terça-feira, 6 de dezembro de 2011

NASA DESCOBRE PLANETA EM REGIÃO HABITÁVEL DE SISTEMA SOLAR



O telescópio Kepler, da Nasa - a agência espacial americana -, descobriu um planeta em uma região habitável de um sistema solar, ou seja, onde possa haver água em estado líquido. A descoberta foi anunciada nesta segunda-feira pela agência, que afirmou que o equipamento foi usado para descobrir mais 1.094 candidatos a novos planetas.

Nasa diz que é o menor planeta descoberto em uma região habitável de um sistema solar. Foto: Nasa/Ames/JPL-Caltech/Divulgación

O planeta Kepler-22b é o menor já encontrado em uma região habitável de uma estrela similar ao Sol, mas ainda assim tem cerca de 2,4 vezes o raio da Terra. Os cientistas não sabem afirmar se ele é predominantemente rochoso, gasoso ou líquido, mas afirmam que a descoberta nos deixa um passo mais próximos de encontrar planetas parecidos com o nosso.

Segundo a Nasa, pesquisas anteriores já indicaram a presença de planetas parecidos com o nosso em zonas habitáveis, mas os indícios nunca foram confirmados. Outros corpos do tamanho da Terra já foram descobertos, mas em regiões não propícias ao surgimento da vida como a conhecemos.

"Este é um grande marco na estrada para encontrar um 'gêmeo' da Terra", diz Douglas Hudgins, cientista do programa Kepler, na sede da Nasa, em Washington. O telescópio analisa o brilho de mais de 150 mil estrelas. Quando os planetas passam em frente às estrelas, o brilho muda e o Kepler detecta - contudo são necessários pelo menos três trânsitos para se descobrir um novo astro. Os dados então são revistos por telescópios no solo e pelo Spitzer.

O novo planeta

Kepler-22b está a 600 anos-luz de distância. Apesar de ser maior que o nosso planeta, ele leva 290 dias (da Terra) para completar uma volta ao redor de sua estrela - que, por sua vez, pertence à classe G, a mesma do Sol, mas é um pouco menor e mais fria.

Fonte: Terra

SUPERNAVIO DA VALE RACHOU APÓS TER SIDO CARREGADO

O navio gigante a serviço da Vale que apresentou problemas após ser carregado com quase 400 mil toneladas de minério de ferro no Maranhão sofreu rachaduras no casco, informou a Capitania dos Portos no local nesta terça-feira.

Recém-construído na Coreia do Sul, o navio integra a nova frota que a Vale está montando com o objetivo de reduzir seus custos de transporte transoceânico de minério de ferro. A embarcação pode não ter suportado a carga, segundo a Capitania.

O cargueiro Vale Beijing deveria ter deixado o porto de Ponta da Madeira, no Maranhão, no domingo, com destino ao porto de Rotterdam, na Europa. Atracou no porto maranhense na última sexta-feira para receber a carga.

Nesta terça-feira, o navio começou a ser removido do berço de carregamento para um outro local, onde deverá passar por reparos, de acordo com o serviço de praticagem no porto.

Com isso, as atividades de carregamento de minério de ferro no berço com capacidade para receber supernavios poderão ser retomadas.

Os embarques em Ponta da Madeira respondem por cerca de 10 por cento das exportações globais de minério de ferro.

O Vale Beijing foi carregado com 384,3 mil toneladas de minério de ferro, volume suficiente para produzir uma quantidade de aço para a construção de três pontes Golden Gate, ponto turístico da Califórnia.

Segundo funcionários locais, o dano na embarcação pode ter sido causado durante o carregamento ou o navio possui problemas estruturais.

A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, informou na noite de segunda-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que esperava que o supernavio, parado perto de São Luís, fosse removido para uma área de fundeio.

"A Vale informa que está acompanhando as tratativas que estão acontecendo entre a STX Pan Ocean, proprietária e operadora do navio que está atracado no Pier I no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, DNV (órgão classificador do navio) e as autoridades responsáveis", disse em comunicado da empresa.

