segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ARTISTA IMPLANTA ORELHA NO PRÓPRIO BRAÇO

O artista de origem grega e australiana Stelarc implantou a cartilagem de uma orelha no próprio braço. O processo levou anos e ele quase perdeu o braço por causa de uma infecção.
Artista quase perdeu o braço devido ao implante
Ele é um dos participantes da feira Kinetica, em Londres, que reúne arte com novas mídias e tecnologias.
Stelarc explica que quando a orelha se desenvolver mais, com o uso de células tronco, vai instalar um microfone sem fio nela.
O som captado poderá então ser transmitido para diversos lugares.
A Kinetica acontece entre 3 e 6 de fevereiro.
Fonte: BBC Brasil

NASA DIVULGA EM 3D AS NOVAS IMAGENS DO SOL

A Nasa, a agência espacial americana, divulgou no domingo as primeiras imagens em 3D do Sol, feitas por dois satélites lançados em 2006.
Os dois satélites fazem parte do projeto Observatório de Relações Terrestres-Solares (Stereo, na sigla em inglês) e, desde seu lançamento, seguem trajetórias diferentes. Um deles à frente da Terra em sua trajetória, o outro mais atrás.
Faixa escura no centro do  Sol  mostra 
falta de dados, algo que será resolvido
nos próximos dias
No domingo, a Nasa informou que os dois satélites finalmente alcançaram posições em lados opostos do Sol, o que deixou o astro exatamente entre eles. Os dois satélites agora transmitem imagens da frente e da parte de trás do Sol.
"Pela primeira vez podemos observar a atividade solar em toda a sua glória 3D", afirmou Angelos Vourtidas, integrante da equipe científica do projeto Stereo no Laboratório de Pesquisa Naval em Washington.
"Este é um grande momento na física solar. Stereo revelou o Sol como ele realmente é - uma esfera de plasma quente entrelaçada de forma intrincada por campos magnéticos", acrescentou Vourtidas.
A Nasa divulgou um filme mostrando as imagens durante o Super Bowl - a final do campeonato de futebol americano - no domingo.
Detalhe
Cada uma das duas sondas do projeto Stereo fotografa metade do Sol e transmite as imagens para a Terra. Os pesquisadores combinam as duas imagens para criar uma esfera.
Satélites enviaram imagens dos dois lados do Sol
para a Terra
No entanto, as imagens transmitidas pelos satélites não são apenas fotos comuns. Os telescópios do projeto Stereo estão sintonizados para captar quatro comprimentos de onda de radiação ultravioleta extrema, selecionados para rastrear aspectos importantes da atividade solar como erupções, tsunamis e filamentos magnéticos.
"Com dados como estes, podemos voar em volta do Sol e ver o que está acontecendo além do horizonte, sem sair de nossas mesas", disse a astrofísica do programa Stereo Lika Guhathakurta. "Espero grandes avanços na física teórica solar e previsão do tempo no espaço."
O projeto Stereo já está sendo usado para melhorar estas "previsões do tempo espaciais" fornecidas a empresas aéreas, companhias de energia elétrica, operadores de satélites e outros clientes.
"Com este belo modelo global podemos rastrear tempestades solares que se encaminhem para outros planetas também. Isto é importante para missões da Nasa para Mercúrio, Marte, asteroides...", acrescentou Guhathakurta.Mas, os benefícios destas previsões não são limitados à Terra.
Conexões
A nova visão do Sol pode revelar conexões que não eram examinadas com tanta atenção pelos cientistas. Por exemplo: pesquisadores já suspeitavam que a atividade solar podia ser "global", com erupções em lados opostos do Sol sendo desencadeadas e se alimentando uma da outra.
Agora, eles poderão estudar este fenômeno.
Para o professor Richard Harrison, do Laboratório Rutherford Appleton, na Grã-Bretanha, um dos cientistas que participa do projeto, uma visão de todo o Sol será a chave para compreender o que gera os processos complexos na estrela.
"Você realmente vê estas regiões separadas por grandes distâncias na atmosfera solar, que são conectadas magneticamente, mostrando atividade ao mesmo tempo ou causando atividade em outro lugar", explicou o cientista à BBC.
Fonte: BBC Brasil

