segunda-feira, 2 de agosto de 2010
PROFESSORES DE SÃO PAULO GANHAM MAL E AINDA NÃO RECEBEM VALE-ALIMENTAÇÃO
Professores da rede estadual de São Paulo não recebem desde fevereiro o auxílio alimentação, utilizado para gastos em supermercados. Segundo o governo Goldman (PSDB), houve problema no sistema que fornece informações para o pagamento, que será solucionado nos próximos dias.
Os valores atrasados serão pagos, afirma a Secretaria de Gestão. A pasta não soube informar quantos dos cerca de 200 mil docentes estão sem receber o benefício.
A Apeoesp (sindicato dos professores) afirma que já recebeu dezenas de consultas de educadores, que reclamam da falta de pagamento ou de valores abaixo do correto. O benefício varia de acordo com a carga horária do professor. A quantia máxima é de R$ 80 mensais.
“Com o nosso salário, cada centavo faz falta. Estou pedindo dinheiro para o meu pai para comprar comida ou pedindo para comprar fiado no mercado”, diz um professor de português da região de Campinas (interior de São Paulo). O docente tem carga horária semanal de 30 horas e recebe R$ 1.500 de salário bruto. “Além de atrasar, o vale não é reajustado há dez anos”, completa o docente.
COXINHA
O valor dos vales foi alvo de críticas durante a greve dos professores no primeiro semestre, que durou um mês e acabou logo após o então governador, José Serra (PSDB), deixar o cargo para concorrer à Presidência.
Como forma de protesto, os grevistas fizeram almoço com coxinhas na avenida Paulista, em alusão ao valor de cada vale, R$ 4. A categoria pedia que o valor do benefício fosse multiplicado em quase quatro vezes. O governo dizia não haver condições financeiras.
Segundo a Secretaria de Gestão, o problema no sistema ocorreu após a inclusão neste ano de duas jornadas na carreira dos professores –eram apenas duas.
Com a falha técnica, “uma parcela dos professores passou a receber pagamento do beneficio a mais ou a menos”, afirma nota da pasta.
Fonte:Folha.com
Em seu site oficial, Michael Schumacher pediu desculpas a Rubens Barrichello pela manobra realizada durante uma disputa com o brasileiro no Grande Prêmio da Hungria.
O alemão, que tentava defender a décima posição, jogou Rubinho contra o muros, quando o brasileirou tentou ultrapassá-lo, quase ocasionando um acidente.
O heptacampeão viu as cenas novamente pela televisão e admitiu que exagerou na manobra sobre o ex-companheiro de Ferrari.
- Ontem, depois da corrida eu ainda estava no calor da ação, mas depois que vi o incidente com Rubens de novo, tenho que dizer que os comissários estavam certos com a punição. O movimento foi muito duro - disse.
Fonte: Lancenet
PSDB DESANIMADO PARA OS DEBATES POLÍTICOS
As campanhas dos candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) têm expectativas muito diferentes para o debate de quinta-feira na Rede Bandeirantes, o primeiro das eleições deste ano. Um tucano próximo de Serra, por exemplo, acha que o impacto do confronto ficará "próximo de zero". Já os coordenadores da campanha de Dilma acreditam que o debate em rede nacional será importante para mostrar a cara da ex-ministra ao eleitor antes do início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV e, ao mesmo tempo, "exibir preparo para governar".
Os outros debatedores - Marina Silva (PV) e Plínio Arruda Sampaio (PSOL) - querem tirar o máximo de proveito do debate, seja para se mostrarem ao público, seja para não deixar que Serra e Dilma monopolizem a atenção. Ambos pretendem dizer que eles, sim, representam mudanças e não os dois favoritos.
De acordo com o interlocutor de Serra, a expectativa do PSDB é muito baixa em relação ao debate da Band porque a direção da campanha avalia que o "roteiro" feito para o programa "protege demais" a petista. Isso porque, segundo o tucanato, por imposição da assessoria da campanha de Dilma, as regras definidas para o debate criaram um ambiente de "segurança" para a candidata. A avaliação é de que nesse cenário não haverá espaço para Serra surpreender a ex-ministra da Casa Civil.
Dilma Rousseff, de acordo com sua assessoria, não buscará proteção alguma. Vai mostrar que é "boa de debate", pois ao longo dos últimos sete anos e quatro meses no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o que mais fez foi enfrentar "pedreiras" e sempre se deu bem.
Fonte: Agência Estado
RECORDE NA VENDAS DE CARROS PARA O MÊS DE JULHO
As vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil em julho subiram 15 por cento na comparação com junho, no melhor desempenho já registrado para o mês, informaram fontes à Reuters nesta segunda-feira, em um sinal de que o setor segue aquecido apesar do fim de incentivos governamentais às vendas.
Na comparação com o mesmo mês de 2009, as vendas cresceram 4 por cento em relação ao vendido um ano antes, para 285,3 mil unidades, de acordo com as fontes, que tiveram acesso aos dados de emplacamentos.
Em junho, as vendas de carros e comerciais leves somaram 247,5 mil unidades, enquanto as vendas de julho de 2009 foram de 273,6 mil nessas mesmas categorias.
A média diária formada por 22 dias úteis de vendas em julho foi de quase 13 mil unidades, afirmou uma das fontes, ante 11,8 mil unidades em junho, quando o período de vendas englobou 21 dias úteis.
A Fiat manteve a liderança do mercado em julho, com vendas de 70 mil automóveis e comerciais leves, o que representa uma participação de mercado de 24,6 por cento, segundo uma das fonte. Em seguida, a Volkswagen registrou vendas de 60,2 mil unidades, ou 21 por cento do total vendido pelo mercado.
General Motors teve 54,7 mil unidades emplacadas, 19 por cento de participação, e a Ford teve vendas de 28,7 mil unidades, equivalente a uma fatia de 10 por cento.
A Anfavea, associação que representa as montadoras, divulga os dados consolidados de vendas, produção e exportações do setor na quinta-feira. Antes disso, a Fenabrave --que representa as concessionárias de veículos-- deve apresentar seus números de vendas de julho.
Fonte: Reuters
O tricampeão Niki Lauda comentou o episódio do Grande Prêmio da Hungria envolvendo Michael Schumacher e Rubens Barrichello no fim da corrida.
Na briga pela décima posição, o brasileiro tentou uma ultrapassagem sobre o alemão, que jogou o carro para cima de Rubens, quase fazendo com que o piloto da Williams colidisse com o muro.
Lauda condenou a atitude do heptacampeão afirmando que foi totalmente desnecessário.
- Foi inaceitável o que ele fez. Não posso entender por que ele faz essas coisas - afirmou em entrevista à emissora RTL.
Barrichello saiu da corrida irritado com o movimento realizado pelo ex-companheiro de Ferrari.
- Ele disse que eu deveria ter ido por fora. Dialogar com uma cidadão desses, que acha que tem sempre razão, não dará em nada - reclamou.
Schumi, que foi punido e perderá dez posições no grid da próxima corrida, defendeu-se alegando que era uma disputa por posição e toda disputa tem que ser difícil.
- Foi uma briga dura e é para isso que estamos aqui. Não precisamos necessariamente concordar com a decisão dos comissários, mas aceitamos - disse.
Lauda também comentou a punição de Sebastian Vettel, da Red Bull, que acabou comprometendo sua vitória em Hungaroring. Segundo o ex-piloto, o alemão deveria ter aceitado imediatamente o drive-through e se explicava depois.
- É importante nessas situações dizer para si e para todos: 'fiz a coisa errada. Fim de história' - concluiu.
Fonte: lancenet