segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

POSTO DA VIABAHIA É ASSALTADO EM PEDÁGIO NA BR-116

Quase um mês após o assalto contra o Praça de Pedágio 7 (BR-116), nas proximidades do município de Veredinha, o local voltou a ser alvo bandidos na madrugada desta segunda-feira, 23.

De acordo com a assessoria de imprensa da Viabahia, empresa que administra a rodovia, cerca de sete homens armados chegaram ao posto em dois carros (um GM Astra e um VW Fox ), e renderam os colaboradores das cabines.

Segundo a assessoria da empresa, os bandidos tentaram violar o cofre com explosivos, mas não tiveram sucesso. Ainda não há confirmação da quantia roubada dos guichês. De acordo com testemunhas, que não tiveram os nomes divulgados, os criminosos seguiram em direção ao município de Vitória da Conquista.

Com base nas informações cedidas pelos funcionários da concessionária, a polícia acredita que o assalto tenha sido praticado pelo mesmo grupo que invadiu o mesmo posto no dia 29 de dezembro de 2011. Na ocasião, também na madrugada, três homens armados roubaram um Corsa Sedan de uma família de turistas que trafegavam pela BR 116.

Após o assalto eles abandonaram o veículo nas proximidades de Veredinha e foram perseguidos por seguranças da empresas. Houve troca de tiros entre os bandidos e os seguranças do pedágio. Ninguém ficou ferido.

Agentes das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal seguem em busca dos criminosos. Um helicóptero deverá ser usado na procura dos bandidos.

Fonte: A Tarde

PETROBRÁS INDICA MARIA DAS GRAÇAS FOSTER PARA SUBSTITUIR GABRIELLI


A Petrobras confirmou nesta segunda-feira a indicação da atual diretora de Gás e Energia da companhia, Maria das Graças Foster, para presidir a estatal. Ela vai substituir o atual presidente, José Sérgio Gabrielli, que está no cargo desde 2005, conforme antecipou a "Globonews".

O nome de Graças Foster tem de ser aprovado pelo Conselho de Administração, órgão responsável pela eleição do presidente e dos diretores da companhia.

Em nota, a estatal informou que o presidente do Conselho de Administração da Petrobras, o ministro Guido Mantega (Fazenda), "já manifestou que vai encaminhar como proposta a ser apreciada na próxima reunião do mesmo, a se realizar dia 9 de fevereiro próximo, a indicação [de Foster para presidir a Petrobras]".

"Uma vez o assunto em questão seja aprovado pelo Conselho, a companhia dará ampla divulgação do fato", diz a nota.

Desde que assumiu a presidência da República, Dilma Rousseff sempre teve a intenção de nomear sua ex-auxiliar para o posto. Por orientação do ex-presidente Lula, ela aceitou manter Gabrielli por um período de transição de cerca um ano.
Sérgio Lima - 20.nov.07/Folhapress
A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, que deve assumir a presidência da empresa
A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, que deve assumir a presidência da empresa

Foi por indicação da presidente que Foster ganhou, a partir de 2003, posições de destaque. Trabalhou com Dilma no começo do governo Lula, quando ela era ministra de Minas e Energia. Depois, presidiu duas subsidiárias da estatal, a Petroquisa e a BR Distribuidora, antes de assumir a diretoria de Gás e Energia da empresa-mãe.

Foster é de estreita confiança da presidente e elas são amigas pessoais. Ela tem perfil semelhante ao de Dilma. Construiu fama de gerente eficaz e durona, fixa metas e cobra resultados

CARGO NA BAHIA

Após deixar a presidência da Petrobras, Gabrielli poderá assumir uma secretaria estadual na Bahia. O convite foi feito pelo governador Jaques Wagner (PT).

Segundo o governador, Gabrielli e Maria das Graças vão percorrer diversos países da Europa comunicando investidores e clientes da mudança. O objetivo é evitar especulação e acalmar o mercado.

Fonte: Folha

30 ANOS DEPOIS MALVINAS VOLTAM A SER FOCO DE TENSÃO ENTRE ARGENTINA E INGLATERRA

A recente troca de acusações entre dirigentes da Argentina e da Grã-Bretanha ameaça deteriorar e relação entre os dois países e reacende os temores de uma possível escalada na tensão entre as nações, que foram à guerra há quase 30 anos.

Cemitério britânico nas Malvinas (BBC)
Mais uma vez, o centro da discórdia são as Ilhas Malvinas, o pequeno arquipélago 500 km ao leste do extremo sul da Argentina, anexado pela Grã-Bretanha desde 1833.