Construído pela sul coreana STX Pan Ocean, o Vale Beijing ficou pronto recentemente. É o primeiro de oito supercargueiros que serão entregues pela empresa até 2013 para transportar minério de ferro da Vale. Todos possuem capacidade de transporte de 400 mil toneladas.

O contrato de afretamento entre Vale e STX para estes navios, fechado em 2009, é da ordem de 6 bilhões de dólares, segundo a empresa asiática.

VALEMAX

A mineradora brasileira informou à Reuters que firmou contratos de arrendamento para um total de 16 navios gigantes, conhecidos no mercado como Valemax.

Outros 19 navios gigantes foram encomendados para serem operados pela própria Vale, num total de 35 embarcações do mesmo porte.

Destes que pertencerão à mineradora, 12 serão construídos na China, pelo estaleiro Rongsheng Shipbuilding and Heavy Industries, e outros sete na Coreia.

As encomendas integram a estratégia da Vale para reduzir custos de frete no mercado internacional, considerando que a maior parte do minério que exporta do Brasil tem a Ásia como destino - e a distância é uma desvantagem em relação a suas concorrentes australianas.

Por volta das 12h (horário de Brasília), as ações da Vale operavam em baixa de 0,3 por cento, enquanto o Ibovespa caía 0,2 por cento.

Fonte: Reuters

CARAJÁS: PROSPERIDADE E VIOLÊNCIA

Erguidos em bairros modernos, repletos de churrascarias e agências bancárias, os quatro hotéis inaugurados nos últimos anos em Marabá, maior cidade do sudeste paraense, ostentam o vigor econômico da região, cuja ambição de se separar do Pará será posta à prova em plebiscito no próximo dia 11.

Mas as fachadas envidraçadas que impressionam visitantes também escondem um lado sombrio da região que almeja se tornar o Estado dos Carajás: em cada um dos hotéis, seguranças circulam pelos saguões com pistolas na cintura, atentos a qualquer ameaça.

Estimulada a partir dos anos 1960 por obras em estradas federais e a mineração, a ocupação acelerada da região sudeste do Pará teve como efeito colateral a explosão dos índices de violência locais.

Caso se torne um Estado, Carajás teria o maior índice de homicídios dolosos do Brasil: 68,1 para cada 100 mil habitantes. Hoje, o ranking de homicídios é liderado por Alagoas, com 66 casos por 100 mil moradores.

A região abrigaria ainda três das dez cidades mais violentas do país: Marabá, Itupiranga e Goianésia do Pará.

A separação de Carajás, bem como da região oeste do Estado (que daria origem a Tapajós), será votada em plebiscito em todo o Pará no próximo dia 11.

Ausência de Estado

Para os partidários da separação, os altos índices de homicídios mostram que o governo paraense, sediado em Belém (a 485 km de Marabá), não tem condições de gerir apropriadamente todo o seu território.

"A violência é um sintoma da ausência do Estado", diz à BBC Brasil o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT), líder da frente pela emancipação de Carajás.

Segundo ele, a separação garantiria à região mais recursos para a segurança pública.

Embora lamentem a fama que o sudeste paraense ganhou pela violência – e que rendeu à sua principal cidade o apelido de "Marabala" –, moradores locais preferem defender a separação com base nas peculiaridades da região e de seu potencial econômico.

O sudeste paraense concentra as maiores riquezas minerais do Estado, que, exploradas pela Vale, são responsáveis por 80% das exportações do Pará. Dentre elas, destaca-se o Projeto Grande Carajás, a maior jazida de minério de ferro do mundo

No entanto, moradores e políticos locais afirmam que a região não tira o devido proveito dessas riquezas, e que a separação aumentaria o controle sobre a mineração.

Por outro lado, críticos da emancipação de Carajás afirmam que, caso ela ocorra, o poder econômico que a Vale exerce na região a transformaria em uma espécie de governo paralelo, desequilibrando o setor público. Procurada, a Vale não quis comentar qualquer assunto referente ao plebiscito no Pará.

Migrantes

Além de concentrar vastas riquezas naturais, o território que abrigaria Carajás se diferencia das demais regiões do Estado pelo perfil de sua população.

