sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

DIVULGADA A FOTO OFICIAL DA PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF

PREFEITO ECONOMIZA R$ 124 MIL E CINCO PESSOAS MORREM


Cinco pessoas morreram por prefeito tucano deixar de investir apenas R$ 124 mil em um bairro

O prefeito tucano de São José dos Campos – uma das cidades mais ricas do estado de São Paulo – deixou de investir apenas R$ 124 mil para conter deslizamento em um bairro e agora, com as chuvas, o deslizamento aconteceu, fazendo vítimas fatais.
O estudo de risco no bairro Rio Comprido foi feito pela própria administração do prefeito Eduardo Cury (PSDB), em janeiro de 2008, e já apontava a necessidade de obras de revegetação e construção de canaletas, avaliadas em R$ 124 mil, para reduzir o risco de deslizamento.

Na noite da última segunda-feira, cinco pessoas morreram (duas delas eram crianças) em um deslizamento de terra no local. Outras 130 famílias continuam desalojadas.

O investimento descartado pela Prefeitura é inferior a verba destinada à infraestrutura do Carnaval deste ano com serviços de som, iluminação e arquibancada, que chega a R$ 300 mil.

O Ministério Público e Defensoria Pública estudam responsabiliza-lo por negligência.

Fonte: O Vale

A AUSTRÁLIA COMEÇA A LIMPAR A LAMA

Photo
Brisbane, terceira maior cidade da Austrália, começou na sexta-feira a limpar a lama e os destroços deixados por uma das piores inundações na história do país, mas técnicos disseram que levarão até seis meses para retirar a água das minas de carvão da região.
Muitos subúrbios de Brisbane continuam tomados pela inundação, que começou em dezembro e afetou uma área do tamanho da África do Sul, no Estado de Queensland (nordeste australiano). As chuvas deixaram 20 mortos e 53 desaparecidos, afetando 86 localidades.
A primeira-ministra de Queensland, Anna Bligh, diz que Brisbane está parecendo uma "zona de guerra", e que no interior do Estado as vítimas passaram por um "terror". "Ainda estamos resgatando pessoas, ainda estamos retirando pessoas, então estamos bem no meio da reação emergencial", disse ela.
Colchões encharcados, roupas enlameadas e equipamentos elétricos danificados pela água se amontoam em frente às casas no bairro de Toowong, em Brisbane, uma cidade de 2 milhões de habitantes.
"Perdemos tudo. Tenho minha carreta de trabalho, minha moto, o carro da minha mulher e a roupa que estou vestindo", disse o construtor Steven Harrison, cuja casa de madeira ficou sob um metro e meio de água.
Moradores usam bombas para remover a água, e mangueiras para tentar dissolver a lama dos pisos, evitando que ela resseque sob o sol forte, que voltou a brilhar desde quinta-feira. Centenas de voluntários ajudam na operação.
As chuvas danificaram estações de tratamento de esgoto, fazendo com que o rio Brisbane levasse água contaminada para a cidade.
"Precisamos nos preparar. Quando isso baixar, e está baixando bem rapidamente, vai cheirar mal, um fedor insuportável", disse Bligh. "Queremos esta lama fora da nossa cidade o mais rapidamente possível agora, é uma grande questão de saúde pública."
Fonte: Reuters

