segunda-feira, 9 de agosto de 2010

VALE COMEÇA A PRODUZIR NÍQUEL E COBALTO EM GORO

A mineradora brasileira Vale informou nesta segunda-feira que a unidade de Goro, na Nova Caledônia (sul do Pacífico), produziu as primeiras quantidades de produtos de metal de níquel.

Goro é um dos maiores depósitos de níquel laterítico no mundo e a Vale investiu aproximadamente 4 bilhões de dólares no projeto, que teve seu início de produção adiado algumas vezes.

Segundo a mineradora, o projeto de Goro tem capacidade nominal para produzir anualmente 58 mil toneladas de níquel e 4 mil toneladas de cobalto como subproduto.

"O trabalho de comissionamento das operações do Goro está quase completo. Ele continuará a ser executado nos próximos meses, esperando-se que a refinaria esteja em operação até o final do ano", acrescentou a companhia em comunicado enviado ao mercado.

Em abril, um acidente com um vazamento de ácido na unidade causou novo atraso no cronograma. A última previsão da companhia para o início de produção havia sido o segundo trimestre desse ano.

O projeto de Goro tem sido acompanhado de perto pelo mercado, já que poderá ser um dos grandes fornecedores globais do metal que é largamente utilizado para a produção de aço inoxidável e em baterias para produtos eletrônicos.

Fonte: Folha.com

35 BILHÕES DE DÓLARES SERÁ O RECORDE NA MINERAÇÃO EM 2010

Depois de dois anos em queda, o valor gerado pela produção mineral no país voltará a crescer e somará US$ 35 bilhões neste ano, projetou nesta segunda-feira o presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), Paulo Camilo Penna.

O montante é recorde, sendo que US$ 20 bilhões serão oriundos apenas da produção de minério de ferro.

Camilo Penna afirmou que a expectativa é pela manutenção do ritmo de alta do valor gerado pela indústria mineradora, pelo menos até 2012.

Até lá, espera-se desequilíbrio entre a oferta e a demanda mundial, contribuindo para a cotação em alta dos produtos. Junto a isso, a produção brasileira crescerá, mediante investimentos que chegarão a US$ 62 bilhões, de 2010 a 2014.

O executivo lembrou que existe uma verdadeira corrida atrás de novas minas, com aumento significativo de novos pedidos de exploração.

"Todos estão correndo atrás, há recordes nos pedidos de autorização de pesquisas", comentou, depois de fazer palestra na Britcham (Câmara de Comércio Britânica).

Fonte: Folha.com

BANCOS JÁ CORREM ATRÁS DO BANCO DO BRASIL E DO BRADESCO PARA USAR A BANDEIRA DO CARTÃO ELO

Alguns bancos já procuraram o Banco do Brasil e o Bradesco interessados em emitir a bandeira Elo, que chega ao mercado em outubro. O foco é a baixa renda, atendendo um público que nunca teve um cartão de crédito. Segundo o presidente do BB, Aldemir Bendine, a bandeira está aberta a todos os emissores interessados.

"A Caixa Econômica Federal é o elo que faltava nessa bandeira, que agora terá três forças", diz o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. Para ele, uma bandeira de cartões nacional ia surgir de qualquer forma, dado o potencial enorme do mercado nacional.

O executivo cita dados do IBGE, que mostram que 65% das compras são pagas com cartão nas classes A e B, enquanto que nas classes C e D só 31% são pagos com plásticos e, na classe E, 6%. "Cartão de crédito virou um sonho de consumo para a baixa renda", diz ele, destacando que os três bancos juntos possuem 100 milhões de clientes. "É uma massa inigualável no hemisfério sul."

A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, destaca que a Caixa tem desde 2003 uma política de inclusão bancária. Desde aquele ano, já foram abertas mais de 8 milhões de contas correntes. "O cartão é cada vez mais usado para administrar a vida financeira das pessoas", diz ela.

Sobre o aumento da participação do banco na Cielo, atualmente de 1,14%, Maria Fernanda diz que o porcentual final ainda está sendo discutido, mas a fatia atual não condiz com o volume de negócios que a Caixa traz para a empresa de credenciamento. O banco tem 5,181 milhões de cartões emitidos com bandeira.

O vice presidente de Finanças da Caixa, Márcio Percival, diz que o banco deve continuar trabalhando também com a Redecard, principal concorrente da Cielo, no credenciamento de lojistas.

Fonte: Agência Estado

BANCO DO BRASIL, BRADESCO E BES ENTRAM NA ÁFRICA

O Banco do Brasil tomou mais um passo na sua estratégia de internacionalização nesta segunda-feira, 9, visando desta vez a África. O banco assinou um memorando de entendimento com o Bradesco e o Banco Espírito Santo S.A. (BES) para iniciar as negociações de uma parceria para atuar no continente africano.

Segundo o comunicado, a intenção dos bancos é fazer em uma holding financeira que consolidaria, na África, as atuais operações do BES. A holding coordenará futuros investimentos envolvendo a aquisição de participações em outros bancos e o estabelecimento de operações próprias no continente africano.

