quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

JUSTIÇA SUIÇA MANDA FIFA LIBERAR DOCUMENTOS QUE COMPROMETEM RICARDO TEIXEIRA


A Suprema Corte suíça ordenou que a Fifa divulgue os documentos que poderiam comprovar denúncias de corrupção contra o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e contra o ex-presidente da Fifa João Havelange. A dupla teria recebido milhões em propina para garantir contratos à ISL, ex-parceira de marketing da entidade nos anos 90. A ISL faliu em 2001.

No início do mês, o presidente da entidade máxima do futebol informou que liberaria as informações, mas uma liminar da justiça suíça - que analisou o colapso da empresa - decidiu arquivar o caso após dois membros da Fifa devolverem parte do montante ilegal (cerca de R$ 11 milhões).

Teixeira pode ter recebido propina para favorecer empresa de marketing esportivo
Teixeira pode ter recebido propina para favorecer empresa de marketing esportivo
A rede britânica BBC afirma que os dirigentes, cujos nomes não foram divulgados, são os brasileiros. Por conta das suspeitas, Havelange renunciou ao cargo que possuía no Comitê Olímpico Internacional (COI), onde também era investigado, para evitar eventuais punições.

Este ano, Teixeira ainda foi acusado de pedir dinheiro em troca de votos para a candidatura inglesa à sede da Copa de 2018, mas foi considerado inocente. Ele também é suspeito de articular a rebelião dos grandes times brasileiros contra o Clube dos 13, que culminou na quase extinção da entidade.

Fonte: Jornal do Brasil

151 MUNICÍPIOS REPROVAM 20% OU MAIS DOS ALUNOS NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O Brasil tem 151 municípios que reprovam 20% ou mais dos alunos da rede pública ao fim do 1.º ano do ensino fundamental. O número representa 2,7% do total de cidades brasileiras. Mesmo assim, especialistas consideram a situação alarmante. Há municípios onde metade das crianças, que nessa época da escolaridade têm cerca de 6 anos, repetem.

Os dados são do Censo Escolar 2010, do Ministério da Educação (MEC), e foram mapeados pelo pesquisador e economista Ernesto Martins Faria. Ele considerou as redes estaduais, municipais e federal.

Nenhum dos 151 municípios é capital de Estado. A maior parte – 81 deles– localiza-se na Região Nordeste, que tem o Estado com maior número de municípios com as altas taxas de reprovação: Piauí, com 39. Nele, encontram-se os índices mais altos do País: Lagoa do Piauí, com 48,4%, e Aroeiras do Itaim, com 47,4%.

No Sudeste, a segunda região com maior número de cidades, 40 municípios reprovam mais de 20% dos estudantes do primeiro ano. O Estado campeão é o Rio de Janeiro, com 31 cidades, incluindo Petrópolis (20,7%) e Paraty (24%). São Paulo tem apenas um município entre os 151: Aramina, a 450 quilômetros da capital, com 26% de reprovação.

Faria, autor do estudo, considera inadmissível reprovar alunos aos 6 anos, com raras exceções. “A reprovação ainda é uma questão cultural que existe em algumas regiões do País.”

O MEC é contra a reprovação de crianças nessa faixa etária, mas Estados e municípios têm autonomia. Além disso, as diretrizes curriculares para essa etapa de ensino sugerem que não haja reprovação nos três primeiros anos do ensino fundamental, já que é nessa época que ocorre o ciclo de alfabetização da criança.

Reprovar é desistir da aprendizagem. É quando a escola coloca a culpa no aluno e não discute seu processo de aprendizado”, afirma a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda. “Muitas dessas crianças não frequentaram educação infantil e seus pais não tiveram direito à escola.”

De acordo com ela, programas do MEC contribuem para combater o quadro. Alguns exemplos são o Pró-Letramento, que trata da formação continuada de professores com foco nos anos iniciais do fundamental, e o Escola Ativa, que foca na qualidade da educação nas classes multisseriadas (com alunos de diversas idades) das escolas rurais.