Ao contrário do norte e do oeste do Pará, o sudeste abriga em sua maioria moradores nascidos em outros Estados, especialmente o Maranhão. Grande parte mudou-se para a região a partir dos anos 1960 para trabalhar na construção das rodovias Belém-Brasília e Transamazônica.

Nas décadas seguintes, novas levas de migrantes chegaram com a descoberta de ouro em Serra Pelada e o início do Projeto Grande Carajás.

A acelerada ocupação, acompanhada pela destruição de vastas áreas de floresta e da expansão agropecuária, deu às principais áreas urbanas da região feição mais moderna e próspera do que a das cidades no norte e oeste do Pará, fundadas a partir do século 17 em antigas rotas fluviais.

Além disso, muitas tradições do norte paraense, como o consumo de açaí e o predomínio de peixes na alimentação, foram diluídas no sudeste do Estado, onde se consome muita carne e as feiras oferecem ingredientes comuns ao Centro-Oeste brasileiro, como os frutos do pequi.

Forasteiros

A preponderância de migrantes nos Carajás tem sido usada pela campanha contrária à separação. Adesivos em carros e mensagens ecoadas por carros de som em Belém dizem: "Não vamos deixar esses forasteiros levarem todas as nossas riquezas".

Mas moradores dos Carajás recusam a alcunha. "Forasteiro, que eu sei, é quem vem de fora, fica no máximo três meses, não produz nada e vai embora", afirma a comerciante Bachira Barakad, 45 anos.

"Mas os forasteiros que nos acusam de ser estão aqui há 30, 40, 50 anos. São casados, têm filhos e netos em Marabá e ainda são considerados forasteiros?"

Nascida em Foz do Iguaçu (PR), ela se mudou com o marido para Marabá em 1983, para vender roupas aos mineradores que então chegavam aos montes. Teve filhos e netos na cidade e hoje é dona de uma lanchonete em sua rua mais valorizada, na orla do rio Tocantins.

Barakad diz ser favorável à criação do Estado de Carajás porque, segundo ela, o governo em Belém não tem condições sequer de gerir a região no seu entorno.

"O que Belém fez pelo seu desenvolvimento até hoje? Nada, e não quer que o resto do Pará faça".

Filão de ouro

Morador de Marabá desde 1988, o paulista Donizete Coelho, 56 anos, concorda e exalta o potencial econômico da região.

"Aqui é uma terra ótima, um filão de ouro para quem quer trabalhar", diz. "Separando ou não, essa região deslancha."

Coelho chegou a Marabá com o pai e cinco irmãos. Trabalhou na mineração e montou uma fazenda com a família. Segundo ele, a propriedade era tão lucrativa que até atraiu a atenção de autoridades, receosas de que a família estivesse envolvida em ilegalidades.

Hoje, dissipadas as suspeitas, diz ter construído um patrimônio milionário, sobretudo com investimentos no mercado imobiliário e em um açougue. E não pretende voltar a São Paulo.

"Esta é a minha terra de coração. Só saio daqui morto ou se for da vontade de Deus".

Fonte: BBC Brasil

ECONOMIA BRASILEIRA TEM CRESCIMENTO ZERO NO 3º TRIMESTRE DESTE ANO

A economia brasileira ficou estagnada no terceiro trimestre deste ano em comparação ao segundo, com a primeira queda no consumo das famílias em quase três anos, informou o IBGE nesta terça-feira.

O Produto Interno Bruto (PIB) registrou crescimento zero entre julho e setembro na comparação com os três meses anteriores, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já na comparação com o terceiro trimestre de 2010, houve uma expansão de 2,1 por cento.

O resultado da comparação trimestral confirmou pesquisa Reuters, onde a mediana das previsões dos economistas era zero. Mas na comparação anual, a expectativa era de um crescimento do PIB de 2,4 por cento.

Na comparação entre o terceiro trimestre e o segundo, o consumo das famílias, um dos motores da economia nos últimos trimestres, caiu 0,1 por cento, a primeira queda desde o quarto trimestre de 2008.