"As três instituições financeiras consideram a eventual parceria um meio importante para apoiar o movimento de internacionalização das empresas brasileiras e portuguesas e para assistir ao crescente intercâmbio comercial com o referido continente", informa o comunicado.

O modelo de atuação da parceria entre Bradesco, BB e BES sai em até 90 dias, disse o presidente do BB, Aldemir Bendini. Serão definidos os valores a serem investidos e a composição acionária da holding que vai ser criada. "Em 60 a 90 dias teremos isso definido", afirmou ele.

A gestão da holding financeira será compartilhada entre os três participantes, disse o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. Hoje a holding é controlada pelo Banco Espírito Santos, de Portugal.

A primeira fase do projeto é a consolidação do que já existe, diz Trabuco. O BES já opera na África há mais de 100 anos. Em seguida, a holding vai buscar a ampliação das operações, que inclui parcerias com bancos locais e aquisição de instituições financeiras africanas. "Queremos preservar a identidade local dos bancos" diz Trabuco. Segundo ele, a área de seguros é uma com maior potencial. "Esse mercado não existe em muitos países da região."

O foco de atuação do Banco do Brasil e do Bradesco na África será o varejo e também o credito para empresas, incluindo o apoio a companhias brasileiras que atuam lá. Segundo Trabuco, há países africanos, como Moçambique e Angola, onde o nível de bancarização é menor do que 15% da população.

Na entrevista com a imprensa para anunciar as operações na África, estavam presentes os principais executivos de empresas brasileiras que atuam naquele continente, como Marfrig, Odebrecht, Camargo Correa e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Internacionalização

O presidente do Bradesco disse que a África é a nova fronteira de expansão para bancos e empresas brasileiras. "Há países com baixíssima bancarização", afirmou durante entrevista com imprensa para comentar a assinatura do memorando de entendimento.

Os dois bancos brasileiros vão entrar no capital dessa empresa. O BES, que hoje tem 100% de participação na holding, atua em países como Angola, onde tem 30 agências e Líbia, com 20 agências.

O Banco Espírito Santo, com sede em Lisboa, é o segundo maior banco comercial privado de Portugal e está presente em 18 países e quatro continentes.

De acordo com o comunicado, a efetivação da operação está sujeita à realização de estudos técnicos, jurídicos, financeiros, à negociação satisfatória dos documentos definitivos e ao cumprimento das formalidades legais e regulatórias aplicáveis em cada País.

O BB adotou a estratégia de internacionalização no ano passado. O argumento é o de acompanhar e atender clientes brasileiros – pessoas físicas e jurídicas – onde eles estejam. Há um ano, o presidente Lula defendeu que a instituição investisse na África, na China e na América Latina.

Fonte: Estadão

DILMA DESCARTA A POSSIBILIDADE DE NÃO MENCIONAR O PRESIDENTE LULA


A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, descartou hoje a possibilidade de reduzir as menções ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seus discursos de campanha. Essa especulação surgiu depois do debate entre candidatos na TV Bandeirantes, quando Dilma não mencionou o nome do presidente em toda a fase inicial do programa. "Não tem a menor hipótese de ela (menção a Lula em seus discursos) diminuir", afirmou a petista.

"Tenho visto muitos comentários dizendo que vai diminuir a presença do presidente Lula nos discursos", disse a ex-ministra. "Podem ficam absolutamente descansados. A presença do presidente Lula em meus discursos eu considero fundamental."

Segundo a candidata, ela tem várias formas de falar no presidente, mas sempre o fará, porque acredita que "o que está em questão nessa eleição é quem representa o quê nesse País". "Tenho uma cara e tenho orgulho da minha cara, e tenho orgulho do meu patrimônio. E meu patrimônio é ter sido coordenadora de um presidente que foi extremamente bem sucedido em distribuir renda e em incluir a população."

Dilma fez o comentário após gravar imagens por menos de meia hora no Complexo Esportivo da Rocinha, na zona sul do Rio, para a propaganda eleitoral na televisão, que começará a ser exibida no dia 17. À noite, Dilma dará entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.


Fonte: Agência Estado

MUNICÍPIO DE BRUMADO NA BAHIA TENTA AGREGAR VALOR AO MINÉRIO

Com uma crescente extração mineral, já tradicional no município de Brumado, mas promissora em outras cidades, como Caetité – onde deverá ter início em dois anos uma produção de 18 milhões de toneladas de minério de ferro por ano –, o desafio para o território do Sertão Produtivo é agregar valor a estes produtos. Os minérios são enviados para outros locais do País ou mesmo do exterior, onde são transformados em produtos mais sofisticados, gerando mais riqueza e empregos, benefícios que poderiam ficar na Bahia.

Nas estradas fora da zona urbana de Brumado, chamam atenção as imensas fábricas montadas próximas às serras, de onde extraem o magnésio – usado para a fabricação de produtos como tijolos refratários, talcos e fertilizantes.