Nesta semana, o premiê britânico, David Cameron, respondendo a novas iniciativas do governo Cristina Kirchner para pressionar por negociações sobre o futuro das Malvinas (chamadas de ilhas Falkland pelos britânicos), acusou a Argentina de estar adotando uma postura "colonialista", afirmação respondida no mesmo tom de acusação por ministros argentinos.

Desde o fim do conflito, deflagrado em abril de 1982, a Argentina insiste que negociações bilaterais sejam abertas para tratar da soberania das ilhas, enquanto a Grã-Bretanha diz que não há o que discutir, já que os moradores do local querem permanecer cidadãos britânicos.

No entanto, enquanto David Cameron mantém a postura de seus antecessores, tanto conservadores quanto trabalhistas, seus colegas argentinos vêm desfechando uma ofensiva diplomática para fortalecer a sua posição.

Recentemente, o requerimento de Buenos Aires obteve o apoio da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) e da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), assim como da OEA (Organização dos Estados Americanos).

Além disso, os países do Mercosul aderiram a uma moção para não permitir a entrada de barcos que levem a bandeira das Malvinas em seus portos, medida que Londres inicialmente classificou de "bloqueio".

Em ocasiões anteriores, ambos os países afirmaram quem, acima de tudo, está o interesse de manter a paz. Mesmo a Argentina, que é parte demandante, disse várias vezes que sua reivindicação é pacífica.

Declarações ásperas

Observadores dentro e fora do Cone Sul concordam que a situação geopolítica mudou muito desde os anos 1980, quando ocorreu a guerra. Em geral, há um consenso de que um novo conflito armado é improvável. No entanto, as declarações recentes de ambas as partes chama a atenção por sua aspereza.

David Cameron disse que a questão das Malvinas foi tratada na última terça-feira com o Conselho de Segurança Nacional. "Devo me certificar de que nossas defesas estão em ordem", disse o primeiro-ministro aos parlamentares britânicos.

Já no início desta semana, um navio de cruzeiro que se dirigia à Antártida, ocupado por centenas de passageiros de diversas nacionalidades, foi impedido de desembarcar nas Malvinas por supostas questões de saúde.

O governo das ilhas afirmou que vários passageiros apresentavam um quadro de gastroenterocolite, motivo pelo qual foram impedidos de desembarcar. Relatos publicados na mídia indicaram a surpresa dos integrantes da tripulação do navio, diante do que consideraram uma medida extremamente rigorosa.

O episódio foi referido pela chancelaria argentina, que emitiu um comunicado criticando a ação do "governo ilegítimo e autodenominado" das Malvinas, acrescentando que esperavam que este não se tratasse "do enésimo ato hostil".

Colonialismo

As rusgas mais recentes foram verificadas na última terça-feira, quando a postura argentina foi chamada de "colonialista" pelo primeiro-ministro britânico. "Essas pessoas (os habitantes das Malvinas) querem continuar sendo britânicos, e a Argentina pretende o contrário", disse Cameron.

A resposta argentina veio por meio do ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman. "Chama a atenção que a Grã-Bretanha fale de colonialismo, quando é um país sinônimo de colonialismo", disse ele, durante viagem a El Salvador.

"Chama a atenção também que a Grã-Bretanha acuse um país como a Argentina, que é vítima de uma situação colonial, como expressaram as Nações Unidas ao definir as Malvinas como uma questão de soberania e colonialismo", acrescentou Timerman.

O ministro se refere a uma resolução da ONU emitida em 1965, onde a postura britânica é descrita como uma forma de colonialismo. Desde então, as Nações Unidas pedem que as duas partes negociem uma saída.

Em visita ao Brasil, o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, disse que a posição de seu país sobre as ilhas é "bem conhecida" e não vai mudar.

"Acreditamos na autodeterminação do povo das ilhas Falkland e apoiamos seus direitos", afirmou Hague na quarta-feira, após um almoço com seu colega brasileiro, Antonio Patriota.

Apoio brasileiro

Por sua vez, o chanceler brasileiro reiterou o apoio brasileiro à posição argentina.

"As decisões da Unasul e do Mercosul são públicas, e o ministro Hague sabe que o Brasil e a Unasul apoiam a soberania argentina sobre as Malvinas, e nós apoiamos as resoluções das Nações Unidas para que os dois países discutam a questão", disse, após a reunião com seu colega britânico.

