Quase quatro meses após sua fuga, a polícia de São Paulo ainda não conseguiu capturar o médico Roger Abdelmassih, 67. A principal pista obtida até agora o coloca fora do Brasil.
A polícia acredita que o médico pode ter ido para o Líbano com passaporte falso, via Paraguai e Uruguai.
Em 2009, quando ainda estava preso, Abdelmassih obteve uma liminar (decisão provisória) neste mesmo pedido de habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes que permitiu que ele fosse solto. Os ministros agora julgaram o mérito do pedido.
Em 2010, Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão por ter estuprado ou violentado 37 mulheres entre 1995 e 2008. As vítimas eram pacientes e funcionária de sua clínica de reprodução.
O médico, que teve seu registro profissional cassado, sempre negou os crimes.
As primeiras suspeitas contra o médico foram reveladas em 2009.
Após denúncias contra o médico, uma série de vítimas procuraram a Promotoria para denunciar abusos. Naquele mesmo ano, ele foi ficou preso entre agosto e dezembro.
No final do ano passado, a juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, determinou a prisão de Abdelmassih quando a Polícia Federal informou que o médico tentava renovar seu passaporte.
O advogado José Luís de Oliveira Lima, um dos defensores do médico, nega que ele quisesse fugir. Tentava apenas renovar o documento, o que é permitido por lei.
Fonte: Folha
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