Há três indústrias de extração que geram cerca de 1.500 empregos diretos. A extração é tão forte no município que as estradas chegam a brilhar, por conta de minério espalhado no solo.

Em Caetité, a Bahia Mineração está em fase avançada de construção, prevendo cerca de mil empregos diretos quando estiver em operação (2012), extraindo ferro do local.

Outros municípios já têm estudos iniciados para a extração de minérios.

Para a expansão da atividade, com agregação de valor aos produtos, os entraves são inúmeros. O prefeito de Brumado, Eduardo Vasconcelos (PSDB), cita o ambiental. “Estive em uma feira de pedras ornamentais em Vitória do Espírito Santo, para tentar convencer algum empresário a instalar uma fábrica de produção dessas pedras aqui na região. Me disseram: baiano, ninguém vai fazer isso porque o licenciamento ambiental lá demora demais. Não daria tempo de conseguir a licença para a produção de uma pedra preciosa enquanto ela estivesse valorizada, só sairia depois que o valor caísse”, relata.

Transporte - Outras questões também prejudicam a produção. A infraestrutura é considerada um dos principais problemas para Sandro Viana,gerente da Ibar, mineradora de Brumado.

“O transporte do nosso material é feito todo pelas rodovias e muitas estão ruins. O preço do produto acaba ficando mais caro e cai a competitividade”, avalia. Neste ponto, há a expectativa de que a construção da Ferrovia Oeste-Leste, que atravessará a Bahia, ajude no escoamento de produtos, mas sua conclusão deve demorar pelo menos dois anos.

Quem vê os caminhões descendo a serra onde se encontra a Ibar, transportando magnésio em forma de rocha para a caldeira, onde é transformado em pó, nem imagina que a empresa só trabalha com 70% da capacidade. Falta mercado para absorver uma operação de 100% – questão que poderia ser resolvida com indústrias de beneficiamento do minério instaladas nas proximidades. “Com uma demanda maior, precisaríamos contratar mais gente”, complementa Sandro.

Fonte: A tarde

AMAZÔNIA: DESMATAMENTO ESTÁ EM QUEDA


Em junho de 2010, a Amazônia perdeu 243,7 quilômetros quadrados (km²) de floresta, devastação 58% menor que a registrada no mesmo mês do ano passado. Os dados, divulgados hoje (9), são do sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Faltando um mês para fechar o calendário oficial do desmatamento (agosto de um ano a julho de outro), os números do Deter confirmam a tendência de queda que vem sem apontada pelo governo há alguns meses. No acumulado de agosto de 2009 a junho de 2010, a área desmatada foi de 1.808 km². A soma é 49% menor que a registrada no período anterior (agosto de 2008 a junho de 2009), quando o Inpe verificou 3.536 km² a menos de floresta na região.

Os números do desmatamento mês a mês são calculados pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que monitora áreas maiores do que 25 hectares e serve para direcionar a fiscalização ambiental.

A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Apesar da metodologia diferente, a avaliação do Deter costuma antecipar os resultados do Prodes.

Os dados do Prodes só devem ser apresentados em novembro. Se a tendência de queda se confirmar, o governo pode chegar a um novo recorde de queda do desmatamento. Em 2009, a taxa anual de desmate calculada pelo Inpe foi de 7,4 mil km², a menor registrada em 20 anos de monitoramento.

Fonte: Agência Brasil

VEJA PUBLICA DIREITO DE RESPOSTA DO PT

Por ordem judicial da Justiça Eleitoral, a revista Veja foi obrigada a ceder uma página inteira de sua edição para publicar o direito de resposta do PT (Partido dos Trabalhadores):


O texto do direito de resposta acima é o seguinte:

Ao reproduzir declarações de candidato a vice-presidente, a revista endossa e amplifica ofensas ao PT que foram objeto de sanção da Justiça Eleitoral ao PSDB.

Em defesa de sua honra, de seus dirigentes, filiados e militantes, e em respeito à população brasileira, que tem o direito de ser corretamente informada, o Partido dos Trabalhadores vem desfazer inverdades publicadas pela revista Veja, na Edição 2.175.

O PT é um partido político democrático, registrado desde 1980 no Tribunal Superior Eleitoral, que defende a Constituição e cumpe rigorosamente a lei.

O PT condena o terrorismo, repudia a violência, pratica e defende a via democrática para a solução de conflitos.

As relações do PT com partidos políticos de diversos outros países são pautadas pela busca da cooperação entre os povos e pela construção da paz mundial.

O repúdio ao narcotráfico, que corrói a juventude, atemoriza a população e corrompe a sociedade, é parte constitutiva do ideáiro e da prática do PT desde a fundação do partido.

O PT combate com firmeza o narcotráfico e o crime organizado, por meio de sua representação no Poder Legislativo, de suas administrações municipais, estaduais e, especialmente, na Presidência da República.

Ao longo de sua existência, o PT demonstrou que não transige com o crime nem se relaciona com o narcotráfico. Afirmar o contrário, como fez a revista Veja, é transigir com a verdade.