sábado, 10 de março de 2012

JUDEUS DE ORIGEM PERSA TEMEM CONFLITO ENTRE ISRAEL E IRÃ

Os rumores de uma guerra entre Israel e Irã têm deixado apreensiva uma comunidade existente nos dois países: os judeus de origem persa. Israel possui 250 mil judeus iranianos entre seus 7,8 milhões de habitantes. Já o Irã tem a segunda maior comunidade de judeus no Oriente Médio - cerca de 30 mil pessoas, instalados principalmente na região de Teerã, Isfahan e Hamedã.

Casamento dos pais de Moshe-Hay Haguigat; eles chegaram a Israel três meses antes da Revolução Islâmica. Foto: Arquivo fotográfico da Beit Hatfutsot/Divulgação

Os que vivem em Israel têm dois bons motivos para se preocupar. Primeiro, temem por seus familiares no Irã - sem falar que um ataque do governo de Benjamin Netanyahu pode arruinar parte da cultura e da paisagem da sua terra natal. O segundo é a ameaça do governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de "varrer Israel do mapa".

Um dos integrantes dessa comunidade é Moshe-Hay Haguigat, 32 anos, doutorando da Universidade Bar-Ilan e especialista em relações Israel-Irã. Ele é filho de judeus persas de Teerã e acredita que o governo iraniano não seria tão irracional a ponto de iniciar uma guerra. "Apesar de eles defenderem apagar Israel do mapa, eles são racionais e não vão querer levar o regime à guerra", disse o judeu de ascendência persa.

Haguigat também defende o direito de Israel em não querer permitir uma alteração no "equilíbrio nuclear" no Oriente Médio - já que, segundo ele, países antigamente aliados de Israel já modificaram seu posicionamento, como a Turquia e o próprio Irã. "A tensão não vem do fato de ser apenas o Irã, mas também da mudança de equilíbrio na região, que pode ser uma ameaça à existência de Israel", afirmou.

Os pais de Haguigat migraram para Israel três meses antes da Revolução Islâmica no Irã, em dezembro de 1978, e decidiram ficar no país criado pela ONU para ser lar dos judeus. Moshe disse que a integração na infância foi o período mais difícil porque "as crianças costumam implicar com quem tem cultura diferente". "Quando você cresce, isso passa, você se sente israelense, serve as forças armadas lado a lado com todo mundo", afirmou o analista político.

Já o radialista Menashe Amir, nascido em Teerã, chegou a Israel em 1959, bem antes da revolução iraniana. Ele ressalta que muitos judeus persas conquistaram altos cargos e reconhecimento nas artes e na política de Israel - chegando a presidente, ministro da Defesa e chefe das Forças Armadas. "Hoje a cantora mais popular de Israel nasceu no Irã: Rita Yahan-Farouz", disse.

Menashe começou a vida como jornalista em Israel, aos 19 anos, apostando na construção do novo país. "Tenho duas terras natais: o Irã, onde eu nasci, e Israel, onde vivo e sou feliz", afirmou Menashe, agora com 72 anos. Após mais de 50 anos de experiência profissional, seu programa em persa da Rádio Israel é um dos poucos fóruns para o diálogo entre iranianos e israelenses.

Os ouvintes de seu programa em Teerã não podem telefonar diretamente para a rádio em Jerusalém, pois existe um bloqueio do governo de Ahmadinejad contra chamadas provenientes de Israel. A conexão é viabilizada por meio de um número instalado na Alemanha que escapa ao controle. Segundo o radialista, a maioria de seus ouvintes tem medo da possibilidade de uma guerra e estão preocupados com a vida dos civis e com a infra-estrutura do país. Além disso, as viagens familiares dos judeus persas, que antes visitavam a terra natal via Turquia ou Chipre, também se viu dificultada com a escalada das ameaças entre Irã e Israel.

Antes da Revolução Islâmica, durante o regime do xá persa Mohamed Reza Pahlevi, Israel e Irã viviam um período de intercâmbio acadêmico, econômico e tecnológico. "Hoje essa cooperação não existe mais, o Irã ameaça destruir Israel, nega o Holocausto, freia nosso processo de paz (com os palestinos)", lamentou Menash. "Meu desejo é que os dois países voltassem ao tempo quando havia amizade e cooperação, em vez de serem inimigos e trocarem ameaças de ataque", disse o radialista.

