domingo, 24 de julho de 2011

MÃE DE AMY WINEHOUSE DIZ QUE A FILHA PARECIA FORA DE CONTROLE

Janis Winehouse, mãe de Amy Winehouse, estava com a filha no dia anterior à sua morte e disse que a cantora parecia estar "fora de controle".
"Ela parecia fora de controle. Sua morte foi tão prematura que ainda não consegui digeri-la", ela disse ao jornal britânico "Sunday Mirror". "Ainda bem que consegui vê-la naquele momento."
O taxista e cantor Mitch Winehouse, pai de Amy, estava em Nova York, onde iria fazer uma apresentação, quando soube da morte: "Não é real. Estou completamente devastado".
Neste domingo, a família de Amy Winehouse emitiu um comunicado em que afirmam estar "desolados" com a morte da cantora.
"Nossa família está desolada com a perda de Amy, uma filha, irmã e sobrinha maravilhosa. Ela deixa um buraco em nossas vidas. Estamos reunidos para lembrar dela e nós gostaríamos de privacidade neste momento terrível", diz o comunicado.
Fonte: IG

URUGUAI VENCE A COPA AMÉRICA

Foi num Monumental de Nuñez gelado pelo inverno argentino que o Uruguai conseguiu consagrar uma geração. A vitória por 3 a 0 na final da Copa América contra o Paraguai, neste domingo, deu o primeiro título ao time de Oscar Tabárez, que começou a ser formado após o fracasso da seleção celeste cair na repescagem das Eliminatórias da Copa de 2006, diante da Austrália.
Com os gols de Suárez e Forlán, duas vezes, os uruguaios levantaram o troféu da Copa América pela décima quinta vez. A seleção celeste é agora a maior vencedora do torneio, ultrapassando a Argentina, tem quem 14 títulos. O Brasil venceu 8 vezes a competição.
Em campo, o time atendeu os pedidos dos mais de 15 mil uruguaios que foram ao Monumental de Nuñez ver a final. “Volveremos, volveremos, volveremos otra vez. Volveremos a ser campeones, como la primera vez!”, cantavam se referindo ao torneio de 1916, conquistado na Argentina. No país, os uruguaios levaram também a Copa América de 1987.
Com o título deste domingo, os uruguaios garantiram vaga na Copa das Confederações de 2013, que será disputada no Brasil.
Fonte: IG

ATIRADOR NORUEGUÊS FEZ USO DE BALAS COM ALTO PODER DE DESTRUIÇÃO NO INTERIOR DO CORPO

O atirador que matou mais de 85 jovens na Ilha de Utoya, Noruega, usou balas especiais projetadas para se desintegrar dentro do corpo e causar o máximo de danos internos, disse neste domingo o cirurgião-chefe do hospital que trata as vítimas. Segundo a polícia, o ataque durou 90 minutos até que o suspeito se rendesse tendo "uma quantidade considerável de munição" em uma pistola e um fuzil automático.

Colin Poole, chefe de cirurgia do Hospital de Ringriket Hospital em Honefoss, a noroeste de Oslo, disse à Associated Press que os profissionais que cuidam de 16 feridos por disparos recuperaram apenas fragmentos minúsculos de balas dentro de seus corpos, acrescentando que as feridas por onde os projéteis saíram eram, de forma incomum, pequenas e fracas.

"Essas balas mais ou menos explodiram dentro do corpo. Toda a energia dos projéteis foi depositada dentro do tecido", disse. "Elas causaram danos internos que são absolutamente horríveis".

O atirador norueguês de 32 anos, Anders Behring Breivik, abriu fogo contra participantes da ala juvenil do governista Partido Trabalhista na ilha horas depois da explosão de um carro-bomba na capital do país, Oslo, que deixou sete mortos. Segundo fontes policiais, Breivik, a quem foi atribuído um manifesto de 1,5 mil páginas, disse ter agido sozinho nos dois ataques.

Especialistas balísticos dizem que as chamadas balas "dum-dum" são mais leves e podem ser disparadas com mais precisão em distâncias diferentes. Elas normalmente são usadas por policiais à paisana em aviões e por caçadores de animais pequenos.

Poole, um cirurgião que trabalha há 26 anos no hospital, disse que as balas estavam "hiperfragmentadas" e produziram imagens de raio X confusas. "Isso nos causou uma série de problemas extras para lidar com as feridas, que tinham várias trajetórias estranhas", afirmou. "O efeito que causam dentro do corpo é como de mil alfinetes".

Policial sumido

O chefe da polícia Sveinung Sponheim disse que um oficial havia sido contratado para fazer a segurança da ilha. Não está claro quem o contratou ou se estava na ilha no momento dos ataques. Segundo Sponheim, os detetives não sabem de seu paradeiro. "Um policial teria de estar no local", afirmou em coletiva neste domingo. Ele também disse que um especialista da polícia britânica está ajudando na investigação do massacre como parte de uma cooperação com forças estrangeiras.

De acordo com a polícia e Geir Lippestad, o advogado de Breivik, apesar de ter admitido culpa no ataque duplo, o suspeito rejeitou responsabilidade criminal pelo dia que chocou a pacífica Noruega e representou o mais mortal para o país desde a Segunda Guerra Mundial. Ele foi acusado de terrorismo e deve comparecer a um tribunal na segunda-feira.

Embora Breivik tenha confessado os dois ataques, a polícia realizou neste domingo uma operação em uma propriedade no leste de Oslo, detendo seis pessoas. Oficiais da força contraterrorismo conhecida como Delta vasculharam dois contâineres químicos no local, mas não encontraram nenhum explosivo. Os detidos foram soltos mais tarde, com a polícia afirmando que eles não tinham relação com as ações de sexta-feira.

Fonte: IG