domingo, 13 de fevereiro de 2011

A AMANTE DE NÉSTOR KIRCHNER SACODE A ARGENTINA COM REVELAÇÃO BOMBÁSTICA

As revelações de Elizabeth Miriam Quiroga, que foi secretária de Néstor Kirchner, sobre sua suposta relação amorosa com o falecido ex-presidente, sacudiu a classe política na Argentina.

Elizabeth, que trabalhou com Kirchner desde os anos 90 até a sua morte, que ocorreu no dia 27 de outubro, revelou a revista Noticias que foi amante do ex-presidente.

A secretária decidiu falar sobre a tal suposta relacão com Kirchner depois que no dia 5 de janeiro ela foi despedida de seu cargo como diretora do Centro de Documentação Presidencial.

Ela acha que por trás de tudo está a atual presidenta, viúva de Kirchner. Segundo a revista, Elizabeth conheceu o ex-presidente no anos 90, quando ele era governador da província de Santa Cruz e se mudou depois para Buenos Aires, quando assumiu a presidência da Argentina, em 2003. 

"É vox pópuli que era a amante de Kirchner", confessa Elizabeth na entrevista publicada pela revista. "Tínhamos uma relação muito forte. Deixei tudo lá no sul para vim com ele pra cá".

Ela nega que o Néstor Kirchner seja o pai de sua filha de 11 anos e aproveita a entrevista falar desabafar os antigos colaboradores do ex-presidente.

Fonte: El País

AUTORIDADES AMERICANAS INVESTIGAM ENFERMIDADE COLETIVA NA MANSÃO PLAYBOY

As autoridades de saúde de Los Angeles investigam a Mansão Playboy, residência histórica do fundador do império de revistas Hugh Hefner, depois que dezenas de pessoas apresentaram uma doença respiratória após uma festa no local.

A mansão gótica de Hefner localizada nas colinas de Beverly Hills recebeu uma festa de arrecadação de fundos em 3 de fevereiro, depois da conferência anual DOMAINFest Global em um hotel de Santa Monica, na zona oeste de Los Angeles.

Na festa teria sido usada uma máquina de fumaça para criar neblina ao redor da piscina. O equipamento foi apontado por alguns convidados como a causadora da doença, destaca o jornal Los Angeles Times.

O Departamento de Saúde Pública do condado de Los Angeles enviou um e-mail na sexta-feira a todas as pessoas que compareceram à festa com uma advertência sobre a propagação da doença.

A enfermidade, com sintomas parecidos com a pneumonia, está sendo investigada pela "suspeita de um foco de infecção respiratória" e possíveis fontes de exposição estão sendo analisadas, segundo o jornal.

Fonte: UFP

ITÁLIA EM ESTADO DE EMERGÊNCIA HUMANITÁRIO

Fontes da Guarda Costeira da Itália informaram neste domingo, 13, que 970 imigrantes procedentes do Norte da África, em sua maioria da Tunísia, chegaram nas últimas horas à ilha italiana de Lampedusa, onde nos últimos dias mais de 4 mil imigrantes ilegais já desembarcaram.

O fluxo de embarcações rumo à ilha continuou com a chegada de 12 barcos desde meia-noite, depois de o Governo italiano decretar no sábado "estado de emergência humanitário" por causa do êxodo em massa que está ocorrendo na Tunísia, após as revoltas populares que tiraram do poder local o ex-líder Zine el-Abidine Ben Ali.

Uma das precárias embarcações que foi interceptada no mar pelas autoridades italianas quando viajava para Lampedusa acabou sendo destroçada logo depois que agentes da Guarda Costeira conseguiram resgatar os 107 ocupantes, entre eles três mulheres.

De modo simultâneo à chegada das embarcações, as autoridades italianas transferem os imigrantes ilegais que já estavam na ilha por navio ou avião a centros de assistência humanitária de outros lugares da Itália, pois o de Lampedusa permanece fechado há dias.

"Apreciamos que os imigrantes tenham sido amparados em território italiano e esperamos que continue sendo assim, mas, ao mesmo tempo, surpreende que, em tal situação de emergência, um centro de auxílio para acolher milhares de imigrantes como o de Lampedusa não esteja disponível", diz Laurens Jolles, representante regional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), em declarações ao diário "La Repubblica" neste domingo.

