terça-feira, 5 de abril de 2011

MÉDICOS PARALISARÃO ATENDIMENTO AOS PLANOS DE SAÚDE NESTA QUINTA

A APM (Associação Paulista de Medicina) informou que todos os médicos do Brasil que prestam serviço às operadoras de plano de saúde farão um protesto na quinta-feira (7). Os atendimentos de consultas e procedimentos eletivos serão paralisados por 24 horas - as emergências serão atendidas normalmente, segundo a associação.

Ainda segundo a APM, o protesto pede a exigência da "valorização do trabalho e o fim das interferências sobre a autonomia profissional, que prejudicam principalmente os pacientes".

"Nos últimos dez anos, os reajustes dos honorários médicos foram irrisórios, enquanto os planos aumentaram suas mensalidades bem acima da inflação. Alertamos a sociedade que tal situação é hoje insustentável, com riscos de sérios prejuízos à saúde e à vida daqueles que decidiram adquirir um plano de saúde, na busca de uma assistência médica de qualidade", diz manifesto divulgado pelo setor.

A paralisação, de acordo com a APM, é referendada pela AMB (Associação Médica Brasileira), CFM (Conselho Federal de Medicina), Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e pelo conjunto das sociedades de especialidades médicas.

Em São Paulo foi marcada uma passeata, a partir das 9h30, que sairá da sede da APM, na Bela Vista (região central de São Paulo), até a praça da Sé, também no centro.

Fonte: Folha

DILMA DIZ A GENERAIS QUE BRASIL "CORRIGIU SEUS PRÓPRIOS CAMINHOS"

Para uma plateia de 70 oficiais-generais das três Forças Armadas, a presidente Dilma Rousseff, presa e torturada durante a ditadura militar (1964-1985), afirmou que o país "corrigiu seus próprios caminhos", numa "evolução democrática da sociedade brasileira".

"Um país que conta, como o Brasil, com Forças Armadas caracterizadas por um estrito apego a suas obrigações constitucionais é um país que corrigiu seus próprios caminhos e alcançou um elevado nível de maturidade institucional", disse a presidente, que também é comandante-em-chefe das Forças Armadas, em cerimônia de apresentação de novos oficiais-generais.

Dilma Rousseff participou no Palácio do Planalto da cerimônia de apresentação dos novos oficiais-generais

Foi o primeiro evento desde a sua posse no qual Dilma discursou diretamente para os militares.

No discurso, a presidente não fez maiores menções ao período ditatorial no país. Também não citou um dos pontos de polêmica na sua relação com Exército, Marinha e Aeronáutica: o projeto de lei, apoiado pelo governo, que cria a comissão da verdade, para apurar responsabilidades por torturas praticadas por agentes do Estado durante o regime militar. O projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados.

Aos militares, e ao lado do ministro Nelson Jobim (Defesa), Dilma afirmou a importância de Forças Armadas bem equipadas e treinadas. Chegou a citar o pré-sal como um dos novos desafios para os militares.

"O Brasil precisará de Forças Armadas equipadas, treinadas e modernas", discursou a presidente. "A Defesa não pode ser considerada elemento menor da agenda nacional."

No entanto, os movimentos do governo Dilma nestes três primeiros meses de governo não sinalizam nessa direção. O Ministério da Defesa foi um dos mais atingidos pelo corte determinado pela equipe econômica no Orçamento deste ano. A tesoura na pasta de Jobim pode chegar a R$ 4,38 bilhões.

Em seu discurso aos oficiais-generais, Dilma ainda falou na necessidade de uma "força de dissuasão convincente". Contudo, um dos efeitos do corte foi justamente o adiamento, para 2012, da definição acerca da compra de 36 novos caças para renovar a frota da Força Aérea Brasileira.

TEMER

Após a cerimônia, Dilma e o vice-presidente Michel Temer, que também participou da cerimônia, não quiseram falar com a imprensa.

Fonte: Folha

CRISE NO JAPÃO PREOCUPA AÇÕES DE DESMINAGEM EM MOÇAMBIQUE

O embaixador do Japão em Moçambique, Susumu Segawa, garante que não haverá quaisquer alterações nos programas de apoio às ações de desminagem em curso no país. 


