quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

COM 1410 FOTOS LIVRO CONTA A HISTÓRIA DO INÍCIO DE BRASÍLIA

Homens simples, carregando os pertences amarrados em sacos de pano ou em malas de madeira, chegam de todos os cantos do país. Vêm a pé, de ônibus, de caminhão ou de carroça. Alguns poucos, de avião. Após o desembarque, instalam-se em casebres de madeira, onde descansam e se divertem nos intervalos do trabalho árduo. Ao lado deles, funcionários alinhados carregam pranchetas e dão as diretrizes para o cumprimento da missão. Afinal, há muito a fazer, em pouquíssimo tempo. Esses operários, arquitetos e engenheiros têm à frente o grandioso desafio de construir a nova capital do país. O tamanho do entusiasmo pode ser medido em cada gota de suor e em cada sorriso dos pioneiros que ergueram uma cidade em meio ao cerrado. 

 (Acervo IGPA/UCG/Reprodução)
As histórias da construção da capital, com seus personagens célebres, a maioria dos brasilienses conhece. Mas pouquíssimos já viram detalhes de como os traços de Lucio Costa se transformaram na famosa cidade sem esquinas, repleta de monumentos e de rostos das mais variadas origens. Pela primeira vez desde que a capital foi inaugurada, uma publicação reúne fotos de 13 fontes diferentes, entre arquivos públicos, acervos particulares e instituições culturais do país. O livro Arquivo Brasília, lançado pela editora Cosac Naify, é resultado de um trabalho longo e minucioso do casal Michael Wesely e Lina Kim — ele alemão, ela brasileira. Os pesquisadores realizaram um garimpo em meio a 100 mil imagens para selecionar 1.410 fotografias, que ilustram a publicação. Muitas delas são raras e inéditas. Mas não há legendas identificando os locais e as pessoas retratadas nas imagens. 

O livro mostra rostos conhecidos de protagonistas da construção de Brasília, como Lucio Costa, Oscar Niemeyer e o presidente Juscelino Kubitschek, assim como milhares de anônimos que largaram tudo para ajudar a transferir a capital para o centro do país. Nas fotos, vemos crianças brincando nos canteiros de obras, mulheres que lavam as roupas nos assentamentos cheios de poeira e operários tocando sanfona para aliviar o cansaço e distrair a mente. 

Estudantes do Colégio Salesiano Dom Bosco nas comemorações da inauguração de Brasília (Acervo IGPA/UCG/Reprodução)
As primeiras imagens de Arquivo Brasília apresentam uma espécie de pré-história da cidade. São fotos das primeiras ocupações do cerrado e das comissões que visitaram a região a partir de 1956, para acelerar a transferência da capital. A partir daquele ano, JK começou a divulgar seu projeto entre jornalistas e personalidades políticas do mundo todo. Cada visita ilustre aos canteiros de obras, como a do recém-vitorioso Fidel Castro, era devidamente registrada e divulgada. E esses documentos históricos estão lá no livro de Lina e Michael. 

Aventura

Mas as fotografias mais marcantes entre as selecionadas por Lina e Michael são os registros da chegada dos pioneiros ao Planalto Central. Nos olhares captados pelas dezenas de fotógrafos que registraram o dia a dia da construção, as expectativas se misturam ao sentimento de aventura de participar dessa epopeia. Em uma das fotos, cedida pelo Arquivo Público de Brasília, nove migrantes posam de uniformes claros, repletos de barro, com suas respectivas malas. Eles parecem um pouco desconfiados, mas trazem orgulho nos olhos. Outro trabalhador se exibe bem vestido ao lado de uma máquina de misturar cimento. Um registro que deve ter viajado até alguma cidade longínqua, para ser mostrado aos familiares que ficaram para trás.

