sábado, 4 de setembro de 2010

ENTREVISTA DE DILMA EM PORTO ALEGRE

CAI A DIFERENÇA ENTRE ALCKMIN E MERCADANTE

O candidato Aloizio Mercadante (PT) reduziu em oito pontos a vantagem de Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa pelo governo de São Paulo.

Segundo o Datafolha, Mercadante subiu quatro pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, divulgada há uma semana, e aparece agora com 24% das intenções de voto. Alckmin caiu quatro pontos e tem 50%.A diferença entre os dois diminuiu de 34 para 26 pontos, a menor margem desde o início da campanha.

O terceiro colocado, Celso Russomanno (PP), permanece com 7%. Paulo Skaf (PSB) continua com 3%. Os candidatos Fabio Feldmann (PV), Paulo Bufalo (PSOL) e Mancha (PSTU) têm 1% cada um, e Anaí Caproni (PCO) não pontuou.

Brancos e nulos somam 5%, e 9% dos entrevistados estão indecisos.

O crescimento de Mercadante reflete o empenho maior do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenciável Dilma Rousseff (PT), que aumentaram a presença no Estado e no programa eleitoral do petista.

Nos votos válidos, que excluem brancos e nulos, Alckmin bateria Mercadante por 58% a 27%. Para haver segundo turno, nenhum candidato pode alcançar 50% dos votos válidos mais um.

Na pesquisa espontânea, em que o eleitor não recebe a lista de candidatos, o tucano vence o petista por 28% a 15%. Não opinaram 44%.

SENADO

Na disputa pelo Senado, Netinho (PC do B) subiu para 28% e aparece pela primeira vez à frente de Orestes Quércia (PMDB), que tem 26%. Os dois estão tecnicamente empatados na disputa pela segunda vaga do Estado.

Marta Suplicy (PT) lidera com 33% e seria eleita para a primeira cadeira.Na comparação com o levantamento anterior, Netinho subiu quatro pontos percentuais, e Quércia permaneceu estável. Marta oscilou positivamente um ponto.

Mais atrás, aparecem Romeu Tuma (PTB), com 15%; Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), com 12%; e Ciro Moura (PTC), com 11%.O Datafolha ouviu 2.050 eleitores entre os dias 1º e 2. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Fonte: osamigosdapresidentedilma.blogspot.com
MAGOADO, FERNANDO HENRIQUE ABANDONA CAMPANHA DE SERRA

O EX-PRESIDENTE VIAJOU PARA A ALEMANHA E DEIXOU DE VEZ A CAMPANHA DOS TUCANOS

ISTOÉ – O sr. está satisfeito com a campanha do PSDB?
FHC – Qualquer coisa que eu diga agora vai ser tomada como crítica à campanha. É uma posição muito incômoda para mim. Fui presidente por oito anos e não me cabe ficar estilhaçando os outros na campanha. Cada um faz o seu. Só depois dos resultados efetivos é que a gente pode dizer o que foi certo e o que foi errado. Hoje se tem a visão do marquetismo. E acho que uma sociedade como a nossa já está um pouco cansada de marquetismo. Vivemos uma época de marquetismo exagerado e é preciso voltar ao nervo político. É importante se tentar algo diferente.

ISTOÉ – O quê, por exemplo?
FHC – O que é política? É você ter convicções e tentar fazer com que os outros tenham as mesmas que você. Veja o que aconteceu no caso do Obama. Quem tinha os recursos, a máquina toda, era a Hillary, mas ele sintonizou com o país em dado momento. O Lula também está sintonizado neste momento.

ISTOÉ – E o que Serra pode fazer para sintonizar com o País?
FHC – A campanha de Serra não está sintonizada com o País, mas ele tem condições de mudar isto. É uma coisa muito pessoal, mas eu acho que o ator conta muito. Passa muito pela pessoa, pelo ator. Esta semana ele apareceu em tevê nacional (no “Jornal da Globo”) e falou com as pessoas. Se eu fosse o Serra só faria aquilo, não ficaria esperando debates. Qualquer campanha tem que ser de conversa com o País. Eu sempre conversei, o Lula também, cada um do seu jeito. Serra é um homem inteligente, preparado. Ele sabe se expressar de maneira direta, mas não está conseguindo fazer isso.

ISTOÉ – Serra não está se comunicando com o povo?
FHC – Mas eu não quero colocar toda a responsabilidade nele. É de todo mundo. É preciso mais tenacidade, motivação. Serra é professor, sabe falar de maneira clara. Há mil modos de se comunicar com o povo.

ISTOÉ – Qual é a receita?
FHC – Não há, mas nesse tipo de situação, a meu ver, você tem que convencer, ser espontâneo, fazer graça e ser contundente também. Tem que misturar tudo isto e mostrar que tem garra.

ISTOÉ – A marquetagem está atrapalhando?
FHC – Atrapalha. O povo não te pega. Por exemplo, eles fizeram o Lula ficar calado um ano, no início do governo, para não dizer bobagem. Quando o Lula começou a falar, ele ganhou. Estamos fazendo campanhas engessadas, porque a maior preocupação no campo de batalha é a couraça. Se você conseguir quebrar isso, muda o jogo.