Segawa, citado pela “AIM”, reafirmou a garantia à margem das cerimônias centrais alusivas ao Dia Internacional de Sensibilização e Assistência aos Programas de Ação Contra Minas, que tiveram lugar segunda-feira no distrito da Moamba, província de Maputo.

Desta forma, o diplomata nipônico renovava o compromisso do seu país de continuar a apoiar a desminagem no país, não obstante a recente tragédia de 11 de Março último, que fustigou aquela potência econômica da Ásia e do mundo, na sequência de um sismo e tsunami de largas proporções. 

Segundo Segawa, o governo nipónico canalizou, em 2010, através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), três milhões de dólares americanos e um outro pacote financeiro calculado em quatro milhões, na forma de apoio direto, elevando para sete milhões destinados às acções de desminagem. 

A fonte apontou, por outro lado, a chegada ao país, em finais de Março último, de uma máquina de desminagem mecânica como prova do compromisso do Japão no apoio à acção contra minas. A desminagem mecânica é muito importante para garantir a celeridade do programa de acção contra minas, dado que a máquina, segundo o embaixador, em 30 dias faz o trabalho de 50 sapadores. “Por dia, a máquina clarifica uma área na qual seria necessário colocar 150 sapadores a desminar’’, disse o diplomata nipónico, acrescentando que o seu país ainda não alterou o programa de cooperação no domínio da desminagem. 

Helen Gray, representante da “Halo Trust’’, Organização Não Governamental (ONG) norte-americana responsável pela operação, disse, por seu turno, que o financiamento do governo do Japão é concentrado na província central de Manica.

“Assinamos um novo contrato com o governo nipónico que vai até Março de 2012’’, revelou Helen Gray, anotando que o apoio japonês é valioso para as actividades de desminagem em Manica, esperando que continue na mesma periodicidade, com vista a assegurar a consumação das metas estabelecidas. 

Fonte: O País Online

NA ITÁLIA CÂMARA DOS DEPUTADOS NÃO QUER BERLUSCONI ANTE O TRIBUNAL

A Câmara dos Deputados da Itália, dominada pela maioria de direita, aprovou nesta terça-feira uma resolução para evitar que Silvio Berlusconi seja julgado pelo tribunal de Milão (norte) por prostituição de menor e abuso de poder e pedir que o caso passe ao tribunal de ministros.

A Câmara dos Deputados, com 12 votos a favor, aprovou um dispositivo para "destacar um conflito de atribuição" no caso conhecido como "Rubygate", que começará na quarta-feira.

A justiça italiana fixou para 6 de abril a abertura do processo contra o primeiro-ministro por prostituição de menor e abuso de função no escândalo sexual Rubygate, um caso que desgastou sua midiática personalidade.

Berlusconi, 74 anos, é acusado de ter pagado pelos serviços sexuais de Ruby, apelido da marroquina Karima el Mahrung, quando ela tinha 17 anos, e de ter atuado junto à polícia de Milão para obter a libertação da jovem, depois que esta foi detida por roubo em 27 de maio.

A resolução votada pelos deputados pede à Corte Constitucional o fim da controvérsia judicial, mas não evita o início automático do julgamento.

Durante a primeira audiência, os juízes deverão decidir sobre a suspensão ou não do processo, à espera de uma resposta definitiva da Corte Constitucional.

A proposta da Câmara provocou um duro debate no Parlamento, já que a direita conservadora considera que os juízes de Milão não são competentes para julgar Berlusconi e que o caso deve passar ao tribunal de ministros, um colegiado de magistrados formado para a ocasião.

Para a maioria conservadora, Berlusconi estava convencido de que Ruby era a sobrinha do então presidente egípcio Hosni Mubarak e queria manter as boas relações com este país quando agiu pessoalmente para obter a libertação da jovem.

Fonte: AFP

PROTEGER PRÉ-SAL E FRONTEIRAS É PRIORIDADE DA DEFESA, DIZ PRESIDENTA DILMA

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta terça-feira que a proteção das reservas de petróleo do pré-sal e das fronteiras da Amazônia é prioridade na estratégia de defesa nacional.