No entanto, as próprias ilhas parecem apoiar amplamente a posição britânica. "Temos o direito absoluto à autodeterminação. Ninguém nos pode tirar isso", disse à BBC Dick Sawle, representante das ilhas no Parlamento, em Londres.

"Temos o direito estabelecido na ata da ONU que a Argentina decidiu seguir ignorando."

As Malvinas também foram motivo de tensão renovada entre Argentina e Grã-Bretanha a partir de 2010, quando empresas britânicas começaram a prospectar petróleo nas águas profundas próximas às ilhas.

Vários projetos de exploração de petróleo estão em curso na região, mas ainda não foi comprovada a existência de reservas de hidrocarbonetos.

Cortes orçamentários

O jornal britânico Financial Times afirmou recentemente, citando analistas, que o interesse do governo de Cristina Kirchner no tema das Malvinas visa desviar a atenção do público para uma agenda de cortes orçamentários, mesmo depois de ter aumentado gastos em sua campanha para a reeleição.

No entanto, segundo apurou a BBC Mundo em Buenos Aires, há uma espécie de acordo político entre grupos governistas e de oposição sobre a polêmica das ilhas.

Na última campanha presidencial, quando questionados sobre as Malvinas, todos os principais candidatos disseram que manteriam a estrategia implementada por Cristina.

Em visita ao Brasil, chanceler britânico diz que seu país não mudará de posição

Já as declarações de Cameron sobre sua reunião com o Conselho de Segurança Nacional coincidem com o anúncio de cortes nos gastos militares.

Apesar da recente tensão entre os dois países, acredita-se que a possibilidade de uma escalada que culmine num eventual enfrentamento militar, como em abril de 1982, seja remota.

"Politicamente, a escalada não é uma opção. Da parte dos britânicos, seria algo muito custoso, e vários países, inclusive o próprio Reino Unido, estão reformulando seus gastos militares", disse à BBC Brasil Luis Fernando Ayerbe,coordenador do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais da Unesp,

"Já a Argentina não faria isso, por ter um poderio desproporcionalmente menor do que a Grã-Bretanha."

Para Ayerbe, a Argentina tem instrumentos fracos para pressionar os britânicos a negociar uma saída para as Malvinas.

"A postura do Mercosul de banir navios britânicos é um passo, mas não é algo que vá colocar a Grã-Bretanha contra a parede. Se eles não quiserem abrir o diálogo, nada vai acontecer, a Grã-Bretanha não vai ser isolada ou retaliada", afirma.

Segundo o especialista, as medidas argentinas têm um maior efeito político, ao levantar questões sobre o colonialismo e recordando casos como o de Hong Kong, que a Grã-Bretanha devolveu à China após mais de 150 anos de domínio.

Fonte: BBC Brasil

EX-ESCRAVA DOMÉSTICA SE REÚNE COM MÃE QUE A VENDEU HÁ 20 ANOS

Uma mulher de origem taiwanesa que era mantida escrava nos Estados Unidos reencontrou a família na China após uma investigação que atraiu as atenções nos dois países.

Isabel, ou Ho Hsiao-feng, desembarca em Taiwan para reencontro com a família (Foto: AFP/ Getty)
Isabel, que segundo o jornal Taipei Times foi posteriormente identificada como Ho Hsiao-feng, chegou à sua cidade natal, Taitung, acompanhada do namorado, advogados e amigos na quarta-feira.

O caso foi exposto pela primeira vez pela rede de TV americana CNN em uma série de reportagens para o projeto CNN Freedom (Liberdade) em novembro.

De acordo com a CNN, Hsiao-feng foi vendida pela mãe, que se encontrava em dificuldades financeiras, a uma família rica de Taiwan há mais de 20 anos, quando tinha sete anos de idade.

Ela relembrou uma infância de agressões e trabalho forçado. Ela nunca foi à escola, não sabe ler e não aprendeu a lidar com dinheiro. Quando a família se mudou para os Estados Unidos, em 2002, a menina foi junto.

Só depois dos 20 anos de idade é que ela conseguiu reunir coragem e fugir. Desde então, ela tem sido auxiliada por uma organização de bem-estar social americana e entrou com um processo contra a família que a tratou como escrava.

Apesar de ter sido abandonada pela mãe, Hsiao-feng fez uma declaração de amor quando apareceu na reportagem da emissora americana: "Se eu encontrá-la (minha mãe), vou dizer: 'Mãe, te amo tanto'. Só quero reencontrá-la".

Atenção

O incidente mobilizou a imprensa e o governo em Taiwan e o caso foi reproduzido por jornais e emissoras de televisão.