CÉREBRO HUMANO ENCOLHEU EM 30 MIL ANOS

O cérebro humano encolheu em 30.000 anos e o fenômeno intriga antropólogos, cuja maioria aposta mais na hipótese de se tratar de um efeito da evolução face a sociedades mais complexas, do que de um sinal de embrutecimento.

De acordo com a France Presse, que cita trabalhos científicos recentes, ao longo de 30.000 anos o volume médio do cérebro do homem moderno -- homo sapiens -- diminui cerca de 10 por cento, de 1.500 para 1.359 centímetros cúbicos, o equivalente a uma bola de tênis. O cérebro das mulheres, menores do que o dos homens, sofreu proporcionalmente a mesma redução. As medidas foram feitas a partir de cérebros encontrados na Europa, no Médio Oriente e na Ásia, explicou o antropólogo John Hawks, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

"Chamo a isto uma redução essencial e uma piscadela de olho à evolução", declarou o especialista numa recente entrevista à revista 'Discover'.

Segundo alguns antropólogos, tal redução não é assim tão surpreendente, na medida em que quanto mais forte e musculoso mais tempo leva a inteligência a controlar essa massa. O homem de Neandertal, um "parente" do homem moderno desaparecido há 30.000 anos por razões ainda não totalmente esclarecidas, era mais forte e tinha um cérebro maior. O homem Cro-Magnon, que pintou as paredes da caverna de Lascaux há cerca de 17.000 anos, foi o Homo sapiens com maior cérebro. Era igualmente mais forte do que os seus descendentes.

"Tais recursos eram necessários para sobreviver num ambiente hostil", sublinha David Geary, professor de psicologia da Universidade de Missouri (Estados Unidos) e autor de trabalhos sobre o desenvolvimento do cérebro humano ao longo dos anos.

Partindo desta constatação, o investigador estudou a evolução da dimensão do crânio, no período compreendido entre 1,9 milhões e 10.000 anos atrás, e como os nossos antepassados viviam em processos sociais mais complexos.

Partiu do princípio de que uma maior concentração humana era importante, pois haveria maior intercâmbio entre grupos, maior divisão de trabalho e interações mais ricas entre os vários indivíduos. O investigador constatou igualmente que o tamanho do cérebro diminuía quando a densidade populacional aumentava.

"De fato, na emergência de sociedades mais complexas, o cérebro humano tornou-se menor porque os indivíduos não têm a necessidade de tanta inteligência para sobreviverem, são ajudados pelos outros", explica David Geary à agência France Presse. Contudo, esta redução do cérebro não quer dizer que os homens modernos são mais idiotas do que os seus ancestrais.

Desenvolveram foi outras formas de inteligência mais sofisticada, afirma, Brian Hare, professor adjunto de antropologia na universidade de Duke (Carolina do Norte).

O especialista faz ainda um paralelo entre os animais domésticos e os selvagens. Assim, os lobos de Alsácia (pastor alemão) têm um cérebro menor do que o dos lobos, mas são mais inteligentes e sofisticados porque compreendem os gestos de comunicação entre os homens. "Isto mostra que não há relação entre o tamanho do cérebro e o quotidiano intelectual", que se define sobretudo pela capacidade de induzir e criar, insiste Brian Hare.

Cita ainda o exemplo dos chimpanzés, agressivos e dominadores, que têm um cérebro maior do que os macacos bonobos, mais 'civilizados' pois utilizam a simulação do ato sexual ou acasalamento para resolver os conflitos.

