O índice de desemprego na Espanha atingiu seu nível mais alto nos últimos 14 anos, chegando a 21,3% no primeiro trimestre de 2011.
O último índice mostrou um aumento em relação aos 20,3% registrados no trimestre anterior.
Números oficiais mostram que 4,9 milhões de espanhóis estão desempregados.
Além da alta taxa de desemprego, a inflação de abril também registrou aumento na Espanha para 3,5%, em comparação aos 3,3% registrados em março.
A Espanha está tendo dificuldades para sair da longa recessão e o governo já impôs medidas de austeridade no país.
No entanto, o governo não espera que a economia comece sua recuperação com a criação de empregos até o final de 2011.
"Esperamos que isso marque o ápice do desemprego. Não acho que a situação vá melhorar muito nos próximos trimestres, mas, pelo menos, deve se estabilizar", disse Tullia Bucco, economista na consultoria Unicredit.
Recorde
Segundo a correspondente da BBC em Madri Sarah Rainsford, os últimos números mostram que empregos foram perdidos em todos os setores da economia espanhola e o número de desempregados, 4,9 milhões de pessoas, é um recorde.
A correspondente também afirma que os novos índices divulgados nesta sexta-feira mostram um aumento no número de famílias onde todos os trabalhadores estão desempregados.
Em algumas partes do país, como na Andaluzia, ao sul, a taxa de desemprego chega a quase 30%.
A taxa de desemprego da Espanha é mais do que o dobro da média na União Europeia.
Rainsford afirma que os problemas da Espanha começaram com o colapso do setor de construção, que acabou com centenas de milhares de empregos.
E a economia do país ainda luta para se recuperar, com o governo cortando gastos para reduzir o déficit no orçamento.
Mas, para pagar os benefícios para os desempregados do país, o governo espanhol poderá ter que pagar bem mais do que US$ 40 bilhões por ano.
Fonte: BBC Brasil
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