segunda-feira, 2 de agosto de 2010

TROCA DE EMPREGO POR MELHORES SALÁRIOS BATE RECORDE

Depois de trabalhar durante três anos em uma única empresa, o economista Glauco Lins Camargo, de 32 anos, já mudou duas vezes de emprego neste ano, com dois aumentos de salário. Ele é um exemplo claro do que ocorre no mercado de trabalho brasileiro. Nos primeiros cinco meses do ano, dois recordes mudaram o padrão desse mercado. De janeiro a maio, 30,5% das pessoas desligadas pediram demissão, percentual bem acima do auge anterior, de 26%, registrado em 2008. A troca de emprego por decisão do trabalhador levou à outra mudança inédita, a redução dos pedidos de seguro-desemprego para o menor nível em dez anos.

Nos primeiros cinco meses deste ano, dois recordes mudaram o padrão do mercado de trabalho brasileiro. De janeiro a maio, 30,5% das pessoas desligadas pediram demissão, percentual bem acima do auge anterior, de 26%, registrado em 2008. A troca de emprego por decisão do trabalhador levou a outra mudança inédita - a redução dos pedidos de seguro-desemprego para o menor nível em dez anos.

Levantamento realizado pelo Valor com dados do Ministério do Trabalho mostra que os resultados de 2010 são mais expressivos que os de 2008, quando o ciclo de crescimento econômico iniciado em 2004 alcançou seu auge. Dos trabalhadores com carteira assinada que deixaram seus empregos entre janeiro e maio de 2008, o equivalente a 23,8% o fizeram por conta própria. A proporção despencou no ano seguinte, quando, em igual período, representaram 16% dos desligados de suas funções. O recorde anterior (26%) foi atingido no período entre junho e outubro de 2008, logo antes da explosão dos efeitos da crise mundial sobre a economia brasileira.

A contrapartida do aumento das demissões por decisão do trabalhador é o aumento da taxa de rotatividade no emprego formal, que nunca foi tão alta em um início de ano. O indicador construído pelo Ministério do Trabalho mensura quantos trabalhadores foram substituídos em uma empresa ou setor no mês em análise. A rotatividade oscila, desde 2005, em torno de 3,6% ao mês. No primeiro trimestre de 2008, o indicador chegou a atingir média de 4,07. Em igual período deste ano, a média foi maior e o resultado mensal de junho, 4,10 pontos, é o maior para o mês desde 2005 (ver gráfico).

A rotatividade, em geral, decorre da decisão das empresas de trocar seus funcionários, seja por inadequação de um recém-contratado, seja pela oportunidade de contratar um funcionário mais qualificado, seja para reduzir o custo total da folha de salários, substituindo remunerações mais altas por outras menores. Os dados de 2010 indicam que, neste ano, a taxa está aumentando também por decisão dos trabalhadores, que provavelmente encontraram um emprego melhor ou com maior remuneração. Por isso, ela ajuda a reduzir a demanda por seguro-desemprego.

"Numa época de expansão econômica, como a que vivemos hoje, é normal que parcela maior dos desligamentos seja motivada por pedidos de demissão, uma vez que o trabalhador encontra salários maiores. A empresa, que perde o funcionário, vai atrás de outro, e assim sucessivamente. A taxa de rotatividade aumenta e a demanda por seguro-desemprego diminui", afirma Hélio Zylberstajn, presidente do Instituto Brasileiro de Relações de Emprego e Trabalho (Ibret). Zylberstajn, que também é professor da USP, avalia que o processo é "altamente pró-cíclico", uma vez que depende do aquecimento econômico. "Em momentos de baixa, ninguém quer sair do emprego, então os pedidos de demissão diminuem", diz.

A menor disposição para pedir seguro-desemprego, no entanto, é inédita, ainda que o ritmo de crescimento da economia hoje seja semelhante ao de anos como 2007 e 2008, quando o PIB passou por elevações de 6,1% e 5,1%, respectivamente. Naquele biênio, a proporção de trabalhadores que solicitaram o benefício em relação aos que foram dispensados sem justa causa variou entre 87,2% e 77,3%.

De janeiro de 2005 para cá, contando os resultados recordes de 2010, a média dessa relação foi 81,3%. À exceção de janeiro, quando a relação entre requerentes e demitidos sem justa causa obteve valor igual à média histórica, todos os outros meses de 2010 tiveram resultados inferiores à barreira dos 80% - saindo de 78% em fevereiro para 71% em abril, chegando a derreter em maio, quando atingiu o vale de toda a série, 57,9%.

Para Sérgio Mendonça, assistente da coordenação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o resultado recorde de 2010 na comparação com outros períodos de atividade aquecida pode estar condicionada ao aumento da taxa de rotatividade além da média histórica. "Mesmo aqueles que são demitidos não requerem o seguro-desemprego, porque logo conseguem outro trabalho", diz ele.

Além disso, avalia Mendonça, "como a rotatividade está muito alta, muitos não conseguem permanecer no emprego pelo tempo determinado em lei para assegurar o seguro". Para acionar o seguro-desemprego junto ao Ministério do Trabalho é preciso ter ao menos seis meses de vínculo empregatício com carteira assinada.

