terça-feira, 19 de julho de 2011

BRASIL COMEÇA A PRODUZIR SUBMARINOS CONVENCIONAIS COM TECNOLOGIA FRANCESA

A presidenta Dilma Rousseff participou nesta segunda-feira, em Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro, da cerimônia que marca o início da construção de quatro submarinos convencionais brasileiros (S-BR), com tecnologia francesa. Os submarinos são da classe Scórpene, e são um dos itens do acordo que o Brasil assinou com a França há 2 anos e meio.

– A produção representa uma posição estratégica do Brasil diante do fortalecimento da sua indústria, da capacitação de nosso país, da nossa capacidade de construir alianças internacionais – disse a presidenta.

A Marinha estima que 36 mil itens usados na construção desses submersos serão produzidos por 30 empresas brasileiras. Os equipamentos nacionais vão desde quadros elétricos, válvulas de casco e bombas hidráulicas até sistemas de combate e de controle, motores elétricos e a diesel e baterias de grande porte.

Tecnologia

O documento bilateral deu origem ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha brasileira, que tem como um dos principais objetivos a produção de um outro tipo de submarino, movido a energia nuclear. Isso porque o mesmo método, técnicas e processos, e parte dos equipamentos desenvolvidos para a construção desses quatro submarinos convencionais, serão usados também na construção do submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).

– O grande mérito e objetivo dessa parceria é a transferência de tecnologia e a aliança estratégica. Nesse projeto, temos um objetivo fundamental, que é fortalecer e capacitar a Marinha em dois aspectos: na sua modernização, ao se tornar capaz de dominar a tecnologia de produção de submarinos de propulsão nuclear no quadro de defesa nacional, e jamais de ataque. E tornar a Marinha capaz de proteger nosso povo e garantir ambiente pacifico e segurança de nossas riquezas naturais – disse a presidenta Dilma.

O primeiro submarino deve estar concluído em 2016, mas só será entregue à Marinha no ano seguinte, depois dos testes de cais. Os outros três serão entregues no intervalo de um ano e meio. O SN-BR só fará parte da frota brasileira em 2023. Como o Brasil desenvolverá o reator nuclear, o país vai passar a integrar o grupo enxuto de nações que detêm esse tipo de tecnologia (China, Rússia, França, Estados Unidos e Reino Unido).

Mas, antes do início da produção dos submarinos, serão construídos um estaleiro, uma base naval para abrigar essas embarcações e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem). A previsão é que essas unidades, que serão construídas na Ilha da Madeira, no município de Itaguaí, sejam entregues até o final de 2014.

Fonte: Correio do Brasil

AMERICANO MATA PAIS A MATERIALIDADE E DÁ FESTA COM CORPOS EM CASA

Um adolescente americano matou os pais com marteladas na cidade de Port St. Lucie, na Flórida, escondeu os corpos em casa e deu uma festa para dezenas de convidados, segundo a polícia local.
Tyler Hadley, de 17 anos, foi preso no início da manhã da última segunda-feira, após a descoberta dos corpos de seus pais, Blake e Mary-Jo, que estavam escondidos em um dos quartos da casa da família.

Segundo o porta-voz da polícia, Tom Nichols, Hadley será julgado como adulto e não terá direito a fiança.


Nichols disse ao canal de TV local WPTV que ainda não há explicações sobre os motivos do assassinato.

Os corpos de Mary-Jo Hadley, uma professora de escola primária de 47 anos, e de Blake Hadley, de 54 anos, funcionário da companhia de eletricidade da Flórida, estão sendo submetidos a autópsia.

A polícia diz acreditar que ambos morreram em consequência de "trauma causado por uso de força bruta".

Festa

De acordo com oficiais, o adolescente matou os pais na tarde do último sábado, horas depois de ter colocado no Facebook um convite para uma festa em sua casa.

Ele teria usado um martelo de 56 centímetros para golpear seus pais na cabeça e no tronco, na porta do quarto principal da casa.

Depois, segundo Nichols, tudo indica que Hadley levou os pais para dentro do quarto e usou "livros, papéis, toalhas, tudo o que conseguiu encontrar para cobrir os corpos".

Na mesma noite, o jovem recebeu cerca de 60 pessoas em casa para uma festa, cujo barulho gerou reclamações dos vizinhos.

Após um telefonema anônimo, a polícia foi à casa de Hadley na madrugada do último domingo, após o fim da festa, quando encontrou os corpos de Blake e Mary-Jo Hadley juntamente com a arma do crime.

O capitão da polícia local, Don Kryak, disse à TV local que o garoto parecia nervoso e que afirmou que seus pais estavam viajando.