Por enquanto, o êxodo em massa de imigrantes tunisianos rumo ao litoral italiano já deixou um morto e um desaparecido, após o naufrágio de uma embarcação no sábado.

Fonte: EFE

EGITO COMEÇA A VOLTAR A NORMALIDADE

O Egito começa a recuperar o ritmo normal de suas atividades econômicas, quase paralisadas desde o final do mês passado, com o início neste domingo de sua primeira semana de trabalho após a revolução que derrubou o presidente Hosni Mubarak.


Soldados ajudam na retirada das barracas - Foto: AFP
Como uma indicação desse retorno gradativo à normalidade, a praça Tahrir, epicentro dos protestos contra o regime de Mubarak, foi reaberta parcialmente ao tráfego, embora ainda houvesse tendas de campanha de grupos de manifestantes.

Muitas lojas fecham tradicionalmente aos domingos, mas a maioria das empresas privadas e as repartições públicas iniciam sua semana laboral, e já desde as primeiras horas desta manhã se via que o Cairo recuperava seu ritmo normal.

O primeiro-ministro do governo provisório, Ahmed Shafiq, que se mantém em suas funções após ter sido nomeado por Mubarak no dia 29 de janeiro, convocou a imprensa na sede do gabinete.

Para Shafiq, um general da Força Aérea que vai se aposentar, será a primeira vez que comparece perante os jornalistas desde a renúncia de Mubarak, na sexta-feira passada. Até agora, os únicos anúncios oficiais partiram das Forças Armadas.

O Conselho Supremo das Forças Armadas, ao qual Mubarak entregou o poder, anunciou neste sábado que todos os membros do governo anterior à revolução, assim como os governadores provinciais, se mantêm em seus postos. Mas seu mandato é provisório, "até que seja formado um novo governo", segundo anunciou em seu comunicado número 4 o Conselho.

Nessa nota, os militares egípcios se comprometeram a uma "transição pacífica de autoridade" e entregar o poder a autoridades civis que sejam escolhidas em eleições livres e que tenham a missão de "construir um estado livre e democrático".

Foto Reuters
Mas para esse compromisso não estabeleceu datas, e também se desconhece que passos concretos os militares adotarão quanto às outras instituições, como o Parlamento, e a reforma da Constituição e outras leis fundamentais.

Após 18 dias de protestos, Mubarak renuncia

Começou no dia 25 de janeiro - uma data que ganhou um caráter histórico, principalmente na internet, com o uso da hashtag #Jan25 no Twitter. Naquela terça-feira, os egípcios começaram uma jornada que durou 18 dias e derrubou o presidente Hosni Mubarak. Naquele momento, o líder que estava no poder há 30 anos ainda tinha poderes. No dia 28, ele cortou o acesso à internet e declarou toque de recolher. As medidas foram ignoradas pela população, mas Mubarak disse que não iria renunciar. Em pronunciamento, disse apenas que buscaria "reformas democráticas" para responder aos anseios da população.

No dia 29, uma nova administração foi anunciada. A medida, mais uma vez, não surtiu efeito, e os protestos continuaram. A repressão continuou, e Mubarak colocou a polícia antimotins nas ruas novamente. Nada adiantava. A população aderia em número cada vez maior às manifestações, e a oposição começava a se movimentar. A nova cartada do líder de 82 anos foi anunciar que não participaria das próximas eleições. Mais uma vez sem sucesso. No dia 2 de fevereiro, manifestantes pró e contra Mubarak travaram uma batalha campal na praça Tahrir com pedras, paus, facas e barras de ferro. Depois, houve perseguição a jornalistas.

Os dias subsequentes foram de diálogo e protestos pacíficos. No 17º dia de protestos, centenas de milhares receberam no centro do Cairo a notícia de que o líder poderia, finalmente, renunciar. O esperado pronunciamento se transformou em um balde de água fria quando Mubarak disse que não renunciaria, apesar de passar alguns poderes ao vice, Omar Suleiman. A fúria tomou conta da praça Tahrir, e ninguém levantou acampamento. Por fim, no final da tarde da sexta-feira, dia 11 de fevereiro, Suleiman, em um rápido pronunciamento na TV estatal, informou que Mubarak renunciava, abrindo um novo capítulo na história do Egito.

Fonte: Terra