quinta-feira, 21 de julho de 2011

GRÉCIA RECEBERÁ AJUDA DE 109 BILHÕES DE EUROS

Os líderes da União Europeia fecharam um acordo nesta quinta-feira para um segundo resgate à Grécia, que incluirá a participação do setor privado.

Líderes europeus ao fim da reunião em Bruxelas para discutir o segundo pacote de resgate à Grécia
novo pacote será no valor de 109 bilhões de euros [R$ 244 bilhões], dos quais o setor privado irá contribuir com 37 bilhões de euros [R$ 82 bilhões].

Ao longo de 30 anos, a contribuição do setor privado será de 135 bilhões de euros [R$ 302 bilhões], segundo o presidente da França, Nicolas Sarkozy.

Os chefes de Estado e de governo dos países da zona euro se reuniram em Bruxelas para discutir as condições do segundo pacote em menos de um ano para ajudar o país em crise. O primeiro pacote de ajuda, fechado em maio do ano passado, foi de 110 bilhões de euros [R$ 246 bilhões].

A participação de bancos privados no socorro financeiro ao país europeu deverá ser considerado um calote, mesmo que parcial, pelas agências de classificação de risco.

Sarkozy se recusou a usar a palavra "default" ou moratória. Ele disse que default parcial não faz parte do seu vocabulário.

Primeiro-ministro grego, George A. Papandreou, presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e presidente da Comissão Europeia

Diante das críticas das agências de classificação de risco nos últimos meses, Sarkozy prometeu que a França e a Alemanha pretendem avançar na criação de uma agência de classificação europeia.

No início da reunião, diversas opções estavam sobre a mesa. Uma das propostas era permitir que a Grécia entre em um "default temporário".

PARTICIPAÇÃO EUROPEIA

Sarkozy afirmou que com a ajuda da União Europeia, a dívida grega será reduzida em 12 pontos percentuais. Atualmente, a dívida grega soma 350 bilhões de euros.

Uma das contribuições da União Europeia para ajudar a Grécia será flexibilizar as condições de empréstimo ao país. As taxas de juros, por exemplo, serão reduzidas de 4,5% para 4% a 3,5% ao ano.

O prazo de pagamento também será alongado, de 7,5 anos para, no mínimo, 15 anos. O prazo poderá chegar a 30 anos, prorrogáveis por mais 10 anos.

Segundo Sarkozy, a redução dos juros representará uma economia de 30 bilhões à Grécia em 10 anos.

Portugal e Irlanda, outros países que receberam ajuda da União Europeia e do FMI (Fundo Monetário Internacional), também serão beneficiados com o alívio nas condições da ajuda.

O FMI também irá contribuir com o novo pacote. A nova diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, também estava presente na reunião, mas ela não participou da entrevista coletiva para explicar o acordo.

CRISE DA DÍVIDA

A chamada crise da dívida europeia foi uma consequência da crise econômica de 2008. Para proteger a economia, os governos aumentaram suas despesas.

Aqueles que já tinham gastos públicos elevados viram a dívida estourar, junto com as taxas de juros. Essa bola de neve levou os países periféricos a atingir deficits públicos recordes, perdendo a capacidade de pagar a dívida.

A Grécia, uma das mais afetadas pela crise, já recebeu em 2010 um pacote de resgate de US$ 160 bilhões [R$ 358 bilhões] da União Europeia e do FMI. O país, contudo, não conseguiu cumprir as metas fiscais previstas.

Agora, tenta receber um pacote ainda maior, pelo qual aprovou um novo e amplo pacote de medidas de austeridade que prevê uma economia de até € 28 bilhões (R$ 63 bilhões) aos cofres públicos por meio de cortes de gastos e aumento de impostos até 2015.

Fonte: Folha

JÚLIO CÉSAR E LIEDSON DESFALCAM O CORINTHIANS

Não bastasse a lesão do goleiro Julio Cesar, baixa por um mês, o Corinthians informou que o atacante Liedson também vai ficar afastado dos próximos jogos. O camisa 9, que tem constantes dores no joelho esquerdo, fará uma artroscopia nesta sexta-feira, no hospital São Luís, em São Paulo.

