sábado, 15 de janeiro de 2011

ENTERRADO EM MOÇAMBIQUE O ARTISTA PLÁSTICO MALANGATANA

O Povoado que viu Malangatana nascer há 74 anos, e onde ele desenvolveu o seu instinto de artista, deu um comovente adeus ao grande mestre das artes e cultura, cuja projecção internacional já colocou Matalana no mapa do mundo.

Familiares, amigos, dirigentes políticos e admiradores, idos de todos os cantos, apinharam-se naquela pacata localidade para dar o último adeus ao expoente máximo das artes plásticas em Moçambique. Foi assim que a pequena povoação se tornou capital do país, ao receber todos os titulares dos órgão de soberania da República de Moçambique, chefiadas pelo Presidente da República, Armando Guebuza, que lá se deslocaram para tomar parte do funeral. 


Por volta das 11h30, o corpo desceu ao sepulcro, antecedido de três tiros de continência militar e nove salvas de canhão, ao invés das 19, uma vez que os canhões encravaram durante o acto que decorreu ao rítimo do hino nacional. Mesmo assim, esta pequena “gafe” que passou despercebida aos olhos dos presentes, não tirou o simbolismo ao funeral de Estado. Malangatana é de fato um inquestionável herói, cuja trajectória estravassa qualquer “deslize” protocolocar. 

Assim, hoje termina o luto oficial de dois dias, em que bandeira moçambicana foi içada à meia haste em todo o território nacional e nas missões diplomáticas e consulares de Moçambique. O seu corpo jaz num jazigo de mármore”, no qual está gravada a seguinte mensagem “Malangatana Valente Ngwenya/ 1936-2011/ Hambanine tatana/ wissa ha hombe a ku rhulene” (Adeus pai, descanse em paz). 

Na verdade, a alma do mestre, cujas telas inundaram o panorama pictórico moçambicano, africano e mundial, com um novo e poderoso imaginário, descansa em paz, escolhera ser sepultado ao lado da sua fundação. Aliás, ainda em vida rejeitou a cripta da Praça dos Heróis em Maputo, para ser sepultado na sua terra natal. Malangatana merecia esta despedida em Matalana, povoação onde nasceu, onde trabalhou e onde deixou barras de sua vida”, explicou Champilino Ngwenya, 83 anos,  primo de Malangatana e presidente da assembleia do Centro Cultural de Matalana.

O artista mais conhecido de Moçambique, o carismático Malangatana Ngwenya foi nomeadoArtista UNESCO para a Paz em 1997.

Malangatana nasceu em 1936 em Matalana, sul de Moçambique. Os seus primeiros anos de vida foram passados em Escolas de Missões e ajudando a sua mãe no trabalho no campo.

Fonte: O País

GOVERNADOR DECRETA LUTO DE 7 DIAS NO RIO


O governador do Rio, Sérgio Cabral, decretou luto oficial de sete dias pelas vítimas das chuvas na região serrana. O decreto assinado na sexta-feira (14) entrará em vigor na segunda-feira (17), quando será publicado no “Diário Oficial”.  O número de mortos nas cidades atingidas por enchentes e deslizamentos na madrugada de quarta-feira (12) já ultrapassa 550; as buscas continuam e novos balanços devem ser divulgados ainda neste sábado.

Para ajudar nas buscas no distrito de Itaipava, em Petrópolis, o Exército brasileiro disponibilizou três caminhões e 105 homens – no local, o número de mortos chega a 43. Segundo a Prefeitura de Petrópolis, as frentes de trabalho no local contam com cerca de 600 homens de diversas equipes diferentes (entre elas Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Petrópolis Resgate).

Na manhã deste sábado, as equipes de Petrópolis foram deslocadas para os locais com maior dificuldade de acesso, como a região do Vale do Cuiabá. O trabalho em áreas de melhor acesso foram realizados também durante a madrugada.