Fonte: Diário de Notícias

GABINETE DE MUBARAK SE REÚNE ENQUANTO POPULAÇÃO FAZ VIGÍLIA

O novo gabinete do presidente Hosni Mubarak realizou nesta segunda-feira sua primeira reunião completa desde o início de um levante popular, quase duas semanas atrás, sem que haja avanços concretos nas conversações com islâmicos e uma oposição que exige a saída imediata do presidente.
Mubarak, 82 anos, rejeitou chamados para encerrar seus 30 anos de Presidência antes das eleições marcadas para setembro, dizendo que sua renúncia levaria ao caos no país mais populoso do mundo árabe. Ele vem procurando se concentrar na restauração da ordem.
Manifestantes entrincheirados em um acampamento de tendas na praça Tahrir, no centro do Cairo, prometem ficar até Mubarak sair e esperam levar sua campanha às ruas com mais manifestações em massa na terça e sexta-feira.
O movimento islâmico proscrito Irmandade Muçulmana foi um dos grupos que se reuniram com representantes do governo egípcio no fim de semana, em um sinal de quanto já mudou desde o levante que vem abalando o mundo árabe e alarmando as potências ocidentais.
Figuras da oposição relataram poucos avanços nas negociações. Embora os manifestantes queiram que Mubarak parta imediatamente, muitos receiam que, quando ele se for, seu lugar seja tomado não pela democracia que buscam, mas por outro governante autoritário.
Com um governo que se comprometeu a fazer reformas, uma oposição com experiência política limitada, um processo constitucional que rejeita a pressa e um papel-chave estratégico, os próximos passos do Egito precisam ser estudados com cuidado, dizem autoridades dos EUA.
A oposição conquistou grandes avanços nas últimas duas semanas.
Mubarak já declarou que não se candidatará a novo mandato presidencial, seu filho foi excluído como o próximo na sucessão, um vice-presidente foi nomeado pela primeira vez em 30 anos, a liderança do partido governista renunciou e o gabinete antigo foi demitido.
Mais importante ainda, talvez, seja o fato de que hoje manifestantes venham saindo às ruas às centenas de milhares, com quase impunidade. Antes de 25 de janeiro, algumas centenas de manifestantes já teriam sido recebidos por uma repressão policial esmagadora neste país aliado dos EUA e cujo Exército recebe 1,3 bilhão de dólares anuais de ajuda.
"NO HORIZONTE"
Aparentemente suavizando sua posição favorável à renúncia de Mubarak, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que sua política para o Egito olha "para o horizonte" do futuro democrático possível do país, futuro esse que precisa ser planejado com cuidado.
A abordagem cautelosa dos EUA à turbulência que abala seu parceiro estratégico no Oriente Médio cobrou um custo, deixando o governo do presidente Barack Obama fora de sintonia com os manifestantes, que dizem que Mubarak precisa deixar o governo agora para que negociações políticas sérias possam acontecer.
Enquanto aliados se congregavam em torno da posição dos EUA, o porta-voz da chanceler alemã Angela Merkel, Steffen Seibert, disse que está claro que a era de Mubarak se encontra em sua fase final e que haverá outros líderes.
"É isso o que é importante para nós: que essa nova direção está clara e é irreversível", disse Seibert, acrescentando: "Não é tão importante que pessoas renunciem ou que haja uma competição para realizar a eleição mais antecipada possível."
Manifestantes na praça Tahrir (da Libertação) estavam se acomodando numa rotina nesta segunda-feira, após uma revolta sangrenta que, segundo as Nações Unidas, já pode ter custado a vida de 300 pessoas. Ativistas batizaram o levante de "Revolução do Nilo".
Ansioso por fazer o tráfego circular outra vez em volta da praça Tahrir, o Exército tentou pela manhã reduzir a área ocupada por manifestantes. Durante a noite, os ativistas acampados saíram de suas tendas para cercar soldados que tentavam encurralá-los em uma área menor.
(Reportagem de Samia Nakhoul, Marwa Awad, Shaimaa Fayed, Alexander Dziadosz, Yasmine Saleh, Sherine El Madany, Jonathan Wright, Andrew Hammond, Tom Perry e Alison Williams no Cairo, e Erika Solomon em Dubai).
Fonte: Reuters