A formação bruta de capital fixo -uma medida de investimentos-, outro importante motor da economia, recuou 0,2 por cento, e o consumo do governo também teve contração, de 0,7 por cento no período.

Na mesma comparação, a agropecuária teve expansão de 3,2 por cento, mas a indústria registrou contração de 0,9 por cento e o setor de serviços queda de 0,3 por cento.

Fonte: Reuters

ONU CONDENA O USO DA FORÇA NOS CONFRONTOS NO IÊMEN

O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas condenou nesta terça-feira o "uso desproporcional da força" por parte das autoridades iemenitas em seus enfrentamentos contra milicianos tribais armados na cidade de Taiz, no sul.

"Condenamos os ataques contínuos contra civis, particularmente em Taiz, onde mais de 20 pessoas morreram por disparos e bombardeios desde a quinta-feira da semana passada, incluindo duas crianças", disse em entrevista coletiva a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani.

A porta-voz considerou "extremamente decepcionante" a atuação das autoridades iemenitas para enfrentar as manifestações populares e fez um pedido para que as mortes "cessem imediatamente e seja colocado um fim a todo tipo de violência".

"Fazemos um pedido às autoridades iemenitas para que colaborem com o Escritório de Direitos Humanos da ONU, algo ao qual se comprometeram em numerosas ocasiões, e que permitam a entrada de nosso pessoal no país para avaliar a situação humanitária no terreno", afirmou Ravina.

Elizabeth Byrs, porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), se uniu ao pedido, lembrou a obrigação dos Estados de proteger os civis e alertou sobre o crescente número de pessoas expulsas de seus lares pela violência.

"Fazemos um pedido a todas as partes para garantir a segurança e a proteção de todos os civis de acordo com os direitos humanos e o direito humanitário internacional", disse.

A porta-voz ressaltou que a violência está causando também um drama humanitário, já que neste momento há 100 mil crianças no Iêmen sem acesso, ou com acesso limitado, à educação e à saúde devido ao risco de sair de suas casas.

Já Marixie Mercado, porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informou perante a imprensa que na última explosão de violência na cidade de Taiz morreram três crianças. O total de menores mortos desde o início das revoltas no país árabe chegaria a 138, de acordo com a porta-voz.

"No início de dezembro morreu um bebê de três meses em Taiz", informou Marixie, que pediu aos grupos em conflito que "evitem o dano aos civis, particularmente as mulheres e as crianças".

Fonte: EFE

CHEFE DA AVIAÇÃO FEDERAL NOS ESTADOS UNIDOS É PRESO POR DIRIGIR BÊBADO



O chefe da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), Jerome Randolph Babbitt, deixou provisoriamente seu cargo após ser detido no sábado passado por dirigir bêbedo, informou nesta segunda-feira a polícia.

Jerome Randolph "Randy" Babbitt, 65 anos, foi detido na noite de sábado por uma patrulha que o encontrou guiando na contramão em uma estrada da Virgínia, segundo a polícia de Fairfax.

Babbitt, que não provocou qualquer acidente de trânsito, foi levado ao centro de detenção de Fairfax, mas acabou solto horas depois.

A polícia assinalou que Babbitt cooperou totalmente com as autoridades e o departamento de Transportes revelou que foi decisão do próprio chefe da FAA pedir licença da entidade.

O porta-voz da Casa Branca Jay Carney disse que o presidente Barack Obama soube do caso apenas na tarde desta segunda-feira, e se recusou a comentar uma eventual exigência de renúncia do funcionário.

Michael Huerta, administrador da FAA e experiente funcionário dos Transportes, assumirá a direção da entidade na ausência de Babbitt, que será ouvido na Corte do Distrito de Fairfax no dia 2 de fevereiro.

Fonte: AFP

QUADRILHA NA ESPANHA OBRIGAVA MENORES BRASILEIRAS A SE PROSTITUIREM

A polícia nacional da Espanha desmantelou uma quadrilha internacional de prostituição que mantinha menores brasileiras sob cárcere privado, segundo os investigadores.