"A cena do crime mostrava que foi um assasinato sem piedade. Foi brutal", disse Kryak.

Fonte: BBC Brasil

BRASIL SÓ PERDE PARA A CHINA EM EXPANSÃO DO INVESTIMENTO NA DÍVIDA AMERICANA

Dados do Tesouro americano divulgados nesta segunda-feira mostram que o Brasil foi o país que registrou o segundo maior aumento em aplicações em títulos do governo dos Estados Unidos no último ano, somente atrás da China.

O dado é divulgado em um momento em que cresce a tensão quanto ao risco de calote por parte dos Estados Unidos, caso o Congresso não chegue a um acordo para elevar o teto da dívida pública do país até o prazo de 2 de agosto.

Em maio, último dado disponível, o Brasil tinha US$ 211,4 bilhões (cerca de R$ 333 bilhões) aplicados em títulos do governo americano, valor que representa crescimento de 30,89% em um ano e mantém o Brasil como quinto maior credor externo dos Estados Unidos – atrás de China, Japão, Grã-Bretanha e um grupo de países exportadores de petróleo.

Entre os 10 principais credores, o Brasil foi o que registrou o segundo maior crescimento entre maio de 2010 e maio de 2011. No mesmo período, a China aumentou em 33,6% sua compra de papéis do governo americano, chegando a US$ 1,16 trilhão, mais de um terço de suas reservas internacionais.

No caso do Brasil, o valor aplicado nesses títulos representa quase dois terços das reservas internacionais, de US$ 340 bilhões.

O aumento das aplicações brasileiras em títulos do Tesouro americano vem acompanhando o crescimento das reservas do país. Em dezembro de 2004, com as reservas brasileiras em US$ 50 bilhões, o país tinha um total de US$ 15,2 bilhões em títulos da dívida americana. Em dezembro de 2007, quando as reservas já chegavam a US$ 178 bilhões, as aplicações em títulos estavam em US$ 129,9 bilhões.

Investimento seguro
Maio foi o segundo mês de aumento consecutivo no valor investido pelo Brasil em títulos do Tesouro americano. De março a abril, o montante já havia crescido de US$ 193,5 bilhões para US$ 206,9 bilhões.

A mesma tendência de crescimento foi registrada entre outros grandes credores, como a China, apesar de o governo americano ter anunciado em 16 de maio que os Estados Unidos haviam atingido o limite legal de endividamento público, de US$ 14,3 trilhões, e que, caso esse teto não seja elevado até 2 de agosto, irão ultrapassar o limite e, pela primeira vez, poderá deixar de cumprir seus compromissos financeiros.

Segundo analistas, essa tendência pode indicar que, apesar das preocupações com um possível calote dos Estados Unidos – expressadas não apenas pelo governo mas também pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e por agências de classificação de risco, em meio às dificuldades de um acordo entre democratas e republicanos no Congresso para elevar o teto da dívida –, os papéis do Tesouro americano ainda são considerados um investimento seguro.

"Os Estados Unidos não vão perder seu status de porto seguro por causa de uma ultrapassagem de curto prazo do teto da dívida", disse à BBC Brasil o economista Gregory Daco, da consultoria IHS Global Insight.

Risco

Assim como outros economistas, Daco aposta em um acordo antes de 2 de agosto, evitando que os Estados Unidos deixem de cumprir seus compromissos financeiros.

No entanto, o impasse no Congresso já levou as principais agências de classificação de risco a alertarem sobre a possibilidade de rebaixamento da nota dada aos Estados Unidos (atualmente é "AAA", a mais alta existente), atestado de que um país tem grande capacidade de cumprir seus compromissos financeiros.

A Standard & Poor's e a Moody's já haviam colocado a nota dos Estados Unidos em revisão, com risco de rebaixamento caso o Congresso não autorize o aumento do teto da dívida. Nesta segunda-feira foi a vez da agência Fitch avisar que, "na hipótese pouco provável de o teto não ser elevado antes de 2 de agosto", colocará a classificação do país em observação negativa.

Diante dessa movimentação toda, a China já se manifestou na semana passada, dizendo esperar que o governo americano adote "políticas responsáveis" para garantir o interesse dos credores.

Segundo o economista da IHS, mesmo que o teto da dívida não seja elevado a tempo e a classificação dos Estados Unidos realmente seja rebaixada, é difícil calcular o efeito entre os credores, apesar do impacto "muito negativo" na economia americana.

"Os investidores teriam de encontrar alternativas para aplicar seu dinheiro", diz Daco. "No caso do Brasil, quinto maior credor, não acredito que iria simplesmente retirar suas aplicações nos títulos do Tesouro de uma hora para outra."

