quarta-feira, 23 de maio de 2012

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL VOLTA A REDUZIR A TAXA DE JUROS

A Caixa Econômica Federal anunciou uma nova redução das taxas de juros para o financiamento de veículos novos e usados. Os novos valores valem a partir de sexta-feira (25).

A taxa mais baixa para veículos novos caiu de 0,89% para 0,75% ao mês, no caso de financiamento de 100% do veículo. A mais alta passa de 2,25% para 1,65% ao mês.

Para veículos usados, a taxa máxima caiu de 2,25% para 1,75% ao mês.

O prazo é de 6 a 60 meses para veículos de até cinco anos, e de 48 meses para veículos com até dez anos.

No dia 10 de maio, a Caixa já havia reduzido a taxa máxima de juros para compra de veículos novos de 1,55% para 1,26%, para financiamentos de 70% do valor do automóvel.

ESTÍMULO

Nesta segunda, o ministro Guido Mantega anunciou uma série de medidas para estimular o consumo e reduzir o custo dos financiamentos do setor automotivo.

Ontem, o Banco do Brasil cortou suas taxas, que passaram para 0,77% a 1,79% ao mês. O BB também anunciou a ampliação do limite financiável para até 100% do valor do veículo.

Fonte: Folha

EGITO REALIZA PRIMEIRA ELEIÇÃO LIVRE PARA PRESIDENTE

Os egípcios estão indo às urnas em sua primeira eleição presidencial livre, 15 meses depois de derrubar Hosni Mubarak no levante da Primavera árabe.

Foto: Reuters
Cinquenta milhões de pessoas têm direito a voto, e as filas estão se formando em seções eleitorais. A votação dura dois dias e, caso nenhum candidato consiga a maioria dos votos, haverá segundo turno, em junho.

A junta militar que assumiu o poder presidencial em fevereiro de 2011 prometeu uma votação justa e um regime civil.

Até 2005, as eleições no Egito antes eram indiretas, com o presidente escolhido pelo Parlamento e ratificado por consulta popular, tida como claramente fraudulenta pela oposição e por observadores internacionais. A partir daquele ano, houve eleição direta, mas a Irmandade Muçulmana, principal partido de oposição, era considerada ilegal. O pleito de 2012 seria o primeiro live, não manipulado, da história do país.

A eleição opõe islamitas a secularistas, e revolucionários a ex-ministros de Mubarak.

Os principais candidatos são os seguintes:

Ahmed Shafiq, antigo comandante da força aérea e primeiro-ministro durante os protestos de fevereiro de 2011

Amr Moussa, que foi ministro das Relações Exteriores e chefe da Liga Árabe
Mohammed Mursi, que lidera a Irmandade Muçulmana e o Partido da Justiça e Liberdade

Abdul Moneim Aboul Fotouh, candidato independente islâmico

Até que uma nova Constituição seja aprovada, não está claro que poderes o presidente terá, o que provoca temores de atrito com os militares.

'Escolha livre'

A votação começou pontualmente às 8h, hora local (06:00 GMT), com filas crescentes em muitos dos locais de votação no Cairo.

Foto: AP
"É um grande dia", disse uma mulher à BBC. "Este é um grande momento para os egípcios mudarem (o país)."

Outra mulher, ao ser questionada sobre por quanto tempo estava esperando para votar, respondeu com uma risada: "30 anos".

Mohamed Mursi era originalmente o candidato reserva da Irmandade Muçulmana, mas acabou virando o titular após a primeira opção, Khairat al-Shater, ser desclassificado pela Comissão Presidencial Superior Eleitoral (HPEC) por ser réu de um processo ainda em curso.

A Irmandade Muçulmana, no entanto, comparou Mursi, engenheiro educado nos EUA e parlamentar, a um jogador de futebol reserva subestimado.

"Em qualquer jogo há um reserva que entra faltando dez minutos para o fim da partida, faz o gol e garante a vitória. Mursi é este jogador", disse o clérigo Mohamed Abdel Maqsoud a uma multidão de apoiadores da Irmandade no domingo.

Um segundo turno de votação está agendado para 16 e 17 de junho, se não houver vencedor.

O editor da BBC para Oriente Médio Jeremy Bowen diz que há também um conflito potencial com os militares, que parecem determinados a não abrir mão de seu poder no país.

O eleitorado não sabe que poderes o novo presidente terá para fazer seu trabalho, uma vez que tais responsabilidades não estão claras sem uma nova Constituição, destaca o correspondente.

'Primeiro passo'

A eleição está sendo saudada como um marco para os egípcios, que têm a oportunidade de escolher o seu líder pela primeira vez na história do país, de 5.000 anos.

O Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF), preocupado com a agitação pós-eleitoral, tem procurado tranquilizar os egípcios afirmando que a democracia veio para ficar.

