quarta-feira, 31 de agosto de 2011

TRÊS HOMENS-BOMBA REALIZAM ATAQUES NA CHECHÊNIA

Três homens-bomba foram responsáveis pela morte de ao menos nove pessoas na capital da região da Chechênia, na Rússia, disse uma fonte policial na província do Cáucaso do Norte nesta quarta-feira.

O ataque da noite de terça-feira próximo ao prédio do Parlamento da Chechênia foi um dos ataques mais violentos nos últimos anos em Grozny. A cidade foi reconstruída por um governo apoiado pelo Kremlin depois de duas guerras pós-soviéticas contra rebeldes separatistas.

O ataque minou os esforços do líder checheno Ramzan Kadyrov em retratar a província como uma ilha de segurança no Norte do Cáucaso, onde a insurgência islâmica, com origem nas guerras da Chechênia, se espalhou para as províncias muçulmanas vizinhas.

Um suicida se explodiu em um posto policial a cerca de 150 metros do complexo parlamentar, matando dois policiais, disse uma fonte do Ministério do Interior.

Outros dois acionaram seus explosivos cerca de 20 minutos depois, quando policiais e equipes de emergência corriam para o local, disse um policial -- tática frequentemente usada por militantes no Cáucaso do Norte.

Sete policiais, um membro da equipe de emergência e um civil morreram, disse nesta quarta-feira o ministro do Interior, Rashid Nurgaliyev, segundo agências de notícias russas. Segundo ele, 22 pessoas estavam no hospital, seis em estado grave.

O ataque ocorreu durante as celebrações do fim do mês sagrado muçulmano do Ramadã.

O incidente ressaltou a persistente insurgência islâmica que Kadyrov às vezes retrata como estando próximo do colapso, uma década depois que forças russas afastaram os separatistas do poder na segunda guerra da Chechênia, desde 1994.

Fonte: Reuters

IENE FORTE CAUSA DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA JAPONESA

Após dois meses de recuperação, a produção industrial do Japão sofreu uma desaceleração em julho, quando registrou um crescimento de 0,6% em relação ao mês anterior.

Foto de arquivo mostra montadora no Japão (AFP)
A queda foi causada principalmente pela forte valorização do iene e pela queda nas exportações para a China. A economia de energia elétrica imposta pelo governo japonês também contribuiu para a retração.

Mesmo assim, foi o quarto mês consecutivo de crescimento, o que sugere que o país está se recuperando das consequências do forte terremoto seguido de tsunami que destruíram parte do país em março passado.

Em junho, segundo dados do governo, o crescimento tinha sido de 3,8%. De qualquer forma, o setor manufatureiro já antecipou que espera um crescimento de até 2,8% para o mês de agosto, impulsionado pela demanda interna por produtos para o verão.

Segundo a avaliação divulgada pelo Ministério da Economia, "a tendência é de recuperação".

Outro fator importante que influenciou no fraco desempenho do setor manufatureiro foi a lenta recuperação da indústria automotiva japonesa.

Dados apresentados hoje pela Associação Japonesa de Fabricantes de Veículos mostram que a produção teve uma queda de 8,9% em julho em relação ao ano anterior. Foi o décimo mês de queda consecutiva.

O presidente da entidade, Toshiyuki Shiba, já pediu ao novo primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, que revitalize o mais rápido possível a economia japonesa.

Entre as principais reivindicações estão a desvalorização do iene, a ampliação de acordos de parceria econômica e a garantia de fornecimento estável de eletricidade.

Coreia do Sul

Também na Coreia do Sul permanecem os efeitos da crise econômica mundial.

A produção industrial sul-coreana registrou uma considerável queda de 0,4% em julho em comparação com o mês anterior.

A retração do setor manufatureiro dos dois países asiáticos é um indicador-chave sobre a saúde da economia global.

"Os dados refletem o ritmo lento de recuperação mundial, que está afetando as exportações", disse à BBC Brasil Goh You Sun, da Daewoo Securities.