Segundo João Saboia, diretor do Instituto de Economia da UFRJ, a demanda por benefícios do seguro-desemprego deve continuar em patamares rebaixados até o fim do ano. "Entramos agora no melhor momento do mercado de trabalho brasileiro, que é o período entre agosto e novembro", diz Saboia, para quem a taxa de desemprego continuará caindo e a rotatividade aumentando. "Se você pode ganhar mais porque outra empresa está oferecendo salários maiores, você não vai se agarrar ao emprego no qual está agora", afirma.

Fonte: Valor Econômico

PROFESSORES DE SÃO PAULO GANHAM MAL E AINDA NÃO RECEBEM VALE-ALIMENTAÇÃO

Professores da rede estadual de São Paulo não recebem desde fevereiro o auxílio alimentação, utilizado para gastos em supermercados. Segundo o governo Goldman (PSDB), houve problema no sistema que fornece informações para o pagamento, que será solucionado nos próximos dias.

Os valores atrasados serão pagos, afirma a Secretaria de Gestão. A pasta não soube informar quantos dos cerca de 200 mil docentes estão sem receber o benefício.


A Apeoesp (sindicato dos professores) afirma que já recebeu dezenas de consultas de educadores, que reclamam da falta de pagamento ou de valores abaixo do correto. O benefício varia de acordo com a carga horária do professor. A quantia máxima é de R$ 80 mensais.

“Com o nosso salário, cada centavo faz falta. Estou pedindo dinheiro para o meu pai para comprar comida ou pedindo para comprar fiado no mercado”, diz um professor de português da região de Campinas (interior de São Paulo).
O docente tem carga horária semanal de 30 horas e recebe R$ 1.500 de salário bruto. “Além de atrasar, o vale não é reajustado há dez anos”, completa o docente.

COXINHA

O valor dos vales foi alvo de críticas durante a greve dos professores no primeiro semestre, que durou um mês e acabou logo após o então governador, José Serra (PSDB), deixar o cargo para concorrer à Presidência.

Como forma de protesto, os grevistas fizeram almoço com coxinhas na avenida Paulista, em alusão ao valor de cada vale, R$ 4. A categoria pedia que o valor do benefício fosse multiplicado em quase quatro vezes. O governo dizia não haver condições financeiras.

Segundo a Secretaria de Gestão, o problema no sistema ocorreu após a inclusão neste ano de duas jornadas na carreira dos professores –eram apenas duas.

Com a falha técnica, “uma parcela dos professores passou a receber pagamento do beneficio a mais ou a menos”, afirma nota da pasta.

Fonte:Folha.com

SCHUMACHER PEDE DESCULPAS A BARRICHELLO

Em seu site oficial, alemão admite que pegou pesado com manobra e diz que comissários acertaram

Michael Schumacher é o piloto mais punido da história da F-1 (Reuters)

Em seu site oficial, Michael Schumacher pediu desculpas a Rubens Barrichello pela manobra realizada durante uma disputa com o brasileiro no Grande Prêmio da Hungria.

O alemão, que tentava defender a décima posição, jogou Rubinho contra o muros, quando o brasileirou tentou ultrapassá-lo, quase ocasionando um acidente.

Schumacher joga Barrichello contra o muro

O heptacampeão viu as cenas novamente pela televisão e admitiu que exagerou na manobra sobre o ex-companheiro de Ferrari.

- Ontem, depois da corrida eu ainda estava no calor da ação, mas depois que vi o incidente com Rubens de novo, tenho que dizer que os comissários estavam certos com a punição. O movimento foi muito duro - disse.

Fonte: Lancenet

PSDB DESANIMADO PARA OS DEBATES POLÍTICOS


As campanhas dos candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) têm expectativas muito diferentes para o debate de quinta-feira na Rede Bandeirantes, o primeiro das eleições deste ano. Um tucano próximo de Serra, por exemplo, acha que o impacto do confronto ficará "próximo de zero". Já os coordenadores da campanha de Dilma acreditam que o debate em rede nacional será importante para mostrar a cara da ex-ministra ao eleitor antes do início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV e, ao mesmo tempo, "exibir preparo para governar".

Os outros debatedores - Marina Silva (PV) e Plínio Arruda Sampaio (PSOL) - querem tirar o máximo de proveito do debate, seja para se mostrarem ao público, seja para não deixar que Serra e Dilma monopolizem a atenção. Ambos pretendem dizer que eles, sim, representam mudanças e não os dois favoritos.

De acordo com o interlocutor de Serra, a expectativa do PSDB é muito baixa em relação ao debate da Band porque a direção da campanha avalia que o "roteiro" feito para o programa "protege demais" a petista. Isso porque, segundo o tucanato, por imposição da assessoria da campanha de Dilma, as regras definidas para o debate criaram um ambiente de "segurança" para a candidata. A avaliação é de que nesse cenário não haverá espaço para Serra surpreender a ex-ministra da Casa Civil.