KASSAB A CAMINHO DO PMDB

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), avisou a aliados que definiu sua ida para o PMDB e deu início às negociações para ampliar a participação da sigla no governo e formar uma frente ampla de deputados e prefeitos no Estado.
A movimentação de Kassab criará uma terceira força política em São Paulo, com potencial de romper a polarização entre PT e PSDB, surgida no ocaso do malufismo nas eleições majoritárias. Em conversas na última semana com aliados, o prefeito disse que aguardará a eleição do novo comando do DEM, em março, para anunciar a sua saída.
O prefeito articula levar grande parte dos 70 prefeitos do DEM, que se somariam aos 68 do PMDB, criando uma das principais forças partidárias no Estado de São Paulo e ameaçando a hegemonia dos tucanos, que governam São Paulo desde 1995 e têm planos de reeleger Alckmin - PTB e PT, que têm 63 e 65 prefeituras, respectivamente, seriam ultrapassados pelo PMDB.
Entre os cotados para migrar para o PMDB com Kassab estão o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), que iniciou negociações ainda com Quércia, e a prefeita de Ribeirão Preto, Darcy Veras (DEM).
O prefeito também ampliará a participação do PMDB no governo. A legenda, que hoje tem a vice-prefeitura e a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, com Alda Marco Antônio, pode ocupar mais duas pastas.
Apontado como candidato ao Palácio dos Bandeirantes em 2014, Kassab fechou, na semana passada, com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) os detalhes sobre a mudança para o PMDB paulista, esvaziado após a morte de Orestes Quércia.
Sinalizou para a cúpula tucana que marchará com o PSDB. A movimentação é feita com o aval dos serristas, mas desperta desconfiança de aliados de Alckmin.
Parecer
Kassab pediu pareceres de advogados sobre a possibilidade de ter o mandato requerido pelo DEM. Um dos especialistas consultados relatou ao Estado que a avaliação levada ao prefeito foi de que o Supremo Tribunal Federal tem entendido que os mandatos no Executivo pertencem aos eleitos - não aos partidos. O risco de perder a cadeira seria, portanto, pequeno.
O entendimento é diferente no caso dos parlamentares. Kassab quer levar com ele a bancada de seis deputados federais eleitos pelo DEM. Parlamentares ligados ao PPS também têm negociado a migração para o partido.
A mudança, no entanto, só será possível se houver a aprovação de uma janela partidária. Temer trabalhará no Congresso para a aprovação dela - na seara petista, ainda há restrições sobre os efeitos que a janela poderia causar ao fortalecer o PMDB.
Kassab articula a mudança da atual direção do DEM, desbancando da cúpula partidária o grupo ligado ao presidente, Rodrigo Maia. Apesar da movimentação, o prefeito entende que o DEM está enfraquecido para dar sustentação aos projetos eleitorais de maior fôlego - a bancada do partido no Congresso perdeu 29 parlamentares nesta eleição.
"O PMDB está de portas abertas para o prefeito", disse o deputado estadual Jorge Caruso, uma das principais lideranças do partido no Estado, ao destacar que a decisão de Kassab só virá depois da convenção do DEM em março. "A entrada de Kassab trará uma renovação ao PMDB", completa o presidente municipal da legenda, Bebeto Haddad.
Fonte: Estadão

CRÉDITO CONSIGNADO: FIM DA EXCLUSIVIDADE

O Banco Central proibiu a assinatura de convênios entre bancos e empresas prevendo exclusividade na concessão de crédito, em especial operações com desconto em folha (consignado).

Nos últimos anos, vários governos estaduais e municipais venderam suas folhas de pagamento para bancos estatais e privados. Nessas vendas, ficava estabelecido que os funcionários só poderiam pegar empréstimos com desconto em folha no banco em que é feito o pagamento do salário.

Agora, as negociações de folha de pagamento não poderão ter mais essa cláusula de exclusividade.

Segundo o BC, a medida tem como objetivo facilitar o acesso ao crédito e contribui para redução dos "spreads" bancários, que é a diferença entre o que o banco paga e a taxa repassada ao cliente.

Essa cláusula de exclusividade era uma das principais reclamações dos bancos de médio e pequeno porte, que travam na Justiça uma briga, principalmente, com o Banco do Brasil.

Fonte: Folha

EM SÃO PAULO, COMO SEMPRE A CULPA É DA CHUVA

ALCKMIN ISENTA SABESP POR ABERTURA DE COMPORTAS NA GRANDE SÃO PAULO E PREVÊ MAIS PISCINÕES

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) isentou nesta quinta-feira a Sabesp de irregularidade na abertura das comportas da represa Paiva Castro, do sistema Cantareira, que agravou os alagamentos em Franco da Rocha, na Grande São Paulo.


Ele disse ter pedido ao secretário de Estado de Saneamento, Edson Giriboni, que "checasse todos os procedimentos adotados pela Sabesp", que elevou a liberação de água de 1 m³ por segundo (o equivalente a mil litros por segundo) para 80 m³/s nesta semana em razão das chuvas.

"Ele [Giriboni] já verificou e confirmou que todo o protocolo foi seguido. A Sabesp não passou de 1 m³/s para 80 m³/s de uma vez. Passou para 10 m³/s, depois para 15 m³/s, mas, quando o nível da represa chegou a 97%, não tinha mais como manter."

Para o tucano, a solução para evitar novos alagamentos é a construção de piscinões. 

Durante visita do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, a São Paulo, Alckmin apresentou pedidos para construir, "o mais rápido possível", nove piscinões na Grande São Paulo, sendo quatro em Franco da Rocha.

"Esses piscinões em Franco da Rocha vão ficar secos e funcionarão como um local de reservação de água a mais no verão. A represa já funciona como reservação, mas não é suficiente", afirmou.

Os projetos básicos dos piscinões, segundo ele, já estão sendo elaborados e o governo vai apresentá-los ao ministério para tentar obter verba por meio do Fundo Nacional de Defesa Civil --o Estado entraria com 1/3 do valor das obras, ainda não conhecido, e a União com o restante.