ISTOÉ – O sr. já falou isto para o Serra?
FHC – Lógico que já falei. Falo com ele por e-mail principalmente. Eu acho que ele concorda. O problema é que, quando você está em campanha, é muita sugestão, muita pressão, muita responsabilidade. Você não tem liberdade. Agora, é possível mudar. Não há uma onda petista. Há uma onda lulista. Em governo de Estado o PT não está crescendo em nenhum lugar. Acho que nesse momento entra a vontade. Ou você entra com vontade ou não faz nada. Você tem que ter decisão, vontade de lutar.

ISTOÉ – O sr. está magoado por não ser citado na campanha de seu partido?
FHC – Quando deixei o governo eu disse que não ia mais fazer política partidária. A decisão foi minha. Não tem cabimento eu ficar me acotovelando no meu partido com outros políticos. Eu não sou caudilho, não sou personalista e nunca aceitei esse tipo de papel. A razão de eu não estar mais na campanha é que eu não quero. Se quisesse, tinha batido na mesa.

ISTOÉ – Não o incomoda ver o candidato José Serra usar a imagem de Lula em vez da sua na campanha?
FHC – Pessoalmente não, mas precisa ver politicamente o que isso significa.

ISTOÉ – O sr. está satisfeito com a forma com que seu legado tem sido tratado nesta eleição?
FHC – Eu sei o que fiz e posso dizer com orgulho: eu mudei o Brasil. Este legado não está aparecendo, mas vai aparecer. Legado pertence à história. É angustiante o problema do político que tem visão de Estado, porque o julgamento que interessa ele não vai ver. Olha o jeito como Getúlio e Juscelino saíram do governo e a maneira com que foram julgados depois. Quem faz campanha está pensando no hoje e o julgamento que me interessa não é este, é o da história.

ISTOÉ – Lula não acaba se aproveitando deste legado, ao contrário do que faz o PSDB?
FHC – Eu acho que presidentes devem pôr limites, sair das campanhas. Tenho uma visão diferente da do Lula, que não quer sair da campanha. O que o Lula está fazendo nunca se viu em nenhum lugar. O presidente virar guerrilheiro? Isso não pode, porque junto ele traz o círculo de poder. É abuso de poder político. Eu tenho uma visão mais republicana.

ISTOÉ – O sr. está pessimista com o Brasil?
FHC – Acho que economicamente o Brasil tem motores muito poderosos. O Brasil engatou com o mundo e isso começa de longe. A primeira dívida real que temos nesse ponto é com o Collor. Depois nós reorganizamos o Estado brasileiro. E ainda dizem que eu sou neoliberal... Isso me chateia.

ISTOÉ – E qual a parcela do governo Lula?
FHC – Depois que estabilizamos a moeda ele pôde acelerar as políticas sociais, que são as mesmas do nosso governo. Uma das virtudes do governo Lula é que ele se dirigiu muito mais ao povo e o povo sentiu mais a política.

Fonte: Istoé.


SERRA SEGUE CAINDO NO DATAFOLHA

Pesquisa Datafolha realizada ontem e anteontem em todo o país mostra estabilidade no quadro eleitoral: Dilma Rousseff (PT) oscilou de 49% para 50% em uma semana, e José Serra, que estava com 29%, tem 28%. Marina Silva (PV) está com 10%, contra 9% da semana anterior.

É a primeira vez desde o início do horário eleitoral que não há grandes mudanças no quadro da disputa presidencial. As pequenas oscilações foram todas dentro da margem de erro (de dois pontos percentuais).

Os que pretendem votar em branco, nulo ou nenhum são 4%. E 7% estão indecisos. Candidatos de partidos pequenos não chegam a 1%.

Em capitais e regiões metropolitanas ocorre o melhor desempenho de Marina Silva. Ela chega a 14%, contra 27% de Serra e 47% de Dilma.

Fonte: Folha.com

SEGUNDO IBOPE, DILMA MANTÉM A VANTAGEM


A candidata à presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, lidera a corrida presidencial com 51% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo e divulgada nesta sexta-feira (3) no Jornal Nacional.

José Serra, do PSDB, aparece em segundo lugar com 27% da preferência do eleitorado. Com esses números, a candidata petista venceria as eleições já no primeiro turno. Marina Silva (PV) registrou 8%. Os outros candidatos não chegaram a pontuar. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Brancos e nulos somam 6%, enquanto 5% disseram estar indecisos ou não quiseram responder.

Em simulação de um segundo turno entre Dilma e Serra, a petista lidera com 55%, contra 33% do tucano. Dilma e Serra mantiveram os índices registrados na pesquisa anterior.

O levantamento foi realizado entre os dias 28 de agosto e 2 de setembro, com 3.010 entrevistados em todo o País, e registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 28 de agosto de 2010, sob o número 27.597/2010.

Fonte:osamigosdopresidentelula.blogspot.com
LULA DÁ AULA DE DEMOCRACIA A JOSÉ SERRA