Fabio Braga-14.jul.2011/Folhapress
Liedson domina a bola, observado por Bolívar, do Internacional
Liedson domina a bola, observado por Bolívar, do Internacional

Segundo o departamento médico do Corinthians, o jogador ficará afastado dos gramados por um período de quatro a cinco semanas. Com isso, o jogador não atuará mais no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o qual o time é líder isolado.

Além da sobrecarga de partidas, Liedson tem um problema na cartilagem e, desde que chegou ao Corinthians, é poupado dos treinos e folga mais do que os demais atletas. Aos 33 anos, o jogador não tem férias de 30 dias corridos desde a temporada europeia, que encerrou ainda antes da Copa do Mundo de 2010.

Fonte: Folha

NATURA É A 8ª EMPRESA EM INOVAÇÃO PELO RANKING DA FORBES

A Natura alcançou a oitava colocação no ranking de inovação da Revista Forbes. A empresa de cosméticos foi a única brasileira a ser mencionada na lista das 100 companhias mais inovadoras do mundo, conforme o anúncio realizado na quarta-feira (20).

De acordo com a lista, a primeira colocação ficou com a Salesforce.com, empresa americana de computação nas nuvens. Os segundo e terceiro lugares ficaram com a Amazon.com e a Intuitive Surgical, respectivamente.

A Apple também foi mencionada entre as dez mais inovadoras, alcançando a quinta posição do ranking e ficando à frente, inclusive, do Google, que ocupou o sétimo lugar.

A premiação

O prêmio de inovação é uma forma de avaliar a aposta de investidores na alta de preço das ações de uma empresa - isto tendo como base a expectativa de resultados inovadores, que podem ser desde novos produtos, serviços e até mercados. Nesse quesito, o índice da Natura foi registrado em 44,5 pontos, um pouco menos que o Google, por exemplo, que alcançou um índice de 44,9.

Segundo a Forbes, para participar da pesquisa os membros da lista devem possuir US$ 10 bilhões em capitalização de mercado, ter gasto cerca de 1% de sua base de ativos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e possuir sete anos de dados públicos.

Conheça as dez empresas mais inovadoras
Salesforce.com
Amazon.com
Intuitive Surgical
Tencent Holdings
Apple
Hindustan Unilever
Google
Natura Cosmeticos
Bharat Heavy Electricals
10ºMonsanto
Fonte: Revista Forbes
Fonte: Estadão

NOS ESTADOS UNIDOS A PRESSÃO AUMENTA E O IMPASSE CONTINUA

Com os Estados Unidos ficando cada vez mais próximo de um default potencialmente desastroso, o presidente Barack Obama e os principais parlamentares enfrentam nesta quinta-feira crescente pressão para acelerarem os esforços no intuito de chegar a um acordo sobre redução de dívida.

Os negociadores têm encontrado dificuldades para acabar com o impasse e restringido as opções mesmo com a aproximação de 2 de agosto, data limite para elevar o teto da dívida, atualmente em 14,3 trilhões de dólares, após da qual a maior economia do mundo não será mais capaz de pagar suas obrigações.

Houve alguns sinais de esperanças nesta semana de um possível compromisso baseado numa ampla proposta de corte de déficit por parte de um grupo bipartidário de senadores. Tal proposta poderia evitar um default e resguardar o rating "AAA" dos EUA.

Mas o risco é bastante alto, e a divisão muito ampla entre o presidente democrata e seus rivais republicanos. Há temor de que as negociações possam falhar, à medida que o início do próximo mês se aproxima.

Obama pediu na quarta-feira que os líderes do Congresso fossem à Casa Branca para terem as primeiras conversas de dívida cara a cara nesta semana, numa nova tentativa de obter algum consenso. Depois disso, os assessores procuraram falar pouco sobre as discussões.

Os encontros separados de Obama com republicanos e democratas ocorreram após a Casa Branca, demonstrando uma postura mais flexível do presidente, sinalizou que Obama poderia apoiar um aumento de curto prazo no limite da dívida por "alguns dias" caso os parlamentares concordem com um abrangente acordo de redução de déficit.