Fonte: BBC Brasil

DILMA DEVE REDUZIR BUROCRACIA PARA COMBATER A CORRUPÇÃO, DIZ FT

O combate à corrupção no Brasil não depende apenas da troca de funcionários envolvidos em acusações, como vem fazendo a presidente Dilma Rousseff, mas requer também um combate à burocracia que dá margem à corrupção, na avaliação de editorial publicado nesta quarta-feira pelo diário econômico britânico Financial Times.

Dilma Rousseff
O jornal observa que Dilma teve "três meses desconfortavelmente atribulados" com a perda de três de seus ministros em meio a denúncias de corrupção e afirma que a postura inflexível da presidente sobre a corrupção é "um abandono bem-vindo da atitude permissiva que caracterizou a política brasileira por muito tempo".

O editorial avalia ainda que a atitude de Dilma é também "mais um sinal de que ela está imprimindo a sua própria autoridade sobre o governo que herdou do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".

O Financial Times cita uma estimativa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) de que a corrupção custa ao país cerca de 2% do PIB e diz que "para o Brasil atingir seu potencial econômico, a corrupção precisa ser combatida com vigor".

A favor

O jornal comenta que Dilma tem vários fatores a seu favor no combate à corrupção. "Seus índices de aprovação são bons. Sua maioria no Congresso é suficientemente grande para sobreviver à deserção de partidos menores. E talvez o mais importante, o milagre econômico brasileiro criou uma crescente e ruidosa classe média para quem o combate à corrupção é uma questão importante. Ela não deve desanimar", diz.

Para o FT, no entanto, Dilma "precisa mais do que novos funcionários". "Ela precisa também combater a burocracia excessiva que simplesmente alimenta a corrupção. Uma reforma tributária mais vigorosa seria um bom lugar para começar", afirma o texto.

O editorial cita uma estimativa do Banco Mundial de que as empresas brasileiras gastam 2.600 horas anuais para formular suas declarações de impostos e observa que "enquanto o cumprimento das leis empresariais no Brasil for tão complicado, funcionários corruptos serão sempre capazes de fazer um dinheiro rápido em troca de favores".

Para o jornal, além de ajudar no combate à corrupção, uma reforma tributária teria também o efeito de melhorar a competitividade da economia brasileira e poderia ajudar a evitar os efeitos negativos de uma possível queda nas cotações das commodities.

"A sra. Rousseff sabe disso e, como muitos de seus antecessores, vem propondo uma reforma geral do sistema tributário. Ao contrário deles, ela precisa cumprir a promessa", conclui o editorial.

Fonte: BBC Brasil

REBELDES LÍBIOS CERCAM CIDADE NATAL DE KHADAFI

Forças rebeldes líbias avançam nesta quarta-feira em direção a Sirte, cidade natal do líder líbio foragido, Muamar Khadafi.

Um repórter da BBC que se encontra nas proximidades diz que os rebeldes abriram uma terceira frente ao sul de Sirte, com a finalidade de estabelecer um cerco à cidade. Tiros estão sendo disparados de dentro da cidade.

Sirte é um dos últimos redutos do país que continua nas mãos do regime de Khadafi. Os líderes rebeldes do Conselho Nacional de Transição (CNT) deram um ultimato às forças leais ao coronel, ameaçando com uma ofensiva militar se não houver rendição até sábado.

Entretanto, um porta-voz de Khadafi disse que não aceita nenhum ultimato do que descreveu como "cães armados".

Boa parte da família do líder líbio está refugiada na Argélia desde segunda-feira, incluindo sua mulher e três de seus filhos.

O paradeiro de Khadafi permanece desconhecido. Há boatos de que ele estaria em Sirte, em Bani Walid ou em Sabha, ambas a sudoeste de Trípoli.

Segundo o vice-líder do CNT, Ali Tarhouni, os rebeldes desconfiam de onde Khadafi esteja e estão confiantes de que vão capturá-lo.

Presença internacional

Na terça-feira, a liderança interina rebelde rejeitou qualquer participação militar internacional no país, incluindo a presença de observadores desarmados.

"Está claro que os líbios querem evitar qualquer tipo de presença militar da ONU ou de outras organizações", disse o enviado especial da ONU à Líbia, Ian Martin.

