domingo, 27 de junho de 2010

META DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF: ELIMINAR A POBREZA


A candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou neste sábado (26), durante a convenção nacional do PRB em Brasília, que a meta de um eventual novo governo petista tem de ser eliminar a pobreza do Brasil.

"Talvez não consigamos fazer em quatro anos, mas temos de avançar o máximo que pudermos", disse ela, acrescentando que atualmente há 53 milhões de brasileiros na pobreza. Para ela, é preciso avançar na mobilidade social. "É subir na vida, coisa que no Brasil tinha parado de acontecer há muito tempo, porque estava tudo estagnado, paralisado", afirmou.

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Dilma se reúne com socialites em São Paulo Abílio Diniz diz que Dilma tem condição de levar 'legado' de Lula adiante Acrescentou que, em sua opinião, é preciso seguir distribuindo renda e promovendo a inclusão social para desenvolver o país. "Vou percorrer o país para mostrar que nós sabemos fazer e que estamos muito mais preparados para continuar fazendo. Sei que o povo brasileiro reconhece o que nós fizemos", declarou.

Deu no G1

A CRISE INSTALADA EM JOSÉ SERRA


O próprio candidato José Serra (PSDB/SP) dá sinais de enfrentar crise, não apenas política, mas pessoal.

Em sua agenda deste sábado, estava programado comparecer à convenção nacional do PPS, no Rio de Janeiro, que oficializou o apoio à candidatura demo-tucana.

O ambiente era o mais amigável possível para Serra. O PPS nacional é um dos mais fiéis escudeiros de Serra. O horário era ao anoitecer, não era de manhã cedo (porque Serra não gosta de acordar cedo). Tudo programado para formar um palanque garantido para Serra aparecer no Jornal Nacional.

Passaram-se duas horas do horário previsto, e nada de Serra chegar.

As lideranças do PPS, e outros partidos aos quais são aliados, estavam lá inquietos esperando por duas longas horas... quando soou o telefone de Roberto Freire... era um telefonema de desculpas de José Serra, dizendo que não iria comparecer.

No sufoco, diante de jornalistas e políticos perplexos, Freire disse que Serra afirmou por telefone “que está firme em suas decisões e não vai se submeter à imposição de quem quer que seja”.

Piada pronta: Serra pode ter 2 candidatos a vice, oficialmente

O presidente do DEMos, deputado Rodrigo Maia (RJ), anunciou que, caso Serra não escolha um nome do DEMos, levará o confronto para a convenção nacional do partido na quarta-feira:

- Vamos esperar que ele indique. Se ele não indicar vamos aprovar o nosso nome na convenção do dia 30.

Questionado sobre o PSDB não estar abrindo mão do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), Rodrigo Maia respondeu:

- Pergunte ao advogado do PSDB. Na convenção, vamos aprovar apoio ao Serra com candidato a vice do DEM.

O presidente do DEMos, se recusou a comparecer à convenção nacional do PPS que formalizou o apoio à Serra:

- Estou cheio de coisas para fazer, atrás de voto para mim... - [Rodrigo Maia é candidato à reeleição para deputado federal, já insinuando que não pedirá votos para Serra]. (Com informações da Agência Estado).

CRISE: OS TUCANOS E OS DEM(OS) EM GUERRA DECLARADA

DEMÓSTENES TORRES DEFENDE O ROMPIMENTO COM O PSDB


Considerando-se alijados da campanha de Serra e tratados com desrespeito, lideranças do DEMos já defendem o rompimento da aliança nacional com os tucanos.

Caso a convenção nacional do partido decida por não coligar com Serra, ele perde cerca de um terço de seu tempo na televisão.

O senador Demóstenes Torres (DEMos/GO) afirma que não faz sentido para seu partido estar coligado com o PSDB sem ter a vaga de vice:

- Se eles não querem estar com o DEM, não há motivo para o DEM ficar com eles. Assim sairíamos da aliança formal e não apoiaríamos oficialmente ninguém, como acontece com outros partidos. [referindo-se ao PP]

Demóstenes lembrou que, hoje, em queda nas pesquisas, a candidatura tucana já não seduz:

- Se o vice fosse uma unanimidade nacional, como Dom Paulo Evaristo Arns, até poderíamos aceitar. Mas um nome como o de Alvaro, que é querido por todos nós, mas que com o seu perfil há vários no DEM, não há razão para ficarmos sem a vaga. Não queremos ficar só com o ônus da aliança, ainda mais hoje que a candidatura não é nenhuma Ferrari.

O deputado Ronaldo Caiado (DEMos-GO) foi no mesmo caminho, dizendo que, caso o PSDB insista com Alvaro, o DEMos pode sair da aliança nacional e investir seus esforços e tempo de TV na eleição de uma bancada parlamentar. E concluiu:

- Eles se acostumaram com um DEM que chia e depois se acomoda, dessa vez não vamos deixar isso assim. Ou reagimos ou a sigla acaba como partido, vira subalterna, e não parceira do PSDB.

Com informações do portal IG