Prejuízos

Segundo especialistas em educação, é durante a alfabetização que a criança deveria ter seu desenvolvimento acompanhado de perto. Além disso, estudos mostram que a repetência não tem impacto positivo sobre o desempenho educacional e sobre a autoestima do aluno.

“Na média, as crianças ganham mais passando de ano do que repetindo”, afirma Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP. “O aluno que reprova não recebe tratamento pedagógico adequado, é tratado como um estudante qualquer e acaba excluído.”

Segundo ele, não há justificativa pedagógica e social para reprovar crianças nessa idade. “Até pouco tempo atrás, com 6 anos elas estavam na pré-escola. Não há nenhum conhecimento em jogo para ser dominado que determine a aprovação ou não”, diz.

Cesar Callegari, membro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional (CNE), afirma que os altos índices de reprovação estão relacionados à taxa de frequência. “Mas as diretrizes nacionais afirmam que, mesmo em se tratando de baixa presença – por conta de secas e enchentes de rios, em lugares distantes, por exemplo –, o sistema de ensino tem a obrigação de criar maneiras especiais para que a criança tenha acesso à escola.”

Mas ele também critica os sistemas que encaram a aprovação como promoção automática. “Essa tradução fácil que ainda ocorre no Brasil provocou um dos piores estragos que se tem notícia na história da nossa educação”, afirma.

Fonte: IG

PADRE IRLANDÊS ACUSADO DE ABUSAR SEXUALMENTE MENORES É DEPORTADO DO BRASIL

A Polícia Federal prendeu em São Paulo um padre irlandês de 72 anos acusado perante a Justiça de Dublin em 55 processos penais por supostos abusos sexuais contra menores. Ele foi deportado sumariamente para a Irlanda na noite de segunda-feira, 26.

P. J. Kennedy foi localizado na manhã de segunda por agentes da PF que atuam no escritório da Interpol em São Paulo - a Interpol é a Polícia Internacional que reúne corporações de 190 países.

A ação foi discreta. Os policiais abordaram o acusado, que confirmou sua identidade e ouviu os motivos de sua detenção, expostos em mandado de prisão expedido pela Justiça irlandesa.

Kennedy, nascido em 2 de março de 1939, foi imediatamente conduzido ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica. Às 23h30 de segunda, sob escolta, ele partiu para Londres, onde autoridades irlandesas o aguardavam no aeroporto.

A Interpol informou que desde 2003 o alvo estava no Brasil. Ele fixou residência em Osasco, na Grande São Paulo, e depois mudou-se para a capital. Para se manter, dava aulas de inglês.

No início de 2004, a Interpol solicitou formalmente a localização do religioso ao lançar seu nome na difusão azul - lista de cidadãos contra os quais não há mandados de prisão nos países onde eles se ocultam.

Em janeiro de 2004, Kennedy foi citado em dossiê da Procuradoria de Dublin. O documento informa que, em agosto de 2003, o acusado se comprometeu a desembolsar “a mais alta compensação financeira em juízo” para indenização de uma vítima. Os crimes atribuídos a Kennedy ocorreram nos anos 80.

Depois do acordo judicial, Kennedy migrou para o Brasil com passaporte inglês.

A PF vigiava os movimentos do religioso havia quatro meses, mas aguardava a formalização de documentação para detê-lo.

O plano era embarcar Kennedy às 18h46 de segunda-feira em voo da British Airways. A operação foi adiada e o embarque ocorreu por outra companhia aérea.

Deportação sumária

O Brasil e a Irlanda não mantêm tratado de extradição. A Polícia Federal agiu com cautela e sigilo para evitar eventual recurso judicial de Kennedy que impedisse ou retardasse sua deportação.

A deportação é a devolução compulsória ao Estado de origem de estrangeiros que ingressam irregularmente em outro território. Ela pode ter amparo em casos de uso de documento falso, como visto de entrada, ou no exercício de atividade profissional não autorizada.

