sábado, 15 de outubro de 2011

FORTES ENCHENTES NA TAILÂNDIA AMEAÇAM CHEGAR A BANGCOC

Equipes de resgate fortaleceram barragens improvisadas e fizeram muros com sacos de areia ao redor de Bangcoc neste sábado, em meio às as piores enchentes em 50 anos no país, que ameaçavam atingir a capital tailandesa após inundar províncias inteiras na região norte.


O norte, nordeste e centro da Tailândia foram as regiões mais atingidas e Bangcoc, onde a maior parte da cidade está a apenas dois metros acima do nível do mar

A primeira-ministra Yingluck Shinawatra buscou tranquilizar a população de 12 milhões na capital, afirmando que a maioria estaria segura diante das enchentes que assolaram um terço da Tailândia desde julho, matando ao menos 297 pessoas, deixando 3 bilhões de dólares em danos e transformando vilarejos e parques industriais em lagos.

O norte, nordeste e centro da Tailândia foram as regiões mais atingidas e Bangcoc — onde a maior parte da cidade está a apenas dois metros acima do nível do mar — está em risco por conta das águas que transbordam os reservatórios no norte e devem sobrecarregar o rio Chao Phraya, que atravessa em meandros a cidade de alta densidade populacional.

Yingluck disse que Bangcoc está mais protegida depois que autoridades levantaram barragens nas três áreas externas.

A água liberada de diversas barragens devem reduzir as chances de enchentes, disse Yingluck, enquanto a água que escoa do norte do país se aproxima de Bangcoc durante o final de semana, coincidindo com marés alta que impedem o fluxo de água para o mar.

Apesar das garantias das autoridades, moradores armazenaram garrafas de água, macarrão instantâneo, arroz e enlatados, esvaziaram as prateleiras de alguns dos principais mercados. Muitos estacionaram seus carros em estacionamentos elevados, ou empilharam sacos de areia em frente de lojas e casas.

Vinte e cinco das 77 províncias da Tailândia estão inundadas, com 1,62 milhões de hectares de terras agrícolas submersas — cerca de 16 vezes o tamanho de Hong Kong. Quase 800 mil casas foram destruídas ou danificadas, e milhares de pessoas estão lotando os abrigos.

- Estamos protegendo áreas estratégicas para a economia como zonas industriais, a parte central de todas as províncias e a capital tailandesa, além do aeroporto Suvarnabhumi, propriedades industriais e centros de abrigo, afirmou Yingluck, referindo-se ao aeroporto internacional.

Fonte: Correio do Brasil

FÁBRICA DA VOLKS NA BAHIA DEPENDERÁ DE INCENTIVOS FISCAIS

O governador Jaques Wagner reconheceu nesta quinta, 14, que a Bahia terá dificuldades em atrair a nova fábrica da Volkswagen, caso não tenha um regime especial de incentivos fiscais por parte do governo federal. Para ter competitividade na disputa pela montadora, que já anunciou a intenção de erguer uma nova planta no Brasil, o governo baiano vai trabalhar junto ao governo federal pela ampliação dos incentivos previstos na Medida Provisória 512, que prevê um regime especial para montadoras que se instalem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O objetivo é garantir incentivos fiscais federais equivalentes aos que foram concedidos à Ford, que se instalou na Bahia em 2001, e à Fiat, que está implantando uma fábrica em Pernambuco. Segundo Wagner, estas duas montadoras de grande porte da região vieram para o Nordeste por conta do incentivo federal.

“Eu insisto que o governo federal tem que ter uma política de desenvolvimento regional que faça um programa automotivo e de desenvolvimento industrial para o Nordeste. É muito cruel deixar a atração de investimentos só para os governadores, sobra apenas a famosa guerra fiscal”, destacou o governador.

A Volkswagen confirma as negociações para a nova fábrica com seis estados brasileiros. Dentre eles estão São Paulo e Paraná, locais onde a montadora já possui unidades de produção, além de Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O objetivo da Volkswagen é ampliar a produção no Brasil de 3.500 para 4.500 carros por dia.

Isonomia - A intenção de brigar por um regime especial para a região foi confirmada pelo senador Walter Pinheiro (PT). “Queremos isonomia entre as regiões. A Volkswagen já manifestou o interesse em vir para o Nordeste, aproveitar o crescimento do nosso mercado. Mas eles alegam que precisam de um diferencial para vir para a região”, afirmou Pinheiro, reconhecendo deficiências na infraestrutura e distância dos principais mercados como pontos que pesam contra a Bahia.

Na avaliação de Pinheiro, apesar de oficializar uma nova abertura para a desconcentração da indústria automotiva, a Medida Provisória 512 não promoveu grandes mudanças em termos de competitividade. “O grande problema é o prazo do crédito tributário, que é considerado curto em relação aos regimes concedidos para Ford e Fiat”, destacou o senador baiano.