"Uma solução seria reorientar esses investimentos para ativos mais seguros. Eu poderia citar investimento em ouro ou em títulos de outros países, como a Alemanha", diz o analista.

No entanto, em um momento em que países europeus enfrentam uma crise de dívida e de credibilidade, muitos deles com seus ratings já rebaixados ou sob ameaça, torna-se mais difícil encontrar alternativas.

Crescimento

O analista da IHS diz acreditar que, na hipótese "improvável" de o teto da dívida não ser elevado até 2 de agosto, isso seria feito imediatamente depois, resolvendo o problema no curto prazo.

E mesmo em meio às dúvidas e ao impasse no Congresso, Daco diz apostar que os investimentos em títulos do Tesouro americano vão continuar a registrar crescimento quando forem computados os dados de junho. "Em julho, vamos ver o que acontece. Mas minha tendência é dizer que não deve haver grande mudança."

Segundo o economista, o ritmo lento da recuperação da economia americana após a crise mundial, aliado às recentes tensões em países do Oriente Médio e do norte da África e à crise de dívida na Grécia e em outras economias europeias, contribuíram para uma atmosfera de incerteza no mercado financeiro. E em períodos assim, diz Daco, títulos do Tesouro são considerados a alternativa mais segura.

"Isso tudo levou os investidores a buscarem segurança nos títulos do Tesouro americano", afirma o analista.

"Neste momento, os investidores não estão preocupados com o teto da dívida. Eles estão mais preocupados com o crescimento (da economia americana)", diz.

Fonte: BBC Brasil

ELETROPAULO É MULTADA EM R$ 26,7 MILHÕES POR IRREGULARIDADES

A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) multou em R$ 26,7 milhões a distribuidora de energia AES Eletropaulo, concessionária responsável pelo abastecimento de eletricidade na região metropolitana da capital paulista. Segundo a agência, foram identificadas “não conformidades” nos serviços prestados entre o começo de 2009 e maio de 2010. O órgão, entretanto, se diz impedido por lei de dar detalhes do processo.

A Eletropaulo informou que está analisando administrativamente o auto de infração. Segundo a Arsesp, a concessionária pode recorrer da multa em primeira instância, para a própria agência estadual, e, em segunda instância, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com a Arsesp, desde 2007 a Eletropaulo já recebeu multas que somam R$ 37,6 milhões. No entanto, pagou, até o momento, somente R$ 653,3 mil. O restante ainda é objeto de recursos administrativos ou judiciais.

Fonte: Agência Brasil 

TAXA DE DESEMPREGO SEGUE EM BAIXA NO BRASIL

A taxa de desemprego ficou em 6,2% em junho, abaixo dos 6,4% apurados em maio. O percentual também é inferior ao registrado em junho de 2010, de 7,5%. Este índice é a menor taxa desde janeiro deste ano, quando a variação ficou em 6,1%.

Considerando apenas os meses de junho, trata-se, porém, da menor marca da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 2002.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nesta terça-feira (19) pelo IBGE.

Segundo o instituto, o número de pessoas ocupadas nas seis principais regiões metropolitanas do país caiu 0,2% de maio para junho. Na comparação com junho de 2010, houve alta de 2,3%.

Já o contingente de pessoas desocupadas teve retração de 3% ante maio. Em relação a junho de 2010, o total de desempregados caiu 10,4%. Nas seis regiões, 1,476 milhão de pessoas procuraram e não encontraram uma ocupação em junho. Já o total de pessoas empregadas somou 22,4 milhões.

Estimada em R$ 1.578,50, a renda média do trabalhador subiu 0,5% ante maio. Na comparação com junho de 2010, houve expansão de 4%.

O IBGE pesquisa o desemprego nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador e Recife.

Fonte: Folha

DILMA MANTÉM SAÍDA DE PAGOT

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi encarregada ontem pela presidente Dilma Rousseff de anunciar que o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, atualmente em férias, não retornará mais ao cargo.

Dilma orientou ainda o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, a concluir, se possível esta semana, a 'limpeza' na pasta, com o afastamento do petista Hideraldo Luiz Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, e de Felipe Sanches, presidente interino da Valec, e outros supostos envolvidos num esquema de corrupção que abala o governo desde o início do mês.

Logo pela manhã, a presidente deu o primeiro recado. Numa reunião no Planalto, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, tentou introduzir na conversa a necessidade da permanência de Pagot. Dilma afirmou que, se fosse para trazê-lo de volta, teria de fazer o mesmo com os outros seis que ela havia demitido, e isso não ocorrerá. Gilberto Carvalho, braço direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vocalizava, no atual governo, a defesa da permanência de Pagot.

