terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PRESIDENTE COLOMBIANO PEDE AJUDA A FRANÇA PARA FECHAR ACORDOS COM A UE

O presidente Juan Manuel Santos solicitou aos empresários franceses e a líderes de opinião da França que ajudem a Colômbia a fechar definitivamente um acordo comercial com a União Européia. 
O Presidente fez um pronunciamento durante um café da manhã de trabalho em Paris, organizado pela Proexport e Patrick Wajsman, diretor de Política Internacional, ao qual estavam presentes líderes empresariais, políticos e formadores de opinião. 

"Para nós a Europa segue sendo fundamental. Temos negociado um tratado de livre comércio com a Europa, e aproveito a oportunidade para pedir-lhes que nos ajudem para que este tratado seja aprovado com a maior brevidade possível, pelo Parlamento Europeu e pelos Parlamentos de cada um dos países", disse Santos.

Nesse sentido, o Chefe de Estado se declarou confiante que o interesse da Europa também seja de que o acordo seja fechado o mais rápido possível.

"Eu acho que vamos nos aproximar cada vez mais. É o que temos e espero que seja o que eles desejam também", afirmou o Presidente.

Fonte: Elheraldo

FOLHA DE SÃO PAULO PERDE A LIDERANÇA PARA JORNAL DE MINAS

Ainda faltam alguns poucos dados relativos a dezembro para que o Instituto Verificador de Circulação (IVC) feche o seu balanço com o desempenho dos jornais brasileiros em 2010. Apesar disso, o resultado final deve ficar próximo de uma leve alta de 1,5% na circulação total, considerando os títulos auditados em 2010 e na maior parte de 2009.

Nos números já finalizados, a principal novidade é a perda de liderança da Folha de S. Paulo, que era o jornal de maior circulação no país desde 1986. Embora já tivesse perdido a liderança em alguns meses, em 2010 isto ocorreu pela primeira vez no consolidado de um ano. O topo do ranking do ano passado foi do Super Notícia, título popular de Belo Horizonte. Enquanto a Folha manteve estabilidade, na casa dos 294 mil exemplares por edição, o Super Notícia cresceu 2%, atingindo média de 295 mil.

Entre os dez títulos líderes, a maior alta foi de O Estado de S. Paulo, que avançou 11%, chegando a 236 mil exemplares por edição. As maiores quedas foram do Lance, que encolheu 24%, ficando próximo de 95 mil, e do carioca Meia Hora, que viu sua circulação diminuir 15%, atingindo 158 mil exemplares por edição.

Os 10 jornais de maior circulação no Brasil em 2010 e suas respectivas médias por edição foram:
1º Super Notícia: 295.701
2º Folha de S. Paulo: 294.498
3º O Globo: 262.435
4º Extra: 238.236
5º O Estado de S. Paulo: 236.369
6º Zero Hora: 184.663
7º Meia Hora: 157.654
8º Correio do Povo: 157.409
9º Diário Gaúcho: 150.744
10º Lance: 94.683

A informação é da coluna Em Pauta, publicada na edição 1443 de Meio & Mensagem, que circula com data de 24 de janeiro de 2011.

Fonte: osamigosdopresidentelula

CAPITALISMO EM CRISE GERA ONDA DE DESEMPREGO NO MUNDO


A vacilante e desigual elevação na oferta de empregos está dificultando a recuperação geral da economia, na maior parte do mundo, e o desemprego tende a continuar próximo a níveis recordes neste ano. O cálculo é da Organização Internacional do Trabalho, em estudo divulgado nesta terça-feira. A situação é particularmente dura com os jovens, e cifras oficiais subestimam o verdadeiro número de desempregados, já que muita gente desiste de procurar trabalho, segundo a agência da ONU.
A avaliação foi divulgada na véspera da reunião anual de líderes políticos e empresariais no Fórum Mundial Econômico, em Davos (Suíça), cuja pauta deverá ser parcialmente ocupada pela questão da disparidade entre os países. Apresentando o relatório Tendências do Emprego Global 2011, o diretor-executivo da OIT, José Manuel Salazar-Xirinachs, disse que a recuperação do crescimento econômico perderá impulso neste ano.
– Isso é parcialmente resultando dos efeitos deflacionários gerados pelo estado precário nos mercados de trabalho – disse ele em entrevista, nesta manhã.
Em alguns países em desenvolvimento, como o Brasil, o desemprego já caiu abaixo dos níveis em que estavam antes da crise econômica global de 2008. Em muitas outras nações, no entanto, a tendência é de alta na desocupação. A OIT prevê que o total de desempregados recue de 205 milhões em 2010 (6,2% da força global de trabalho) para 203,3 milhões (6,1%) neste ano.
Entre 2007 e 2010, o mundo ganhou 27,6 milhões de desempregados, segundo a OIT. Salazar-Xirinachs disse que “2011 provavelmente será o terceiro ano consecutivo com o desemprego global acima de 200 milhões de pessoas”.
A ligeira redução no número de desempregados neste ano mascara o fato de que milhões de pessoas simplesmente desistiram de procurar emprego. A OIT estima, com base em dados de 56 países, que 1,7 milhão de jovens de 15 a 24 anos deixaram de entrar na força de trabalho, em relação ao que seria esperado com base nas tendências prévias à crise. A OIT diz que o desemprego entre os jovens chega a 12,6%, enquanto para os adultos a taxa é de 4,8%. Em alguns países, o desemprego juvenil ronda entre 30% e 40%.
A instituição destaca também o fato de que países ricos respondem por 15,7 dos 27,6 milhões de desempregados agregados nos últimos anos, mas que nesses lugares existem mecanismos de proteção social em geral indisponíveis nas nações pobres.
Fonte: Correio do Brasil

EX-VICE JOSÉ ALENCAR TEVE ALTA MÉDICA PARA RECEBER HOMENAGEM

A homenagem ao ex-vice-presidente José Alencar na festa de 457 anos da cidade de São Paulo reuniu nesta terça-feira (25) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff, o atual vice, Michel Temer (PMDB), e o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Os médicos do hospital Sírio-Libanês liberaram Alencar para o evento. Na prefeitura, ele fez um discurso emocionado, intercalando humor e saudosismo, após receber a medalha 25 de Janeiro.

