segunda-feira, 26 de abril de 2010

BELO MONTE: É GRANDE A TORCIDA PELO APAGÃO

OPOSIÇÃO E PIG TORCEM PARA QUE BELO MONTE FRACASSE

PARA LULA HÁ INSANIDADE DA PARTE DOS CRÍTICOS

A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, voltou a ser defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele, deixar de lado o potencial hidrelétrico seria "um movimento insano".

"Se o Brasil deixar de produzir isso para começar a utilizar termoelétrica a óleo diesel será um movimento insano contra toda a luta que nós estamos fazendo no mundo pela questão climática", afirmou, no programa de rádio "Café com o Presidente".

O presidente criticou novamente os grupos contrários à construção da usina, lembrando que o projeto vem sendo discutido há 30 anos.

"Nós temos aí a indústria do apagão, pessoas que não querem que a gente construa a energia necessária porque querem que tenha um apagão para poder justificar o apagão de 2001", disse, referindo-se à crise de oferta de energia ocorrida durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.

Lula comparou os preços mínimos de megawatts/hora entre a energia gerada por hidrelétricas, mais barata, e a gerada por usinas eólicas e a gás, para justificar a importância da construção de Belo Monte.

Também ressaltou que a área de alagamento será menor do que no projeto original, o que afetará menos áreas indígenas e comunidades ribeirinhas. Segundo Lula, o licenciamento ambiental prévio para a usina -- ocorrido após cinco anos de estudos -- foi o "melhor já ocorrido".

"A energia hídrica ainda é a mais barata, o que nós precisamos é trabalhar com muito cuidado para fazer as hidrelétricas da forma mais cuidadosa possível, causar o menor impacto ambiental possível, e é por isso que eu estou muito feliz, porque depois de 30 anos, finalmente, Belo Monte vai sair."

Fonte: Reuters

EM CURITIBA DILMA DESTACA SUA EXPERIÊNCIA

A ex-ministra e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse nesta segunda-feira, 26, em entrevista à Rádio Brasil Sul, de Londrina, no norte do Paraná, que não é uma "política tradicional", mas voltou a garantir que tem experiência administrativa suficiente para credenciá-la a disputar o cargo.

"O fato de ter participado nos últimos cinco anos e meio da coordenação de todos os programas do governo e ter ajudado o presidente na coordenação dos ministros acho que me credencia", afirmou. Ela também acentuou ter iniciado a carreira como secretária municipal e, depois, ter ocupado cargo semelhante no governo estadual do Rio Grande do Sul.

Questionada sobre as pesquisas pré-eleitorais, adotou o mesmo discurso de seu principal oponente, o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB). "Tem que levar as pesquisas como sendo referência, um retrato do momento", disse. "Elas mudam como mudam os ventos, diariamente há flutuações."

Dilma afirmou considerar mais relevante o fato de ter saído de uma "posição bem modesta" e chegar aos índices de cerca de 30% de agora. "Considero que nós vamos apresentar um projeto, que é o projeto do governo do presidente Lula, com avanços", ressaltou. "Significa uma prioridade forte à educação, à segurança e à saúde."

Ela também se referiu à reportagem do Estado desta segunda-feira, 26, sobre pesquisa do IBGE mostrando que 50% dos moradores em metrópoles têm carteira assinada. "É o que empolga a gente, tenho certeza de que vamos continuar gerando emprego", acentuou. "Nós somos o governo do emprego e seremos a proposta do emprego com desenvolvimento e distribuição de renda."

Saiu no Estadão

REVOADA DE TUCANOS EM VÔO CEGO

Pode não ser - e até concedamos o benefício da dúvida, de que é puro acaso - mas parece de encomenda, feita para esconder as divergências dos tucanos, a matéria publicada no Estadão de hoje. O título "Oposição tenta corrigir erros para voltar ao poder" já é exemplar nessa linha de arranjo. O texto esbanja elogios ao candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) que é outro depois das eleições de 2002 e 2006 e agora, segundo o jornal, soube conciliar com os ex-governadores tucanos Aécio Neves (MG), Geraldo Alckmin (SP) e com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), além de se compor com o DEM.
De acordo com a análise do Estadão, Serra conseguiu agora proeza oposta a 2006, quando disputou a indicação à candidatura presidencial tucana com Alckmin, demorou a se decidir, queria ser ungido e não foi candidato; e a 2002 quando saiu candidato, mas dividiu o PSDB. Naquele ano, não teve o apoio de Tasso, além de perder o do PFL - hoje DEM. O jornal não diz abertamente que Serra perdeu o PFL depois de ter sabotado a pré-candidatura de Roseana Sarney, ação de conhecimento público e notório hoje, ainda que não assumida pelo tucano. A matéria afirma apenas que os pefelistas "enxergaram a mão" de Serra na inviabilização da candidatura Roseana.
Agora, segundo O Estado de S.Paulo, tudo é diferente: Serra afaga Aécio e o ex-presidente Itamar Franco (PPS), posiciona-se contra a reeleição, vai a Minas, etc. etc. etc... A reportagem só não diz que os palanques dos três partidos (PSDB-DEM-PPS) estão em guerra no Rio, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e que em São Paulo, no PSDB, há dois candidatos ao Senado, quando a coligação só dispõe de uma vaga, já que a outra (o Senado se renova em 2/3 e nessa eleição elege-se dois senadores por Estado) foi dada ao ex-governador Orestes Quércia (PMDB) em 2008, em troca do apoio deste à reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM-PSDB).

