sexta-feira, 14 de outubro de 2011

MERCADANTE QUER DESPERTAR O INTERESSE DE CIENTISTA ENTRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, disse hoje (14) que é preciso incentivar o interesse pela carreira de cientista entre crianças e adolescentes brasileiros. “Eu não tenho nada contra isto”, acrescentou Mercadante ao se referir às atividades como de modelo, participante de reality show, jogador de futebol ou integrante de grupo de pagode. “Quem estuda na vida escolhe o que vai ser depois. Não vai ser escolhido”, destacou ele durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC Serviços e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

O ministro recomendou aos pais que estimulem os filhos a estudar, que participem da rotina escolar e que levem as crianças e os adolescentes à 8ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, entre os dias 17 e 23, no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Segundo Mercadante, essa é uma oportunidade para despertar interesse de crianças e adolescentes por assuntos científicos. A quem visitar a mostra de ciência, o ministro promete um “passeio pelo futuro”. A organização da feira prevê a participação de 642 instituições (de 429 cidades) e a promoção de quase 9,5 mil atividades.

Em destaque, estão as atividades ligadas à mudança climática, aos desastres naturais, e à prevenção de risco, tema central da semana. “Queremos envolver as escolas nesse trabalho para compreender que o clima está alterando [nossa rotina]”, disse o ministro durante o programa, ao explicar que o envolvimento dos estudantes favorece no futuro uma “cultura de prevenção”, necessária ao país.

Além das mudanças climáticas, a 8ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia quer chamar a atenção para a importância da química para o bem-estar da humanidade. Conforme recomendação das Nações Unidas, 2011 é o Ano Internacional de Química.

A Sociedade Brasileira de Química e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação estão distribuindo 25 milkits (com soluções químicas, recipientes e medidores) a alunos do ensino médio e dos anos finais do ensino fundamental de escolas públicas. A ideia é que eles coletem amostra de água de fontes naturais, meçam a contaminação da água (por meio da acidez verificada no PH) e lancem dados no portal quint.sbq.org.br/qni.

As informações consolidados farão parte do banco de dados virtual Global Experiment Database, criado pela União Internacional de Química Pura e Aplicada e pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura.

Na segunda-feira (17), no Morro do Alemão, na zona norte no Rio de Janeiro, Aloizio Mercadante se encontra com o cientista Martin Chalfie, ganhador do Prêmio Nobel de Química em 2008, para lançar a campanha de coleta de amostras de água.

Fonte: Agência Brasil

LIAM FOX RENUNCIA CARGO DE SECRETÁRIO DE DEFESA BRITÂNICO

O secretário de Defesa britânico, Liam Fox, anunciou sua renúncia nesta sexta-feira, alegando, em carta ao premiê David Cameron, ter "misturado de forma equivocada" suas responsabilidades pessoais e profissionais.

Fox estava sob pressão na última semana, em meio a questionamentos sobre sua relação com seu ex-colega de quarto Adam Werritty, que trabalha como lobista.

Werritty, apesar de não ter nenhum cargo oficial, acompanhou Fox em 18 viagens internacionais oficiais.

A permanência de Fox no governo ficou insustentável depois que essa informação veio à tona, explica o editor de política da BBC, Nick Robinson.

Fonte: Reuters

CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU APROVA RETIRADA DE PARTE DAS TROPAS DO FMI

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) concordou na sexta-feira em retirar quase 3.000 policiais e soldados, levando a força a um tamanho semelhante ao que possuía antes do terremoto devastador de janeiro de 2010.

O conselho formado por 15 países aprovou por unanimidade a resolução que pede a retirada em resposta a uma melhora na segurança do país caribenho, o mais pobre das Américas.

O plano prevê a retirada de 2.750 homens da força, conhecida como Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti (Minustah), comandada pelo Brasil, de acordo com a resolução aprovada pelo conselho. A redução leva a força a ter pouco menos de 10.600 mil soldados e policiais.

Muitos haitianos pediram a retirada completa da força depois das acusações de que soldados nepaleses da ONU teriam provocado uma epidemia de cólera ao país. As latrinas do acampamento deles teriam contaminado um rio -- fato que provocou levantes no ano passado.