A presidente observou ainda, na conversa com o petista, que Pagot tinha responsabilidade sobre a direção do órgão e, portanto, esse assunto é página virada.

Numa entrevista em Santa Catarina, a ministra Ideli Salvatti ratificou oficialmente a demissão de Pagot. 'Tudo indica que sim, até pelas reiteradas vezes que ela (Dilma) tem se comportado dessa forma', afirmou. 'Operacionalmente, com alguém de férias, você não pode tomar essa medida.' Após a declaração, auxiliares diretos confirmaram que Dilma mantém a decisão de afastar o diretor do Dnit.

Mudanças

Em uma conversa, antes do almoço, com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, Dilma o avisou que Pagot, mesmo com as pressões e apoio dentro do governo de auxiliares muito próximos a Lula, é carta fora do baralho. Informou também que é preciso promover, o quanto antes, as mudanças necessárias em todos os órgãos da área de transportes.

Ela também deseja que o ministro apresente os novos indicados para substituir os afastados. Dilma quer um olhar com lupa sobre os nomes escolhidos.

Resolução publicada ontem no Diário Oficial da União permite ao ministro Paulo Passos designar o novo diretor interino do Dnit. O objetivo é evitar que o órgão fique acéfalo com o afastamento de José Henrique Sadok de Sá e durante o recesso parlamentar. Os diretores já são escolhidos pelo ministro, mas os nomes precisam ser sabatinados pelo Senado.

Por determinação da presidente, as mudanças já estão sendo articuladas por Passos, que ontem avisou Hideraldo Luiz Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, que se preparasse para deixar o cargo. Caron, militante do PT gaúcho e indicado pelo partido para o ministério, não aceita sair sob suspeição. Mas a decisão de tirá-lo da pasta já havia sido desenhada com o Planalto na sexta-feira e era esperada para o fim de semana.

Nesse acerto com o Planalto, além de Caron também está fora do governo Felipe Sanches, que ocupa interinamente a presidência da Valec e entrou no lugar de José Francisco das Neves, afastado na primeira leva.

As mudanças deverão incluir ainda cargos de diretorias do Ministério dos Transportes. A saída do petista Caron já estava sendo articulada porque o governo entendia que era preciso 'fazer um gesto' para os aliados, especialmente ao PR, que viam nele o foco do 'fogo amigo' para atacar os demais integrantes da pasta sem que fosse atingido. Com o afastamento de Caron, o governo entende que está dando uma demonstração de 'cortar a própria carne'.

Apoio

O vice-presidente Michel Temer e ministros ligados a Lula defendiam a permanência de Pagot no cargo. Temer chegou a pedir que Dilma só tomasse uma decisão no início do próximo mês, quando se encerram as férias do diretor do Dnit. Os auxiliares da presidente que defendiam um recuo de Dilma em relação a Pagot chegaram a usar relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU) para destacar que o diretor do Dnit não era citado em processos de investigação. Um dos temores é que a saída de Pagot prejudique a aliança do PT com o senador Blairo Maggi (PR) em Mato Grosso.
 
Fonte: Estadão

JAPÃO PROÍBE A DISTRIBUIÇÃO DE CARNE BOVINA DA REGIÃO DE FUKUSHIMA

O governo do Japão proibiu nesta terça-feira a distribuição de carne bovina da província de Fukushima, após a confirmação de que mais de 600 BOIS foram alimentados com forragem contaminada com césio radioativo.

O ministro porta-voz, Yukio Edano, anunciou a proibição, que se produz em meio à crescente inquietação pela distribuição, em várias províncias, de carne contaminada com césio radioativo procedente da danificada usina nuclear de Fukushima.

Edano, citado pela agência Kyodo, detalhou que o governo oferecerá compensações aos criadores de gado, aos quais as autoridades regionais já tinham pedido que deixassem de distribuir carne temporariamente, embora sem uma proibição oficial.

Até o momento, as autoridades confirmaram que pelo menos 648 bois foram alimentados com forragem contaminada e tiveram sua carne distribuída em 38 das 47 províncias do Japão.

Os primeiros casos foram detectados em 10 de julho, quando as análises efetuadas em carne procedente de uma fazenda situada a pouco mais de 20 quilômetros da usina de Fukushima revelaram que continha níveis de césio radioativo muito superiores aos limites estabelecidos.

A confirmação dos últimos casos gerou preocupação no Japão, onde o próprio primeiro-ministro, Naoto Kan, se desculpou hoje por "não ter sido capaz de impedir que isto acontecesse".