Situação é oposta à mostrada pelo Estadão

A situação é oposta à dessa "unidade" apregoada na matéria. Em São Paulo, por exemplo, Kassab não quer Alckmin candidato a governador e o líder tucano na Câmara, deputado José Aníbal não aceita o deputado Aloysio Nunes Ferreira Filho candidato a senador. Aníbal quer ser o candidato ao Senado pela coligação, sem contar que abandonaram na rua a candidatura à reeleição do aliado, senador Romeu Tuma (PTB-SP).
O próprio ex-prefeito carioca, César Maia (DEM), que fala na reportagem, não tem sua candidatura a senador aceita na coligação PSDB-DEM-PPS-PV no Rio e se vê às voltas com o deputado Fernando Gabeira (PV) a toda hora ameaçando retirar a candidatura a governador se Maia integrar mesmo a aliança.
Isso sem falar que Aécio Neves, ao contrário do que propala o Estadão, deixa claro que não perdoou Serra pela não realização das prévias que propôs e pela campanha suja na mídia até contra sua vida pessoal. Mas, vamos em frente, coisas de nossa imprensa que não contente em esconder as mazelas tucanas, ainda inventa qualidades em seu candidato presidencial que não existem e uma unidade que passa longe da aliança demo-tucana.

Deu no blog do Zé Dirceu

MUDANÇAS DE VENTO: APONTA A BITURA

APÓS SER CRITICADO POR ARGENTINOS SERRA MUDA DE OPINIÃO

Via email, tendo a Folha de São Paulo como extintor, Serra, comportando-se com uma biruta de aeroporto, tenta desfazer, como sempre faz, as suas impressões sobre o Mercosul. "O que defendo é flexibilização do bloco, a fim de que nos concentremos mais no livre comércio. Claro que essa não seria uma decisão unilateral do Brasil. Em 2008, à mesma Folha de São Paulo ele disse que a diplomacia econômica brasileira deveria eleger novas prioridades e mudar de rumo. Ele defende maior empenho na busca de acordos bilaterais e maior independência em relação ao Mercosul. Não vale a pena, sustenta o governador, insistir em manter o bloco regional como união aduaneira. Em Minas, já este ano, para os representantes da FIEMG, Serra disse que "o Mercosul é uma barreira para o Brasil fazer acordos comerciais", disse ainda que "ficar carregando esse Mercosul não faz sentido" e que " a união aduaneira é uma farsa, exceto quando serve para atrapalhar".
A capacidade que o ex-governador tem de mudar o discurso a cada parada fez com que ele recebesse duras críticas da candidata Dilma Rousseff que o chamou de biruta de aeroporto. Ao ser criticado pela Argentina por seus posicionamentos relacionados ao Mercosul Serra parece que se faz de entrevistado e o jornal partidário, de entrevistador.

METRÔ DE SÃO PAULO: EXCELÊNCIA EM SERVIÇOS! ONDE?

Estação Sé do Metrô lotada as 18 hs após forte chuva, em São Paulo. 04/01/2010

SERRA DEIXOU DE INVESTIR 1,3 BILHÃO NO METRÔ DE SÃO PAULO

Saiu na Agência Estado

O governo do Estado de São Paulo deixou de investir R$ 1,3 bilhão na expansão da rede de metrô da capital paulista no ano passado. Ao todo, estava previsto um gasto de R$ 3,3 bilhões, mas foram aplicados R$ 2 bilhões. Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), não houve falta de recursos nas obras de expansão do sistema. A redução dos investimentos ocorreu principalmente pelo atraso na Linha 5-Lilás, cujas obras deveriam ter começado no início do ano passado, mas só foram iniciadas em agosto.
O jornal só não informa que esta redução nas verbas ocorreu justamente no governo de José Serra. Tal omissão, não parece ser algo sem propósito visto que o candidato a presidência afirmou em Minas Gerais que em todas as cidades no Brasil com população acima de 500 mil habitantes terá o seu próprio metrô. Vai esperar pra crer?

NA PESQUISA ESTIMULADA SÓ DÁ DILMA!

MARCOS COIMBRA COMENTA DENÚNCIAS SOBRE INSTITUTOS DE PESQUISA AO DATA-FOLHA

Segundo Coimbra: "Quem analisar com mais cuidado as pesquisas de agora vai perceber que são unânimes na caracterização das intenções espontâneas de voto. Na mais recente do Ibope, Dilma tem 15% e Serra 14%. Na Vox, Dilma 15%, Serra 12%. No Datafolha, Dilma 13%, Serra 12%. Na Sensus, Dilma 16%, Serra 14%. Em qualquer lugar do mundo, quem olhasse esses números diria que os institutos brasileiros estão inteiramente de acordo sobre o que pensam os eleitores mais definidos, os que tendem a ser mais politizados e interessados nas eleições".

Contrariando recomendações petistas, Dilma rebate críticas de Ciro Gomes  - (Roberto Stuckert Filho/Divulgação )

É a arrancada para a vitória!

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