Dilma Rousseff, de acordo com sua assessoria, não buscará proteção alguma. Vai mostrar que é "boa de debate", pois ao longo dos últimos sete anos e quatro meses no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o que mais fez foi enfrentar "pedreiras" e sempre se deu bem.


Fonte: Agência Estado

RECORDE NA VENDAS DE CARROS PARA O MÊS DE JULHO


As vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil em julho subiram 15 por cento na comparação com junho, no melhor desempenho já registrado para o mês, informaram fontes à Reuters nesta segunda-feira, em um sinal de que o setor segue aquecido apesar do fim de incentivos governamentais às vendas.

Na comparação com o mesmo mês de 2009, as vendas cresceram 4 por cento em relação ao vendido um ano antes, para 285,3 mil unidades, de acordo com as fontes, que tiveram acesso aos dados de emplacamentos.

Em junho, as vendas de carros e comerciais leves somaram 247,5 mil unidades, enquanto as vendas de julho de 2009 foram de 273,6 mil nessas mesmas categorias.

A média diária formada por 22 dias úteis de vendas em julho foi de quase 13 mil unidades, afirmou uma das fontes, ante 11,8 mil unidades em junho, quando o período de vendas englobou 21 dias úteis.

A Fiat manteve a liderança do mercado em julho, com vendas de 70 mil automóveis e comerciais leves, o que representa uma participação de mercado de 24,6 por cento, segundo uma das fonte. Em seguida, a Volkswagen registrou vendas de 60,2 mil unidades, ou 21 por cento do total vendido pelo mercado.

General Motors teve 54,7 mil unidades emplacadas, 19 por cento de participação, e a Ford teve vendas de 28,7 mil unidades, equivalente a uma fatia de 10 por cento.

A Anfavea, associação que representa as montadoras, divulga os dados consolidados de vendas, produção e exportações do setor na quinta-feira. Antes disso, a Fenabrave --que representa as concessionárias de veículos-- deve apresentar seus números de vendas de julho.

Fonte: Reuters


NIKI LAUDA CONDENA ATITUDE DE SCHUMACHER

Niki Lauda, tricampeão mundial de Fórmula 1


O tricampeão Niki Lauda comentou o episódio do Grande Prêmio da Hungria envolvendo Michael Schumacher e Rubens Barrichello no fim da corrida.

Na briga pela décima posição, o brasileiro tentou uma ultrapassagem sobre o alemão, que jogou o carro para cima de Rubens, quase fazendo com que o piloto da Williams colidisse com o muro.

Lauda condenou a atitude do heptacampeão afirmando que foi totalmente desnecessário.

- Foi inaceitável o que ele fez. Não posso entender por que ele faz essas coisas - afirmou em entrevista à emissora RTL.

Barrichello saiu da corrida irritado com o movimento realizado pelo ex-companheiro de Ferrari.

- Ele disse que eu deveria ter ido por fora. Dialogar com uma cidadão desses, que acha que tem sempre razão, não dará em nada - reclamou.

Schumi, que foi punido e perderá dez posições no grid da próxima corrida, defendeu-se alegando que era uma disputa por posição e toda disputa tem que ser difícil.

- Foi uma briga dura e é para isso que estamos aqui. Não precisamos necessariamente concordar com a decisão dos comissários, mas aceitamos - disse.

Lauda também comentou a punição de Sebastian Vettel, da Red Bull, que acabou comprometendo sua vitória em Hungaroring. Segundo o ex-piloto, o alemão deveria ter aceitado imediatamente o drive-through e se explicava depois.

- É importante nessas situações dizer para si e para todos: 'fiz a coisa errada. Fim de história' - concluiu.


Fonte: lancenet

FHC APARECE, FALA ASNEIRAS, EXERCITA O ALTER EGO E AFUNDA O PSDB

Da série a inveja mata....Nunca antes na história desse País, um ex presidente teve tão alta rejeição como Fernando Henrique Cardoso..E ele ainda se sente no direito de criticar o Presidente com aprovação popular histórica!

Pessoas ligadas ao comitê de campanha do candidato tucano José Serra, dizem que o tucano está cabisbaixo, inconfornado com a declação de FHC. "Logo agora que eu não estou indo bem nas pesquisas, ele aparece!", teria dito Serra , depois de encerrado o programa de Marília Gabriela.

Para quem não viu, Fernando Henrique Cardoso, afirmou, nesta segunda-feira, em entrevista ao programa de Marília Gabriela no SBT, que "Lula é um bom surfista, mas não forma onda. Eu formei onda".

Segundo o ex-presidente, ao contrário da economia brasileira "o sistema político não acompanhou as mudanças na sociedade. Há um certo atraso nessa matéria".

Sobre a candidatura de Dilma Rousseff, FHC afirmou que "ela é uma candidata de alguma forma fantasma. Não é ela, o voto não é dela. É complicado para o Brasil isso. E para ela".

Sobre sua relação com o presidente Lula, FHC afirmou "cada vez que nos encontramos, somos civilizados. Eu não faço ofensa pessoal ao Lula, só política".

Fonte: osamigosdopresidentelula.blogspot.com