quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CLASSES MÉDIAS DO BRASIL, CHINA E ÍNDIA MOVERÃO A ECONOMIA NO MUNDO

A paulistana Bianca do Carmo, de 23 anos, comprou sua primeira câmera fotográfica digital no fim do ano passado. Seu sonho de consumo, agora, é um notebook com acesso à internet. Ela vive e trabalha em São Paulo, no bairro de Guaianases, zona leste. Com seu salário, consegue ajudar a família com as despesas do lar e realizar alguns pequenos desejos.

Cui Yingjing, de 25 anos, é chinesa e, no mês passado, gastou o equilvante a R$ 160 em duas peças de roupa que namorou na vitrine do shopping center próximo à sua casa, em Xangai. Agora, ela está poupando para pagar uma passagem aérea quando tirar férias.

Em Nova Déli, o indiano Sunil Vishwakarma, de 30 anos, comprou recentemente um vestido “não de uma loja qualquer, mas de um design” para sua mulher. O casal agora faz contas para encaixar no orçamento a mensalidade da escola do filho pequeno. 

Cada um desses cidadãos vive em um lugar do mundo, tem sua religião e sua cultura. Mas os três estão entre o contingente de 314 milhões de pessoas que fazem parte da classe média do Brasil, Índia e China – um grupo que deve mais do que quadruplicar nos próximos dez anos. Em 2020, um em cada cinco habitantes do planeta será de classe média destes países.

Para Jim O’Neill, o economista do banco Goldman Sachs que em 2001 criou o termo “Bric” - para Brasil, Rússia, Índia e China -, não há duvidas de que ”essas famílias serão o principal motor do crescimento global até 2020”. A Rússia tem sido reiteradamente ficado para trás na análises dos bancos. Isso aconteceu porque a classe média russa não tem apresentado níveis de crescimento tão expressivo na comparação com os demais países.

A classe C destes países responderá por um mercado de R$ 37 trilhões.

Fonte: IG

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