terça-feira, 19 de junho de 2012

JUIZ DA OPERAÇÃO MONTE CARLO PEDE AFASTAMENTO DO CARGO POR CAUSA DE AMEAÇA DE MORTE

O juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava a Operação Monte Carlo, relata ser alvo de ameaças de morte, revela que homicídios podem ter sido cometidos por integrantes do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira e pede para ser tirado do caso.

Em ofício encaminhado no último dia 13 ao corregedor Geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Carlos Olavo, o juiz federal afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em “situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás”. E para evitar represálias, revela que deixará o país temporariamente.

No documento, a que o Estado teve acesso, o juiz relata que segue esquema rígido de segurança por recomendação da Polícia Federal, mas revela que sua família foi recentemente abordada por policiais e diz que foi alertado da possibilidade de sofrer represálias nos próximos meses.

“Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada, visto que mostraram que sabem quem são meus familiares e onde moram”, diz no documento.

Lima indica que investigados pela Operação Monte Carlos podem estar relacionados a assassinatos cometidos recentemente, o que configuraria queima de arquivo. “Pelo que se tem informação, até o presente momento, há crimes de homicídio provavelmente praticados a mando por réus do processo pertinente à Operação Monte Carlo, o que reforça a periculosidade da quadrilha”, relata.

Nas cinco páginas em que explica o pedido para deixar o caso, Lima elenca os recentes processos polêmicos que comandou. À frente da Operação Monte Carlo, 79 réus foram denunciados, sendo 35 policiais federais, civis e militares. E por ter determinado o afastamento dos policiais de suas funções, afirma que não pôde ser removido para varas no interior do Estado “por não haver condições adequadas de segurança”.

Em setembro, Lima afirma que tirará os três meses de férias que teria acumulado e sairá do país por “questões de segurança”. Mas mesmo assim afirma que ficará marcado por sua atuação neste caso. “Infelizmente, Excelência, Goiânia/GO é uma cidade pequena, onde todos se conhecem, e terei que conviver com as consequências da Operação Monte Carlo e dessas outras operações por muito tempo, principalmente porque nasci e fui criado nesta cidade”, afirma o juiz.

Suspeição

O juiz federal titular da 11ª Vara em Goiás, Leão Aparecido Alves, deve herdar o comando do processo. Mas suas relações pessoais podem colocá-lo sob suspeita. Alves admitiu, recentemente, ser amigo há 19 anos de um dos investigados – José Olímpio de Queiroga Neto, suspeitado de ser o responsável pela escolha de pessoas que poderiam integrar as atividades do grupo e de repassar porcentagem dos lucros das casas de jogos a Carlinhos Cachoeira.

Fonte: Estadão

GAROTA ACORDA DO COMA APÓS OUVIR MÚSICA DE ADELE

A pequena Charlotte Neve, de sete anos, havia sofrido uma hemorragia cerebral enquanto dormia.

Após duas cirurgias no cérebro, os médicos davam como certa a morte da garota e avisaram para sua mãe visitar o quarto para se despedir.

De acordo com o jornal "The Telegraph", enquanto Leila Neve visitava Charlotte pela última vez, uma música da cantora Adele tocou no rádio.
Reprodução/Telegraph.co.uk 
A pequena Charlotte acordou após ouvir uma canção da cantora britânica Adele

Ela então começou a cantar "Rolling in the Deep" e sua filha esboçou um sorriso. Dois dias depois ela já estava começando a falar, reconhecendo cores e conseguia se levantar da cama.

"É um milagre completo. Os médicos disseram-me para dizer adeus e eu pensei que ia perder minha filha. Comecei a cantar para ela porque a ama Adele e costumávamos cantar essa canção juntas", disse Leila.

Após essa primeira reação, os enfermeiros incentivaram a mãe a continuar cantando para a filha.

"As enfermeiras disseram que era como se eu tivesse 'desbloqueado' ela e a partir daquele dia ela começou a ficar melhor e melhor", continuou.

Dois meses depois da hemorragia causada por um aneurisma, Charlotte está aprendendo a andar e falar e recuperou parte da visão.

Ela também já voltou para a escola e a fazer aulas de dança.

Fonte: Folha