O movimento refletiu a crescente realidade política de que o tempo é curto para que o Congresso aprove um tipo de plano maciço de corte de déficit que Obama está buscando antes que o governo fique sem dinheiro.

Um fracasso até 2 de agosto poderia colocar os EUA numa nova recessão e ditar ondas de choque aos mercados financeiros globais.

Os líderes democratas e republicanos da mesma forma têm tentado assegurar aos mercados que um default será evitado, mas estão longe de concordar sobre como fazê-lo.

Os republicanos querem que qualquer aumento no limite de dívida inclua profundos cortes de gastos, mas se opõem a qualquer elevação nas receitas. Os democratas querem mais impostos para os norte-americanos mais riscos como parte de um pacote de redução do déficit, opção descartada pela maioria dos republicanos.

Fonte: Reuters

TRÊS TURISTAS AMERICANOS SÃO LEVADOS POR CACHOEIRA NOS ESTADOS UNIDOS E SÃO DADOS COMO MORTOS

Três turistas que visitavam um dos parques mais famosos dos Estados Unidos foram dados como mortos depois de serem levados por uma cachoeira de mais de 96 metros, na última terça-feira.

Turistas visitam o topo da cachoeira Vernon, no Parque acional Yosemite, nos EUA.
Testemunhas no Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, viram quando o trio ignorou os avisos e ultrapassou uma barreira de metal para tirar fotografias mais perto da cachoeira Vernal Fall, uma das mais visitadas do parque.

Depois de pular a grade, o grupo foi visto entrando na água, a cerca de 7,5 metros da queda d´água.

"Diversas pessoas pediram que os membros do grupo saíssem do rio, já que a correnteza estava forte e (a água) muito fria", disse o porta-voz do parque, Scott Gediman, à BBC, por e-mail.

Os corpos de Hormiz David, de 22 anos, Ramina Badal, de 21 anos e Ninos Yacoub, de 27 anos, ainda não foram recuperados.

David, Badal e Yacoub, que vinham de três cidades pequenas da Califórnia, estavam fazendo uma visita de um dia ao parque, que fica a 320 quilômetros de São Francisco.

Segundo Gediman, os três faziam parte de um grupo de 12 pessoas da igreja batista Central Valley, que fizeram uma trilha até o topo da cachoeira.

Com o acidente, o número de mortes acidentais no parque Yosemite em 2011 subiu para seis, segundo oficiais.

Fonte: BBC Brasil

EUROPA TENTA ACORDO PARA SALVAR A GRÉCIA

Líderes europeus estão reunidos nesta quinta-feira em Bruxelas, na Bélgica, para buscar um acordo para tentar resolver a crise da dívida grega e evitar o contágio a outras economias da região.

Na quarta-feira, após uma reunião de mais de sete horas, os líderes das duas maiores economias da zona do euro - o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a premiê alemã, Angela Merkel - chegaram a uma proposta comum para a reunião desta quinta-feira.

Os detalhes da proposta não foram divulgados, mas especula-se que o plano poderia incluir uma restruturação da dívida grega.

Sabe-se ainda que Merkel vinha insistindo em que credores privados também participem do socorro financeiro à Grécia, de forma que o fardo não recaia apenas sobre os impostos pagos pelos cidadãos europeus.

Outro ponto polêmico da proposta seria a possível criação de uma taxa sobre os bancos para ajudar a financiar novos pacotes de ajuda.

Ao chegar ao encontro em Bruxelas, na manhã desta quinta-feira, porém, o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Juncker, disse não acreditar em um consenso sobre a criação da taxa sobre os bancos.

"Eu não acredito que haverá um acordo sobre o assunto", disse.

Contágio

A União Europeia debate um segundo pacote de resgate para a Grécia, na tentativa de evitar a moratória do país e o contágio da crise para outras nações periféricas e também endividadas, como Portugal e Irlanda.

O presidente da Comissão Europeia (braço executivo do bloco), José Manuel Barroso, disse que “ninguém deve ter ilusões: a situação é muito séria e requer resposta". "Caso contrário, as consequências negativas serão sentidas em todos os cantos da Europa e além”, afirmou.