O livro Arquivo Brasília tem detalhes da primeira missa, realizada em maio de 1957. Cerca de 15 mil pessoas participaram da cerimônia. Um grupo de freiras sorridentes, carregando cestas de piquenique, foi flagrado por um dos fotógrafos que registravam o evento. O cotidiano do Catetinho, residência oficial de JK, também está nas páginas da recém-lançada publicação. Em uma das fotos, Juscelino conversa com uma sorridente cozinheira e mexe na panela fumegante. Em outra imagem, dois meninos brincam em meio ao barro da primeira casa do presidente em Brasília.

Longe do poder, o dia a dia dos trabalhadores da construção civil também tem destaque. Na Cidade Livre, hoje Núcleo Bandeirante, eram abrigados todos os recém-chegados. Eles ouviam as notícias da Voz de Brasília pelas caixas de som instaladas nos postes da avenida principal. Mulheres de saias longas lavavam roupas em baldes enquanto os homens se dedicavam à construção, mesmo que improvisada, dos novos lares. As áreas de comércio foram surgindo, com pequenas farmácias, vendinhas, churrascarias e até um circo. As fotos mostram hospedarias, como os hotéis Buriti e Europa, ambos de estrutura simples de madeira. 

Se as pessoas anônimas ou poderosas têm espaço garantido no livro de Lina e Michael, a arquitetura e o urbanismo de Brasília também se destacam nas páginas da publicação. Os monumentos projetados por Oscar Niemeyer, como os palácios da Alvorada e do Planalto, a Igrejinha e a Catedral, aparecem ainda em construção. Mas a maioria dos registros comprova o que os brasilienses conhecem na prática: é a interação dos candangos com a paisagem eternizada em cartões-postais, o que faz dessa cidade um lugar tão único. 

Garimpo em diversas fontes

Para reunir as 1.410 fotos que ilustram o livro Arquivo Brasília, o alemão Michael Wesely e a brasileira Lina Kim fizeram pesquisas durante mais de três anos. As principais fontes de informação foram localizadas entre 2003 e 2006. Inicialmente, eles procuraram arquivos profissionais, cujos slides e fotos precisariam de restauro. Depois, identificaram materiais semiprofissionais, alguns em bom estado de conservação, outros nem tanto. Nos arquivos públicos, encontraram cerca de 6 mil fotos coloridas, a maioria bastante deteriorada.

O trabalho da dupla consistiu em selecionar as imagens e, principalmente, recuperá-las. Em seguida, foi necessário fazer “sutis intervenções digitais”, como explicam especialistas na apresentação do livro. O objetivo não era fazer apenas um catálogo de arquitetura moderna, mas também um “relato antropológico” do que representou a construção de Brasília.

Os autores do livro recorreram a instituições como o Centro de Documentação da Universidade de Brasília (UnB), o Instituto Moreira Salles, o Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal, a Universidade Católica de Goiânia, além dos acervos de Gabriel Gondim, Luís Humberto Miranda, Paulo Manhães e Ernesto Silva. A maioria das fotos é do Arquivo Público de Brasília.

Escolher as imagens mais representativas entre mais de 100 mil opções não foi fácil. “Fizemos uma espécie de corte, pois havia muitas maneiras de organizar o material e decidimos nos concentrar nos processos desenvolvimentistas em curso”, justifica Lina Kim, em texto publicado no livro. A dupla trabalhou com uma equipe de assistentes para preservar o material selecionado. Os colaboradores e os pesquisadores usaram tecnologias avançadas de digitalização e de recuperação de imagens.

Michael e Lina tiveram também uma ajuda preciosa. Eles se reuniram com dezenas de pioneiros e estudiosos sobre Brasília, alguns hoje falecidos, para analisar e avaliar o conteúdo das imagens. Esses encontros foram documentados e também fazem parte do livro. Estão lá o artista plástico Athos Bulcão; o criador do arquivo público de Brasília, Walter Albuquerque Mello; o médico Ernesto Silva; o arquiteto Ítalo Campofiorito e o ex-diretor do Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico, Jarbas Silva Marques.

