sábado, 28 de agosto de 2010

WEBBER LARGA EM PRIMEIRO NO GP DA BÉLGICA DE F-1

Num treino classificatório que começou com chuva, teve sol e terminou com garoa, o australiano Mark Webber, da equipe Red Bull, conquistou a pole position para o GP da Bélgica de F-1, com um tempo 1min45s778. O inglês Lewis Hamilton, da McLaren, larga em segundo, seguido por Robert Kubica, da Renault.

O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, chegou a cometer dois erros, e conseguiu apenas a sexta colocação no grid, à frente de Rubens Barrichello, da Williams. 

Michael Schumacher, da Mercedes, cravou o 11º tempo, mas perderá dez posições no grid como punição pela manobra perigosa que realizou na última corrida, quando era ultrapassado por Barrichello na reta dos boxes.

Outros dois pilotos brasileiros da categoria, Bruno Senna e Lucas di Grassi largam em 20º e 23º, respectivamente.

VEJA COMO FICOU O GRID DE LARGADA

1. Mark Webber (Red Bull) - 1:45.778
2. Lewis Hamilton (McLaren) - 1:45.863
3. Robert Kubica Renault (Renault) - 1:46.100
4. Sebastian Vettel (Red Bull) - 1:46.127
5. Jenson Button (McLaren) - 1:46.206
6. Felipe Massa (Ferrari) - 1:46.314
7. Rubens Barrichello (Williams) - 1:46.602

8. Adrian Sutil (Force India) - 1:46.659
9. Nico Hulkenberg (Williams) - 1:47.053
10. Fernando Alosno (Ferrari) - 1:47.441
11. Michael Schumacher (Mercedes) - 1:47.874
12. Nico Rosberg (Mercedes) - 1:47.885
13. Jaime Alguersuari (Toro Rosso) - 1:48.267
14. Vitantonio Liuzzi (Foce India) - 1:48.680
15. Sebastien Buemi (Toro Rosso) - 1:49.209
16. Heikki Kovalainen (Lotus) - 1:50.980
17. Timo Glock (Virgin) - 1:52.049
18. Jarno Trulli (Lotus) - 2:01.491
19. Kamui Kobayashi (Sauber) - 2:02.284
20. Bruno Senna (Hispania) - 2:03.612
21. Sakon Yamamoto (Hispania) - 2:03.941
22. Pedro de la Rosa (Sauber) - 2:05.294
23. Lucas di Grassi (Virgin) - 2:18.754
24. Vitaly Petrov (Renault) - não registrou tempo

Fonte: Folha

DILMA ESTÁ 24 PONTOS NA FRENTE DE SERRA, APONTA IBOPE

Após dez dias de exposição dos candidatos à Presidência no horário eleitoral, a petista Dilma Rousseff abriu 24 pontos de vantagem sobre o tucano José Serra. Se a eleição fosse hoje, ela venceria no primeiro turno, com 59% dos votos válidos.

Segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, Dilma chegou a 51% das intenções de voto, um crescimento de oito pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, feito às vésperas do início da propaganda eleitoral.

Desde então, Serra passou de 32% para 27%. Marina Silva, do PV, oscilou de 8% para 7%. Somados, os adversários da petista têm 35 pontos, 16 a menos do que ela.

A performance de Dilma já se equipara à de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006. Na época, no primeiro turno, o então candidato petista teve 59% dos votos válidos como teto nas pesquisas.

Geografia do voto. Dilma ultrapassou Serra em São Paulo (42% a 35%) e tem o dobro de votos do adversário (51% a 25%) em Minas Gerais - respectivamente primeiro e segundo maiores colégios eleitorais do País.

No Rio de Janeiro, terceiro Estado com a maior concentração de eleitores, a candidata do PT abriu nada menos do que 41 pontos de vantagem em relação ao tucano (57% a 16%).

Na divisão do eleitorado por regiões, Dilma registra a liderança mais folgada no Nordeste, onde tem mais que o triplo de votos do rival (66% a 20%%). No Sudeste, ela vence por 44% a 30%, e no Norte/Centro-Oeste, por 56% a 24%.

A Região Sul é a única em que há empate técnico: Dilma tem 40% e Serra, 35%. A margem de erro específica para a amostra de eleitores dessa região chega a cinco pontos porcentuais. Mas também entre os sulistas se verifica a tendência de crescimento da petista: ela subiu cinco pontos porcentuais na região, e o tucano caiu nove.

Ricos e pobres. A segmentação do eleitorado por renda mostra que a candidata do PT tem melhor desempenho entre os mais pobres. Dos que têm renda familiar de até um salário mínimo, 58% manifestam a intenção de votar nela, e 22% em Serra.

Na faixa de renda logo acima - de um a dois salários mínimos -, o placar é de 53% a 26%. Há um empate entre a petista (39%) e o tucano (38%) no eleitorado com renda superior a cinco salários.

Também há empate técnico entre ambos no segmento da população que cursou o ensino superior. Nas demais faixas de escolaridade, Dilma vence com 25 a 28 pontos de vantagem.

A taxa de rejeição à candidata petista oscilou dois pontos para baixo, mas se mantem praticamente a mesma desde junho, próxima dos 17%. No caso do candidato tucano, 27% afirmam que não votariam nele em nenhuma hipótese.

A disparada da candidata apoiada pelo presidente Lula disseminou a expectativa de que ela vença a eleição. Para dois terços da população, a ex-ministra tomará posse em janeiro como sucessora do atual presidente. Apenas 19% dos eleitores acham que Serra será o vitorioso.

Mulheres. Com boa parte de sua propaganda direcionada à conquista do eleitorado feminino - dando destaque à possibilidade de uma mulher assumir pela primeira vez a Presidência -, Dilma cresceu mais entre as mulheres (nove pontos) que entre os homens (cinco pontos).

Na simulação de segundo turno, a vantagem de Dilma entre as mulheres é agora praticamente a mesma que entre os homens, um fato inédito na campanha. O próprio Lula sempre teve mais votos entre os homens.

A pesquisa mostra que 57% dos eleitores já assistiram a pelo menos um programa do horário eleitoral.

Segundo o Ibope, 50% dos brasileiros preferem votar em um candidato apoiado pelo presidente, e 9% tendem a optar por um representante da oposição. Do total do eleitorado, 88% sabem que Dilma é a candidata de Lula.

O governo do presidente é considerado ótimo ou bom por 78% dos brasileiros. Outros 4% consideram a gestão Lula ruim ou péssima.


Fonte: Estadão