Fonte: Terra

PAIS RETIRAM DA ESCOLA ADOLESCENTE QUE FOI ESTUPRADA TRÊS VEZES POR 5 COLEGAS

A mãe da menina de 12 anos que foi estuprada por cinco colegas de escola, em Sorocaba, a 107 km de São Paulo, está transtornada. A mulher de 32 anos, assim como o marido, revela que recebeu ameaças dos familiares dos adolescentes responsáveis pelo estupro - que ainda foi filmado e o vídeo postado na internet. Juntando forças para apoiar a filha, a mãe desabafou ao Terra. "Metade de mim morreu com o que houve com minha filha. A outra metade está viva apenas para tentar resolver essa situação. Está muito difícil para nossa família passar por tudo isso, não sabemos mais o que fazer."

A mãe disse que a decisão de tirar a menina da escola foi dela. "Minha filha está sofrendo bullying. Depois de tudo que ela passou, estava sendo mais humilhada", explicou. "Matriculamos ela em uma escola do outro lado da cidade, longe de tudo isso", disse.

Segundo a mãe, a menina iniciou tratamento psicológico depois do abuso sexual. "Ela quer mostrar que está bem, mas é apenas uma criança, que foi vítima de um crime. Nós queremos justiça. Queremos punições", finalizou. Como o estupro teria sido praticado por adolescentes - todos com idades entre 15 e 17 anos -, o caso é conduzido pela Delegacia da Infância e Juventude de Sorocaba.

De acordo com a Polícia Civil, o crime teria acontecido em dezembro do ano passado, mas a garota contou para a família apenas nesta semana, depois que um vídeo do estupro foi divulgado na internet. Após ter ido à delegacia com a filha e feito a denúncia contra os cinco suspeitos, o pai da vítima afirmou ter recebido ameaças. "Os pais de dois desses garotos vieram ao portão da minha casa me ameaçar, quiseram tirar satisfação, mesmo depois da atrocidade que foi feita com a minha filha", disse indignado. "Também recebi um recado, através de uma pessoa que nem conheço, que irão destruir todo meu comércio e que irão me pegar, porque fui à delegacia."

Segundo o pai da vítima, a menina contou que o estupro não aconteceu apenas uma vez - ela teria sido abusada pelos rapazes em três oportunidades. "Ameaçavam ela, que se não fizesse o que eles queriam, iriam inventar coisas sobre ela para nós. Não foi só uma vez não, foram três vezes e ela aguentou quieta e sozinha", disse. "E depois eles espalharam o filme que fizeram por todo o bairro, para todos da escola. Ela foi ofendida de cachorra e coisas muito piores pelas pessoas que assistiram a esse vídeo", completou.

Fonte: Terra

MILHARES DE RUSSOS VÃO ÀS RUAS PARA CONTESTAR SOBRE FRAUDE ELEITORAL

Milhares de pessoas atenderam neste sábado à convocação de grupos opositores na Rússia para sair às ruas de Moscou em protesto contra o resultado das eleições presidenciais do último dia 4, vencidas pelo atual primeiro-ministro do país, Vladimir Putin, mas consideradas fraudulentas pelos críticos.

Embora os organizadores do protesto considerem reduzido o número de 8 mil manifestantes divulgado pela polícia, por enquanto, a participação no movimento é muito menor que os 50 mil esperados pela oposição não parlamentar.

Os organizadores montaram uma tribuna na rua Novo Arbat. Centenas de bandeiras e cartazes refletem a rejeição dos ativistas a reconhecer Putin como o legítimo vencedor das eleições presidenciais.

Os discursos na tribuna são feitos não apenas pelos líderes opositores, mas também por observadores eleitorais que expõem os numerosos casos de fraude durante a votação, na qual Putin obteve 63,60% dos votos já no primeiro turno.

"Com as provas na mão, demonstrarão que as eleições não foram limpas. Houve fraudes em massa", exclamou o político opositor Vladimir Richkov, citado pelas agências de notícias russas.

Durante seu discurso no comício, ele disse que "as autoridades realizaram pequenas concessões, mas não estão dispostas a repetir as eleições parlamentares e presidenciais".

"Elas nos jogam na cara que não temos nenhum programa ou reivindicação concreta. Isso é mentira. Temos exigências claras: reforma política, tribunais independentes, eleição geral de governadores, desaparecimento da censura e novas eleições", acrescentou.

Richkov propôs um abaixo-assinado com 100 mil assinaturas para proteger os direitos dos presos políticos, cuja libertação é uma das principais demandas da oposição mais radical ao Kremlin.

A polícia de Moscou, que mobilizou 2,5 mil homens para garantir a segurança na área do protesto e advertiu aos organizadores contra as tentativas de alterar a ordem pública, denunciou neste sábado que alguns grupos preparam atos de provocação, como a instalação de barracas.