Fonte: Correio Braziliense

APÓS 18 ANOS PRESO, INOCENTE É LIBERTADO NOS ESTADOS UNIDOS


Em 1992, Anthony Graves foi preso acusado de matar seis pessoas no Texas (EUA). Passou 18 anos detido, a maior parte no corredor da morte. A única testemunha era o pai de uma das vítimas --que depois confessou o crime.

Em 2006, seu julgamento foi anulado e ele foi libertado em outubro. No depoimento a seguir, ele conta como é o corredor da morte.

Anthony Graves"Antes de ser preso eu tinha vida normal. Tinha apenas 26 anos. Me lembro do dia em que fui preso como se fosse ontem. Eu estava em casa e vieram me dizer que a polícia estava perguntando por mim. Na delegacia, me disseram que eu havia sido acusado de assassinato.

No meu primeiro julgamento, nem nos meus sonhos mais loucos imaginei que poderia ser condenado.

Você não se acostuma com a vida no corredor da morte. Nunca. Meus dias começavam cedo. De manhã eu tinha duas horas de recreação, sozinho. Também lia livros. Gostava muito dos livros do Paulo Coelho.

Em momento algum pensei em ser executado. Quando finalmente acabou tudo... uau.

As coisas mudaram bastante aqui fora. Quando eu fui preso, o telefone servia para fazer ligações, só. Agora esses telefones fazem tudo.

Minha coisa nova favorita é o iPhone que ganhei de Natal. Mas há muitos detalhes que acho maravilhosos na liberdade, como controlar a temperatura do chuveiro, a comida etc."