"As riquezas do pré-sal, descobertas nas profundezas do Atlântico, que impõem um novo estágio para as forças de defesa, a garantia efetiva da soberania nacional pela proteção das nossas fronteiras, tanto no oceano como também na Amazônia, se transformaram na prioridade da nossa estratégia de defesa", afirmou Dilma durante condecoração de militares no Palácio do Planalto, em Brasília.

A presidente defendeu o investimento em modernização das Forças Armadas e considerou um "grande engano" a "tentação" de classificar tais gastos como "esforço ocioso".

"Um Brasil plenamente desenvolvido precisará de Forças Armadas equipadas, treinadas, modernas para o cumprimento de suas funções", declarou no primeiro evento desde sua posse em que discursou diretamente a militares.

"A defesa não pode ser considerada elemento menor da agenda nacional", afirmou.

O governo anunciou um corte 50 bilhões de reais no Orçamento de 2011 em fevereiro, e o Ministério da Defesa foi um dos mais afetados pelo contingenciamento. A pasta perdeu 4,4 bilhões de reais, 26,5 por cento do Orçamento total.

Devido ao corte, a compra dos 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), um dos principais pontos da agenda da defesa brasileira, não deverá ocorrer neste ano. O custo estimado do projeto é de 12 bilhões de reais.

Fonte: Reuters

MURICY RAMALHO É O NOVO TÉCNICO DO SANTOS

Apesar de o Santos ainda não ter confirmado oficialmente a sua contratação, o técnico Muricy Ramalho resolveu quebrar o protocolo, nesta terça-feira pela manhã, ao já falar como novo treinador da equipe. Depois de pedir demissão do Fluminense no mês passado, o comandante revelou que pretende começar a dirigir o clube paulista nesta quinta-feira, um dia depois de o time encarar o Colo Colo, na Vila Belmiro, pela Copa Libertadores.

"Devo assumir, se tudo der certo, na quinta. Hoje (terça), no que diz respeito a contrato, deve ter um acerto. E depois é começar a trabalhar quinta. Vou treinar o time e domingo começar a dirigir", revelou Muricy, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O treinador ressaltou que pretende comparecer à Vila Belmiro na quarta-feira para ter o seu primeiro contato com o grupo de jogadores do Santos. Ele, porém, garante que não irá dirigir a equipe em campo nem dar conselhos ao técnico interino Marcelo Martelotte visando o confronto.

"Não tenho condições de chegar e estar falando alguma coisa. Só vou chegar e participar antes do jogo, dar um abraço e desejar boa sorte ao técnico e aos jogadores. De longe a gente está vendo o time, mas de perto não dá para fazer nada. Mas vou lá para dar uma força e acho que minha presença vai ser legal. O time está passando por uma instabilidade, mas continua sendo fortíssimo", reforçou o comandante, confiante de que poderá recolocar o Santos no caminho dos títulos.

Muricy ainda revelou que faltam apenas poucos detalhes para o Santos poder anunciá-lo como novo treinador da equipe. E lembrou que o que foi tratado verbalmente já é garantia de que ele assumirá o comando do clube. "Não fui para a seleção brasileira, pois tinha dado a palavra ao Fluminense. Então imagina agora com essa conversa com o Santos. São pequenos detalhes de contrato, que não é comigo, é com advogado. Mas com certeza, quando dá a palavra, não vai acontecer nada. À noite será feito anúncio (da contratação)", prometeu.

O técnico chegará ao Santos com o objetivo inicial de conquistar o título do Paulistão e principalmente o da Libertadores, depois de ter iniciado de forma ruim a competição continental sob o comando do Fluminense. Ele, por sinal, nunca conseguiu ganhar o título do torneio sul-americano como treinador. Em 2006, ele chegou a ser vice-campeão no São Paulo, quando caiu na decisão diante do Internacional. 

Fonte: Estadão

MURILO FERREIRA COMANDARÁ A VALE

Liderados pelo fundo de pensão Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), os acionistas controladores da Vale indicaram o administrador de empresas Murilo Pinto de Oliveira Ferreira, 58, ex-diretor da mineradora, para presidir a companhia em substituição a Roger Agnelli, no cargo desde 2001.