Fonte: UOL

BRASIL ATRAI CADA VEZ MAIS ESTRANGEIROS



Tradicional exportador de mão de obra para países desenvolvidos, agora é o Brasil que atrai profissionais em busca de oportunidades.

Há décadas brasileiros migram em busca de oportunidades em outros países. Mas o mundo mudou e hoje já se vê uma versão verde-amarela do “american dream”. A força da economia brasileira passou a atrair a mão de obra estrangeira como não se via desde o pós-guerra. Ao contrário da década de 1950, quando o País incentivava a entrada de trabalhadores com pouca qualificação, hoje chegam cada vez mais profissionais experientes vindos dos Estados Unidos, da Europa e de outros países da América do Sul. “Observamos um aumento significativo de pedidos de visto de trabalho, muito ligado ao aumento dos investimentos e da expansão da indústria. O desempenho da economia brasileira está projetando o País. Temos uma imagem diferente do passado”, diz o presidente do Conselho Nacional de Imigração, Paulo Sérgio de Almeida.

Nos últimos cinco anos, o Ministério do Trabalho concedeu quase 190 mil autorizações de trabalho. E os pedidos só crescem. Apenas nos primeiros nove meses de 2010 foram 39.057 vistos emitidos. Estima-se que a cifra atinja a casa dos 46 mil quando for fechado o balanço do ano. O holandês Maarten Markink, 43 anos, está entre os estrangeiros que acabam de desembarcar a trabalho no Brasil. Diretor financeiro da Pearle Latam, especializada em equipamentos óticos, Markink assumiu em agosto passado o escritório da empresa em São Paulo, aberto no ano anterior. “A combinação do desenvolvimento econômico com a estabilidade política faz as oportunidades”, afirma o executivo. “E a classe média brasileira está crescendo cada vez mais.” Depois de viver quatro anos na Dinamarca e sete na Itália, Markink conta que o processo de adaptação dele e da família em São Paulo foi muito tranquilo. Com mulher e três filhos, o executivo já faz planos de passar os próximos anos no País.

Processo similar vivem famílias recém-chegadas a Macaé, no Rio de Janeiro. Mônica Mello, dona da empresa Welcome Expats, especialista em receber profissionais expatriados, relata que todos os dias chegam especialistas em exploração de petróleo em alto-mar na cidade, principalmente depois que os Estados Unidos proibiram a perfuração em águas profundas no leste do Golfo do México, após o vazamento de petróleo, em junho de 2010. Ela lembra que a cadeia de fornecedores da Petrobras é enorme e que o Brasil não tem mão de obra suficiente para atender à procura. “Os americanos são a maioria, mas há imigrantes do Equador, Colômbia, Venezuela e Argentina que vêm em busca de uma vida melhor”, diz.

É o caso dos americanos Jay e Lyndie Phillips, que encontraram a qualidade de vida que desejavam no Brasil. O casal está há seis meses em Macaé, com duas filhas pequenas, depois de uma temporada na Holanda. O marido não pode dar entrevistas, mas Lyndie conta que, apesar de achar a Holanda mais organizada e com melhores escolas do que o Brasil, o custo de vida holandês é muito alto. Ela diz que ama seu país e sente muita falta do resto da família, que mora nos Estados Unidos. Por isso, quando o marido foi chamado para trabalhar num projeto da empresa de exploração de petróleo no Brasil, hesitou. “Como o contrato é de dois anos e seis meses, aceitei”, diz Lyndie. A remuneração também era maior. “Estou muito feliz. Aqui temos um quintal grande, empregados e plano de saúde. Acho o clima maravilhoso, gosto da cultura, da comida e as pessoas são encantadoras”, derrete-se.Tratar da adaptação de estrangeiros ao País é a especialidade da advogada Tania Maluf Cardoso, dona da TMC Human Resources Services, em São Paulo. Ela está no ramo há quase uma década e meia, mas diz que jamais tinha visto um janeiro como este mês, que sequer terminou. “Duas novas multinacionais já bateram à minha porta”, comenta, feliz da vida. Até a primeira semana de fevereiro, Tania precisa cuidar da realocação de seis famílias, vindas dos Estados Unidos, da Espanha, do México e da Suíça. E o mercado deve continuar aquecido. Sócio da consultoria PricewaterhouseCoopers, Edmar Perfetto avalia que o aumento da importação de mão de obra é uma tendência que se consolida, porque “as economias do Hemisfério Norte estão com desenvolvimento modesto e dificuldade de gerar empregos.”

