sábado, 1 de maio de 2010

VIOLÊNCIA EM SÃO PAULO EXPRESSA A REALIDADE DO GOVERNO DO PSDB

MAL JOSÉ SERRA DEIXOU O GOVERNO DE SÃO PAULO E OS VERDADEIROS NÚMEROS DA VIOLÊNCIA APARECEM


A cidade de São Paulo está mais violenta. Após nove anos em queda (dados omitidos - Notícias Boca Livre), a capital paulista voltou a enfrentar um aumento do número de homicídios no primeiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2009.

O crescimento, de 23%, surpreendeu o governo (Surpreendeu? - Notícias Boca Livre). No total, foram mortas 376 pessoas nesse período --mais de quatro por dia. Foram 1.224 homicídios em todo o Estado --alta de 7%.

Na tarde de ontem (30), a cúpula da Segurança Pública esteve reunida em torno dos números. Ninguém, porém, apresentou-se para comentá-los. O governo classificou o crescimento como uma oscilação.

"Tais oscilações, depois de um longo período de redução dos homicídios, indicam que os esforços do governo, das polícias e da sociedade devem ser renovados continuamente com a adoção de novas, mais modernas e eficientes estratégias."

No início do ano, José Serra (PSDB), que deixou o governo para disputar a Presidência da República, atribuiu o crescimento dos assassinatos no Estado em 2009 ao desemprego e à crise econômica. Até o final de 2009, apenas a capital e a Grande São Paulo mantinham a tendência de queda de homicídios.

Queda

A nota divulgada pelo governo, além de afirmar que os índices de mortalidade no Estado são a metade do resto do país, também ressalta os resultados positivos na redução dos crimes contra o patrimônio. O principal deles foi o latrocínio (roubo seguido de morte), que teve queda de 22% no Estado.

No começo deste ano, após a divulgação de uma série de índices negativos, o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, elegeu o combate aos crimes contra o patrimônio como prioridade. Na ocasião, ele afirmou que esperava uma melhora nesses índices porque havia trocado quase todos os dirigentes dos principais cargos da Polícia Civil.

Mesmo com a redução de vários crimes contra o patrimônio, o Estado também viu aumentarem ações atribuídas ao crime organizado, como roubos a bancos (de 16%) e extorsão mediante sequestro (25%).

Para o sociólogo José dos Reis Santos Filho, coordenador do Núcleo de Estudos sobre Violência e Políticas Alternativas da Unesp, os números apontam a necessidade de investigar mais homicídios e mostrar que há punição.

"Talvez o criminoso passe a avaliar que o custo benefício de se cometer um assassinato não valha a pena", avalia.

Já o advogado criminalista Roberto Delmanto Júnior, da Associação Internacional de Direito Penal, vê no aumento dos homicídios um recado para que o governo comece a repensar sua política de Segurança Pública. "Esse aumento é tão expressivo que não dá para atribuí-lo a problemas sociais."

Fonte: Folha Online

FHC DEIXOU "UM REINO DE DESIGUALDADES" NO BRASIL

DILMA AFIRMA QUE FERNANDO HENRIQUE CARDOSO AFUNDOU O BRASIL EM DESIGUALDADES
FHC
Saiu na Agência Estado

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, classificou hoje o Brasil deixado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como o "reino das desigualdades". "Durante o governo de transição, tínhamos diante de nós um País cheio de problemas, um País que era o reino das desigualdades. Fizemos ali a passagem pelo deserto", afirmou, na abertura de um encontro do PT no centro da capital paulista.

Em discurso de mais de meia hora, Dilma criticou o antecessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disse que o PT encontrou o País com uma "inflação descontrolada e de joelhos diante da sua dívida externa". Segundo a ex-ministra, o governo Lula foi responsável por controlar a inflação e retomar as rédeas da política externa. "Não deixamos que a inflação corroesse a renda do trabalhador. Este processo veio acompanhado de uma nova visão de mundo. O Brasil começou a se erguer sobre seus próprios pés", discursou, na abertura do Encontro Extraordinário dos Setoriais Nacional do PT, que reuniu cerca de 300 pessoas no Salão Nobre da Câmara Municipal.

A pré-candidata negou que o governo Lula tenha dado continuidade à política econômica de FHC e afirmou que a administração petista representou para o Brasil "uma nova era de prosperidade". "Vamos lutar pelo terceiro governo popular e democrático", pediu.

Dilma evocou o slogan de campanha do presidente Lula de 2002, "A esperança venceu o medo", e disse que nessas eleições a esperança ganha um novo significado. "Dentro da nossa esperança, há a certeza de que somos capazes de fazer. Porque nós fizemos."

Movimentos sociais

A ex-ministra também relembrou a ligação histórica entre o PT e os movimentos sociais e, numa crítica indireta ao adversário José Serra, pré-candidato tucano à Presidência, criticou o uso da violência contra manifestações organizadas pelos movimentos sociais.

"Democracia não é tratar o movimento social a cassetete, mas respeitá-lo. O papel dos movimentos sociais é ver se tudo está nos conformes", afirmou, referindo-se ao poder de fiscalização da sociedade sobre as ações governamentais.

OPOSIÇÃO DESESPERADA!

Petistas dizem que oposição está 'assustada'



Os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva responderam à intenção da oposição de, mais uma vez, processar o presidente na Justiça Eleitoral por campanha antecipada, acusando os adversários de não terem discurso.

O assessor de política externa da Presidência, Marco Aurélio Garcia, que também é coordenador da campanha de Dilma Rousseff à sucessão de Lula, disse que a oposição insiste em acionar o presidente na Justiça porque está "assustada".

"Eles estão assustados, sem discurso", disse. "O Serra, que é mais esperto, ataca a Dilma e não o Lula, mas atacar a Dilma é o mesmo que atacar o presidente, porque ela teve participação fundamental nos projetos de governo dele", completou.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que a oposição é muito "violenta", porque não está acostumada, segundo ele, com a democracia. "Esta estratégia da oposição é trololó. A fala do presidente Lula é patriótica, e em momento algum manifestou preferência partidária pela pré-candidata Dilma", completou o líder.

No pronunciamento que fez à população, o presidente Lula disse que, apesar de a gestão dele estar chegando ao fim, sente que este modelo de governo "está apenas começando".

"Algo me diz, fortemente, em meu coração, que este modelo vai prosperar. Sabe por quê? Porque este modelo não me pertence: pertence a vocês, pertence ao povo brasileiro, que saberá defendê-lo e aprofundá-lo, com trabalho honesto e decisões corretas", disse o presidente.

Fonte: Agência Estado