Quando pleiteou a transformação de provisório em definitivo do protocolo de permanência no Brasil, Kennedy assinou uma declaração alegando que não respondia a nenhuma acusação judicial em seu país. A PF cancelou a emissão do documento. 

A falsa declaração do padre abriu caminho para a deportação sumária.

Fonte: Estadão

JADER BARBALHO VOLTA AO SENADO HOJE

Segundo colocado nas eleições para o Senado no Pará, Jader Barbalho (PMDB) assume o mandato hoje (28), onze meses depois de instalada a nova legislatura e dez anos depois de ter renunciado ao cargo de senador. Por conta do recesso parlamentar, a posse será feita em reunião da Mesa Diretora da Casa.

Barbalho obteve 1,8 milhão de votos nas eleições do ano passado. No entanto, teve seu registro negado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa e não pôde tomar posse por ter renunciado ao cargo de senador em 2001 para escapar de possível processo de cassação.

O político recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a validade da nova lei. Na época, houve empate na votação. Cinco ministros votaram contra e cinco votaram a favor. Desde então, Jader Barbalho recorreu sucessivamente à Justiça para ter direito a assumir o mandato. O caso só foi resolvido em março, já com a presença de Luiz Fux na décima primeira cadeira da Corte.

O STF entendeu que a Ficha Limpa não poderia valer para as eleições de 2010, uma vez que a norma deveria esperar um ano para produzir efeitos por alterar o processo eleitoral.

Nesses onze meses em que ficou impedido de assumir o mandato, a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) ocupou sua vaga. Ela ficou em quarto lugar nas eleições. Isso só foi possível porque, além de Barbalho, o terceiro colocado nas eleições, Paulo Rocha (PT), também teve o registro negado por causa da Lei da Ficha Limpa. Com a anulação dos efeitos da lei para 2010, os dois se tornaram novamente elegíveis.

Marinor Brito chegou a recorrer ao STF, alegando que a posse de Barbalho não poderia ser feita durante o recesso parlamentar. Entretanto, o ministro Carlos Ayres Britto, negou a liminar alegando que o regimento interno do Senado prevê posse de senadores durante o recesso.

Fonte: Agência Brasil

LÁGRIMAS MARCAM O ENTERRO DE KIM JONG-IL

O mundo acompanhou ansiosamente na quarta-feira o gigantesco funeral do ex-líder norte-coreano Kim Jong-il, à procura de sinais que indiquem os futuros rumos do isolado país comunista, supostamente prestes a desenvolver um arsenal nuclear.

As sombrias imagens exibidas pela TV estatal mostraram um cortejo fúnebre encabeçado por uma limusine que exibia um enorme retrato de Kim, que morreu aos 69 anos, no dia 17, de infarto. O grupo passava em meio à neve, diante de fileiras de soldados com as cabeças descobertas e abaixadas, na praça principal de Pyongyang.

Um carro que levava o caixão era acompanhado por um choroso Kim Jong-un, filho caçula e herdeiro do dirigente comunista, e também por Ri Yong-ho, chefe do Estado-Maior, e por Jang Song-thaek, tio do novo dirigente e espécie de "regente" na transição.

"Ver essa neve branca cair me fez pensar nos esforços do general, e isso traz lágrimas aos meus olhos", disse a soldado Seo Ju-rim à TV norte-coreana.

Um dos mitos relacionados a Kim Jong-il é que ele podia controlar o clima, e a imprensa estatal noticiou que os dias próximos à sua morte tiveram vento e frio excepcionais.

A TV local mostrou também civis se curvando e gritando "pai, pai" à passagem das limusines das marcas Lincoln e Mercedes e dos caminhões militares do cortejo. Um locutor disse que as imagens haviam sido transmitidas ao vivo.

"Eu queria que isso fosse um sonho, como pode ser verdade", soluçava uma mulher de meia-idade. "Como pode uma coisa dessas acontecer no mundo?"