A Grécia começou a receber seu primeiro pacote de resgate em maio do ano passado, mas a crise da dívida continua a minar a confiança nos mercados financeiros globais, e há analistas que colocam em xeque a própria sobrevivência do euro.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou por telefone com Merkel na terça-feira para enfatizar a importância da resolução da crise da dívida europeia para sustentar a recuperação econômica global.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) também pediu aos líderes europeus que tomem medidas "rápidas e decisivas" e afirmou que o adiamento de uma decisão poderá ser "altamente custoso" para a economia global.

Divergências

Apesar do consenso sobre a seriedade da situação e sobre a necessidade de um novo pacote de resgate para Atenas, há divisões entre os políticos quanto à melhor maneira de resolver a crise.

Muitos acreditam que o resgate será um mero curativo, que não resolverá a essência do endividamento grego.

Atenas já vem implementando uma série de impopulares medidas de austeridade, incluindo cortes de gastos e aumentos de impostos, cujos resultados ainda são incertos.

Parte dos políticos e analistas europeus defende a reestruturação da dívida, adiando os pagamentos de vencimentos de curto prazo.

A Alemanha defende uma solução nessa linha, em que investidores privados, em especial bancos de grande porte, participem da reestruturação.

Já o Banco Central Europeu se opõe com veemência à proposta alemã, argumentando que a reestruturação seria vista como um calote sob os olhos dos credores internacionais e das agências de classificação de risco, reduzindo a confiança externa sobre o euro.

Fonte: BBC Brasil

CÉSAR CIELO VAI DISPUTAR O MUNDIAL

Cesar Cielo escapou da CAS (Corte Arbitral do Esporte) e está liberado para competir no Mundial de Xangai. Atual campeão nos 50m e 100m livre, o nadador teve sua advertência pelo uso da substância furosemida mantida e poderá defender suas conquistas. O Tribunal entendeu que o atleta não foi culpado nem negligente no caso de doping. Nicholas Santos e Henrique Barbosa receberam a mesma sentença. Vinícius Waked foi suspenso por um ano por ser reincidente.


O resultado pode ser considerado um divisor de água em audiências de doping. Até então, todos os atletas flagrados por furosemida haviam recebido pena maiores.

O exemplo mais recente é o da também nadadora Daynara de Paula. Julgada pela Fina (Federação Internacional de Natação) em agosto do ano passado em caso muito semelhante ao atual, ela foi suspensa por seis meses e perdeu o direito de ir às Olimpíadas 2012, em Londres. Para Cielo, porém, pesou o fato de se tratar de um campeão olímpico e mundial.

O veredicto favorável marca ainda mais uma expressiva vitória na carreira do advogado Howard Jacobs. O norte-americano é um dos maiores especialistas em doping no mundo e em seu currículo constam clientes como Marion Jones, Tim Montgomery e Jessica Hardy.

Já em Xangai para a disputa do Mundial, Cielo volta às piscinas no próximo dia 24, primeiro dia do torneio e data da eliminatória dos 50m borboleta. Além desta prova, ele irá nadar os 50m e 100m livre, além dos revezamentos 4x100m livre e medley.

Fonte: IG

DILMA ROUSSEFF MANTÉM DECISÃO DE AFASTAMENTO DOS DENUNCIADOS

A despeito das queixas de aliados pelas demissões de representantes do PR no setor de Transportes por supostas irregularidades, a presidente Dilma Rousseff já deu demonstrações de que manterá o rigor na 'faxina' nos ministérios sempre que surgirem denúncias consideradas relevantes. Embora haja mal-estar na base de sustentação do Planalto, assessores do governo dizem que não há preocupação com a governabilidade.

Dilma recebeu ontem o ministro das Cidades, Mario Negromonte, da cota do PP. A pasta está na lista de possíveis novos alvos da 'faxina' de Dilma, assim como o Ministério do Trabalho, comandado por Carlos Lupi, do PDT, informaram assessores do governo.