"É importante que todos aceitem o resultado das urnas, que refletem a livre escolha do povo egípcio, tendo em conta que o processo democrático do Egito está dando seu primeiro passo e todos nós devemos contribuir para seu sucesso", disse o Conselho em um comunicado emitido na segunda-feira.

O primeiro-ministro, Kamal al-Ganzuri, disse na terça-feira esperar que as eleições corram tranquilamente.

Ele pediu que "os candidatos, as forças políticas, e os partidos estimulem seus apoiadores a respeitar a vontade dos outros e aceitar os resultados da eleição".

Os 15 meses seguidos à deposição de Mubarak foram turbulentos, com constantes protestos violentos e conflitos entre muçulmanos e a minoria cristã, que corresponde a 10% da população. Os cristãos temem que ascensão de conservadores islamistas aumente tensões religiosas.

A economia em deterioração também é um desafio para o novo presidente.

O investimento direto estrangeiro caiu de US$ 6,4 bilhões positivos em 2010 para US$ 500 milhões negativos no ano passado.

O turismo, importante gerador de receita para o país, também caiu em um terço.

O novo presidente também terá de reformar a polícia para lidar com a onda de crime que se seguiu à revolta popular.

Indecisos

Pelo menos um terço dos eleitores estavam indecisos sobre os candidatos.

"Não consigo decidir. Quero alguém que possa trazer estabilidade e prosperidade", disse à agência de notícias Reuters Hussam Sobeih, 45 anos.

"Apoiei a revolução até Mubarak ser derrubado, mas depois a situação piorou e eu quero minha vida de volta."

A Primavera árabe começou na Tunísia ano passado, quando semanas de protestos forçaram o presidente Zine al-Abidine Ben Ali a deixa o poder, inspirando ativistas pró-democracia em todo o mundo árabe.

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, no poder há três décadas, renunciou em 11 de fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos no Cairo e outras cidades.
Ele está sendo julgado por seu suposto papel nas mortes de manifestantes, em um processo que deve ser concluído dia 2 de junho.

Fonte: BBc Brasil

PAÍSES DA ZONA DO EURO SE PREPARAM PARA SAÍDA DA GRÉCIA

Cada país da zona do euro deve preparar um plano de contingência individual na eventualidade de a Grécia decidir deixar a moeda única, afirmaram nesta quarta-feira, 23, três autoridades da zona do euro, citando um acordo fechado esta semana.

Além da confirmação de três autoridades, a Reuters teve acesso a um rascunho de memorando de um Estado-membro detalhando alguns dos elementos que os países da zona do euro deveriam considerar.

A Equipe de Trabalho do Eurogrupo consiste em autoridades que preparam reuniões de ministros das Finanças e também formam a diretoria do fundo de resgate temporário, o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF, na sigla em inglês). 

"A Equipe de Trabalho do Eurogrupo concordou que cada país da zona do euro deve preparar um plano de contingência, individualmente, para as consequências potenciais de uma saída da Grécia do euro", disse uma autoridade da zona do euro familiar com o que foi discutido na teleconferência.

"Nada foi preparado até agora a respeito de zona do euro, por temores de vazamento", disse a autoridade.

Uma outra autoridade confirmou o acordo da equipe na segunda-feira.

O documento visto pela Reuters detalhava os custos potenciais para Estados-membros individuais a partir de uma saída da Grécia e informava que se isso acontecesse, um "divórcio amigável" deve ser buscado.

O documento dizia ainda que se a Grécia decidir deixar o bloco, poderia ser dado apoio da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) de até 50 bilhões de euros para ajudar o país.

Fonte: Estadão

ESTUDANTE ANGOLANA É ASSASSINADA EM DISCUSSÃO DE BAR EM SÃO PAULO

Uma discussão de bar na Rua Cavalheiro, no Brás, região central de São Paulo, terminou com uma universitária angolana morta e três outros angolanos feridos na noite de terça-feira, 22. Até as 3h30 ninguém havia sido preso.

Segundo testemunhas contaram à polícia, os angolanos estavam bebendo em um bar, no número 80 da rua, quando dois outros clientes, brasileiros, teriam xingado o grupo, com termos como "macacos". Houve uma discussão e os brasileiros foram embora.

Cerca de 20 minutos depois, um dos brasileiros voltou, em um Golf prata, desceu do veículo e atirou contra o grupo de angolanos. Zumira de Souza Borges Cardoso, de 26 anos, estudante de engenharia na Uninove, foi atingida e morreu no local. Celina Bento Mendonça, de 34, grávida de cerca de oito meses, acabou ferida por pelo menos dois tiros, um deles na barriga. Gaspar Armando Mateus, de 27, foi baleado na perna.

Renovaldo Manoel Capenda, de 32, também foi atingido. Celina e Gaspar foram socorridos no Hospital João XXIII, na Barra Funda, e Renovaldo no Hospital Vergueiro, região centro-sul. O caso foi registrado no 8º Distrito Policial (DP), do Brás/Belém. O atirador ainda não foi identificado pela polícia.

Fonte: Estadão