Distante das limitações impostas pela situação econômica em outras partes do mundo, o Brasil é um dos principais países do mundo na mira dos investidores estrangeiros e prevê a entrada recorde de capital este ano. Por isso, parte da mão de obra que chega faz planos para ficar uma longa temporada. Consultor de empresas formado em economia, o português André Nogueira, 29 anos, chegou há dois anos no Brasil, quando a crise econômica já havia se instalado na Europa. Ele garante que não fugiu da crise. “Eu estava trabalhando em Portugal. Vim em busca de experiência”, ressalta Nogueira. “E estou muito feliz.” Não é para menos. Na semana passada, ele acertava os detalhes de sua primeira troca de emprego no País – para uma situação melhor, é claro. E são muitos os profissionais conhecidos de Nogueira que estão se preparando para fazer trajetória similar à dele. Todos na esperança de que o sonho brasileiro seja duradouro.
Fonte: IstoÉ

JOVEM FICOU SOTERRADO POR QUASE 10 HORAS E FOI RESGATADO COM VIDA

O carioca Patrick Frota Gallino, 20, gravemente ferido no desabamento de sua casa em Nova Friburgo, na quarta-feira (12), foi resgatado no final da tarde de ontem (14) de helicóptero por uma equipe do Bope (Batalhão de Operações Especiais).

Ele estava sendo cuidado pelos padrinhos na vila Boa Esperança, região que fica à margens da RJ-130, estrada que liga Nova Friburgo a Teresópolis e que ficou isolada após deslizamentos de terra.

O estudante foi soterrado na madrugada de quarta, por volta de 1h, e só foi resgatado quase 10 horas depois. Ele estava em uma das casas do sítio do avô que desabou.

"Foi tudo muito rápido. Só percebi que a casa caiu quando abri os olhos e me vi preso embaixo da geladeira e da laje do segundo andar. Ficou tudo escuro, a geladeira começou a degelar em cima de mim, estava muito frio, mas graças a ela sobrevivi.. caso contrário a laje ia cair na minha cabeça", disse à Folha o estudante - que ainda estava muito emocionado e com os pés e os braços sujos de lama, além de apresentar várias escoriações no corpo e uma lesão no olho esquerdo.

"Assim que vi um sinal de luz por uma fresta percebi que o dia tinha clareado e comecei a berrar. Meus tios, que estavam na casa ao lado, única que não desabou, conseguiram me ouvir e, horas depois, me tiraram de lá com a ajuda de outros três moradores que sobreviveram", explicou.

Médicos aposentados, Ericka Nordfalk e Aquiles Coelho de Souza cuidaram de Patrick durante três dias com curativos improvisados e soro que guardavam em casa. Mãe do estudante, a empresária Ingrid Nordfalk, 53, continuava desaparecida até o final da tarde de ontem.

Após o resgate de Patrick, apenas a tia dele também havia sido levada para o hospital de helicóptero. "Ela ficou toda machucada nas pernas depois que afundou na lama -- porque sofre de obesidade", disse preocupado.

Morador do Leblon, zona sul do Rio, o jovem havia trancado a faculdade de Engenharia da Computação na PUC-Rio para ajudar a mãe a cuidar da avó que está com problemas de saúde e não pode andar. Logo, passou a morar em Nova Friburgo há cerca de três meses. A avó, Inger Borge, 73, estava internada em um hospital da cidade no momento do acidente.