Em recados que chegaram nos últimos dias ao gabinete da presidente, aliados disseram que até concordam com as mudanças, mas reclamaram das atitudes duras de Dilma em relação aos representantes do PR.

A presidente e sua equipe dizem que foi possível manter a marca de 'austeridade' durante a 'limpeza' nos Transportes, com 16 demissões. Dilma continuará a dispensar envolvidos em acusações, mas avisou que não será 'refém' nem de denúncias publicadas pela imprensa nem de dossiês.

Até mesmo a cúpula do PT está apreensiva com o estilo duro da presidente. Na tentativa de amenizar esse incômodo, auxiliares da presidente observam que não há divergências, por exemplo, com o PMDB, maior partido da base. Eventuais divergências no futuro, dizem, devem ser tratadas caso a caso.

Opinião pública 

O Estado perguntou a auxiliares da presidente se o comportamento dela leva em conta pesquisas de opinião pública. Os assessores disseram que Dilma não está preocupada com pesquisas e está apenas realizando o governo para o qual foi eleita. Eles, no entanto, relatam que a presidente dedica uma parte do seu tempo para reagir a notícias consideradas por ela negativas que saem na imprensa.

Dilma busca informações para confirmar fatos e reage repreendendo ministros ou cobrando atitudes e explicações.

A presidente tem demonstrado obsessão em controlar as informações que circulam no Planalto e na Esplanada dos Ministérios, reclamando de subordinados que 'vazam' informações de audiências e reuniões.

Lula 

Assessores de Dilma também minimizam um eventual desgaste dela com o grupo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Planalto, todos fazem coro que a relação continua 'intensa' e que Dilma busca sempre manter o 'padrão' de aceitação pública obtido pelo antecessor. Os assessores, porém, reconhecem que o comportamento de Dilma chega a ser um contraponto com o estilo conciliador de Lula com partidos da base e confronto direto com a mídia.

Nas últimas semanas, assessores do governo mais próximos de Lula fizeram pressão, nos bastidores e em público, para que a presidente recuasse na decisão de demitir Luiz Antonio Pagot, diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), apadrinhado do senador Blairo Maggi (PR-MT). Dilma manteve a demissão.

Auxiliares dela, no entanto, avaliam que o grupo mais próximo de Lula conseguiu acalmar o PR ao trabalhar a versão de que a saída de Pagot foi apenas política e de mudança administrativa.

A situação do ex-ministro Alfredo Nascimento é uma das poucas preocupações do governo. Deputados ligados a ele relataram a auxiliares da presidente que o ex-ministro se sente o principal prejudicado pela 'limpa' nos Transportes. Ele reclama que saiu do governo com a imagem arranhada, o que considera dramático para um político que depende de votos e tem planos para as eleições de 2012.

Dilma pretende retomar, nas próximas semanas, encontros no Palácio da Alvorada com representantes da base aliada.

QUEM JÁ CAIU

16 pessoas ligadas à pasta foram afastadas ou demitidas. 13 delas têm vínculos com o PR

Ministério

Alfredo Nascimento

Ministro

Mauro Barbosa

Chefe de gabinete do ministro

Luiz Tito Bonvini

Assessor do gabinete do ministro

Estevam Pedrosa

Subsecretário de Assuntos Administrativos

José Osmar Monte Rocha

Assessor para Assuntos Administrativos

Eduardo Lopes

Assessor para Assuntos Administrativos

Darcy Michiles

Secretário de Fomento para Ações de Transportes

Maria das Graças de Almeida

Trabalhava com Michiles

Dnit

Luiz Antonio Pagot

Diretor-geral

(Oficialmente está de férias)

Frederico Augusto de Oliveira Dias

Ligado a Pagot

(Não era contratado pelo ministério)

José Henrique Sadok

Diretor executivo

Luiz Claudio Varejão

Coordenador-geral de Operações Rodoviárias

Mauro Sérgio Fatureto

Coordenador de Administração Geral

Valec

José Francisco das Neves Presidente

Cleilson Gadelha Queiroz

Gerente de Licitações e Contratos

Pedro Ivan Guimarães Rogedo

Assessor

Fonte: Estadão