O enviado especial da ONU à Líbia afirmou, no entanto, esperar que os rebeldes peçam ajuda para a criação de uma força policial e para a organização de eleições, que estariam previstas para acontecer 240 dias depois que for declarada a libertação do país.

"É preciso lembrar que não há nenhuma memória de eleições, não há um maquinário eleitoral, não há comissão eleitoral, nenhuma história de partidos políticos, não há sociedade civil independente, e a mídia independente só começou a surgir muito recentemente", disse Martin.

"Será um grande desafio organizacional e está claro que o CNT quer que a ONU tenha um papel importante no processo."

E a Anistia Internacional disse temer que combatentes leais a Khadafi presos pelos rebeldes sofram maus tratos.

A Anisita disse que até mesmo pessoas que estavam internadas em hospitais foram tiradas de seus leitos e presas.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que a crescente demanda por suprimentos na Líbia exige a liberação urgente de financiamentos para a liderança interina.

Apesar de estoques de suprimentos médicos e alimentos escondidos pelo governo terem sido encontrados no fim de semana, ainda há falta de água no país.

"Estima-se que 60% da população de Trípoli esteja sem água e saneamento", disse Ban Ki-Moon.

Fonte: BBC Brasil

CHINA QUER CONSTRUIR FERROVIA DE CUIABÁ A SANTARÉM

Chega neste sábado a Cuiabá, capital de Mato Grosso, uma comitiva de engenheiros, geólogos e economistas da companhia estatal China National Machinery Corporation (CMC). Eles querem levantar informações em campo para, após esse reconhecimento, instalar uma nova ferrovia entre Cuiabá (MT) a Santarém (PA). A obra, uma continuação da Ferronorte, tem valor estimado em R$ 10 bilhões.


Uma intenção do grupo chinês é construir a linha férrea para tornar mais ágil e eficiente o escoamento da soja - entre outros produtos - de cidades como Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, no norte do Mato Grosso. Hoje esse trajeto é feito pela rodovia BR-163, que passa pelas mesmas cidades.

De Santarém, a produção parte de navio direto para a China, explica o secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes de Mato Grosso, Francisco Vuolo.

Outra intenção dos chineses seria também usar a ferrovia como um canal de acesso mais barato para trazer importados aos mercados do Centro-Sul do país. Compõem a comitiva chinesa também funcionários da agência de promoção de exportações e investimentos do país, a Asian Trade & Investments (ATI).

Linha de 2 mil quilômetros

De acordo com Vuolo, a obra terá uma extensão de quase 2 mil quilômetros, o que, pelo custo médio das últimas ferrovias feitas no Brasil, poderia ter um orçamento estimado em até R$ 10 bilhões. Mas o valor vai variar muito conforme o estudo do relevo, que será feito pelos chineses durante a viagem – a construção de pontes ou túneis encarece muito a obra.

Esse trecho da Ferronorte, entre outros, era concedido à América Latina Logística (ALL) até o ano passado, mas a concessão foi devolvida ao governo federal por falta de interesse da companhia. Por isso, já existem estudos preliminares para a instalação do empreendimento. 

Segundo Vuolo, os chineses da CMC poderão vir a construir esse ramal da Ferronorte em forma de Parceria Público-Privada (PPP) ou algum outro modelo de concessão. A estatal, que já assinou protocolo de intenções para fazer a obra, possui mais de 90 mil quilômetros de ferrovias já instalados na China e em outros países, diz Vuolo.

Vuolo explica que, inicialmente, os chineses tendem a construir a ferrovia nas proximidades da BR-163, porque a construção nesses arredores – a chamada “faixa de domínio” – ofereceria maior facilidade para conseguir licenças ambientais.

Governo deve ser chamado a dar apoio

A expedição foi acertada pelo governador do Estado, Silval Barbosa, em viagem à China no início deste ano. Até cem pessoas – entre elas 14 chineses – vão sair de Cuiabá no sábado para uma viagem de três dias. Entre os passageiros, estarão também profissionais da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

O projeto da ferrovia não está no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e, a princípio, poderia ser um projeto 100% privado. No entanto, espera-se que os chineses queiram apoio financeiro do governo brasileiro para instalar a ferrovia, como ocorre no caso da fábrica da Foxconn, no Estado de São Paulo.