Fazendo escala durante uma viagem à América do Sul, o chanceler taiwanês, Timothy Yang, se encontrou com Isabel no aeroporto de Los Angeles, elevando o perfil do caso.

Foi a irmã mais nova de Isabel, Ho Hsiao-ying, que a identificou, ao ver sua imagem em um programa de TV.

Os trâmites para trazer Isabel de volta à casa foram rapidamente processados pelo governo taiwanês, que providenciou um passaporte chinês para a mulher. A companhia China Airlines, sediada em Taiwan, presenteou a mulher com passagem de classe executiva.

De acordo com o jornal China Post, Hsiao-feng, que fala inglês, precisou da ajuda de um tradutor para falar com a mãe, que fala o idioma nativo da tribo Paiwan.

Ainda segundo o jornal, a família comemorou o reencontro com um jantar e planejou rituais para celebrar a ocasião. Os parentes estão convidados para um banquete oferecido pelo governo à Hsiao-feng.

Fonte: BBC Brasil

FUNDADOR DO MEGAUPLOAD VAI À JUSTIÇA

O principal cérebro do Megaupload, Kim Schmitz, e três diretores do portal fechado pelo FBI (a polícia federal americana) por suposta pirataria informática se sentaram nesta segunda-feira (data local) no banco de um tribunal neozelandês, após permanecer três dias em prisão preventiva.

Schmitz, mais conhecido por Kim Dotcom; os também alemães Finn Batato, 38 anos, chefe técnico do portal; Mathias Ortman, 40 anos, cofundador do Megaupload; e o holandês Bram van del Kolk, 29 anos; foram levados do centro de detenção até o tribunal.

Fundador do Megaupload, Kim Schmitz, foi preso na Nova Zelândia. Foto: TV3/AFP

A audiência começou por volta das 11h (horário local, 20h de Brasília do domingo) em uma sala cheia de público e sobretudo de jornalistas. O primeiro a aparecer na sala foi Schmitz, vestido de preto, seguido dos outros três acusados.

Os representantes legais dos quatro detidos solicitaram a liberdade pagando uma fiança de seus clientes pelo fato de que na sexta-feira passada o tribunal ordenou sua prisão preventiva e desprezou um primeiro pedido de liberdade condicional.

Todos foram detidos no mesmo dia em uma operação realizada pela Polícia neo-zelandesa e assistida por agentes do FBI, em resposta a um requerimento das autoridades americanas, que solicitaram a extradição dos quatro acusados.

No caso de a Justiça da Nova Zelândia conceder a extradição de Schmitz e dos outros três detidos, estes enfrentarão nos Estados Unidos acusações por crime organizado, lavagem de dinheiro e de violação da lei de direitos de propriedade intelectual, delitos pelos quais, se forem declarados culpados, podem ser condenados a uma pena máxima de 50 anos de prisão.

As autoridades dos EUA fecharam na quinta-feira passada o portal de downloads Megaupload ao considerar que faz parte de "uma organização delitiva responsável por uma grande rede de pirataria informática mundial" que causou mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir os direitos autorais de propriedade intelectual de companhias.

Fonte: Terra

FILESONIC DESATIVA COMPARTILHAMENTO DE ARQUIVOS

O site Filesonic desabilitou o compartilhamento de arquivos e agora apenas guarda arquivos pessoais. A mudança do site ocorre após o fechamento do Megaupload e prisão de seu fundados e principais executivos pelo FBI e pela polícia da Nova Zelândia.

Site informa que o serviço de compartilhamento de arquivos está desativado. Foto: Reprodução

Segundo o site Gizmodo, o Uploaded.to aparentemente fechou seus serviços, mas apenas para os Estados Unidos. Outros grandes sites de compartilhamento, como Rapidshare e Mediafire funcionavam sem mudanças aparentes na noite deste domingo.

Entenda o caso

As autoridades dos EUA, incluindo o FBI (polícia federal americana) tiraram o Megaupload do ar e outros 18 sites afiliados no dia 19 de janeiro por considerar que o site faz parte de "uma organização delitiva responsável por uma enorme rede de pirataria virtual mundial" que causou mais de US$ 500 milhões em perdas ao transgredir os direitos de propriedade intelectual de companhias. As autoridades norte-americanas consideram que por meio do Megaupload, que conta com 150 milhões de usuários registrados, e de outras páginas associadas ingressaram cerca de US$ 175 milhões.