No mês passado, a força da ONU enfrentou novos protestos públicos depois que um grupo de soldados uruguaios foi acusado de ter violentado um homem.

A Minustah foi formada pelo Conselho de Segurança em 2004 e tem ajudado a polícia do Haiti a manter a segurança, especialmente durante as eleições, marcadas por fraude e agitações. A força teve o tamanho aumentado após o terremoto do ano passado, que matou mais de 300.000 pessoas e causou danos enormes.

Apesar da melhora na segurança, a resolução do conselho expressou "preocupação com as tendências depois do terremoto que revelam um aumento em todas as grandes categorias de crimes, incluindo homicídio, estupro e sequestro em Porto Príncipe e no Departamento Ocidental".

Mas o conselho disse que o Haiti teve "avanços consideráveis" desde o terremoto.

"Pela primeira vez em sua história, o Haiti vivenciou uma transferência pacífica de poder entre um presidente democraticamente eleito para outro da oposição", afirmou.

Fonte: Reuters

BRASIL PODERÁ AMPLIAR SUA PARTICIPAÇÃO NO FMI, AFIRMA DILMA


A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que o Brasil poderá aumentar sua participação no Fundo Monetário Internacional (FMI), cujos recursos poderão ser usados para conter a crise da dívida da zona do euro.
"Hoje nós temos recursos aplicados no Fundo Monetário. Possivelmente, inclusive, nós iremos ter uma maior participação", disse Dilma, durante assinatura do pacto Brasil sem Miséria com governadores da Região Sul, em Porto Alegre.
Ministros das Finanças do G20 reunidos em Paris neste fim-de-semana discutem propostas para dobrar o capital do FMI como forma de ajudar a Europa. O plano, contudo, enfrenta resistência dos Estados Unidos, que afirmaram que os recursos já disponíveis no Fundo seriam suficientes.
Os ministros preparam terreno para a reunião dos presidentes do grupo no mês que vem, que deverá ser dominada pela crise da zona do euro e como evitar um contágio maior.
Dilma voltou a criticar as medidas impostas pelo FMI quando o Brasil precisou recorrer aos recursos do Fundo e que, segundo ela, impossibilitaram o país de crescer.
A presidente afirmou que a virada se deu quando "nos livramos dele" ao pagar a dívida com a instituição, e afirmou que não aceitará que as mesmas exigências sejam impostas a outros países que necessitem de auxílio do Fundo.
"Jamais aceitaremos, como participantes do Fundo Monetário, que certos critérios que nos impuseram sejam impostos a outros países", disse.
A presidente declarou também que o Brasil tem capacidade maior de lidar com as turbulências. Ela ressaltou o mercado interno como uma das armas ante as dificuldades externas, mas disse que a redução do consumo em todo o mundo atinge o país.
"Nós não somos uma ilha, de uma forma ou de outra nós somos atingidos pela crise através da redução do consumo em todas as regiões do planeta".
"Nós iremos resistir equilibrando o nosso crescimento", disse ela, que tem se mostrado contrária à adoção de políticas fiscais que comprometam o crescimento.
Fonte: Reuters

DILMA VAI À ÁFRICA ESTREITAR RELAÇÕES

Na primeira viagem à África, a presidenta Dilma Rousseff busca estreitar a cooperação com o continente e também com a Índia, ao participar, na terça-feira da 5ª Cúpula do Ibas – grupo que reúne Índia, Brasil e África do Sul. Na agenda da próxima semana, também estão encontros com empresários brasileiros que investem na África. Ela visita três países: África do Sul, Moçambique e Angola.


Em Pretória, capital política da África do Sul, os três países vão tratar de projetos de cooperação. “Os governos da Índia, Brasil e África do Sul dão prioridade à cooperação Sul-Sul, com o objetivo de gerar contribuições efetivas no combate à desigualdade e a exclusão social”, explicou o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena.

Ao final, os três presidentes divulgam comunicado conjunto. Dilma também irá se reunir com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.