Na segunda-feira passada, centenas de ativistas foram detidos, entre eles vários dos líderes da oposição radical ao Kremlin, por se negarem a abandonar a praça Pushkin após um protesto pacífico.

Segundo a imprensa, a manifestação deste sábado é crucial para avaliar a capacidade de convocação da oposição, pois até o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parabenizou Putin pela vitória eleitoral, neste mesmo sábado.

O próprio Putin - cujo mandato como presidente expira em 2018, mas com possibilidade de reeleição - admitiu a existência de algumas irregularidades no pleito. No entanto, ele considera incontestável sua vitória.

Fonte: EFE

ONU E OXFAM ADVERTEM PARA NOVA CRISE DE FOME NA ÁFRICA

Um grupo internacional de ajuda humanitária advertiu nesta sexta-feira sobre um crescente risco de fome no oeste e centro da África, entre desconcertantes relatórios que dão conta de populações locais que atacam formigueiros para tomar a comida armazenada pelos insetos.

"Uma mistura letal de seca, alto preço da comida, pobreza arraigada e conflitos regionais estão por trás desta crise" que atinge a República do Chade, Burkina Faso, Nigéria, Mali, Mauritânia e o norte do Senegal, afirmou a organização humanitária internacional Oxfam.

A ONG afirma que 13 milhões de pessoas estão em risco na região do Sahel, a menos que se atue rapidamente. A ONU fez um alerta internacional para arrecadar 720 milhões de dólares para os países do Sahel, enquanto a Oxfam afirma que precisa de 38 milhões de dólares para 1 milhão de pessoas em situação de maior risco.

A crise "pode se elevar a uma situação de emergência humanitária total" caso não sejam tomadas medidas urgentes, afirmou a Oxfam em comunicado.

As taxas de desnutrição em algumas áreas de Chade, Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Nigéria e norte do Senegal ultrapassaram o patamar de emergência de menos de 15%. Mais de 1 milhão de crianças estão em risco de padecer de desnutrição severa, completou a organização.

"Em algumas partes do Chade, alguns habitantes locais se viram obrigados a atacar formigueiros para juntar o grão que as formigas acumularam. Afirmam que se não receberem ajuda, terão de deixar seus povoados em um mês", afirmou a Oxfam.

A Oxfam afirma que os preços da comida aumentaram notavelmente nos últimos 12 meses e poderão subir até 30%, no pico da época de fome, julho.

Por sua vez, a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) da ONU afirma que a produção agrícola nos países do Sahel caiu 25% no ano passado e que a Mauritânia registrou uma redução de 52% em sua colheita e o Chade, 50% em relação ao ano passado.

A ONU explica que os conflitos rebeldes no Mali e outros países pioraram a crise.

Mais de 170.000 pessoas abandonaram seus lares desde janeiro no Mali pelos confrontos entre o exército e os rebeldes tuareg, afirmou a ONU na quinta-feira. Quase 50.000 o fizeram nas últimas duas semanas.

Fonte: AFP

AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO NÃO SE REFLETIU NO CONSUMO

O aumento do salário mínimo, que passou de R$ 545 para R$ 622 em 1º de janeiro, não resultou em aumento do consumo, nem na quitação de dívidas. A suspeita da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é que esse dinheiro adicional no bolso do trabalhador foi usado no pagamento de impostos que começam a ser cobrados no início do ano, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

De acordo com a entidade, as vendas no varejo tiveram uma alta de 2,45% em fevereiro, na comparação com fevereiro de 2011. A entidade tinha a expectativa de que esse aumento ficasse entre 3% e 3,5%. “Ficou bem abaixo. Por causa dos recursos oriundos do aumento do salário mínimo, esperávamos 40% a mais do que o índice apresentado”, lamentou hoje (9) o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, ao divulgar o Indicador de Vendas e Inadimplência.

“Nós tivemos um sinal positivo em relação à inadimplência [alta de 0,97% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2011], mas o aumento das vendas e a recuperação de débitos antigos dos consumidores ficaram aquém das nossas expectativas. Isso mostra que havia uma lacuna bastante grande dentro do orçamento dessas pessoas e que os recursos não foram dedicados ao consumo e à quitação de dívidas antigas”.

Segundo Pellizzaro Júnior, os números mostram que a forte demanda reprimida nas classes de mais baixa renda já está perdendo força. “No momento em que se veem mais acomodadas e com seus desejos primários de consumo satisfeitos, as pessoas começam a esperar um pouco mais para fazer uma nova compra, na busca por preços e prazos mais favoráveis para adquirir determinado produto”, disse.