Megaupload Ltd., e outra empresa vinculada ao caso, a Vestor Ltd, foram indiciadas pela câmara de acusações do estado da Virgínia (leste) por violação aos direitos autorais e também por tentativas de extorsão e lavagem de dinheiro, infrações penalizadas com 20 anos de prisão. Embora tenham participado da operação, as autoridades da Nova Zelândia não devem apresentar acusações formais contra o Megaupload, apesar de considerar que a empresa também infringiu as leis sobre propriedade intelectual deste país.

Em resposta ao fechamento do Megaupload, o grupo de hackers Anonymous bloqueou temporariamente o site do Departamento de Justiça e o da produtora Universal Music, entre outros na noite de 19 de janeiro. De acordo com os hackers, foi o maior ataque já promovido pelo grupo, com mais de 5 mil pessoas ajudando.

O anúncio do fechamento do Megaupload ocorreu em meio a uma polêmica nos Estados Unidos sobre uma proposta de lei antipirataria, o Sopa, que corre na Câmara dos Representante, e o Pipa, que é debatido no Senado, contra as quais se manifestou, entre muitos outros, o site Wikipédia, interrompendo seu acesso no dia 18 de janeiro e o Google mascarando seu logo. O protesto foi chamado de apagão ou blecaute pelos manifestantes.

Terra

"DOMINGO ESPETACULAR" DA RECORD DENUNCIA QUE DANIEL, EX-BBB, JÁ ESTUPROU OUTRA MULHER

Conforme a coluna adiantou com exclusividade na última sexta-feira (20), o “Domingo Espetacular”, da Record, levou ao ar uma reportagem sobre o suposto abuso sexual cometido por Daniel Echaniz no “Big Brother Brasil 12″. Além de recapitular o caso, o jornalístico trouxe à tona mais uma denúncia. Segundo a modelo Tatiane Eyng, que dividiu apartamento com Daniel e a namorada dele na Europa, o rapaz abusou dela de modo semelhante ao que teria ocorrido com a estudante Monique Amin. “Acordei e ele estava em cima de mim. O ato chegou a ser consumado”, revelou a modelo, que disse ainda ter sido assediada por quatro meses. “Eu estava tomando banho, ele abriu o box nu. Me mandava mensagens pornográficas no telefone.”

Adiléia Triani, advogada de Daniel, diz que seu cliente desconhece o fato: “Ele não se lembra de nenhum fato parecido com esse lá”. De acordo com o programa da Record, Tatiane formalizou a denúncia ao Ministério Público de São Paulo.

Durante a apresentação da reportagem nenhum dos apresentadores citou o nome do programa, chamado na maioria das vezes de “reality show” da Globo. A atração ouviu ainda especialistas em marketing que reforçavam que “a marca ‘BBB’ não é boa”. Obviamente, depoimentos estes que servem aos interesses da Record. Mas, independente deles, se a denúncia de Tatiane se confirmar, o caso muda de figura, uma vez que Daniel, mesmo punido com a expulsão do programa, já teria antecedentes. Enquanto a reportagem do “Domingo Espetacular” era exibida, o “Fantástico” exibia um vídeo sobre golfinhos.

Fonte: IG

CONSUMO DE ENERGIA CRESCE O DOBRO DO PIB

O crescimento da economia e a consequente ascensão das classes menos favorecidas - que passaram a ter acesso à luz elétrica, chuveiro e equipamentos eletroeletrônicos - turbinaram o consumo per capita de eletricidade no Brasil.

Entre 2006 e 2010, o aumento do consumo foi de 11,31%, quase duas vezes maior que o crescimento da população no período, segundo relatório da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). As projeções para 2011 indicam que a expansão chega a 17%, elevando o consumo para 2.494 quilowatt/hora/habitante (kWh/hab.). 
Apesar do crescimento, o gasto de energia por habitante no Brasil ainda permanece abaixo da média mundial. O consumo médio por habitante no planeta está em torno de 2.730 kWh/hab (número de 2009).

O Brasil perde até mesmo para os vizinhos Argentina, Chile, Uruguai e Venezuela e para outras nações menos desenvolvidas, como África do Sul. 
O Reino Unido, que foi desbancado pelo Brasil recentemente da sexta posição do ranking de maior economia do mundo, consome mais que o dobro da média brasileira, segundo dados da Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês).

Indicador

Para especialistas, o consumo de energia pode ser visto como um importante indicador de desenvolvimento dos países. "Nosso humilde consumo per capita mostra que ainda há muita coisa para ser feita no Brasil. É um indicativo do baixo nível de industrialização", afirma o presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), Carlos Faria. Ele destaca que ainda existem muitos brasileiros sem acesso à eletricidade.