Fonte: Folha

S.O.S RIO - SAIBA COMO AJUDAR

DIVULGUE PARA AMIGOS, FAMILIARES, COLEGAS DE EMPRESA, CHEFES...

AJUDE A SALVAR VIDAS


Hemorio: O hemocentro precisa enviar 300 bolsas de sangue para a região serrana. O Hemorio fica na Rua Frei Caneca, nº 8, no Centro do Rio. O órgão funciona diariamente das 7h às 18h, inclusive em sábados, domingos e feriados. Para ser um candidato à doação, o voluntário deve ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e levar um documento oficial de identidade com foto. Mais informações podem ser obtidas através do Disque-Sangue (0800-282 0708), que esclarece dúvidas e agenda o horário de doação no Hemorio com hora marcada.
Polícia Militar: Todos os batalhões da Polícia Militar estão recebendo doações. Os comandantes dos batalhões recomendam a doação de água mineral, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.
Ministério Público: O Ministério Público está recebendo doações na portaria do edifício-sede, na Avenida Marechal Câmara, número 370, no Centro. O donativo pode ser entregue das 10 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
Tribunal de Contas do Estado: O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) está arrecadando entre seus servidores doações que serão encaminhadas aos desabrigados. Todo o material arrecadado será entregue na unidade do Corpo de Bombeiros da Praça da República, Centro do Rio.
Arquidiocese: A Cáritas Arquidiocesana do Rio está recebendo doações em duas contas: Bradesco, Agência 0814-1, conta corrente 48500-4 e Banco do Brasil, Agência 3114-3, conta corrente 30000-4. Doações em espécie podem ser deixadas na Catedral de São Sebastião (Avenida Chile 245, no Centro).
Rodovias: A Polícia Rodoviária Federal montou quatro postos de arrecadação de alimentos e produtos de higiene pessoal. Dois pontos vão funcionar durante 24 horas, um deles na BR-116, na altura do pedágio da Rio-Magé, e o outro na BR-101, no trecho de Casimiro de Abreu. Outros dois postos, na Rio-Petrópolis e na Rodovia Presidente Dutra, vão funcionar das 8h às 17 horas.
FIA: A Fundação da Infância e Adolescência abriu dois postos de doação: Rua Voluntários da Pátria, 120, Botafogo e  Rua General Castrioto, 589, Barreto, em Niterói.
Petrópolis: Foram montados três postos para doação de água, colchão e material de limpeza e higiene, a Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e no centro de Petrópolis, na sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania.
Rio Bonito: A prefeitura está recolhendo donativos e recebendo doação de sangue para as vítimas. As doações podem ser feitas na Praça Fonseca Portela. O sangue pode ser doado no Hemonúcleo, na Rua Martinho de Almeida, número 222, na Mangueirinha, anexo ao Ambulatório Manoel Loyola. Funciona de segunda a sexta-feira no período da manhã.
Estações do metrô: O Metrô Rio está arrecadando água, alimentos e produtos de higiene pessoal nas estações Carioca, Central, Largo do Machado, Catete, Glória, Ipanema/General Osório, Pavuna, Saens Peña, Botafogo, Nova América/Del Castilho e Siqueira Campos.
Shoppings: Foram montadas caixas de coleta em oito shoppings da cidade, que estão recolhendo comida, roupas, água e colchões. Os locais para doações são:
Shopping Leblon – Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Leblon. Tel.: 2430-5122
Via Parque Shopping – Av. Ayrton Senna, 3.000 – Barra da Tijuca. Tel.: 2430-5100
Bangu Shopping – Rua Fonseca, 240 – Bangu. Tel.: 2430-5130
