Autoridades dos Estados Unidos afirmaram nesta sábado que o número 2 da rede terrorista Al-Qaeda, Atiyah Adb al-Rahman foi morto no Paquistão em 22 de agosto.
Nascido na Líbia, Rahman atuou como líder operacional do grupo e foi alçado ao segundo cargo de mais poder após a operação dos EUA que matou Osama bin Laden.
Rahman morreu na região de Waziristão, segundo as autoridades americanas, que não quiseram ser identificadas e não informaram quais foram as circunstâncias na morte. Em 22 de agosto, porém, a mesma região foi alvo de um ataque da CIA com aviões não-tripulados.
No ano passado circularam boatos de que Rahman tinha morrido em um ataque similar, mas, na época, a informação não foi confirmada nem pelo governo americano e nem pela Al-Qaeda.
Trajetória
Rahman juntou-se a Bin Laden no Afeganistão quando era um adolescente, nos anos 1980. Desde então, ele ganhou um status considerável dentro da Al-Qaeda como especialista em explosivos e como estudioso do islamismo.
Ele retirou-se com Bin Laden para a região montanhosa da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão no final de 2001. Desde então, tornou-se um elo com outros grupos militantes islâmicos no Oriente Médio e no norte da África.
Em junho de 2006, as Forças Armadas americanas recuperaram uma carta que Rahman escreveu para o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi (já morto), que comandava a Al-Qaeda no Iraque, criticando-o por indispor grupos insurgentes rivais e por atacar muçulmanos xiitas. Ele alertou Zarqawi que ele poderia ser substituído caso não mudasse seus modos.
Rahman teria negociado com sucesso uma aliança formal com o Grupo Salafista Argelino para Oração e Combate (GSPC, sigla em francês), que trocou seu nome para Al-Qaeda no Maghreb Islâmico (AQIM, sigla em inglês).
Fonte: IG
Nenhum comentário:
Postar um comentário