Uma brasileira é a principal suspeita da morte de seu filho de seis anos, que foi encontrado afogado na banheira de sua casa em um exclusivo bairro dos arredores de Buenos Aires.
A situação de Adriana Cruz, de 41 anos, é "muito complicada", considerou o promotor Leandro Heredia, que investiga a morte de Martín, o filho da mulher, um fato que causou grande comoção no bairro de San Vicente.
Heredia, que nas próximas horas interrogará a mulher, comentou que "tudo faz pensar" que Adriana é a autora do crime cometido na terça-feira.
O caso foi denunciado à polícia por uma empregada doméstica, que ao chegar à casa de Adriana encontrou a mulher desmaiada ao lado da banheira e o pequeno Martín afogado, com uma gravata que o estrangulava no pescoço.
O corpo da criança apresenta sinais de asfixia por imersão e marcas de estrangulamento manual, mas os investigadores aguardam os resultados da autópsia para confirmar a mecânica da morte.
"Presumimos que a criança tentou resistir porque ela tem lesões nas mãos e no pescoço. Foi uma luta entre Davi e Golias na qual, neste caso, Golias ganhou indubitavelmente", resumiu o promotor em declarações aos jornalistas.
Heredia disse que a mulher atravessava "um divórcio conflituoso" com seu ex-marido e detalhou que em fevereiro este a denunciou perante a justiça por "tentar atentar contra a vida de seu filho".
"Sabemos também que entre novembro e dezembro do ano passado a mulher esteve internada durante 40 dias em uma clínica psiquiátrica", acrescentou.
Adriana Cruz está em um hospital de Buenos Aires, no qual deu entrada ontem para ser submetida a uma lavagem estomacal após uma forte ingestão de sedativos.
No entanto, o promotor esclareceu que "já está em condições de ser interrogada".
Fonte: Folha
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