Os advogados da Delta Construções entraram nesta sexta-feira com um pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) para que a CPI do Cachoeira não quebre os sigilos bancários da empresa em âmbito nacional.
De acordo com o pedido de liminar, a investigação da Polícia Federal, nas Operações Monte Carlo e Vegas, se restringe ao Centro-Oeste e não há "fundamentação necessária" para quebrar os sigilos em todo o país. "É ilegal uma decisão de quebra de sigilo que não se coadune com os fatos em apuração", diz o documento. O caso está nas mãos da ministra Rosa Weber. A CPI quebrou os sigilos da Delta em todo o país na terça-feira (29).
Segundo o pedido de liminar, não há "nenhum registro de indícios de ilicitudes praticadas com representantes da impetrante em âmbito nacional".
Segundo o inquérito da PF, a Delta era usada pelo esquema de Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, para repassar dinheiro a empresas fantasmas. O então diretor da empresa no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, está preso e também é apontado como membro da organização de Cachoeira.
A defesa da Delta afirma ainda não haver "motivação adequada a demonstrar a pertinência com o objeto da investigação". O documento é assinado pelos advogados José Luis de Oliveira Lima, Rodrigo Dall´Acqua, e Ana Carolina Piovesana.
Fonte: Folha
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