sábado, 11 de setembro de 2010

POPULAÇÃO NÃO APÓIA AS BAIXARIAS DO PSDB

Apesar da intensa cobertura midiática sobre a violação dos sigilos fiscais de membros do PSDB e de familiares do candidato José Serra, Dilma Rousseff (PT) não sofreu abalo em seu desempenho na pesquisa Datafolha divulgada na noite desta sexta-feira (10). Dilma manteve os 50%, Serra oscilou negativamente um ponto e está com 27%, Marina chega a 11%. Para um dos coordenadores da campanha petista, o deputado federal José Eduardo Cardozo, o resultado “comprova que quando a campanha entra na denúncia desqualificada, a baixaria não traz resultados”. A sondagem do Datafolha foi realizada nos dias 8 e 9 de setembro. “O povo aprendeu a conviver com isso, com denúncias inconsistentes, sem provas. São posturas que não contribuem no processo do debate. A população vê a inconsistência”, diz Cardozo ao Terra. Para o deputado, o PSDB “está sem discurso”. “Colocaram Lula no programa deles, depois atacaram Lula e disseram que iam fazer uma campanha sem ataques. Aí vem e ataca num plano de baixo nível”, completa. Cardozo classifica o escândalo da Receita Federal como “exploração eleitoral” e rejeita as acusações de Serra, que atribui ao staff de Dilma a responsabilidade pelo vazamento do sigilo fiscal de sua filha, Verônica. “Continuo dizendo que é uma exploração eleitoral absurda. Não há nenhuma prova de que foi Dilma e o PT. Só especulações e factóides”, conclui.

Fonte: Terra Magazine

CRESCE A CLASSE MÉDIA NO PAÍS


Pela primeira vez na história do país mais da metade da população de todo o território nacional passou a compor a classe média. Cerca de 3,1 milhões de pessoas das classes D e E migraram para o segmento C entre 2008 e 2009. Com isso, 94,9 milhões de pessoas compunham a classe média no ano passado, no total de 50,5% da população.

As informações constam da pesquisa A Nova Classe Média: o lado brilhante dos pobres, do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A entidade considera a classe C famílias com renda mensal de R$1.126 a R$4.854; classe B de R$4.854 a R$6.229; e no topo da pirâmide social (classe A) rendimentos acima deste valor.

“A classe média era um pouco mais de 1/3 (37%) da população há apenas oito anos. Agora ela é metade da população. 2009 definitivamente não foi um ano de crise nas estatísticas sociais”, afirmou o autor da pesquisa, Marcelo Neri, chefe do Centro de Estudos Sociais da Fundação Getúlio Vargas.

Pesquisas anteriores baseadas em dados das maiores capitais brasileiras já mostravam o crescimento da classe média num ritmo acelerado. Mas é a primeira vez que a FGV capta uma classe média com mais de 50% da população a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). Até então isso só ocorreu nas seis metrópoles investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego.


Fonte:IG

DILMA SEGUE ESTÁVEL NAS PESQUISA, SERRA CAI

Pesquisa Datafolha realizada nos dias 8 e 9 mostra estabilidade na disputa pela Presidência: Dilma Rousseff (PT) tem 50% e José Serra está com 27%. A diferença entre eles é de 23 pontos.
Em levantamento nos dias 2 e 3, Dilma também tinha 50%. Serra tinha 28% e oscilou negativamente um ponto. A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos, para mais ou para menos.
O quadro permanece estável desde o fim de agosto.
Marina Silva (PV) está com 11%. Votos brancos, nulos ou em nenhum somam 4%. Os que não sabem são 6%.
A revelação de que a filha do candidato do PSDB, Veronica Serra, teve o sigilo fiscal quebrado não alterou o quadro geral da disputa.
Encomendada pela Folha e pela Rede Globo, a pesquisa Datafolha ouviu 11.660 eleitores com 16 anos ou mais em 414 municípios, em todas as unidades da federação.
De acordo com o Datafolha, se a eleição fosse hoje, Dilma venceria no primeiro turno com 56% dos votos válidos (os que são dados aos candidatos). Serra teria 30%. Marina fica com 13%.
Apesar da estabilidade nos seus números gerais, o levantamento traz alguns indícios de alterações nas curvas de Serra e de Marina.
Piorou a situação de Serra em Minas, segundo colégio eleitoral do país. Em 23 e 24 de agosto, ele tinha 29% e Dilma, 48%. Agora, ela foi a 51% e ele a 24%. A diferença subiu de 19 para 27 pontos.
Caiu também outro bastião serrista: Curitiba, a única capital de Estado pesquisada pelo Datafolha na qual o tucano tinha vantagem sobre a petista.
Na pesquisa anterior, Serra tinha 40% contra 31% de Dilma. Agora, ela está com 36% e ele desceu para 35%.
Essas quedas regionais do tucano refletem a curva geral. Ele saiu de 30% em 20 de agosto para os atuais 27%.
Já a verde Marina Silva também está estável de maneira geral, mas ganhou pontos entre os mais escolarizados (saiu de 19% e foi a 23%) e entre os que têm renda acima de dez salários mínimos mensais (de 14% para 20%).
Em alguns segmentos, Marina se aproxima de Serra. Entre os que têm renda média de cinco a dez salários por mês, a verde está com 21% contra 27% do tucano.
Marina mantém 10% entre os eleitores que avaliam o governo Lula “bom” ou “ótimo”. Serra teve 34% dos votos lulistas. Hoje tem 20%.

Fonte:blogdadilma.blog.br