LULA CHAMA SINDICATOS DE OPORTUNISTAS

Depois de 37 dias de silêncio sobre questões governamentais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quebrou o silêncio nesta segunda-feira, 7, em Dacar, no Senegal, para chamar os "colegas sindicalistas" de "oportunistas" por estarem pleiteando um salário mínimo superior aos R$ 545 oferecidos pelo governo. O ex-presidente cobrou ainda que os sindicatos mantenham a palavra empenhada no acordo firmado na sua gestão, que prevê o reajuste do mínimo a partir da soma do índice de inflação anual e da variação do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos dois anos anteriores.
As críticas foram feitas pouco antes de seu discurso como convidado do 11o Fórum Social Mundial (FSM), em Dacar, no Senegal. Até então, Lula não demonstrava intenção de falar naquele momento aos jornalistas, mas ao ser questionado sobre o salário mínimo, na saída do hotel Terrou-Bi, entre um encontro com o presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, e sua participação no fórum, o ex-presidente parou e demonstrou sua insatisfação com os rumos da controvérsia.
Demonstrando contrariedade com a reivindicação dos sindicalistas, Lula lembrou da participação dos sindicatos na discussão do acordo com o Ministério da Previdência que resultou na atual política de reajustes. "Isso foi um acordo feito com os dirigentes sindicais quando o (Luiz) Marinho era o ministro da Previdência. Foi combinado que o reajuste seria feito com base no PIB e na inflação até 2023 para que a gente pudesse recuperar definitivamente o salário mínimo", lembrou o ex-presidente.
A seguir, Lula disparou: "O que não pode é nossos colegas sindicalistas quererem a cada momento mudar as regras do jogo. Ou você tem uma regra, aprova na Câmara e vira lei e todo mundo fica tranquilo, ou você fica como o oportunista". Então, ironizou as reivindicações dos sindicatos, que pediram ao governo a antecipação para este ano do reajuste previsto para 2012. "Quando a inflação é maior você quer antecipar, quando o PIB é menor, você quer antecipa", reclamou, antes de exemplificar: "Se é verdade que nesse ano o PIB mais a inflação ia dar zero, no outro ia dar 8%. Então tem a compensação".
Demonstrando interesse pelo tema, Lula ressaltou mais de uma vez que a norma de reajuste do mínimo não foi estabelecida pelo seu governo, mais em conjunto com os movimentos trabalhistas. "Eu penso que seria prudente (sic) que os nossos companheiros sindicalistas soubesses que a proposta não é do governo", argumentou. "A proposta é uma combinação entre todos nós. Eu espero que eles façam acordo."
Apesar do opinar sobre o tema, Lula disse que não aceitaria mediar um acordo entre o governo de Dilma Rousseff e os sindicatos. "Não, porque não é tarefa minha conversar. É da Dilma e do Congresso", ponderou. "O Congresso está lá para tomar conta dessa história." Questionado se não se sentia à vontade na eventual função de negociador, o ex-presidente disse que não haveria problemas. Mas insistiu não ser necessário. "Me sinto à vontade, porque sou amigo dos dirigentes sindicalistas, somos companheiros", disse. "Mas eles estão conversando com o governo e com o ministro Gilberto Carvalho (secretário-geral da presidência, que também está no Senegal liderando a comitiva brasileira no fórum) e acho que vão entrar em um acordo."
Fonte: Estadão

SUDÃO DO SUL FICARÁ INDEPENDENTE AFIRMA OMAR HASSAN AL BASHIR

O ditador sudanês, Omar Hassan al Bashir, disse nesta segunda-feira que aceita a decisão de independência da Região Sul do país num referendo que está prestes a criar um novo país na África e dar início a um novo período de incertezas em uma região crescentemente volátil. A previsão é de divulgação no final desta segunda-feira do resultado final da votação, realizada em 9 de janeiro, mas dados preliminares mostraram que 98,83% dos eleitores do sul optaram pela separação do norte.