Fonte: Agora

DILMA ROUSSEFF DISPOSTA A NOMEAR TÉCNICOS PARA O SEGUNDO ESCALÃO


A disposição da presidente Dilma Rousseff de nomear apenas técnicos para cargos de direção nos principais postos de segundo escalão do governo e nas agências reguladoras tem sido uma constante. O recém-nomeado ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também segue essa máxima e empossou, nesta quarta-feira, os novos secretários, todos com experiência técnica e ampla atuação no setor. A equipe, segundo o ministro, “trabalhará de forma integrada por objetivos como a garantia do acolhimento de qualidade em tempo adequado às necessidades da população”.
Para a Secretaria Executiva, foi escolhida a médica Márcia Amaral, graduada pela Escola Paulista de Medicina (atual Unifesp). Márcia Amaral também é especialista em Saúde Pública pela USP e mestre em Saúde Coletiva pela Unicamp, onde cursa Doutorado na mesma área. Ela coordenou e participou na Unicamp e em outras instituições de cursos na área de saúde pública e hospitalar.
Já o secretário de Atenção à Saúde (SAS) é Helvécio Magalhães, graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais, onde também se especializou em Epidemiologia e em Clínica Médica, Helvécio Miranda Magalhães Júnior é doutor em Planejamento de Saúde pela Unicamp.
Para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), o escolhido foi Carlos Gadelha, doutor em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Mestre em Ciência Econômica pela Unicamp. Durante os mais de 20 anos, atuou como servidor da Fiocruz, ocupou cargos como o de vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde, onde desenvolveu estudos sobre o complexo industrial da saúde, que resultaram na política nacional em curso de desenvolvimento das potencialidades da indústria de saúde no Brasil.
A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) foi ocupada pelo médico Jarbas Barbosa, graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco. Jarbas Barbosa da Silva Júnior é especialista em Saúde Pública e em Epidemiologia pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, mestre em Ciências Médicas e doutor em Saúde Coletiva pela Unicamp.
Nomeado para a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP), Odorico Monteiro é médico com especialização em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Ceará. Odorico Monteiro é pós-doutor em Saúde pela Universidade de Montreal e professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, onde leciona para alunos da pós-graduação.
O professor Milton Arruda foi nomeado para a Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (SGTES). Ele ocupa uma cadeira na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), instituição onde se graduou e obteve os títulos de mestre, doutor e livre-docente em patologia, além de ter pós-doutorado na Harvard Medical School. Na universidade, é presidente das comissões de coordenação e graduação da Faculdade de Medicina e coordenador do Centro de Desenvolvimento de Educação Médica. No Hospital das Clínicas, foi diretor das divisões de Clínica Médica, Clínica Geral e Propedêutica e chefe do Laboratório de Terapêutica Experimental. Entre 2004 e 2008, foi presidente da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem).
E na Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), o médico Antônio Alves foi graduado pela Universidade de Brasília (UnB). Ele é especialista em Cirurgia Geral e em Medicina do Trabalho, Antônio Alves de Souza é servidor de carreira do Ministério do Trabalho desde 1977, onde foi Secretário de Segurança e Medicina do Trabalho. Desde outubro de 2010 está no comando da Secretaria Especial de Saúde Indígena. Coordenou o grupo de estudos que viabilizou a estruturação da nova secretaria e participou do processo de transição das atribuições da saúde indígena da Funasa para o Ministério da Saúde.
No núcleo de representação do Ministério da Saúde do Rio de Janeiro, o ministro manteve o biólogo Oscar Berro. Berro coordena as ações ministeriais de atendimento às vítimas das chuvas e mudou seu escritório, temporariamente, para Nova Friburgo, epicentro da catástrofe que atingiu a Região Serrana do Estado.
Agências
Nas agências federais, a presidenta também poderá testar a eficácia da nomeação de técnicos. Ao longo deste ano, 10 diretorias já estão ou ficarão vagas. Para um funcionário do Palácio do Planalto, que pediu para não ser identificado, Dilma poderá até levar em conta indicações de partidos políticos aliados, mas os escolhidos terão, necessariamente, de ter experiência nos setores em que serão colocados como reguladores.
Essa mesma fonte avalia que – como Dilma terá uma base parlamentar maior do que a que apoiou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – ela poderá ceder menos às pressões dos partidos.
– Depois da crise do mensalão, houve mais dificuldade para garantir a governabilidade. E essa dificuldade a Dilma não vai ter – disse a fonte.
Ao todo, são oito vagas abertas, atualmente, em agências – duas na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), duas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), duas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), uma na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e outra na Agência Nacional do Cinema (Ancine).
Até o fim do ano, outros sete cargos serão abertos, sendo que aqueles que estiverem concluindo seu primeiro mandato poderão ser reconduzidos, se Dilma quiser. As vagas que ainda vão abrir são distribuídas da seguinte forma: duas na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), uma na ANP, uma na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), uma na Anvisa, uma na Ancine e outra na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Na conta das 15 vagas que Dilma poderá repor estão incluídos quatro cargos de comando de agências. Em março próximo, termina o mandato da presidente da Anac, Solange Vieira. Apesar de ter direito a ser reconduzida ao comando da agência, a informação de uma fonte na Anac é de que Solange não quer ficar. A escolha do novo presidente da Anac será crucial para que o governo leve adiante o plano de reestruturar o setor aéreo e os aeroportos brasileiros, que estão no topo da lista de preocupações da Fifa para a realização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014 e a Olimpíada do Rio, em 2016.
Também em março, outro diretor da Anac, Cláudio Passos Simão, terá seu mandato encerrado – em mais um dos casos em que o diretor pode continuar no cargo. Outras duas importantes agências, que regulam setores musculosos da economia, deverão ter troca de comando neste ano: a ANP e a Anatel. No caso da agência do setor de telecomunicações, em novembro acaba o mandato do atual presidente, Ronaldo Sardenberg. Na ANP – que ganhou maior importância com a descoberta do petróleo no pré-sal – o mandato do diretor-geral, o ex-deputado do PCdoB Haroldo Lima, termina em dezembro.
O PCdoB deverá perder a presença no comando da ANP, para que um nome mais técnico assuma a agência. Mas, para a fonte do Palácio do Planalto, o partido não deverá fazer pressão pela agência do setor petrolífero, já que deverá ser contemplado com a direção da Autoridade Pública Olímpica.
Na Anvisa, o mandato do ex-presidente Dirceu Raposo de Mello terminou no dia 5 deste mês. A agência vem sendo conduzida, interinamente, pelo diretor Dirceu Brás Barbano.
Fonte: Correio do Brasil