O incentivo federal das montadoras no Nordeste prevê às montadoras já instaladas isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até 2020.

Para o governador Wagner, a Bahia é o Estado mais competitivo para o setor automotivo fora do eixo Sul-Sudeste. “A Bahia é muito competitiva em tudo que a gente pode oferecer. Temos mão de obra qualificada, experiência industrial e o maior mercado do Nordeste. Se instalar aqui significa estar perto de um importante centro consumidores”, argumentou.

No entanto, segundo Wagner, o regime especial seria necessário para compensar os custos logísticos para atingir os mercados do Sul e Sudeste. “A empresa faz conta e vai ver que, se não tiver incentivo federal, será difícil vir para a região”.


Fonte: Infosaj

EM ITAPARICA-BAHIA, CAMINHÃO ATROPELA 20 CRIANÇAS E MATA 4

Em torno de 20 crianças foram atingidas por um caminhão desgovernado na Ilha de Itaparica, região metropolitana de Salvador (BA). Quatro delas não resistiram e morreram no Hospital Geral de Itaparica.

O acidente ocorreu na estrada da Gameleira. O veículo, que pertence a uma loja de materiais de construção, estava sem condutor, perdeu o freio e atingiu um grande grupo de pessoas que estavam próximas à pista. A maioria eram crianças que comemoravam o Dia das Crianças.

De acordo com o Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (Graer), cinco pessoas já foram resgatadas com um helicóptero dos Bombeiros. Entre elas, havia uma mulher com fratura na bacia, duas crianças com traumatismo craniano e duas crianças com ferimentos graves. Duas vítimas foram levadas ao Hospital Geral do Estado, em Salvador e três ao Hospital Subúrbio, também na capital. 

De acordo com as primeiras informações, o caminhão teria apresentado problemas mecânicos e perdido o controle.

Fonte: Jornal do Brasil

HANDEBOL FEMININO BRASILEIRO ARRASA COM O TIME DOS EUA

A defesa da hegemonia pan-americana pela Seleção Brasileira feminina de handebol não poderia começar de forma mais tranquila em Guadalajara. Neste sábado, a equipe tricampeã massacrou os Estados Unidos por 50 a 10, em partida sem dificuldades que acabou por se transformar em treino de luxo no segundo tempo, com a entrada da equipe reserva.

O Brasil mostrou muita eficiência defensiva e teve como destaque, no ataque, Fernanda da Silva, que marcou 10 gols em 11 finalizações. Todas as atletas brasileiras, com exceção das duas goleiras, balançaram as redes. Pelo lado das americanas, Julia Sayer foi a mais eficiente: marcou três gols, depois de finalizar 12 vezes.

A equipe comandada pelo técnico dinamarquês Morten Soubak não ficou atrás no placar em nenhum momento e, já na metade do primeiro tempo, abriu larga vantagem. No intervalo, o marcador era 23 a 6 para as brasileiras. No segundo tempo, o comandante poupou as titulares e colocou todo o time reserva em campo - até mesmo a goleira Chana saiu de quadra, substituída por Babi.

Após o intervalo, os Estados Unidos demonstraram a fragilidade de sua seleção: levaram mais de 8min30s para marcar o sétimo gol e, após 15 minutos, haviam balançado as redes apenas três vezes. Nos minutos finais, a equipe aumentou muito o marcador, levando a diferença a 40 pontos.

A Seleção Brasileira volta a atuar em busca do tetracampeonato neste domingo, às 15h (de Brasília), contra o Canadá. Já os Estados Unidos buscam a reação às 20h, contra a República Domincana.

Fonte: Jornal do Brasil

40.000 PESSOAS FIZERAM PROTESTOS EM PORTUGAL

Cerca de 40.000 pessoas fizeram uma passeata em Portugal no sábado como parte de um dia global de protestos contra a elite financeira, e centenas conseguiram furar um bloqueio policial em volta do parlamento em Lisboa e ocupar suas escadarias de mármore.

Foi um dos maiores protestos recentes no país e ele se seguiu ao anúncio do governo na quinta-feira de que adotaria uma série de novas medidas de austeridade.

Mais de 20.000 pessoas protestaram em Lisboa, da praça Marquês de Pombal, até o palácio São Bento, que acomoda a Assembleia Nacional.

"Esta dívida não é nossa" e "FMI, saia daqui agora!" eram alguns dos gritos de guerra entoados pela multidão.

Um grupo de jovens invadiu o parlamento gritando "Invasão!", "Invasão!", mas a tropa de choque da polícia conseguiu manter a situação sob controle.