Em todo País, são mais de meio milhão de residências sem instalação elétrica, apesar dos avanços do programa federal Luz para Todos, que inseriu vários brasileiros no sistema nacional. Com energia em suas casas, somado ao crescimento do emprego e da renda, eles puderam comprar, pela primeira vez, televisão e geladeira. Entre 2006 e 2009, o número de residências com esses eletroeletrônicos cresceu 10% e 12%, respectivamente.

O aumento do consumo de energia poderia ser maior, mas a expansão esbarra no alto custo das tarifas, decorrente da elevada incidência de impostos e encargos setoriais, fatores que prejudicam a competitividade do País. O valor da conta de energia no fim do mês ainda assusta muitos consumidores. 
O diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Carlos Cavalcanti destaca que 52 milhões de pessoas no Brasil são beneficiadas por tarifas subsidiadas. Para essa fatia da população, o consumo precisa ser controlado com atenção.

O custo também prejudica o setor industrial, responsável por quase metade do consumo nacional. Uma parcela significativa da indústria brasileira é intensiva no uso de energia, ou seja, utilizam a eletricidade como matéria prima, a exemplo das fábricas de alumínio, aço e petroquímica.

"Antes, as empresas vinham para cá porque a energia hídrica era mais barata, mas agora as empresas fecham unidades ou transferem os parques industriais para outros países por causa do elevado custo da eletricidade no Brasil", afirma o professor Adilson de Oliveira, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Com isso, o consumo per capita do Brasil pode cair mais em relação à média mundial, ao invés de crescer. A previsão é de que até 2020, o consumo chegue a 3.728 kWh/hab. 
Na avaliação de Oliveira, outra explicação para o baixo consumo do País está no perfil da mobilidade urbana. "A maioria da população é atendida por ônibus, e não por metrô, que usa eletricidade."

De acordo com especialistas, há um outro fator que justifica parte da diferença entre o consumo brasileiro e o de outros países. Trata-se das condições climáticas, lembra Ricardo Savoia, gerente do Núcleo de Regulação e Tarifas da Andrade & Canellas. Em países como Noruega, Suécia, Canadá e Islândia, que têm inverno rigoroso, o consumo de energia elétrica é maior, embora alguns países usem gás natural para calefação.

No Brasil, o clima tropical e as elevadas temperaturas em algumas regiões deveriam pesar no consumo. Mas o uso do ar condicionado ainda não está consolidada, por causa do custo, observa Adilson Oliveira. "O comércio de rua, por exemplo, em geral não usa o equipamento para não reduzir a lucratividade."

Enquanto o consumo per capita está bem abaixo da média mundial, o consumo total do Brasil está entre os oito ou nove maiores do mundo. Em 2010, foram consumidos 419.016 gigawatts-hora (GWh).

Fonte: Estadão

REINTEGRAÇÃO DE POSSE EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS TERMINA COM TRÊS FERIDOS, 18 PRESOS E OITO CARROS QUEIMADOS

A Polícia Militar impôs toque de recolher na noite deste domingo, 22, no Pinheirinho, em São José dos Campos. A comunidade foi desocupada após uma decisão judicial que determinou a reintegração de posse da terra. Confrontos entre policiais e manifestantes deixaram três feridos, 18 presos e oito carros queimados.


O Batalhão de Choque ocupou a área de 1,3 milhão de metros quadrados pela manhã. A operação surpresa começou às 6h e a comunidade onde viviam 1,5 mil famílias, cerca de 6 mil moradores, foi tomada em 40 minutos.

Segundo a PM, um carro de reportagem da TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo, e um outro da Fundação Helio Augusto Souza, que dá apoio à Prefeitura na desocupação foram queimados. Durante o dia, manifestantes fecharam a Rodovia Presidente Dutra por 30 minutos, provocando lentidão entre os quilômetros 133 e 162.

Ainda de acordo com informações da Polícia Militar, os moradores não ofereceram resistência na reintegração de posse do terreno e os conflitos foram contra manifestantes que não fazem parte da comunidade. Os moradores ainda dormiam quando os milhares de barracos começaram a ser desocupados. As famílias que tinham algum abrigo na cidade foram encaminhadas para ônibus. Quem não tinha onde ficar era levado para o centro de triagem, montado em um centro esportivo. Os desocupados, no entanto reclamam de falta de condições de higiene e limpeza no local.