Em certo momento, mulheres chorosas tiveram de ser contidas por homens que, fazendo um cordão de braços dados, impediam-nas de avançar para o cortejo. A procissão durou cerca de três horas, e terminou com uma salva de 21 tiros, enquanto a nova liderança do país assistia à cerimônia de um palanque.

Kim Jong-un se torna agora o terceiro membro da sua família a dirigir o imprevisível regime comunista fundado por seu avô, Kim Il-sung. Pelo calendário oficial norte-coreano, 2012 deverá ser um ano que marque a transformação da Coreia do Norte em uma nação "forte e próspera".

A Coreia do Norte já realizou dois testes com armas nucleares, e Larry Niksch, que há 43 anos monitora as atividades do país para o Serviço de Pesquisas do Congresso dos EUA, acredita que o país levará apenas um ou dois anos para ter um míssil nuclear operacional, depois de ter produzido suficiente urânio enriquecido para a ogiva.

A perspectiva de que um líder inexperiente, que supostamente nem chegou aos 30 anos, estar de posse de um arsenal nuclear alarma muita gente.

"Sim, estamos observando e vamos analisar como qualquer mudança pode se refletir na nossa política", disse uma fonte do governo sul-coreano, sob anonimato.

Fonte: Reuters

CÂNCER EM CRISTINA KIRCHNER É CURÁVEL, AFIRMAM MÉDICOS

Médicos especializados em oncologia afirmaram que o tumor na glândula tireoide que foi descoberto na presidenta da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, de 58 anos, é "perfeitamente curável" e não requer quimioterapia.

"Entre 90% e o 98% dos pacientes ficam curados", afirmou Julio Moreno, cirurgião da Fundação Favaloro, ao canal de notícias América 24. Já o presidente da Sociedade Argentina de Cancerologia, Marcelo Blanco Villalba, disse que se trata de uma lesão que pode ser tratada.

"É um tumor que apresenta uma alta resposta terapêutica em estádios adiantados", disse ao Canal 26. O chefe da Unidade de Quimioterapia do hospital Marie Curie, Guillermo Temperley, explicou que o tumor de Cristina costuma ser eliminado e que, "além da cirurgia, existe um tratamento com iodo radioativo que geralmente dá bons resultados".

Para Miguel Muñoz, diretor do Centro Oncológico de Rosario, "os pacientes não morrem por causa do tumor. Simplesmente se opera e depois se utiliza um tratamento complementar se alguma célula cancerígena tiver permanecido".

A notícia sobre o câncer de Cristina foi divulgada pelo porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, na noite de terça-feira, quando afirmou que ela será operada em 4 de janeiro. O porta-voz disse que o tumor não afetou outros órgãos e a presidenta ficará de licença até 24 de janeiro.

De acordo com Scoccimarro, a doença da chefe de Estado foi detectada durante uma revisão médica de rotina. "Em 22 de dezembro, durante a realização de exames médicos rotineiros, foi detectada a existência de um carcinoma papilar no lóbulo direito da glândula tireoide", disse. "No dia de hoje (terça-feira) foram realizados exames específicos e foi constatada a ausência de comprometimento dos gânglios linfáticos e a inexistência de metástases", acrescentou.

Por causa disso, afirmou que os médicos chegaram à conclusão de que a localização do tumor está restrita à glândula tireoide. "Tendo completado hoje a realização dos exames pré-cirúrgicos correspondentes, a cirurgia foi marcada para quarta-feira, dia 4 de janeiro, no Hospital Austral com um tempo provável de internação de 72 horas e convalescença de 20 dias", completou o porta-voz.

Cristina Kirchner, que em 10 de dezembro assumiu seu segundo mandato presidencial depois de ter sido reeleita com ampla vantagem, será operada por uma equipe médica liderada pelo cirurgião e oncologista Pedro Saco. Durante sua convalescença, a chefia do Estado será exercida pelo vice-presidente Amado Boudou.