Outras 20.000 pessoas também fizeram uma passeata da cidade de Oporto, a segunda maior do país.

As medidas de austeridade incluíram cortes de salário no setor público, o que enfureceu trabalhadores em todo o país.

Endividado, o país aumentou impostos e cortou o orçamento para cumprir com as metas fiscais impostas pelo plano de ajuda de 78 bilhões de euros concedido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Fonte: Reuters

G20 PROMETE AJUDAR A EUROPA, MAS PEDE RESPOSTA RÁPIDA

Os países do G20 se comprometeram em uma reunião neste sábado, em Paris, a dotar o Fundo Monetário Internacional (FMI) de "recursos adequados" para ajudar a Europa a solucionar a crise das dívidas soberanas, que ameaça a economia mundial.

Reunião do G20. Reuters
"Compartilhamos a constatação de que no contexto de desaceleração da economia mundial, o FMI deverá ter os recursos adaptados para enfrentar a crise", afirmou o ministro francês das Finanças, François Baroin.

Há, no entanto, uma condição, imposta pelo G20, para que os recursos do FMI possam ser aumentados: os europeus devem propor soluções concretas para resolver os problemas das dívidas soberanas da zona do euro e da recapitalização dos bancos do continente.

A pressão para que os europeus resolvam rapidamente a crise foi grande por parte dos demais países do G20 durante os dois dias da reunião ministerial em Paris.

"Primeiro é preciso que os europeus resolvam seus problemas para depois nós entrarmos com os recursos", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em uma coletiva após o encontro.

Por este motivo, a expectativa da comunidade internacional é grande em relação à reunião de líderes europeus no dia 23 de outubro, onde são esperadas soluções para lidar com a dívida grega e a recapitalização dos bancos.

O comunicado divulgado após a reunião de ministros das Finanças do G20 em Paris não dá, no entanto, nenhum detalhe, como já era esperado, em relação a montantes nem às modalidades da capitalização do FMI.

O texto vago em relação ao aumento no capital do FMI é decorrente da falta de consenso em relação à questão.

Emergentes

A ideia de reforçar os recursos do fundo para permitir socorrer a Europa e outras economias se a crise se agravar, é defendida por grandes emergentes como o Brasil, China e Índia, e também conta com o apoio da França, que preside atualmente o G20.

Mas a iniciativa encontra resistências por parte de países como os Estados Unidos, principal doador do fundo, e a Alemanha, que estimam que o FMI já possui recursos suficientes, da ordem atualmente de US$ 400 bilhões.

O Brasil defende a ideia de que a contribuição com recursos para o FMI pode ser voluntária, mas, em contrapartida, o país doador deverá ganhar mais poder na instituição internacional.

"Os países que quiserem colocar dinheiro podem, mas é claro que isso deve se traduzir em novas cotas (que correspondem a direitos de votos)", defende Mantega.

O aumento dos recursos do FMI continuará sendo discutido pelos ministros das finanças do grupo nas próximas semanas e será apresentado na reunião de líderes do G20 nos dias 3 e 4 de novembro, em Cannes.

Uma das propostas estudadas é a utilização de acordos bilaterais, onde o país doador funcionaria como uma garantia do empréstimo solicitado.

"Não significa colocar necessariamente dinheiro no fundo. É possível abrir créditos com acordos bilaterais", disse Mantega.

‘Economia piora’

A diretora-gerente do FMI, Christina Lagarde, alertou neste sábado que a situação da economia mundial se deteriorou após a última reunião do fundo, em setembro, e disse que a crise afeta agora também os emergentes.

Mantega declarou que "o fantasma do Lehman Brothers voltou a nos assombrar", referindo-se à quebra do banco americano em 2008, que detonou a crise financeira mundial.

O ministro afirmou, no entanto, que os europeus estão dando sinais fortes de que irão resolver seus problemas e disse estar mais confiante.

"O mundo espera que a resposta seja dada na reunião de Cannes (de líderes do G20). Apesar da situação ter se tornado mais complicada, há uma luz no fim do túnel", disse Mantega.

Fonte: BBC Brasil

INDIGNADOS SE ESPALHAM PELO MUNDO

Manifestantes estão tomando as ruas de capitais ao redor do mundo, neste sábado, para protestar contra a "ganância corporativa" e os cortes orçamentários realizados por distintos governos.

Organizadores preveem marchas em até 951 cidades de 82 países, em todos os continentes, inspiradas no movimento Ocupe Wall Street, iniciado em Nova York (EUA).

O objetivo, dizem, é neste 15 de outubro "unir nossa voz e dizer aos políticos e às elites financeira que cabe a nós, o povo, decidir nosso futuro", segundo o site da organização, 15october.net.