A tese de que esse dinheiro a mais, decorrente do aumento do salário mínimo, do nosso ponto de vista, foi para o pagamento dos tributos só poderá ser comprovada depois de avaliados os números de março. “Se isso não acontecer, é sinal de que o aumento do salário mínimo não foi suficiente para se tornar uma grande alavanca para os números [da economia} em 2012”, acrescentou o presidente da CNDL.

Os altos juros cobrados pelas operadores de cartão de crédito no Brasil também têm prejudicado as vendas. “O crédito rotativo no Brasil é muito diferente do que acontece no resto do mundo. Aqui, ele é emergencial e significa um passo muito próximo à inadimplência, por ter juros muito altos que retiram a capacidade de pagamento do consumidor”, Segundo Pellizzaro Júnior, 30% dos brasileiros refinanciam dívidas do cartão pelo crédito rotativo. “É, a nosso ver, um índice muito alto”, alertou.

Fonte: Agência Brasil

MANTEGA ANUNCIA QUE GOVERNO VAI DESONERAR A FOLHA DE PAGAMENTO DA INDÚSTRIA

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje (9) que o governo vai desonerar a folha de pagamento da indústria, com a isenção da taxa de recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que atinge 20% sobre o ganho do trabalhador. O ministro disse que novos segmentos, que não foram contemplados no Plano Brasil Maior poderão ter a isenção. A medida integra a iniciativa do governo de reduzir os custos trabalhistas da indústria para que o setor melhore seu desempenho no comércio internacional.

O incentivo deverá ser compensado com uma alíquota a ser cobrada sobre o faturamento, mas cujo percentual ainda está em estudo. Para o ministro, essa medida deverá elevar o nível de competitividade com os importados. Ele observou que após a crise financeira de 2008, houve uma intensificação da concorrência “muitas vezes desleal”.

“Todo o mundo está desesperado para exportar e o Brasil, como vai indo bem, tem um mercado forte e [por isto] é mais visado”, disse Mantega. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em janeiro, a produção industrial teve queda de 2,1% ante dezembro e ao longo do ano passado, a atividade no setor cresceu 1,6%, abaixo da média do Produto Interno Bruto (PIB) do país que alcançou 2,7%.

Além de medidas de incentivos para estimular o setor manufatureiro, o ministro sinalizou que o governo poderá tomar medidas complementares às que já vem adotando para evitar o desequilíbrio cambial. Ele deu essas informações após reunir-se em um almoço oferecido pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) com 20 lideranças empresariais.

Perguntado por jornalistas sobre a possibilidade de o governo alterar a taxa de rendimento da caderneta de poupança, Mantega descartou a hipótese, ao dizer que a rentabilidade da taxa básica de juros (Selic) é maior. Na quarta-feira o Comitê de Política Monetária (Copom) fez um corte de 0,75 ponto percentual na Selic que passou a ser de 9,75% ao ano.

Fonte: Agência Brasil

TITE CORTA ADRIANO DO PAULISTA E DA LIBERTADORES


O técnico Tite não escalará Adriano contra o Guarani. Mais do que isso, o jogador não ficará nem sequer no banco de reservas do jogo pelo Campeonato Paulista, no qual o Corinthians atuará com uma equipe mista.

Ricardo Nogueira/Folhapress
Adriano comemora gol durante treino do Corinthians no CT Joaquim Grava
Adriano comemora gol durante treino do Corinthians no CT Joaquim Grava

Adriano também não será levado para o jogo com o Cruz Azul, no México, pela Taça Libertadores. Mesmo assim, o diretor de futebol, Roberto de Andrade, garantiu que o atleta fica até o final do contrato --final de junho.

"Ele está fora da equipe, fora da concentração. Não treinou como gostaríamos que treinasse durante a semana. Por isso está fora", disse Tite, em entrevista coletiva no CT do clube.

Segundo o treinador, o camisa 10 não mostrou evolução nem física nem técnica durante os treinamentos.

"[A ausência] Já estava programada em cima da evolução física dele. Ele tinha a necessidade desse tempo maior de trabalho. Também já estava pré-determinado que ele nem iria para a viagem. Seus trabalhos não tiveram intensidade, qualidade, dedicação e aplicação tal qual foram os outros. Não atingiu no plano técnico e físico aquilo que gostaríamos. E ele teve mais um relato que estava sentindo dor, sem força", disse.

