A Polícia Federal desarticulou um "condomínio" de madeireiros que funcionava em terras da União em Rondônia, onde o líder sem-terra Adelino Ramos foi morto na semana passada.
Conforme as investigações, oito madeireiros dividiram entre si uma área de cerca de 170 mil hectares --maior que a da cidade de São Paulo--, para explorar madeira ilegalmente.
O grupo se autodenominava "Associação Ruralista do Ramal de Jequitibá" e, segundo a PF, chegou a instalar um pedágio para caminhões que transportavam toras.
Os oito madeireiros foram presos. Entre eles, segundo a PF, está José Genário Macedo, patrão do principal suspeito de matar Ramos, líder do MCC (Movimento Camponês Corumbiara), que denunciava a extração ilegal de madeira.
Ozias Vicente, 30, conhecido como "Machado", se entregou na segunda-feira e negou ter matado Ramos, segundo a Polícia Civil.
Fonte: Folha
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