Alckmin também pediu ao ministro a "agilização" da liberação de verbas pelo PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) para construir ainda este ano quatro piscinões na região metropolitana: um em São Bernardo, outro em Mauá, outro na capital (na divisa com São Caetano do Sul) e outro em Sumaré.

Esses piscinões teriam verba do PAC 2. "Eu tenho absoluta certeza de que esses projetos serão atendidos porque temos a garantia da presidente Dilma Rousseff de que não haverá restrição orçamentária no PAC", afirmou Bezerra.

Esses quatro piscinões já têm projetos executivos. A expectativa de Alckmin é que consiga dinheiro para construi-los a tempo de operarem no próximo verão.

O governador também disse que vai apresentar um projeto ao ministério para construir um outro piscinão, na Penha (zona leste de São Paulo), orçado em R$ 200 milhões. A verba também viria do Fundo Nacional de Defesa Civil, mas o projeto precisa ser aprovado pelo ministério.

Fonte: Folha

COMENTÁRIO:

Os alagamentos em São Paulo acontecem ano após ano. Na gestão inacabada de José Serra a verba para publicidade foi quadruplicada, saltando de R$ 69,8 milhões para exatos 329,5 milhões, ou seja um aumento de 372%. 

A vida das pessoas, ao que parece, não tem sido uma prioridade destes governos que se sucedem. Eles mantém a população entregue à sua própria sorte. 

Logo, a culpa não é do governo com afirma Alckmin, não é da Sabesp, a culpa será sempre das fortes chuvas anuais, da população e do lixo. 

O governo? Ah! O governo faz o que pode.

GLOBO NEWS TENTA CULPAR LULA POR TRAGÉDIA NO RIO E PREFEITO NEGA

Ao entrevistar o prefeito Teresópolis, José Mário, a Globo News, tentou e não conseguiu culpar o governo Lula pela catástrofe. Veja parte da entrevista:

Repórter: Prefeito, o senhor acha que o Governo Federal deixou de investir o suficiente na região no ano passado?


Prefeito: O problema já vem de governos anteriores , do descaso que acontece em nossa região…

Repórter: Mas o senhor não acha que o Governo Federal poderia ter investido na prevenção…?

Prefeito: Eu nem culpo o governo Federal por isso…foram os governos anteriores a minha administração que não elaboraram projetos nessa direção..Nós fizemos um projeto e está previsto para este ano a liberação[...]

Repórter: Mas os recursos disponibilizados são suficientes…?

Prefeito: Fizemos o projeto e estamos sendo atendidos ..[..] A presidente Dilma nos tratou com carinho…

Repórter: Ok, prefeito, eu vou passar pro nosso comentarista George Vidor …

Prefeito: Obrigado, antes eu queria aproveitar pra fazer um esclarecimento importante: Eu tenho visto na mídia a divulgação de que toda a nossa rede hoteleira foi devastada. Isso não é verdade, estamos operando ainda [...]


Fonte: Conversa Afiada

MORTOS NO RIO JÁ PASSAM DE 500

Com mais de 500 vítimas fatais, a chuva que atinge na serra fluminense é a  maior tragédia ambiental do Pais em número de mortes. A tragédia já ultrapassa a dos os temporais que atingiram Caraguatatuba, em 1967, quando foram registradas 436 mortes.

Segundo o meteorologista do Inpe Giovanni Dolif, a estação meteorológica do centro de Teresópolis registrou 124,6 mm em 12 de janeiro, quase metade da média histórica, medida desde 1913, de 290,4 mm para o mês, na região. Até ontem, foram 250,2 mm de chuva, o que também faz quase metade do janeiro mais chuvoso que as cidades serranas do Rio já viveram, em 2007, quando choveu 517,8 mm. O mês mais chuvoso da região foi dezembro de 1937: 558 milímetros.

O meteorologista lembrou de alguns tragédias causadas por chuva recentes na história do país, como o Morro do Bumba, em abril de 2010, Angra dos Reis, no início do ano passado, Vale do Itajaí, em 2008, entre outros, mas alertou que a soma do número de mortos ainda não chegava ao já registrado na região serrana.

Dolif lembrou que em Caraguatatuba, em 1968, chegou a chover cerca de 500 milímetros de uma só vez, mas que o número de mortos foi menor. “O estrago material, com queda de barreiras e deslizamentos, deve ter sido maior. Mas o número de mortos foi menor, afinal, a cidade tinha uma população menor naquela época,” diz. “A tendência desses desastres naturais é sempre piorar, por causa da maior ocupação, mais construções, etc.” 

Fonte: IG