O referendo estava previsto em um acordo de 2005 que encerrou décadas de guerra civil entre o norte e o sul do país. A expectativa agora é que o país se divida em dois em 9 de julho.

– Hoje nós recebemos estes resultados. Nós aceitamos e recebemos bem esses resultados porque eles representam o desejo do povo do sul – disse Bashir em um pronunciamento na TV.

Bashir havia dito anteriormente a jornalistas que sabia que o resultado era favorável à secessão.

Centenas de pessoas começaram a se aglomerar nesta segunda-feira, sob o forte calor, na capital do sul, Juba, para celebrar o resultado oficial. As declarações de Bashir devem aplacar temores de que o norte estaria relutante em permitir a independência do sul, uma região rica em petróleo.

A maior parte das reservas petrolíferas sudanesas fica no sul, mas a infraestrutura está no norte, o que obrigará a uma cooperação econômica entre os dois países e deve tornar um conflito armado prejudicial para ambos os lados.

Depois do anúncio oficial do resultado do referendo, governos de todo o mundo e entidades multilaterais como a União Africana e a ONU devem reconhecer a independência do sul do Sudão, a qual deve ser formalizada em 9 de julho.

Bashir deixou claro que ninguém terá dupla nacionalidade (do norte e do sul), apesar de esse princípio estar permitido na Constituição – o que mostra a relação desconfortável que os dois países terão após a separação.

Ainda há disputas bilaterais a respeito da demarcação da fronteira –área na qual há grandes reservas de petróleo–, de concessão de cidadania, de divisão dos preciosos recursos hídricos do Nilo e das reservas de petróleo, e da posse da região de Abyei, reivindicada por ambas as partes.

Motim

Mais de 50 pessoas morreram neste fim de semana, quando um motim do Exército do Sudão se espalhou por várias cidades no Estado produtor de petróleo do Alto Nilo, reavivando tensões enquanto o sul do país se prepara para a independência, disseram autoridades no domingo. Os intensos combates, com tanques e metralhadoras, começaram na quinta-feira na cidade de Makalal, quando parte de uma unidade do Exército se recusou a trasladar-se com armas ao norte, parte de um processo de separação de forças antes da cessão ao Sudão do Sul.

As lutas se estenderam de Makalal, a capital do Alto Nilo, aos assentamentos de Melut e Paloich. A violência é um elemento preocupante na separação dos Exércitos do norte e do sul do Sudão antes da cessão prevista para 9 de julho.

A maioria dos habitantes do sul rico em petróleo votou a favor da separação do norte num referendo em janeiro, segundo resultados preliminares divulgados esta semana. Os resultados finais da votação, prometida num acordo de paz de 2005 que terminou com décadas de guerra civil, serão anunciados na segunda-feira.

– A luta em Malut provocou a morte de 19 pessoas e deixou 18 feridos (…) Em Paloich 11 morreram e oito ficaram feridos – disse Akuoc Teng Diing, funcionário do condado de Melut. Todos os mortos eram soldados, acrescentou.

Autoridades disseram previamente que outras 20 pessoas morreram em Malakal, incluindo duas crianças e um motorista sudanês da agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), a UNHCR, pegos no fogo cruzado.

Makalal é atualmente patrulhada por uma unidade do Exército formada pelas Forças Armadas do Sudão do Norte (SAF) e o Exército de Liberação do Povo do Sudão (SPLA), uma força que de acordo com a ONU estava em processo de divisão antes da independência do sul.

Fonte: Correio do Brasil

CINEGRAFISTA FOTOGRAFA A AURORA BOREAL NO CÉU DA NORUEGA

O cinegrafista Eirik Evjen registrou uma aurora boreal no céu da Noruega.