O segundo país que Dilma vista é Moçambique, na quarta-feira. Na capital Maputo, ela se reúne com o presidente Armando Guebuza e se encontra com empresários brasileiros que vivem em Moçambique. Atualmente, o país africano é o maior beneficiário da cooperação brasileira, com destaque para as áreas de saúde, educação, da agricultura e de formação profissional.

O último destino será Angola, na quinta-feira. Em Luanda, Dilma terá encontro com o presidente angolano, José Eduardo Santos, seguido de reunião com a participação de ministros. Ela estará também com as ministras de estado angolanas.

Os laços brasileiros com a Angola decorrem de o Brasil ter sido o primeiro país a reconhecer o governo independente angolano, em 1975. O país é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na África. O Brasil investe em Angola, principalmente no setor da construção civil e nas áreas energética e de exploração mineral.

Ainda estão em negociação acordos de cooperação técnica com os governos de Moçambique e de Angola. Com esse último, no combate ao tráfico de drogas, geologia e minas e de Previdência Social.

Fonte: Correio do Brasil

INADIMPLÊNCIA CAI 3% EM SETEMBRO

Após seis meses consecutivos de alta, a inadimplência no País caiu 3% em setembro em relação a agosto, informou a Serasa Experian. Na comparação com setembro do ano passado, porém, a incapacidade de o consumidor honrar dívidas desacelerou, mas ainda assim registrou alta de 23,3%. No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, a elevação é de 23,4% ante o mesmo período de 2010.

Na avaliação da Serasa Experian, contribuíram para a queda em setembro a antecipação do 13º salário aos aposentados, a redução da taxa básica de juros (Selic) e a menor quantidade de dias úteis em relação a agosto, além de facilidades oferecidas pelos credores ao consumidor para renegociar dívidas.

O Indicador de Inadimplência do Consumidor mostra que a queda foi generalizada. Dívidas com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços recuaram 3,3% em setembro ante agosto. Já os números de cheques sem fundo e os títulos protestados apresentaram queda mais expressiva, de 10,3% e 13,9%, respectivamente, enquanto as dívidas com bancos diminuíram 0,9%.

O valor médio das dívidas não bancárias - que representam 40,3% da composição do indicador - recuou 14,8% de janeiro a setembro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, de R$ 384,29 para R$ 327,59. Por outro lado, o valor médio das dívidas não honradas com bancos - equivalente a 47,8% do indicador - apresentou elevação de 0,6% (para R$ 1.323,54), enquanto o valor médio dos títulos protestados teve alta de 14,9% (para R$ 1.358,22) e dos cheques sem fundo registrou aumento de 7,9% (para R$ 1.342,78).

Fonte: Estadão

VENDAS DE CARROS IMPORTADOS AUMENTA MESMO COM O IPI MAIS ALTO

A venda de carros de marcas que não têm fábrica no Brasil registrou crescimento de 10,5% em setembro ante agosto, atingindo 22.569 emplacamentos. A Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) afirma que houve uma "corrida" às concessionárias após o anúncio do aumento do IPI para importados.

Com isso, o acréscimo no acumulado dos nove primeiros meses do ano chegou a 108,9% ante igual período de 2010, para 151.850 unidades, de acordo com os dados divulgados pela Abeiva. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento ficou em 90,8%.

O governo elevou em 30 pontos percentuais o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) cobrado sobre carros importados e dos nacionais que não atenderem requisitos como investimentos em tecnologia e um percentual de 65% de conteúdo nacional. A mudança do tributo foi anunciada no dia 15 de setembro.

"Nossa expectativa para setembro era de ficar entre 16 mil e 18 mil unidades emplacadas, mas, com o anúncio do decreto 7.567, houve uma corrida às concessionárias, já que o estoque na rede de revenda estava garantido com preços sem o repasse de 30 pontos percentuais do IPI", afirmou José Luiz Gandini, presidente da associação.

Segundo ele, até o final deste mês, a maioria dos carros importados deve sofrer o impacto do novo IPI. "Algumas empresas já anunciaram repasses parciais e gradativos de preços finais aos consumidores. Outras associadas ainda permanecem em negociação com os seus fornecedores e também com a rede autorizada de concessionárias, além de enxugar os próprios investimentos da importadora."

