sábado, 23 de abril de 2011

SEIS CRIANÇAS MORREM EM ACIDENTE DE BARCO NO MARANHÃO

Seis crianças com idades entre 2 e 12 anos de idade morreram na manhã desta sexta-feira quando a canoa em que estavam virou, em uma represa no interior do Maranhão. Outras quatro crianças, entre eles um bebê, e dois adultos conseguiram se salvar. Todos eram da mesma família.

Segundo a Polícia Militar de Lago Verde (MA), o barco tinha capacidade para apenas duas pessoas, mas transportava dois adultos e dez crianças. A embarcação não tinha nenhum equipamento de segurança. Apenas uma das criança sabia nadar.

O dono do barco, Josimar Martins da Silva, havia levado os filhos e sobrinhos para visitar outros parentes no município vizinho de Bacabal. Na volta para casa, no povoado de Piquizeiro, em Lago Verde, o barco virou após a hélice do motor bater em um tronco.

De acordo com relatos de familiares à PM, os sobreviventes conseguiram se salvar porque se agarraram em arbustos que havia no meio da represa.

Silva nadou até um povoado próximo para pedir ajuda. Moradores foram de barco até o local e conseguiram resgatar as crianças presas aos arbustos. Eles resgataram também os corpos das crianças mortas.

Um dos filhos de Silva, Franciel, 8, morreu. Também morreram irmãos Elane, 7, Erivan, 4, e Wesley Henrique Martins Ribeiro, 2, além de Andressa Gomes Costa, 11, e Ronildo Silva dos Santos, 12 --todos sobrinhos de Silva.

Segundo a PM, o Corpo de Bombeiros de Bacabal foi acionado, mas quando chegou ao local os corpos já havia sido retirados da represa.

De acordo com a Polícia Militar, o barco é um meio de transporte bastante usado entre os municípios da região, mas os acidentes são raros.

Fonte: Folha

PETROBRÁS É A 8ª MAIOR EMPRESA DO MUNDO

A Petrobrás é a oitava maior companhia de capital aberto do mundo, de acordo com o ranking elaborado pela Forbes. A revista americana de negócios mantém algumas das listas mais consultadas na área econômica, como é o caso da dos homens mais ricos do mundo. A petrolífera brasileira é também a primeira empresa latino-americana a aparecer entre as 10 maiores.

Na versão 2011 do levantamento, a Petrobrás subiu dez posições acima de sua colocação em 2010, quando apareceu em 18.º lugar. A estatal brasileira aparece como detentora do quinto maior lucro e do quinto maior valor de mercado.

A Petrobrás divide a oitava posição com a Berkshire Hathaway, o fundo de investimentos liderado pelo bilionário americano Warren Buffet. A empresa subiu na lista depois de ter registrado crescimento de dois dígitos nas quatro categorias avaliadas: receita, lucros, ativos e valor de mercado.

As dez primeiras posições do ranking da Forbes são divididas praticamente entre grandes instituições financeiras e companhias petrolíferas.

Quem lidera o ranking é o banco americano JPMorgan Chase, seguido pelo britânico HSBC Holdings. Em terceiro lugar surge a gigante multinacional de serviços e de tecnologia, General Electric, a única indústria no bloco da frente.

As três posições seguintes são ocupadas por petrolíferas: a inglesa ExxonMobil, a holandesa Shell e a chinesa PetroChina, respectivamente.

A sétima posição volta às instituições financeiras e pertence ao Banco Industrial e Comercial da China (ICBC, em inglês). Depois aparece o Berkshire Hathaway e a Petrobrás, para então surgir a décima posição que ficou com o banco americano Citigroup.

Top 100

A empresa brasileira com a melhor posição no ranking depois da Petrobrás é o Bradesco, que ocupa a 46.ª posição, abaixo da alemã Siemens e acima da badalada americana Apple.

As outras duas brasileiras a ocupar posição entre as cem maiores são o Banco do Brasil, em 51.º lugar, seguido pela mineradora Vale, que está no 53.º.