A escolha surpreendeu o mercado. O nome mais cotado era o do atual diretor-executivo de Metais Básicos da companhia, Tito Martins --que, como publicou a Folha na semana passada, foi indicado para o posto pelo Bradesco, principal acionista que não sofre influência direta do governo.

O bloco de controle da Vale é formado por Previ (a maior acionista, com 49% do capital), Bradesco (21,21%), a trading japonesa Mitsui (18,24%) e BNDESpar (11,51%). Ou seja, 60,5% das ações estão na esfera de influência do governo.

Só que, para formalizar a troca de comando da mineradora, são necessários 75% dos votos, o que obrigou o governo a compor com o banco privado.

O Bradesco temia ingerência política na Vale e preferiu, por isso, indicar o nome de um executivo do primeiro escalão da empresa.

Ferreira, porém, contava com a simpatia da presidente Dilma Rousseff, a quem conheceu enquanto estava na Vale. Ferreira trabalhou na empresa de 1977 a 2008.

Teve contato com Dilma quando ela era ministra de Minas e Energia e ele presidia a então subsidiária Albras --produtora eletrointensiva de alumínio.

Na avaliação de representantes de um acionista da Vale, Ferreira terá um perfil mais de executor das decisões do Conselho de Administração, enfraquecido na atual gestão.

Agnelli, que fica no cargo até o fim do mandato em 21 de maio, descolou-se demais dos acionistas controladores e impôs uma visão muito própria da estratégia da empresa --como focar investimentos no exterior e em minério de ferro, e não siderurgia, como queria o Planalto.

Seu foco era o retorno ao investidor, mesmo que isso contrariasse o governo.

Em 2007, Ferreira assumiu a presidência da Vale Inco, subsidiária canadense de níquel, cujo processo de aquisição havia liderado um ano antes. Saiu em 2008 da Vale alegando problemas de saúde. Ferreira, porém, desentendeu-se com Agnelli, que queria uma gestão mais dura especialmente na área de recursos humanos.

O executivo foi sucedido na Inco justamente por Tito Martins, com quem disputou agora a presidência da mineradora. Ferreira desbancou ainda outro diretor-executivo da Vale, José Carlos Martins (Marketing e Vendas), que corria por fora. Os três nomes constavam da lista tríplice elaborada por uma consultoria internacional, formalidade exigida pelo acordo de acionistas.

Leia abaixo a íntegra do comunicado emitido pela Vale na noite desta segunda-feira:

A Vale S.A. (Vale) informa que após reunião prévia realizada hoje, os acionistas controladores da Valepar --Litel, Bradespar, BNDESpar, Mitsui e Elétron-- comunicaram à Vale a indicação de Murilo Pinto de Oliveira Ferreira para assumir o posto de Diretor Presidente da Vale, a partir de 22 de maio de 2011, após o término do mandato do atual Diretor Presidente, Roger Agnelli. A indicação ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da Vale em reunião a ser convocada e realizada oportunamente.

Murilo Ferreira, 58 anos, é graduado em Administração de Empresas pela FGV-SP, pós-graduado em Administração e Finanças pela FGV-RJ e especialização em M&A pela IMD Business School, Lausanne, Suíça. Com mais de 30 anos de experiência no setor de mineração, Murilo Ferreira ingressou na Vale em 1998 como Diretor da Vale do Rio Doce Alumínio - Aluvale, atuando em diversos cargos executivos até sua saída em 2008, quando atuava como Presidente da Vale Inço (atual Vale Canadá) e Diretor Executivo de Níquel e Comercialização de Metais Base da Vale.

Murilo Ferreira foi indicado pelos acionistas controladores a partir de uma lista tríplice preparada por empresa internacional de seleção de executivos, em conformidade com as normas e o Estatuto da Valepar.

Nesta oportunidade, os acionistas da Valepar reiteram seu reconhecimento ao Roger Agnelli pelo sucesso na condução da Vale nesses últimos anos, contribuindo para que a Vale alcançasse a posição de destaque que desfruta atualmente, no País e no exterior.

Rio de Janeiro, 4 de abril de 2011
Guilherme Perboyre Cavalcanti
Diretor Executivo de Relações com Investidores

Fonte: Folha

GBAGBO PRESO EM SEU PRÓPRIO BANKER

O atual presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, está entrincheirado com um grupo de seguidores em um bunker em sua residência em Abidjan, anunciou o porta-voz da Operação da ONU no país (Onuci), Hamadoun Touré. Segundo o chanceler francês, Alain Juppé, Gbagbo estaria negociando sua partida.