Ele deixou sua câmera fixa no topo de uma montanha e registrou o céu da cidade de Lofoten, no norte do país, ao longo de oito horas.

O fotógrafo diz ter ficado impressionado com as imagens que conseguiu capturar.

A aurora boreal é causada pelos ventos solares que carregam um fluxo contínuo de partículas elétricas liberadas pelas explosões que ocorrem na superfície do Sol.

Quando estas partículas atingem os campos magnéticos da Terra, algumas ficam retidas provocando a luminosidade intensa pela liberação de energia ocorrida com a colisão destas partículas com as moléculas e átomos presentes na atmosfera.


Fonte: BBC

BRASIL BATE RECORDE NA PRODUÇÃO DE VEÍCULOS EM JANEIRO

A produção de veículos no Brasil bateu recorde em janeiro, atingindo o melhor desempenho para o mês com a fabricação de 261.777 automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões e ultrapassando o volume contabilizado em 2008 (254,2 mil).

De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela Anfavea (associação das montadoras), houve acréscimo de 6,4% no confronto com janeiro do ano passado, mas redução de 9,1% ante dezembro.

Já as exportações somaram 53.607 unidades, com alta de 10,7% ante janeiro e de 5,8% no confronto com dezembro.

Em vendas (244,9 mil), janeiro apresentou expansão de 14,8% na comparação com igual intervalo no ano passado. Já no confronto com dezembro, os licenciamentos tiveram queda de 35,8%.

O número de empregados nas montadoras somou 118.599 trabalhadores ao final do mês passado, superando o patamar contabilizado em dezembro (117.654). Levando em conta também os funcionários em fabricantes de máquinas agrícolas, a indústria empregava 137.291 pessoas, também acima dos 136.124 registrados no mês anterior.

Fonte: Folha

BALANÇA COMERCIAL TEVE SUPERAVIT DE US$ 856 MILHÕES

A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 856 milhões em 2011 até a primeira semana de fevereiro, de acordo com dados divulgados há pouco pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No mesmo período do ano passado, a balança registrou saldo negativo de US$ 351 milhões.
A corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 36,636 bilhões, superando em 27,1% o total de US$ 28,817 bilhões apurado em igual período de 2010.
Até a primeira semana de fevereiro, as exportações totalizaram US$ 18,746 bilhões, com média diária de US$ 749,8 milhões, equivalentes a um crescimento de 31,7% ante a média de US$ 569,3 milhões registrada no mesmo período de 2010. Neste ano, as importações já chegam a US$ 17,890 bilhões, com média diária de US$ 715,6 milhões, valor 27,1% superior à média de US$ 583,4 milhões registrada em igual período do ano passado.
Fevereiro
A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 432 milhões na primeira semana de fevereiro, de acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Entre os dias 1 e 6, as exportações somaram US$ 3,531 bilhões, com média diária de US$ 882,8 milhões, enquanto as importações atingiram US$ 3,099 bilhões, com média de US$ 774,8 milhões.
Em relação à média diária de embarques de fevereiro do ano passado, houve crescimento de 30,3%. Na comparação com janeiro deste ano, houve aumento de 21,8%. No caso das importações, o valor foi 18,1% superior à média registrada no segundo mês de 2010 e 10% maior que o apurado em janeiro de 2011.
Fonte: Estadão

ÍNDIA PODERÁ CRESCER 8,6% EM 2011

A economia da Índia deve crescer 8,6 por cento no atual ano fiscal, que acaba em março, impulsionada pelo setor de serviços, afirmou o governo nesta segunda-feira.

Analistas consultados pela Reuters previram, no mês passado, uma expansão de 8,7 por cento neste ano e de 8,5 por cento no próximo ano fiscal, que acaba em março de 2012.

Neste ano, o crescimento deve ser ajudado ainda pela recuperação do setor agrícola, que deve avançar 5,4 por cento, depois de crescer apenas 0,2 por cento no ano anterior.

Fonte: Reuters