A presidenta Dilma Rousseff chega nesta segunda-feira à Argentina acompanhada de uma comitiva de ministros para uma reunião de trabalho com a presidenta argentina, Cristina Kirchner. A previsão é de que Dilma permaneça apenas 5h30 no país, mas há uma extensa agenda de assuntos a serem discutidos.
As questões comerciais terão espaço nas conversas de Dilma e Cristina Kirchner. O comércio entre Brasil e Argentina é intenso e só em 2010 registrou US$ 32,9 bilhões. A balança comercial é favorável ao Brasil.
A reunião entre as presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner dá continuidade aos encontros bilaterais periódicos mantidos entre a Argentina e o Brasil durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Dilma chega a uma Argentina com eleições marcadas para o mês de outubro em que Cristina Kirchner deverá disputar a reeleição e irá ás urnas sem o apoio do marido, Néstor Kirchner, que faleceu em 2010.
O país tem passado por períodos conturbados na economia e nos últimos meses enfrentou desabastecimentos de energia e de mercadorias nas prateleiras dos supermercados. A Argentina ainda enfrenta suspeitas de ter mascarado os índices de inflação, registrando percentuais inferiores aos reais.
Durante a visita à Argentina, Dilma se encontrará com as mães e avós da Praça de Maio, associação criada há 30 anos, durante a ditadura militar (1976-1983), que cobra o paradeiro dos desaparecidos políticos e a punição dos envolvidos em tortura e assassinatos durante o período.
Com a visita a Argentina, Dilma começa o circuito do Mercosul que nos próximos meses inclui o Paraguai e Uruguai.
Fonte: Correio do Brasil
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