sábado, 8 de maio de 2010

O BRASIL DA LE POINT É UM PAÍS "DESCOMPLEXADO"

Para revista francesa, Brasil é “o novo eldorado”

Saiu no Stanley Burburinho

A revista semanal Le Point, uma das mais vendidas da França, publica nesta quinta-feira 21 páginas de reportagens sobre o Brasil. Na capa da revista, o país é chamado de “o novo eldorado”. Já o primeiro texto, com o título “O Brasil alça voo”, fala de um país “furiosamente otimista e descomplexado”.

Os autores traçam um perfil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando seu índice de popularidade de 83% e afirmando que graças a ele, o Brasil ganhou mais peso na cena internacional.

Le Point ressalta que é o presidente Lula quem defende desde o início a compra dos caças franceses Rafale, que segundo a revista deve ser confirmada em breve. Mas lembra que o país continua sofrendo com a violência urbana e a corrupção endêmica, e que reformas essenciais, como a do sistema político, da educação e da saúde, ainda devem ser feitas.

O especial sobre o Brasil traz ainda um texto explicando aos franceses o que é o racismo cordial, um perfil do empresário Eike Batista e reportagens sobre os bancos que chegam até a população da Amazônia e sobre a vida na favela do morro Santa Marta, no Rio de Janeiro.

A revista semanal também entrevistou o cineasta Jonathan Nossiter, autor do célébre documentário Mondovino, e que vive no Brasil há cinco anos e acaba de concluir o filme “Rio Sex Comedy”, uma comédia que mistura ficção e documentário sobre o país.

“O Brasil é um campo de fantasias”, disse o cineasta em entrevista à Le Point.

GOVERNO SUÍÇO DENUNCIA CORRUPÇÃO NO METRÔ DE SÃO PAULO E NA ELETROPAULO!

O Ministério Público da Suíça denunciou por lavagem de dinheiro, pagamento de propina, falsificação e prática ilícita de negócios um banqueiro suíço ligado ao escândalo da Alstom.

A empresa francesa é suspeita de corrupção em licitações brasileiras, como a do metrô de São Paulo e a da Eletropaulo, entre outras.

As acusações contra Oskar Holenweger coroam sete anos de idas e vindas do caso e foram formalizadas no Tribunal de Bellinzona na última quarta-feira.

Segundo a denúncia, a Alstom usou Holenweger para emitir faturas falsas em contratos simulados de consultoria, que encobriam o pagamento de propina em concorrências públicas e licitações no Brasil e em outros países.

O Ministério da Justiça brasileiro encaminhou recentemente à Justiça da Suíça e à da França um pedido para quebra de sigilo de 19 pessoas e empresas suspeitas de receber propina da Alstom em licitações do governo paulista nos anos 90.

Saiu na Folha Online