A Kia Motors já anunciou que foi "obrigada" a reajustar os preços de dez veículos que vende atualmente no Brasil. O aumento médio foi de 8,41%.

O presidente da associação avalia que os volumes de vendas das importadoras devem cair a partir deste mês, "cujas projeções são de difícil previsibilidade". "As filiadas vão permanecer ativas no mercado brasileiro. Vamos tentar majorar com o menor porcentual possível, já pensando em 2013", disse.

Fonte: Folha

PROFESSORA NA FRANÇA DISCUTE COM ALUNO E PÕE FOGO NO PRÓPRIO CORPO

Uma professora de matemática sobreviveu após atear fogo ao próprio corpo na escola de ensino médio onde dava aulas, em Béziers, no sul da França.

Alunos e professores viram a mulher de 44 anos se cobrir com gasolina no pátio e gritar, logo antes de acender um isqueiro. Várias pessoas teriam tentado apagar o fogo com cobertores, mas ela teria pedido que a deixassem em paz.

Foto: AFP

Um helicóptero ambulância levou a professora até o hospital de Montpellier, onde ela está internada em estado grave, mas estável.

Relacionamento difícil

Relatos na mídia local indicam que a professora não tinha um bom relacionamento com os estudantes e que teria tido um "encontro difícil" com vários deles na noite anterior para discutir seu "estilo rigoroso de ensino".

O ministro da Educação da França, Luc Chatel, foi até o hospital e disse estar chocado com "o ato de desespero". Falando à rádio RTL, ele disse que a professora "estava em uma situação de grande fragilidade" e que uma investigação está sendo conduzida.

A escola Jean Moulin dispensou todos os alunos após o incidente e estabeleceu uma unidade para oferecer apoio psicológico às testemunhas da tentativa de suicídio.

Fonte: IG

HILLARY CLINTON AFIRMA QUE ESTADOS UNIDOS DEVERIAM IMITAR O BRASIL NA ECONOMIA

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse nesta sexta-feira em Nova York que Washington deveria colocar seus interesses econômicos no centro da política externa da mesma forma como fazem países de economias emergentes como Brasil e Índia.

Em discurso no Economic Club of New York, a chefe da diplomacia americana adiantou que está revisando as prioridades da política externa dos Estados Unidos para incluir a economia em todos os aspectos.

"Os emergentes como Índia e Brasil colocam a economia no centro de sua política externa", disse Hillary, referindo-se que o primeiro questionamento que se fazem esses países diante de uma situação de política externa é: "como isso vai afetar a nossa economia".

Hillary ressaltou que os Estados Unidos "precisam pensar nessa mesma questão, não que a resposta vá ditar as decisões de política externa, mas porque é uma parte significativa da equação".

"Os EUA têm de se posicionar para liderar em um mundo em que a segurança é alcançada em salas de reuniões e nas bolsas (de valores), da mesma forma que no campo de batalha", afirmou Hillary, quem ressaltou que já "viu Governos caírem por crises econômicas".

Esse último ponto foi uma alusão à Primavera Árabe, que começou na Tunísia e se espalhou por toda a região, e ao fato de hoje a Europa enfrentar sua prova mais difícil devido à recessão e à dívida. A responsável pela política externa americana se referiu igualmente ao fato de o Governo do presidente Barack Obama centrar a atenção em construir relações diplomáticas e institucionais mais fortes com a região da Ásia-Pacífico, da mesma forma que os EUA fizeram no século passado com a Europa.

Para Hillary, seu país poderia ajudar e estreitar relações com economias na África e no Oriente Médio e alcançar maior integração regional, assim como promover os investimentos e contribuir para sua modernização.

"O despertar político árabe também deveria ocorrer no âmbito econômico", declarou Hillary, quem abordou assuntos da agenda nacional econômica e comercial, como a competitividade, os investimentos e o crescimento econômico que há de reverter "na criação de trabalhos para os americanos".

Ela falou ainda sobre a paralisia que afeta o país, consequência das diferenças políticas entre os partidos. Sua aposta é de que Washington acabe com essa cultura política, porque ao final restam perguntas para o resto do mundo sobre a liderança americana.

Fonte: IG