Futuramente, o governo do Estado de Mato Grosso espera que a ferrovia criada pelos chineses também possa se conectar à Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) em Sorriso (MT) e que o ramal da Ferronorte ainda concedido, que vai de Rondonópolis (MT) a Cuiabá, seja concluído. Essas duas linhas se conectam à ferrovia Norte-Sul, que corta o País e, em breve, chegará aos portos mais relevantes do Brasil.

Fonte: IG

ALUNA DO MACKENZIE É ACUSADA DE RACISMO NO FACEBOOK

O professor da Faculdade de Direito do Mackenzie Paulo Marco Ferreira Lima, procurador de Justiça, ameaçou dar voz de prisão a uma aluna do 5.º semestre do curso na sexta-feira, 26. Depois da aula de Direito Penal III, a estudante abordou o professor para questionar sua metodologia de ensino. Segundo o docente, foi necessário chamar seguranças para conter a garota, que insistia em fazer reclamações em voz alta. Paulo Marco, então, disse que ou ela parava, ou ele lhe daria voz de prisão. Nesta terça-feira, o irmão de Paulo Marco, o também procurador e professor do Mackenzie Marco Antônio Ferreira Lima, acusou a aluna de racismo no Facebook.

O caso ganhou proporção no Mackenzie após o Centro Acadêmico João Mendes Jr., que representa os alunos da Faculdade de Direito, ter divulgado nota de repúdio em que classifica de "inadmissível" a postura do professor Paulo Marco. "Em um país de ‘Doutores’, em que qualquer um se acha acima da lei, não podemos permitir que em nossa faculdade, um ambiente exclusivamente acadêmico, pessoas desse tipo continuem a desrespeitar nossa Constituição, em uma perfeita cena de abuso de autoridade", diz o texto, assinado pelo diretor geral do C.A., Rodrigo Rangel.

Ao Estadão.edu, Paulo Marco disse na tarde desta terça-feira que a aluna quis "tirar satisfação" e criticar sua aula. "Entrei na sala para dar a última aula do dia e ela continuava falando. Fechei a porta. Ela arrombou. Pedi aos seguranças para tirá-la da sala. Ela continuou gritando e me ofendendo. Foi aí que falei: ou a senhora para ou eu vou te dar voz de prisão por desacato. Ela parou de gritar depois da ameaça."

O professor respondeu às críticas de que a situação configurou abuso de autoridade. "Ameaçar prender não é abuso de autoridade. Seria se eu tivesse prendido ela sem razão", afirmou. "Achei que ela iria me agredir, porque estava totalmente transtornada. Tive de fazer alguma coisa para contê-la."

"A aluna está fazendo um sensacionalismo que beira o lado criminoso", finalizou Paulo Marco. 

Em entrevista, T. - que preferiu não senão quis dizer o sobrenome - se diz vítima de calúnia, e afirma que não poderia ofender um professor por depender de bolsa do ProUni. "Fui humilhada pelo professor Paulo e exposta pelo irmão dele no Facebook. Sou estudante de Direito e um dia vão lembrar que me acusaram de racismo."

Racismo. O irmão do professor entrou na polêmica usando o Facebook. Marco Antônio postou na tarde desta terça-feira, em letras maiúsculas, que a aluna do 5.º semestre noturno teceu "considerações raciais" sobre Paulo Marco, "chamando-o na frente de sua filha de 'negro sujo' e afirmando que 'preto não pode dar aula no Mackenzie' e que 'preto não pode ter poder'". Amigos de Marco Antônio na rede social, entre eles alunos do Mackenzie, escreveram mensagens de apoio aos professores.




Na entrevista concedida mais cedo, Paulo Marco não mencionou ter sido alvo de racismo.

Por meio de nota, o Mackenzie disse que a estudante foi atendida pelo diretor da Faculdade de Direito e "não houve prisão". "Os fatos ainda estão sendo apurados para que as providências cabíveis sejam tomadas", afirmou a universidade.