O anúncio da doença estimulou uma ampla repercussão no Twitter entre os políticos do país. "Uma saudação e o desejo de pronta recuperação para a senhora presidenta", afirmou o radical Ricardo Alfonsín, que concorreu com Cristina nas eleições presidenciais de 23 de outubro.

Nesta quarta-feira, a presidenta manterá sua agenda normal, recebendo pela manhã na Casa Rosada os governadores das províncias. Mais tarde, no Salão Branco, presidirá a cerimônia de entrega de insígnias aos oficiais superiores do Exército, Marinha e Força Aérea.

Cristina vinha sofrendo de quadros de hipotensão, que a obrigavam a suspender, por breves períodos, as atividades oficiais. A última crise ocorreu em 11 de outubro, 12 dias antes das eleições presidenciais, que venceu em 23 de outubro com 54,11% dos votos. Em abril, ela ficou 48 horas de repouso pelo mesmo problema, e precisou adiar uma visita oficial ao México.

Seu marido e antecessor, Néstor Kirchner, morreu em 27 de outubro de 2010, aos 60 anos, vítima de um ataque cardíaco.

A líder argentina se soma à lista de presidentes e ex-presidentes da região afetados pelo câncer, que inclui Luiz Inácio Lula da Silva, com um tumor na laringe, e a atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que superou um câncer no sistema linfático descoberto em 2009.

O chefe de Estado do Paraguai, Fernando Lugo, conseguiu vencer um câncer linfático, enquanto o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, realizou quatro sessões de quimioterapia para combater um tumor cuja localização não foi revelada. Em outubro, ele que os exames médicos detectaram a ausência de células malignas em seu corpo.

Fonte: IG

MISS BRASIL DÉBORA LYRA SOFRE GRAVE ACIDENTE DE CARRO

Foto: Claudio Augusto

Débora Lyra sofreu um grave acidente de carro nessa terça-feira (27). A Miss Brasil 2010 ficou entre as seis pessoas feridas em um acidente na BR – 101, em Guarapari, na Grande Vitória (ES). Débora está internada no Hospital São Lucas, na capital capixaba .“Ela passou por uma cirurgia para a retirada do baço na madrugada e passa também por uma cirurgia na coluna. O estado de Débora é grave, mas estável”, informou o assessor de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde de Vitória.

A miss de 22 anos viajava para Búzios (RJ) na companhia do namorado, Hermon Souza Lopes. Ele também deu entrada no Hospital São Lucas, mas apresentou melhora e foi transferido para um hospital particular da Unimed.

A Polícia Federal informou que Hermon perdeu o controle do Gol e invadiu a contramão em uma curva, colidindo de frente com um automóvel Toyota Bandeirante que vinha no sentido contrário. Chovia muito no momento do acidente.

Maria Auxiliadora Miguel de Souza, sogra de Débora e que também estava no veículo, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Os demais ocupantes dos dois carros sofreram lesões graves.

Debóra chegou a comentar sobre a viagem em seu Twitter. "A caminho de Búzios!", escreveu.

Em 2010, Débora namorou o jogador de futebol Alexandre Pato, logo após a separação dele com a atriz Sthefany Brito. A miss e o craque foram fotografados juntos durante uma viagem romântica a Veneza, na Itália.

Foto: Claudio Augusto

Fonte: IG

SETOR PÚBLICO TEM SUPERÁVIT DE 8,2 BILHÕES DE REAIS EM NOVEMBRO

O setor público brasileiro registrou superávit primário de 8,204 bilhões de reais em novembro, atingindo 126,777 bilhões de reais no acumulado do ano e praticamente cumprindo toda a meta de 127,9 bilhões de reais, informou o Banco Central nesta quarta-feira.

Em 12 meses até novembro, o resultado primário acumulou superávit equivalente a 3,34 por cento do PIB, ou 137,6 bilhões de reais.

A dívida pública representou 36,6 por cento do PIB em novembro, ou 1,508 trilhão de reais. Em outubro, a relação estava em 37,4 por cento.