Carioca Shopping – Av. Vicente de Carvalho, 909 – Vila da Penha. Tel.: 2430-5120
Caxias Shopping – Rodovia Washington Luiz, 2895, Duque de Caxias. Tel: 2430-5110
Shopping Grande Rio – Rodovia Presidente Dutra, 4.200 – São João de Meriti. Tel.: 2430-5111
Passeio Shopping – Rua Viúva Dantas 100 – Campo Grande. Tel.: 2414-0003
Santa Cruz Shopping – Rua Felipe Cardoso 540 – Santa Cruz. Tel.: 2418-9400
Rodoviária: A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.
Ponte Rio-Niterói: Um container está recebendo doações na praça do pedágio, à direita de quem segue no sentido Niterói. Mais informações no telefone (21) 2620-9333.
Supermercados: O grupo Pão de Açúcar montou postos de arrecadação em todas as 100 lojas da rede no estado do Rio. As doações podem ser feitas nos estabelecimentos Pão de Açúcar, ABC Compre Bem, Sendas , Extra Supermercados e Assaí. Os donativos serão entregues até 26 de janeiro.
Hortifruti: A Rede Hortifruti está disponibilizando postos de arrecadação em todas as lojas da rede no Rio de Janeiro para os clientes que quiserem fazer doações. Roupas, roupa de cama, água mineral e alimentos não perecíveis poderão ser entregues no balcão de atendimento. Tudo o que for arrecadado será entregue diretamente nas regiões afetadas por meio do sistema logístico da Hortifruti.
Flamengo: O clube está recebendo donativos na sede, localizada na Gávea.
Sesc, Senac e Fecomércio: As unidades do Sesc Rio e Senac Rio e a sede do Sistema Fecomércio-RJ estão coletando água mineral, alimento não perecível, roupas de cama e banho, material de limpeza e de higiene pessoal e colchões para as vítimas das enchentes na região serrana. As unidades do Sesc receberão as doações de terça a domingo, das 9h às 17h. Os pontos de coleta são:
Sede do Sistema Fecomércio-RJ – Rua Marquês de Abrantes, 99, Flamengo, de segunda a sexta, das 9h às 18h
Sesc Copacabana – Rua Domingos Ferreira, 160
SescTijuca – Rua Barão de Mesquita, 539
Sesc Ramos – Rua Teixeira Franco, 38
Sesc Madureira – Rua Ewbanck da Câmara , 90
Sesc São Gonçalo – Avenida Presidente Kennedy, 755
Sesc Niterói – Rua Padre Anchieta, 56 – Centro
Sesc São João de Meriti – Avenida Automóvel Clube, 66 –
Sesc Nova Iguaçu – Rua Dom Adriano Hipólito, 10 – Moquetá
Sesc Teresópolis – Av. Delfim Moreira, 749 – Centro
Sesc Quitandinha (Petrópolis) – Avenida Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha
Unidades Senac Rio:
Horários de coleta das 9h às 19h, de segunda a sexta. Aos sábados, das 9h às 12h.
Niterói – Rua Almirante Teffé, 680 – Centro
Copacabana – Rua Pompeu Loureiro, 45
Marapendi – Avenida das Américas, 3959 – Barra da Tijuca
Faculdade Senac Rio – Rua Santa Luzia, 735 – Centro
Botafogo – Rua Bambina, 107

DILMA PÕE FIM À FARRA DOS JATINHOS

Sem alarde, uma alegre rotina que existe desde sempre para os ministros brasileiros foi proibida por Dilma Rousseff. A partir de agora, nenhum deles poderá usar jatinhos da FAB para passar o fim de semana em seu estado. 

Usualmente, os ministros marcam reuniões em sua cidade às sextas ou segundas-feiras somente para usufruir a mordomia. Em sua esmagadora maioria, são reuniões tão relevantes quanto um jogo de futebol da terceira divisão. 

Em 2009, um campeão da modalidade, Tarso Genro, então ministro da Justiça, fez mais de quarenta viagens para Porto Alegre em aviões oficiais. 

O primeiro escalão de Dilma foi avisado: jatinho da FAB é só para compromisso de verdade. Do contrário, que o distinto ministro se dirija ao balcão de uma companhia aérea.

Fonte: VEJA