Sem rumo

Rodrigo Henrique Gonçalves, de 30 anos, foi um dos primeiros a deixar a área com a família. "Fomos pegos de surpresa, nem temos para onde ir", disse.

Jenifer Moreira, de 18 anos, grávida de cinco meses, aguardava a chegada da polícia para identificar sua casa e seguir para a triagem. Ela estava dormindo quando a PM chegou. "Foi uma gritaria. Os policiais chegaram jogando bomba e atirando spray. Fiquei com os olhos ardendo", contou.

Informações desencontradas aumentavam ainda mais a tensão dos moradores. "Disseram para ir para a triagem, mas já rodei tudo e não consigo chegar lá", reclamava o comerciante Saaid Ahmad Ali, há três anos no assentamento.

Sandra Maria Lopes, grávida de oito meses, chegou a discutir com os policias por causa do impasse. "Já estamos no olho da rua e agora ficam com essa palhaçada", disse a dona de casa, momentos antes de ter sua passagem liberada pela PM.

"Só Deus para nos ajudar nesse momento", disse Marcos Roberto Claro, que levava cinco crianças e a esposa em um Chevette com o pneu furado.

Operação

Durante todo o dia, dois helicópteros da PM sobrevoaram toda a área, transmitindo imagens em tempo real para o comando da PM montado em uma escola próxima.

Em entrevista coletiva, o coronel da PM de São José dos Campos, Manoel Messias, afirmou que a ação foi um sucesso e toda a área foi retomada sem enfrentamentos. Segundo ele, o "fator surpresa" foi crucial para a ação de reintegração de posse.

À tarde, um grupo de três pessoas iniciou um tumulto no centro de triagem. A Guarda Civil Municipal chegou a dar tiros para o alto e disparou balas de borracha contra a multidão.

Manifestação

Em protesto contra a ação no Pinheirinho, cerca de 500 pessoas tomaram a Avenida Paulista no início da noite deste domingo.

No microblog Twitter, a manifestação já era apelidada por alguns internautas como "Occupy Pinheirinho", uma referência ao movimento de protesto norte-americano contra o mercado financeiro "Occupy Wall Street".

Munidos de faixas e cartazes, os manifestantes chamavam a operação da PM de criminosa. A ação foi organizada pela internet e contou com a presença do senador Eduardo Suplicy (PT). "A cada telefonema que recebo, ouço relatos de abusos por parte da polícia, jogando bombas", afirmou ele, que anteontem foi a São Jose dos Campos. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o congestionamento era de 1,6 km.

Fonte: Estadão

LIXO HOSPITALAR APREENDIDO EM PERNAMBUCO RETORNA AOS ESTADOS UNIDOS


As 46 toneladas de lixo hospitalar vindas dos EUA, que haviam sido apreendidas no porto de Suape (em Pernambuco) em outubro do ano passado, foram embarcadas na noite deste sábado (21) em um navio para serem devolvidas ao país de origem.

Segundo informou neste domingo o Terminal de Cargas do porto de Suape, o lixo seguirá para o porto americano de Charleston, na Carolina do Sul.

O envio da carga estava marcado para o último dia 7, mas foi postergado por falta de documentação. De acordo com a Anvisa, a companhia marítima alemã Hamburg Süd, responsável pelo transporte dos contêineres ao Brasil, solicitou a emissão de documento pelas autoridades alfandegárias ou do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos avalizando o retorno da carga.

Além da devolução, a Apevisa (Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária) determinou a incineração de 50 toneladas do lixo importado --material que estava no depósito da empresa e vendido na região.

Receita Federal-PE.17.out.2011/Divulgação
Contêiner com lixo hospitalar apreendido no porto de Suape, em Pernambuco
Contêiner com lixo hospitalar apreendido em outubro do ano passado no porto de Suape, em Pernambuco

O esquema de importação do lixo hospitalar foi descoberto após a Receita Federal interceptar, entre os dias 11 e 13 de outubro, no porto de Suape (PE), dois contêineres carregados com lençóis, fronhas e toalhas usados em hospitais dos EUA. Junto com tecidos manchados de sangue havia seringas, drenos e máscaras cirúrgicas usados.

No dia 14, a Folha encontrou lençóis semelhantes, manchados e com marcas de hospitais americanos, à venda em uma loja da Império do Forro de Bolso, em Santa Cruz do Capibaribe. A Vigilância Sanitária interditou o local. Dias depois, os outros dois galpões da confecção foram fechados.