MODELO COLOMBIANA É PRESA COM NARCOTRAFICANTE MEXICANO


Uma modelo colombiana, rainha do Turismo do departamento de Antioquia, Colombia,em 2008, foi detida ontem junto com o suposto narcotraficante acusado pelo ataque ao jogador paraguaio Cabañas.
Segundo o chefe da Divisão Antidrogas da Polícia Federal, Ramón Pequeño, Juliana Sossa Toro, uma morena de olhos azuis de 25 anos, era a namorada de José Jorge Balderas Garza, conhecido por JJ, suposto autor do tiro que acertou o jogador Cabañas a um ano.
A modelo foi apresentada vestida com um casaco preto e ela aparentava estar pálida. 
À direita Juliana representando Antioquia e à 
esquerda ela ontem ao ser apresentada à
polícia Federal mexicana

Ela que mede 1,73 metros e pesa 53 kilos, estudou Comunicação Social na Fundación Universitaria Remington e se diz ser uma pessoa espontânea, sincera, amante da comida italiana e com um plano de vida muito definido. A modelo disse que o seu maior medo era a solidão.
J.J. também foi detido ontem

Juliana Sossa Toro foi apresentada ontem acompanhada de mais seis pessoas envolvidas no crime organizado, no Centro de Mando da Polícia Federal da delegação de Iztapalapa.
Fonte: El Universal

PARA ALÁN GARCÍA O TEMA BOLÍVIA E CHILE CONSTITUI UMA RELAÇÃO BILATERAL

Logo após assinarem um acordo de cooperação relacionado às fronteiras entre ambos governos, o Presidente peruano Alán García e o seu colega Sebastián Piñera destacaram o momento que vivem as relações entre os dois países, em meio ao litígio no Tribunal de Haya.
Durante uma longa entrevista a imprensa, que começou por volta da 12:45, horário do Chile, o presidente peruano disse que "um tema que nos separe cada vez mais irá desaparecendo e vai depender de advogados que finalmente dirão o que terá que ser dito".
No entanto, García enfatizou o caráter bilateral da relação entre os dois países, e deixou claro, ainda que sem mencioná-lo de maneira explícita, o sonho marítimo da Bolívia, deixando claro de que se trata de um tema bilateral.
"Que ninguém se aproveite deste tema. Este é o problema. Que ninguém intervenha, porque esta é nossa relação bilateral de confluência e o tema Bolívia e Chile é uma relação bilateral.
"Desejaríamos, caso haja uma solução, ótimo, é o natural, mas não intervimos porque é um tema bilateral, e esperamos que isto seja conduzido assim e que tudo possa nos aproximar de maneira permanente", enfatizou.
Alán García ainda declarou que as relações entre os dois países estão muito boas e que os dois países estão conscientes de suas economias e sociedades e de que ambos os países vivem o melhor momento de sua relação.
Já o presidente chileno disse esperar que a visita de García ao Chile "nos permita dar uma passo mais, em uma só direção, que é levar uma melhor qualidade de vida, um maior bem-estar e uma vida mais plena e mais feliz para nossos povos", afirmou.
Fonte: La Tercera

HAITI INDICIA BABY-DOC

O ex-ditador haitiano Jean Claude Duvalier, o Baby Doc, foi indiciado nesta terça-feira, 18, por corrupção e desvio de dinheiro público. Baby Doc, que retornou inesperadamente ao país após um exílio de 25 anos na França, foi detido à tarde no hotel em que está hospedado e levado para um tribunal de Porto Príncipe.