O treinador negou que situações extracampo tenham influenciado na decisão e, irritado com as insistentes perguntas sobre a uma possível decepção com o atleta, pediu para que o assunto fosse encerrado

"Peço a vocês [da imprensa], sob uma forma respeitosa, que não me perguntem mais a respeito do Adriano. Temos um jogo importante e o Corinthians é maior. Sigam o 'feeling' de vocês, a percepção de vocês. O futebol é uma coisa muito responsável e importante", finalizou.

Assim, o Corinthians enfrenta o Guarani com Elton como centroavante.

O time titular deve ser: Cássio; Willian Arão (Edenílson), Marquinhos, Antônio Carlos e Ramon; Gomes, Ramírez e Douglas; Willian, Emerson e Elton.

Ricardo Nogueira/Folhapress
Tite durante treino no CT Joaquim Grava
Tite durante treino no CT Joaquim Grava


Fonte: Folha

PREFEITURA DE SÃO PAULO COMPRA GPS ILEGAL POR R$ 2,4 MILHÕES

A Guarda Civil Metropolitana de São Paulo investiu R$ 2,4 milhões em rastreadores GPS ilegais, que não podem ser comercializados no Brasil.

O material foi entregue com cinco meses de atraso pela empresa vencedora. Não se tratava do modelo oferecido inicialmente. E, agora que está nas mãos dos guardas, não funciona como deveria.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela compra, recebeu o produto sem ressalvas. Só depois de ser procurada pela Folha disse que os produtos ainda "não foram considerados aceitos" e que ainda não efetuou o pagamento.

O Tribunal de Contas do Município investiga o caso.

Outro Lado

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela Guarda Civil Metropolitana, disse em nota que "os equipamentos entregues estão sob avaliação e não foram considerados aceitos".

De acordo com a pasta, o pagamento de R$ 2.398.000 ainda não foi realizado.

Fonte: Folha

PARA HADDAD, JOSÉ SERRA NÃO ENTENDE NADA DE EDUCAÇÃO

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, rebateu hoje as críticas do pré-candidato tucano José Serra em seu artigo publicado ontem pelo jornal O Estado de S.Paulo, em que o ex-governador criticou a política educacional do governo federal, mais precisamente o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para Haddad, que foi ministro da Educação do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, Serra precisa de traquejo para lidar com a área de educação. 'Penso que é falta de traquejo (de Serra) com a educação', avaliou o petista, em visita à região de São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo.

No artigo de Serra, o tucano compara a qualidade da educação no Brasil aos níveis de Chile, Uruguai e México. Haddad disse, porém, que o Estado de São Paulo, embora seja o mais rico do País, tampouco atinge o nível de qualidade na educação desses três países. 'Acho estranho que ele não conheça os indicadores do Estado que eles (PSDB) governam há 20 anos, sendo que São Paulo tem uma renda per capita superior à desses países e o Brasil tem renda inferior à desses países', completou.

Haddad disse ainda que não entende de onde vieram os indicadores mencionados por Serra. 'No que diz respeito à educação, é um desarrazoado de indicadores que eu não sei de onde saíram', disse. Haddad disse que não encarou as críticas como ataque pessoal a ele, mas sim a uma postura sistemática de oposição de Serra aos governos de Lula e de Dilma. 'Eu entendo que o pré-candidato Serra tem uma postura de oposição sistemática desde a posse do presidente Lula. Não seria diferente no caso da educação', afirmou.

Na avaliação de Haddad, PSDB e DEM são contra o Enem e os programas do governo federal, como o Programa Universidade para Todos (Prouni), que ampliou o acesso de estudante de baixa renda ao Ensino Superior. Ele citou ainda a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) impetrada pelo DEM contra o Prouni. 'Querem aquele velho Enem, que não trazia nenhuma consequência como o Prouni, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Financiamento Estudantil (Fies), programas que dependem do Enem', afirmou.

Segundo ele, não é razoável que o tucano seja contrário a um programa aprovado pela maioria da população. 'Um programa que tem 83% de aprovação da população receber críticas por ter sido alvo de uma ação criminosa não é razoável. Se não tivesse sido alvo de uma ação criminosa, eu entenderia', disse o ex-ministro da Educação, referindo-se aos episódios de vazamento da prova nos últimos anos.

Haddad considerou que as críticas de Serra refletem sua visão divergente das políticas públicas instituídas pelo PT nos últimos anos. 'Ele tem outra visão dos rumos do País, quer reverter os processos em curso, enquanto a comunidade internacional celebra os feitos do Brasil. O candidato parece viver em outra dimensão', provocou.

Fonte: Estadão