O ministro da Agricultura e da Pesca, Michihiko Kano, assegurou por sua vez que trabalhará com a pasta de Saúde para assegurar que nenhuma peça de carne contaminada "chegará ao mercado", ao tempo que anunciou novas análises sobre a forragem produzida em amplas áreas do arquipélago.

O governo manterá a proibição sobre a carne bovina de Fukushima até que se possa assegurar que seu consumo é seguro, segundo a agência Kyodo.

O Ministério da Saúde, em mensagem para tranquilizar os consumidores, assinalou que o consumo de carne com níveis de césio radioativo superiores ao limite fixado pelo governo não afeta seriamente a saúde.

Fonte: Folha

CHEQUES SERÃO COMPENSADOS EM ATÉ 2 DIAS ÚTEIS

O prazo para compensação de cheques será menor a partir desta terça-feira (19), informa a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Para valores inferiores a R$ 299,99, o cheque será compensado em até dois dias úteis. Já para cheques acima de R$ 300, o prazo será de um dia. Atualmente, a compensação pode demorar até 20 dias úteis, dependendo da região do País.

A mudança é possível devido ao sistema de compensação por imagem, que entrou em vigor em maio por determinação do Banco Central. Com o processo digital, os cheques não precisam mais ser transportados de um banco para outro.

O novo sistema de compensação levou dois anos para ser implantado. Além de reduzir prazos, custos e impactos ambientais, a transação digital também é mais segura. Segundo a Febraban, a eliminação do trajeto físico do cheque reduz a possibilidade de clonagem, extravio, perdas e roubo dos cheques.

“Esperamos uma forte redução na clonagem e falsificação nos cheques que proporcionaram, em 2010, um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões para os bancos”, diz em nota o diretor adjunto da Febraban, Walter Tadeu de Faria. 

Fonte: Ibest

VENEZUELA POSSUI AS MAIORES RESERVAS DE PETRÓLEO DO MUNDO

O boletim estatístico anual da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) diz que as reservas comprovadas de petróleo da Venezuela ultrapassaram as da Arábia Saudita em 2010 e se tornaram as maiores do mundo. Segundo a Opep, as reservas comprovadas de petróleo da Venezuela alcançaram 296,5 bilhões de barris no ano passado, com crescimento de 40,4% no ano, enquanto as reservas sauditas ficaram em 264,5 bilhões de barris.

No longo prazo, essa mudança, ao lado do crescimento das reservas de Irã e Iraque, dá mais poder dentro da Opep para países membros que defendem preços altos. As reservas do Iraque tiveram um crescimento de 24,4% em 2010, para 143,1 bilhões de barris, e as do Irã cresceram 10,3%, para 151,2 bilhões de barris.

Segundo a Opep, as reservas de petróleo bruto de todos os países membros totalizavam 1,193 trilhão de barris no fim de 2010, com um crescimento de 12,1% em relação ao ano anterior; isso era o equivalente a 81,3% das reservas mundiais comprovadas, de 79,6% no fim de 2009.

Os dados da Opep em geral confirmam números fornecidos no começo do ano pelos países membros.

Analistas têm dúvidas sobre se as adições às reservas venezuelanas têm viabilidade econômica, já que a maior parte é de petróleo pesado e extrapesado da Bacia do Orinoco, cuja extração é considerada mais difícil e mais cara. As estatísticas venezuelanas, que anteriormente eram controvertidas, agora são consideradas mais confiáveis, depois de a Agência Internacional de Energias (AIE, da ONU) revisar seus critérios de cálculo, no mês passado.

Os dados da Opep também confirmam as declarações do governo do Irã, de que as sanções econômicas impostas pelos EUA e por seus aliados não estão prejudicando o desenvolvimento de sua indústria de petróleo e gás. Segundo a Opep, as exportações iranianas de petróleo para a Europa tiveram um crescimento de 34,5% em 2010, para a média de 764 mil barris por dia; as exportações iranianas tiveram um crescimento global de apenas 0,7%, já que as vendas para a região da Ásia e do Pacífico tiveram uma queda de 11%. Já as reservas iranianas de gás natural tiveram um crescimento de 11,8% no ano passado, enquanto suas exportações de gás cresceram 48,7%.

O valor total das exportações de petróleo dos países membros da Opep alcançou US$ 745,1 bilhões em 2010, com um crescimento de 27,2% em relação ao ano anterior. O Produto Interno Bruto (PIB) agregado dos países da Opep alcançou US$ 2,325 trilhões em 2010, com um crescimento de 11,2%. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Ibest