Fonte: Estadão

IMPUNIDADE BRASILEIRA: JAQUELINE RORIZ É ABSOLVIDA PELOS SEUS COLEGAS DEPUTADOS

O plenário da Câmara dos Deputados livrou a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) no processo que a acusava de quebra de decoro parlamentar por vídeo em que aparecia recebendo dinheiro do pivô do “mensalão do DEM”, Durval Barbosa. 265 deputados votaram pela absolvição da deputada, enquanto 166 votaram pela cassação e 20 se abstiveram. Ao todo, votaram 451 deputados.

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Preocupado em garantir que os votos fossem secretos, o presidente da Câmara, Marco Maia, chegou a pedir que a imprensa deixasse o plenário durante a votação, mas voltou atrás. Partidos como o PSOL, o PPS, o PV e o PSDB, anunciaram ter orientado suas bancadas a votar pela cassação da deputada.

O relator do processo, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), foi ao púlpito para defender a cassação de Jaqueline. Ele argumentou que a própria Constituição prevê a percepção da vantagem indevida como ato indecoroso, sem restrição temporal ou vinculação com ato ilícito. Por sua vez, o advogado de defesa, José Eduardo Alckmin, disse que o julgamento devia basear-se em caso anterior, envolvendo o ex-ministro Raul Jungmann, que foi arquivado. “É defesa que se faz em relação a todos os mandatos”, disse.

Ao tomar a palavra no plenário, Jaqueline Roriz fez um discurso pautado pela tentativa de comover os colegas e eleitores. A deputada criticou a mídia, da qual disse ser vítima: “Infelizmente, vivemos em tempos em que parcela da mídia saí destruindo. O que é importante é a execração pública.” No discurso, ela embargou a voz e citou doença do filho, sem qualquer relação aparente com o processo. Durante sua fala, jovens realizaram um protesto, dando as costas para a tribuna. Nas costas de suas camisetas, apelos pela cassação. Jaqueline deixou o plenário antes da divulgação do resultado.

Caso. Durante a campanha eleitoral de 2006, a deputada Jaqueline Roriz e seu marido, Manuel Neto, foram flagrados recebendo um maço de dinheiro das mãos do ex-secretário de Relações Institucionais do DF e do delator do mensalão, Durval Barbosa. O vídeo, divulgado com exclusividade pelo portal estadão.com.br, foi gravado na sala de Barbosa. O esquema foi desmantelado pela operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e acabou derrubando o governador José Roberto Arruda.

Embora tenha admitido que o dinheiro era de propina, a defesa da deputada sustenta o argumento de que ela não poderia ser julgada pela Câmara por não ser ainda deputada em 2006, quando recebeu o dinheiro. A deputada teve a cassação recomendada pelo Conselho de Ética por 11 votos a 3.

Mais cedo, cerca de 50 pessoas fizeram uma manifestação na via que dá acesso ao Congresso Nacional pedindo a cassação de Jaqueline. Os manifestantes trouxeram água e sabão e fazem uma “limpeza” da rua. Eles seguraram faixas pedindo a cassação da parlamentar. Faixas também foram espalhadas por Brasília pedindo a cassação, mas algumas delas já foram retiradas. Restaram inscrições feitas com tinta no chão das ruas.

Fonte: Estadão

CHACINA EM GUARULHOS DEIXA TRÊS MORTOS EM UM BAR

Uma chacina deixou três mortos e três feridos dentro de um bar na avenida Aníbal Martins, Jardim Santa Maria, em Guarulhos (Grande São Paulo), na madrugada desta quarta-feira.

Pessoas observam corpos de vítimas de chacina em bar no Jardim Santa Maria, em Guarulhos

Segundo a polícia, por volta da 0h30 dois homens em uma moto dispararam vários tiros contra as vítimas. Moradores da região disseram aos policiais que ouviram os disparos de pelo menos oito tiros e quando chegaram ao local encontraram o grupo baleado.

Duas pessoas foram levadas para o Hospital Geral de Guarulhos e uma para a unidade de pronto atendimento Paraíso. Outras três pessoas morreram no local.

O caso será registrado no 7º Distrito Policial de Guarulhos. Nenhum dos suspeitos foi preso.

Fonte: Folha