O déficit nominal ficou em 10,163 bilhões de reais no mês passado, um acumulado de 89,323 bilhões de reais.

Os governos regionais contribuíram com o superávit primário com uma economia de 2,623 bilhões de reais no mês, e com 33,471 bilhões de reais no acumulado do ano.

As empresas estatais contribuíram com 773 milhões de reais em novembro e com 2,774 bilhões de reais no ano, de acordo com o Banco Central.

A dívida bruta do governo atingiu 2,246 trilhões de reais ou 54,5 por cento do Produto Interno Bruto.

Fonte: Reuters

SEGREGAÇÃO DE MULHERES POR ULTRAORTODOXOS GERA PROTESTOS EM ISRAEL

Milhares de israelenses protestaram nesta terça feira na cidade de Beit Shemesh, próxima a Jerusalém, contra judeus ultraortodoxos que querem segregar homens e mulheres.
Protesto em Beit Shemesh AFP

O estopim dos protestos foi o caso de Naama Margolis, uma menina de 8 anos que vem sofrendo agressões por parte de ultraortodoxos no caminho para a escola.

Margolis, que pertence a uma família religiosa moderada, diz ter medo de percorrer os 300 metros que separam sua casa da escola, por ser frequentemente agredida por grupos de ultraortodoxos que a acusam de se vestir de maneira "indecente".

Os supostos agressores já teriam xingado a menina de "prostituta", cuspido e a empurrado. A mãe de Naama diz que o trauma causado foi tão profundo que a garota treme quando tem de ir para a escola.

Indignação

A história da menina, divulgada na última sexta feira pelo canal 2 da TV israelense, causou indignação geral no país, trazendo à tona um problema que se alastra por várias cidades de Israel, em regiões nas quais há grandes concentrações de judeus ultraortodoxos.

Nesta terça-feira, os manifestantes ergueram cartazes com os dizeres "Beit Shemesh não será Teerã", e pediram que as autoridades do país mudem a atitude em relação à segregação das mulheres, passando a tratar o fenômeno como crime.

Na véspera, centenas de ultraortodoxos da cidade entraram em confronto com policiais, após eles terem sido chamados para remover uma placa que defendia a segregação entre os sexos.

Em Beit Shemesh, assim como em Jerusalém, Bnei Brak, Tzfat e Elad, há calçadas separadas para mulheres, linhas de ônibus nas quais as mulheres devem sentar-se atrás dos homens e filas separadas em bancos e clinicas médicas.

A segregação é praticada há anos e conta com a aquiescência do governo. O Ministério dos Transportes permite a existência das linhas de ônibus nas quais é praticada a segregação e as prefeituras, subordinadas ao Ministério do Interior, autorizam placas nas ruas que guiam as mulheres para uma calçada e os homens para outra.

No entanto, a história de Naama sensibilizou a opinião pública e o fenômeno da segregação, que já existe há anos, começou a ser contestado com mais veemência. A repercussão do caso incentivou várias outras famílias, de outras cidades, a revelar agressões semelhantes.

Força política

Os ultraortodoxos são cerca de 12% da população judaica de Israel, mas possuem grande representação política, pois os partidos que os representam fazem parte da coalizão governamental.

O ministro do Interior, Eli Ishai, do partido ultraortodoxo Shas, condenou a violência contra as mulheres em Beit Shemesh.

"Esse comportamento contradiz os valores da Torá (leis religiosas judaicas) e da tradição, os responsáveis pertencem a uma pequena minoria de provocadores", afirmou o ministro, ao qual o prefeito de Beit Shemesh, Moshe Abutbul – também pertencente ao partido Shas – é subordinado.

O primeiro ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que a segregação das mulheres é um fenômeno "negativo que contradiz os valores democráticos que caracterizam o Estado de Israel".

O presidente Shimon Peres também condenou a segregação e declarou que "ninguém tem o direito de ameaçar qualquer menina ou mulher adulta, eles (os ultraortodoxos) não são os donos do país".

Fonte: BBC Brasil