O Brasil lidera o ranking com o maior número de empresas entre os países latino-americanos. Ao todo foram listadas duas mil companhias de 62 países.

O Brasil tem 37 empresas no ranking da Forbes, seguido do México (18), Chile (9), Colômbia (6), Venezuela (4), Peru (2) e Panamá, com apenas uma.

Apesar de não terem ficado entre as 100 primeiras, estão na lista as seguintes empresas brasileiras: Itaúsa (122), Oi (445), CSN (551), Usiminas (579), Eletrobrás (614), Cemig (671), Gerdau (695), Companhia Brasileria de Distribuição (731), JBS (766), Ultrapar (797), Braskem (815), CPFL (845), BRF Brasil Foods (941), Bovespa (953), Redecard (1.005), Sabesp (1.142), Cielo (1.174), Embraer (1.178), Fibria Celulose (1.239), Porto Seguro (1.400), Natura (1.412), Banrisul (1.438), Bradespar (1.458), CCR (1.459), TAM (1.487), Copel (1.490), Cosan (1.496), OGX (1.545), Suzano Papel e Celulose (1.656), CESP (1.660), Sul America (1.710), Marfrig Group (1.730) e WEG (1.822).

Fonte: Estadão

JAPÃO É O PAÍS MAIS ENDIVIDADO DO MUNDO

O Japão vive a pior crise desde o fim da 2.ª Guerra Mundial e tem o crescimento cortado pela metade, diante da crise natural e nuclear que o país enfrenta. Os dados são da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ontem, a instituição rebaixou a perspectiva de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da terceira maior economia do mundo e alertou que o Japão já é o país mais endividado do mundo, com um buraco equivalente a 200% do próprio PIB.

Cidades inteiras terão de ser reconstruídas, depois do forte impacto do terremoto e tsunami. A falta de eletricidade ainda afeta o setor industrial e as exportações sofrem uma queda importante. Para completar o cenário negativo, a redução da renda obtida com o setor do turismo é a pior em 50 anos e milhares de estrangeiros deixaram o país.

Diante deste cenário, a constatação é a de que mais de 2% do PIB japonês será utilizado para reconstruir o país. Em 2011, a terceira maior economia do mundo deverá crescer apenas 0,8% e não mais 1,7%, como era previsto no início do ano.

As exportações em março despencaram e o superávit comercial foi reduzido em 79%. Empresas suspenderam suas produções e o setor automotivo foi obrigado a dar férias coletivas diante da queda de 27% nas vendas.

Se não bastassem os problemas internos, mais de 30 países adotaram medidas de restrição contra os produtos japoneses, temendo possíveis problemas de contaminação nuclear. Os consumidores de sushi em todo o mundo, por exemplo, abandonaram os fornecedores japoneses nas últimas semanas por conta da restrição.

De acordo com a OCDE, o impacto na produção poderá ser compensado com a necessidade de reconstrução do país e com os investimentos que serão realizados para recolocar o Japão de pé.

O problema é que outra crise estaria se desenvolvendo: a da dívida.

Atualmente, o Japão já tem uma dívida pública 'sem precedentes' de mais de 200% do PIB, taxa que poderá se agravar diante da necessidade de reconstrução do país.

Na avaliação da OCDE, uma solução seria apelar para 'uma maior solidariedade do povo japonês'. Em outras palavras, aumentar os impostos. O governo local já anunciou o aumento da taxas de valor agregado de 5% para 8%.

A avaliação da entidade é de que, apesar da crise, o Japão vai superar a atual crise. Em 1995, o terremoto de Kobe custou US$ 110 bilhões. Na ocasião, o país se recuperou plenamente em apenas um ano.

Desta vez, o problema é o abastecimento de energia no país, profundamente afetado. Várias medidas já começam a ser estabelecidas para enfrentar o verão. Uma delas é um racionamento de energia, realizado pelo país conhecido por seus letreiros e pela dimensão eletrônica da sociedade.

Fonte: Estadão