A operação na cidade de Huelva (sul do país) terminou com 67 detidos, dos quais 52 eram mulheres forçadas a exercer a prostituição com ameaças de agressões físicas.

Segundo a Brigada de Imigração da Polícia, a quadrilha foi encontrada depois que uma das prostitutas tentou o suicídio bebendo água sanitária.

A vítima, que foi atendida pelos serviços públicos de saúde, denunciou o caso, indicando que havia menores retidas num bordel, cooptadas com falsas promessas de trabalho.
Método

De acordo com nota pública, as menores foram aliciadas na Catalunha. Supostamente a quadrilha lhes ofereceu trabalhos bem remunerados durante os períodos de verão como garçonetes, relações públicas e dançarinas em bares do litoral espanhol.

Assim que fechavam o acordo, as menores eram avisadas de que tinham uma dívida pelos gastos administrativos dos tratos e deveriam pagar com serviços de prostituição.

Na batida no último final de semana no bordel de Huelva os detetives comprovaram que as mulheres viviam "em condições sub-humanas e as vítimas relataram que estavam submetidas a coações e ameaças à sua integridade física", diz a nota.

Segundo a polícia, as menores brasileiras estão sob a guarda dos serviços públicos e deverão viajar para o Brasil quando a justiça liberar sua documentação.

Os 15 detidos acusados de serem integrantes da quadrilha formada por brasileiros, romenos, espanhóis e nigerianos serão julgados por delitos de tráfico de seres humanos, exploração sexual, falsificação de documentos, imigração clandestina e corrupção de menores.

Eles podem pegar entre seis e 18 anos de cadeia cada um.

Fonte: BBC Brasil

MULHER É ENTERRADA VIVA E ESCAPA DA MORTE NA GRÃ-BRETANHA

Um mulher foi amarrada, amordaçada e enterrada viva em uma caixa depois que seu namorado "se cansou" dela, segundo a acusação em um caso de tentativa de homicídio na Grã-Bretanha.

Michelina Lewandowska, de 27 anos, foi enterrada em uma cova rasa em um bosque perto da cidade de Huddersfield, em maio, após ser imobilizada com uma arma de choque (taser), mas conseguiu escapar " com grande dificuldade" e acenar para um carro que passava perto do local, de acordo com a promotoria.

Seu namorado, Marcin Kasprzak, de 25 anos, com quem ela tem um filho de 3 anos, e o amigo dele Patryk Borys, de 18, negam tentativa de assassinato.

O promotor no caso, Jonathan Sharp disse: "Resumindo, este caso é sobre um jovem que se cansou de sua parceira, a mãe de seu filho, e decidiu se livrar dela."

"Ele e seu amigo a colocaram em uma caixa, a levaram de carro até um bosque, onde ela dificilmente seria encontrada, e cavaram uma cova rasa, onde a enterraram viva", disse ele durante o julgamento.

Kasprzak teria dito a Lewandowska que ela não era tão bonita como as meninas que ele via na academia de ginástica.

A acusação também afirmou que ele saía com amigos e, às vezes, passava a noite toda fora, em vez de ficar com a família.

Além disso, ele estaria pensando em começar um relacionamento com outra mulher e havia trocado seu status no Facebook para "solteiro".

Crime

O promotor disse que, em maio, Kasprzak usou um taser de 300 mil volts na vítima e chamou um amigo para ajudá-lo.

"É verdade que a arma de choque não teve o efeito prometido. Michelina não ficou paralisada", disse Sharp.

Ela foi então colocada em uma caixa de computador, que foi lacrada. Dois buracos permitiam que o ar entrasse.

Segundo o promotor, os acusados cavaram um buraco grande o suficiente para a caixa.

"Eles carregaram Michelina, fechada dentro da caixa, montanha acima, a colocaram no buraco e a cobriram com terra. Eles encontraram um tronco grande, pesando cerca de 40 quilos, e colocaram em cima da caixa."

"Michelina não estava desmaiada e conseguiu, com grande dificuldade, sair da caixa e retirar a terra em volta. Eles queriam matá-la", disse o promotor.

O julgamento continua esta semana.


Fonte: BBC Brasil