A Receita Federal do Brasil informa que a carga de material hospitalar usado, que foi retida em outubro de 2011 pela Alfândega do Porto de Suape, será embarcada na manhã do próximo sábado, 21, com destino aos Estados Unidos.

O dono da Império do Forro de Bolso, Altair Teixeira de Moura, disse que o lixo hospitalar foi enviado por engano. Segundo ele, a empresa havia encomendado apenas tecidos de algodão com defeito, para a fabricação de forros de bolso.

Fonte: Folha

FIM DA SACOLA PLÁSTICA EM SÃO PAULO JÁ AFETA A INDÚSTRIA


A indústria de embalagens já sente o impacto do fim da distribuição das sacolas plásticas pelos supermercados do Estado de São Paulo a partir do próximo dia 25: as encomendas despencaram.

"O varejo já cortou pedidos, e isso começa a gerar demissões e cortes de gastos pelas empresas do setor", diz Miguel Bahiense, presidente do Instituto Socioambiental dos Plásticos, entidade que representa a indústria.

Segundo um empresário que pediu para não ter o nome revelado, "a maioria dos clientes de São Paulo não renovou os pedidos".

Bahiense diz que ainda não é possível estimar o prejuízo inicial do acordo firmado entre o governo de São Paulo e a entidade que representa os supermercados para o banimento das sacolas.

MUDANÇA

A partir de quarta-feira (25), as sacolinhas plásticas deixarão de ser distribuídas gratuitamente em São Paulo. Quem não quiser sair do estabelecimento com as coisas na mão terá de levar a sua própria ecobag ou carrinho de feira.

Na melhor das hipóteses, o consumidor vai ganhar do supermercado uma caixa de papelão usada (há risco de contaminação) ou, novidade, terá de comprar uma sacolinha biodegradável por R$ 0,19 --alvo das mais ferozes críticas e resistências, respondidas pelos supermercado por um simples "não compre e leve sua ecobag".

Os críticos dizem que essa sacola não resolve o problema porque não há compostagem, capaz de degradar lixo orgânico, no país.

Mas a sacola compostável é a que melhor se adapta à realidade de lixões e de aterros sanitários, onde elas se degradam em dois anos.

Sem coleta seletiva, o plástico vai para o mesmo lugar e demora mais de cem anos para se decompor.

A mudança é fruto de um acordo dos supermercadistas; não tem força de lei, participa quem quer. Se algum furar não acontece nada, é um acordo.

Por que os supermercados? Porque eles despejam 90% dessas embalagens no país, daí a iniciativa setorial de "cuidar" desse assunto.

Será assim com todas as cadeias produtivas. O novo marco regulatório dos resíduos sólidos prevê que cada uma defina como retirar de circulação resíduos que produzirem --como os mercados farão com as sacolinhas.

editoria de Arte/Folhapress

Fonte: Folha

LIGA ÁRABE PEDE A SAÍDA DE BASHAR AL-ASSAD

Ministros das Relações Exteriores de países membros da Liga Árabe pediram neste domingo que o presidente da Síria, Bashar al-Assad, se afaste do cargo e seja criado um governo de unidade nacional dentro de dois meses.

Manifestação na Síria  (AP)
Assad deve "delegar os poderes ao vice-presidente para trabalhar em conjunto com um governo de unidade nacional", a ser formado dentro de dois meses, segundo um comunicado lido pelo premiê do Catar, xeque Hamad bin Jassim Al-Thani, durante encontro no Cairo.

Al-Thani disse que a Liga Árabe buscará a aprovação do Conselho de Segurança da ONU para a proposta.

O plano prevê o engajamento de grupos de oposição e eleições multipartidárias a serem realizadas sob uma nova constituição.

Seria criada ainda uma comissão especial para investigar os assassinatos durante as manifestações pró-democracia, desde março do ano passado.

A Liga voltou a pedir para que ambos os lados evitem a violência. Pouco antes a entidade havia dito que sua missão de observadores na Síria ficaria no país por mais um mês, apesar das críticas quanto sua eficiência.

Ativistas dizem que quase mil pessoas foram assassinadas no país desde o início da missão, em dezembro.

No entanto, um dos principais financiadores dos projetos da entidade, a Arábia Saudita disse, também neste domingo, que está se desligando da missão à Síria, acusando o governo Assad de não cumprir compromissos assumidos.

A ONU calcula que mais de 5 mil pessoas morreram desde o início dos protestos contra o presidente sírio, Bashar al-Assad, em março. A Síria diz que cerca de 2 mil integrantes de suas forças de segurança foram mortos.

Fonte: BBC Brasil