Ele foi ouvido pelo o promotor-geral de Porto Príncipe, Aristidas Auguste, Baby e pelo juiz Carves Jean, que deve decidir se existem provas suficientes para enviar o ex-ditador a julgamento.

Segundo o advogado de defesa do ex-ditador, Gervais Charles Baby Doc deixou o tribunal com sua esposa após ter sido interrogado e voltou para o Hotel Karibe, onde está hospedado.

É grande a pressão no Haiti para que o ex-ditador, que presidiu o país caribenho entre 1971 e 1986, seja processado por acusações de tortura e assassinato de milhares de pessoas durante seu governo. Ele também é acusado de desviar milhões de dólares.

O porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Rupert Colville, disse nesta terça que o retorno de Baby Doc ao Haiti aumenta as chances de o ex-ditador ser julgado pelos crimes. Colville, porém, levantou dúvidas a respeito da capacidade do frágil sistema judiciário do Haiti em conduzir o caso.

Baby Doc não se pronunciou desde que chegou ao Haiti. Ele disse poucas palavras ao desembarcar em Porto Príncipe, e apenas disse que "chegou para ajudar". Seu retorno ocorre em um período de indefinição política no país caribenho, que ainda se recupera de um terremoto que devastou o país há um ano e luta contra uma epidemia de cólera que matou mais de 3.500 pessoas até agora.

O Haiti aguarda a definição e o agendamento do segundo turno das eleições presidenciais de novembro. A oposição alega que houve fraudes por parte do candidato governista e não se sabe quais postulantes disputarão a presidência nem quando o pleito será realizado.

Fonte: Estadão

2010 FOI O ANO DOS CELULARES NO BRASIL

O Brasil teve no ano passado 29 milhões de novas assinaturas de telefone celular, o segundo maior resultado registrado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), perdendo só para 2008 (29,7 milhões).

Com as novas habilitações, o país chegou à marca dos 202,9 milhões de celulares, uma concentração de 104,7 celulares para cada 100 habitantes, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Anatel.

Do total de acessos em operação no país, 167,1 milhões são pré-pagos (82,3%) e 35,8 milhões pós-pagos (17,7%).

Atualmente, 16 Estados já têm mais de um celular por habitante: Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Tocantins e Amapá.

A empresa Vivo é a líder do mercado, com 29,7% dos celulares em operação. Depois vem a Claro, com 25,4%, a Tim, com 25,1% e a Oi, com 19,4%. A tecnologia predominante é a GSM, que funciona em 87,8% dos celulares.

O ano encerrou com 20,6 milhões de acessos 3G (internet banda larga móvel), um crescimento de 138,1% no ano, segundo a agência. Internet 3G pode ser acessada por meio de telefones próprios para esse tipo de conexão (smartphones) e modems móveis.

Fonte: Folha

GOVERNO AMERICANO QUER EQUILIBRAR A BALANÇA COMERCIAL COM A CHINA

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse nesta quarta-feira que o governo Obama quer encontrar o máximo de pontos em comum com a China, dizendo que as relações entre EUA e China são chave para a estabilidade mundial no século 21.
Hillary fez a declaração durante uma entrevista à NBC, enquanto Barack Obama se preparava para a reunião com o presidente chinês, Hu Jintao, em Washington, e disse: "Não queremos um relacionamento de soma zero."
"Queremos ver o maior número possível de oportunidades para o benefício mútuo, porque esse relacionamento irá determinar, de diversas formas, a paz, a estabilidade e a prosperidade no século 21."
Hillary também pediu maior cooperação da China na questão do programa nuclear e do "comportamento provocativo" da Coreia do Norte.
Ainda nesta quarta-feira uma autoridade sênior norte-americana disse que os Estados Unidos e a China chegaram a um acerto sobre acordos de exportação no valor de 45 bilhões de dólares. 
A autoridade acrescentou que a China deve anunciar a compra de 200 jatos da Boeing.
Fonte: Reuters