Centenas de pessoas já protestaram em cidades do Japão, da Austrália e da Nova Zelândia.

Em Sydney, as ruas diante do Banco Central da Austrália foram tomadas por cerca de 2 mil manifestantes, entre representantes aborígenes, sindicalistas e comunistas, segundo a agência Reuters.

Muitas marchas foram de pequeno porte. Em Taipei (Taiwan), por exemplo, onde manifestações do tipo são raras, cerca de cem pessoas se reuniram para criticar a má distribuição de riquezas.

Ao longo do dia, começaram protestos também em grandes cidades europeias, como Berlim, Paris, Bruxelas, Madri, Londres e Atenas, e estão programados para ocorrer em cidades americanas.

Os protestos em Roma prometiam estar entre os maiores - e mais violentos - do dia, reunindo até 100 mil pessoas. Uma multidão se aglomerou ao redor do Coliseu, e há relatos de carros incendiados e agências bancárias destruídas. A polícia chegou a lançar gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

Na Espanha, um dos países europeus mais afetados pela crise, muitos manifestantes também já estavam nas ruas neste sábado, expressando insatisfação com o desemprego e criticando o governo por "servir aos bancos, e não à população", relata a correspondente da BBC em Madri, Sarah Rainsford.

Em Frankfurt, na Alemanha, cerca de 25 mil pessoas saíram às ruas para se manifestar diante do Banco Central Europeu.

Reivindicações

Os primeiros protestos do tipo começaram em maio, em Madri, quando centenas de pessoas, conhecidas como os "indignados", tomaram a praça Puerta del Sol para mostrar seu descontentamento com os altos índices de desemprego da Espanha e com o que chamam de forte influência das instituições financeiras sobre as decisões políticas.

Ao mesmo tempo, observadores dizem que, enquanto os protestos na Espanha tinham demandas específicas, como cortes nas jornadas de trabalho para combater o desemprego, muitos dos movimentos inspirados no "Ocupe Wall Street" têm bandeiras mais vagas.

A onda de protestos deste sábado ocorre simultaneamente a um encontro do G20 na França, em que políticos tentam encontrar formas de enfrentar a crise da dívida que se espalha pelos países da zona do euro.

Fonte: BBC Brasil

COMO ADAPTAR-SE AO HORÁRIO DE VERÃO

Todo ano é a mesma coisa. A primeira semana do horário brasileiro de verão, que inicia à meia-noite de sábado em 11 Estados no Distrito Federal, sempre deixa o organismo um pouco confuso.

Se para alguns acordar uma hora mais cedo é algo tranquilo, para outros, adiantar uma horinha no relógio é uma tarefa complicada.

Para quem está preocupado com o sono que certamente será afetado pelo novo horário, o ideal teria sido ir se preparando aos poucos, garantindo um bom descanso ao longo da semana que antecede a mudança.

Quem não conseguiu fazer isso e dispõe de tempo livre, pode tirar um cochilo na tarde de domingo, já com o novo horário em vigor.

A especialista em medicina do sono Aparajitha Verma, diretora do Centro de Distúrbios do Sono do Instituto Neurológico Metodista de Houston (EUA), recomenda apenas evitar a soneca poucas horas antes do horário habitual de ir para a cama, pois isto pode atrapalhar o sono noturno.

Segundo o médico Arnaldo Lichtenstein, do Hospital das Clínicas da FMUSP, unidade ligada à Secretaria de Estado da Saúde, o melhor sono ocorre duas a três horas depois de escurecer, por conta de um hormônio regulador do sono chamado de melatonina. Acionado pela falta de luz, ele é alterado com a mudança de horário.

"Para se adaptar ao novo horário, o ideal é evitar situações estimulantes no final da tarde ou na parte da noite", afirma, explicando que quanto mais estímulos, maior a dificuldade do organismo em relaxar. Não consumir muito café ou chá preto é outra dica dada pelo médico do HC.

"Exercícios físicos muito extenuantes também devem ser evitados", observa, citando ainda outras atitudes que podem prejudicar o descanso, tais como se alimentar demais no jantar, ir dormir sem comer, tomar banho muito frio ou muito quente, e ler livros ou ver filmes muito estimulantes nas horas que antecedem o sono". Lichtenstein lembra que o bom ambiente de sono envolve local silencioso, escuro e arejado, e oriente: siga o horário do relógio.

Ao tentar adaptar-se à mudança de horário, lembre que alguns problemas persistentes podem indicar um transtorno de sono mais grave. Manter-se acordado depois de 30 minutos tentando pegar no sono; ter sonolência diurna excessiva ou acordar cansado mesmo depois de dormir por sete ou oito horas são alguns sinais de que é preciso procurer um especialista em medicina do sono.

Fonte: IG