As forças leais a Laurent Gbagbo pediram nesta terça-feira um cessar-fogo à Onuci, a missão da ONU no país, informou o chefe do Estado-Maior, general Philippe Mangou. "Depois de um bombardeio das forças francesas de algumas de nossas posições, nós mesmos interrompemos os combates e pedimos ao general comandante da Onuci um cessar-fogo", afirmou o general Mangou.

"Este cessar-fogo permitirá proteger a população, os militares, por conseguinte o presidente da República e sua família, assim como os membros do governo (de seu primeiro-ministro Gilbert Aké N'gbo)", prosseguiu.

As forças de Alassane Ouattara, presidente reconhecido pela comunidade internacional, iniciaram "o assalto final" na noite de segunda-feira contra o regime de Gbagbo, ajudadas por bombardeios da ONU e das forças francesas.

Fonte: AFP

FERROVIA EM EXPANSÃO NO BRASIL

Cerca de R$ 15 milhões foram investidos na construção do novo viaduto ferroviário de Japeri, na Baixada Fluminense, que tem 1,5 km e está entre as estações Japeri e Paracambi. Desta forma, está extinto o o cruzamento, em nível, entre os trilhos de carga e os de passageiros da SuperVia.

Agência Rio de Notícias
– Além de maior nível de segurança no trecho, o viaduto – por onde passarão os trens urbanos – proporciona ganhos operacionais para ambas as empresas. Agora, as duas vias poderão operar continuamente, o que gera economia de até 15 minutos nas viagens dos dois setores –, explicou o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes.

No trecho, circulam diariamente 70 de trens da MRS e 60 da SuperVia. Com o fim desta obra, a MRS poderá concluir a duplicação da linha entre o Km 64 e o Pátio do Guandu. Assim, a malha ferroviária estará totalmente duplicada de Barra do Piraí a Brisamar.

Fonte: Correio do Brasil

DENGUE TIPO 4 CHEGA A SÃO PAULO

O vírus da dengue tipo 4 está circulando também no Estado de São Paulo. Há alguns dias uma mulher de São José do Rio Preto, 438 km de São Paulo, foi diagnosticada com esse tipo da doença. A paciente foi tratada e já está curada, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

O vírus da dengue tipo 4 nunca havia sido identificado em São Paulo. Este é o primeiro caso da história do Estado, segundo a secretaria da Saúde.

O Brasil passou 28 anos sem registrar nenhum caso do tipo 4, mas ele foi reintroduzido no país em 2010. De lá para cá, já foram notificados casos no Amazonas, Pará, Bahia, Piauí, Rio de Janeiro e Roraima.

O vírus não é mais agressivo do que os outros, mas aumenta o risco de epidemia porque menos pessoas estão imunizadas contra o vírus desse tipo.

Segundo o Ministério da Saúde, a dengue tipo 4 circula há vários anos em países do Caribe e da América Latina, como a Venezuela, que faz fronteira com o Brasil.

É importante destacar que os sintomas de uma pessoa infectada por qualquer sorotipo da dengue são absolutamente os mesmos. Acontece que sucessivas infecções por qualquer um dos sorotipos aumentam a chance de a pessoa ter a forma grave da doença e, consequentemente, morrer.

Qualquer pessoa que tenha suspeita de dengue deve tomar bastante água e evitar remédios à base de ácido acetilsalicílico, como a Aspirina, o Bufferin ou Somalgin.

Os sintomas da doença podem variar, mas geralmente incluem dor de cabeça, dores musculares, nas articulações e no fundo dos olhos, além de febre. O paciente deve dirigir-se imediatamente a um hospital ou posto de saúde.

Os mosquitos transmissores da dengue são chamados Aedes aegypti (aēdēs é uma palavra grega que significa “odioso” e ægypti vem do latim e quer dizer “do Egito”). Ao contrário de outros mosquitos, são ativos e picam durante o dia, principalmente na região dos tornozelos.

Fonte: Correio do Brasil