domingo, 26 de junho de 2011

EX-MINISTRO DE LULA VENCEU NESTE DOMINGO AS ELEIÇÕES PARA A NOVA DIREÇÃO DA FAO

O ex-ministro brasileiro José Graziano da Silva venceu neste domingo as eleições para se tornar o novo diretor-geral da FAO, a agência da ONU para agricultura e segurança alimentar.Graziano, 61, recebeu 92 dos 180 votos contabilizados, segundo a assessoria de imprensa da FAO.

Representante regional da FAO para América Latina e Caribe desde 2006, ele ocupará o novo cargo a partir de janeiro de 2012, até julho de 2015.Ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Graziano participou da criação do programa Fome Zero, uma das meninas-dos-olhos do governo do governo Lula na área social.

Foi o próprio Lula quem apresentou a candidatura de Graziano à FAO, no ano passado.

A eleição foi o principal ítem da 37ª Conferência da FAO, na cidade-sede do órgão, em Roma.

Reformas

O principal rival de Graziano na disputa era o espanhol Miguel Ángel Moratinos. Em entrevistas recentes, ambos defenderam mudanças na instituição e a implantação de medidas recomendadas por uma auditoria externa, em 2007.

Graziano enfrentará a partir de janeiro um problema tido como um dos entraves à atuação mais abrangente do órgão: verbas relativamente enxutas, comparadas com as de outras agências da ONU.

Para o biênio 2010/2011, a FAO conta com orçamento de US$ 1 bilhão (R$ 1,6 bilhão), além de US$ 1,2 bilhão (R$ 1,9 bilhão) advindos de doações voluntárias.Segundo analistas, isso impede que a entidade ajude de forma decisiva países em dificuldades no setor alimentar, embora detenha grande expertise na área agrícola.

Outro problema são as divergências entre os países quanto ao plantio de biocombustíveis (apontados por algumas nações como os principais causadores da inflação nos alimentos), os subsídios governamentais a agricultores e o uso de espécies geneticamente modificadas na lavoura.

Vitória brasileira

Politicamente, a vitória de Graziano é um alívio para o governo brasileiro, que nas últimas tentativas amargou resultados negativos em votações na ONU.Em 2005, o embaixador Seixas Corrêa perdeu disputa para a direção-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio).

Quatro anos depois, o Brasil apoiou o candidato egípcio Faruk Hosni à direção-geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), mas a vencedora foi a búlgara Irina Bokova.

Falando antes da votação, o chanceler Antonio Patriota defendeu o nome de Graziano para dirigir a agência, dizendo que o Brasil adotou políticas bem-sucedidas na agricultura e no combate à fome que podem ser replicadas em outros países em desenvolvimento.

“A formação multicultural e multiétnica do Brasil contribui para a adaptação de nossas propostas às características de outros países da América Latina, África, Oriente Médio, Ásia e Oceania”, afirmou Patriota, em um seminário em Roma.Segundo Patriota, o Brasil conseguiu, nos últimos anos, tornar-se o maior exportador líquido de alimentos do mundo, conjugar a produção de biocombustíveis com a de comida e proteger o meio ambiente.

Fonte: BBC Brasil

VETTEL CONQUISTA SUA 6ª VITÓRIA NA TEMPORADA

Numa prova marcada por poucas ultrapassagens e, por isso, com pouca emoção, o alemão Sebastian Vettel, que largou na pole position, venceu com tranquilidade o GP da Europa, no circuito de Valencia, neste domingo. Foi a 16ª vitória na carreira do piloto da Red Bull e a sexta na temporada em oito provas disputadas.

Sebastian Vettel levanta o troféu do GP da Europa; clique na foto e veja galeria

O atual campeão da F-1 e líder na temporada, com 186 pontos, foi seguido pelo espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, e pelo australiano Mark Webber, da Red Bull, na segunda e terceira posição, respectivamente. Alonso tem 87 pontos no campeonato e Webber, 109.

Já a McLaren teve uma participação modesta. Lewis Hamilton largou mal e não conseguiu ameaçar o trio vencedor. Lutou mais com Felipe Massa, da Ferrari, e fechou a prova em quarto (tem 97 pontos). Jenson Button, vencedor do GP do Canadá há duas semanas, manteve-se durante praticamente toda a prova na sexta posição. Agora, tem 109 pontos e está empatado com Webber na segunda colocação do Mundial.

Massa, que teve uma boa largada, deixando a sexta posição e assumindo a quarta, teve um desempenho razoável. Não chegou a brigar pelo pódio, mas deu trabalho para a dupla da McLaren. No final, foi o quinto colocado e soma 42 pontos no Mundial.

Já Rubens Barrichello, da Williams, fez uma prova discreta. Largou na 13ª posição e conseguiu manter essa colocação, ameaçando algumas vezes entrar no grupo dos dez primeiros. Seu melhor desempenho foi entre as voltas 20 e 30, quando ficou na zona de pontuação, mas completou a prova em 12º.

No dia 10 de julho, será disputada a nona etapa do Mundial de F-1 no GP da Inglaterra, no circuito de Silverstone.

Fonte: Folha

MORRE DE ENFARTE O EX-MINISTRO DA EDUCAÇÃO PAULO RENATO DE SOUZA

Morreu, aos 65 anos, vítima de enfarte fulminante, no final da noite deste sábado, 25, em São Roque, interior paulista, o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. Paulo Renato, que segundo sua assessoria de imprensa vinha enfrentando problemas cardíacos, passava o feriado prolongado de Corpus Christi ao lado de familiares em um hotel da cidade quando começou a se sentir mal. Ele ainda foi encaminhado ao Hospital Unimed, no Jardim Lourdes, mas já teria chegado morto.

O velório do ex-ministro é realizado neste domingo, 26, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Por volta das 9h30, o velório estava reservado para familiares. A abertura ao público foi marcada para as 10h.

O secretário estadual da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo (PSDB), esteve, junto com familiares, providenciando a documentação necessária para a liberação do corpo, que ocorreu por volta das 5h45 desta manhã de sábado, 26.

O enterro deve ocorrer apenas na segunda-feira, 27, pela manhã para que as filhas de Paulo Renato - uma mora nos EUA e a outra no México - possam estar presentes no enterro do pai. Ambas iriam embarcar em voo ainda nesta manhã. Segundo a assessoria de imprensa do ex-ministro, o governador Geraldo Alckmin foi informado sobre o falecimento logo na primeira hora desta madrugada.

Economista, Paulo Renato foi ministro da Educação durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1º de janeiro de 1995 a 31 de dezembro de 2002. Dentre as suas maiores realizações à frente do ministério da Educação estão o ENEM e o SAEB. Também ocupou outros cargos públicos e executivos no Brasil e no exterior, incluindo o de gerente de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, o de secretário da Educação do Estado de São Paulo, entre 1984 e 1986, no governo Franco Montoro, e o de reitor da Universidade Estadual de Campinas, entre 1987 e 1991, durante o governo de Orestes Quércia.

Fonte: Estadão