Alencar deixa hospital para receber homenagem
Seus problemas de saúde deram o tom da fala. "Eu tive problemas muito sérios. Hoje fazem exatos três meses, 90 dias, que estou internado. Quando fiquei sabendo que o ex-presidente Lula e a nossa presidente, Dilma, viriam para a homenagem, eu chorei de emoção."

"Se eu morrer agora, eu vou morrer feliz. A situação não poderia estar melhor, está tudo mundo rezando por mim", afirmou.

Alencar se disse fiel a um conselho de Lula, de quem foi vice por oito anos (2003-2010). "[Ele] me disse que não se deve fazer discursos nem tão curtos que possam escandalizar, nem tão longos que entristeçam".

O ex-vice elogiou, ainda, a iniciativa do prefeito Gilberto Kassab (DEM) de lhe entregar a medalha e a participação de Alckmin.

Antes de Alencar discursar, Alckimin afirmou que gostaria de tomar uma cachaça com o político. "Se Deus quiser, daqui a pouco vamos poder comemorar com aquela boa, aquela amarelinha".

Esse será o único compromisso oficial de Dilma na cidade. Até agora, ela só fez uma aparição pública fora do Palácio do Planalto desde a posse: no Estado do Rio, após as devastações causadas por enchentes na região serrana.

Fonte: Folha

ALEMANHA NÃO DESEJA DEVOLVER BUSTO DE NEFERTITI AO EGITO

Uma fundação alemã recusou nesta semana um pedido egípcio para a devolução do busto de 3.400 anos da rainha Nefertiti, uma escultura que atrai mais de um milhão de pessoas anualmente a um museu de Berlim.

O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito enviou um pedido para a Fundação do Patrimônio Prussiano, que administra o Museu Neues em Berlim, onde fica o busto. "A posição da fundação sobre a devolução de Nefertiti se mantém sem mudança", disse seu presidente Hermann Parzinger em comunicado. "Ela é e continuará sendo a embaixadora do Egito em Berlim."

O chefe de antiguidades do Egito, Zahi Hawass, pediu à fundação que devolva o famoso busto, mas a organização disse que não considerava a carta como uma solicitação estatal oficial já que não foi assinada pelo primeiro-ministo, Ahmed Nazif.

O arqueólogo alemão Ludwig Borchardt descobriu o busto a 275 quilômetros ao Sul de Cairo em 1912 e um ano depois ele foi levado a Berlim.

Hawass, que já enviou uma carta similar em 2009, disse no passado que documentos do museu confirmam que Borchardt fez com que o busto parecesse um artigo de pouca importância para que fosse deixado em Berlim. O museu afirma que a peça foi obtida legalmente e que o Egito não tem direito legal para reclamá-la.

O Conselho egípcio disse em e-mail que o pedido foi aprovado tanto pelo primeiro-ministro quanto pelo ministério da Cultura do país. "Este pedido é uma consequência natural da política de longa data que o Egito busca a restituição de todos os elementos arqueológicos e históricos levados de forma ilícita do país", disse.

Fonte: Estadão

658 EX-PARLAMENTARES RECEBEM APOSENTADORIA NO BRASIL

O Congresso vai gastar neste ano R$ 88 milhões para o pagamento de aposentadorias e pensões a ex-parlamentares, seus parentes e ex-servidores que ainda recebem benefícios pelo extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC). O modelo, desativado em 1997, concede privilégios que foram extintos pelo Legislativo após mudança de sistema. Estão vinculados ao regime 583 ex-deputados, 75 ex-senadores e 602 viúvas de congressistas, além de ex-servidores, cujo número não foi informado pelo Congresso.
O Senado gasta mensalmente R$ 938,2 mil com o pagamento aos beneficiários do IPC. O antigo modelo concedia vantagens como requerer aposentadoria proporcional após oito anos de mandato, com direito a 25% do valor total de seu salário - com o mínimo de 50 anos de idade. Em 1999, o IPC foi substituído pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas. 
Nesse modelo, que ainda está em vigor, um ex-deputado ou senador recebe o benefício de acordo com regras do regime do previdenciário dos servidores públicos federais. Em 2011, o Legislativo vai gastar R$ 1,8 bilhão com o pagamento de aposentadorias e pensões. O valor teve crescimento de R$ 4 milhões, se comparado com o Orçamento de 2010.
Fonte: Terra

INSETOS COMO ALIMENTO É O QUE PROPÕE INSECTÓLOGO

Um insectólogo holandês vem fazendo uma campanha para convencer o mundo ocidental a adotar um costume que, segundo ele, é bastante comum nos trópicos: comer insetos (prática conhecida como entomofagia) como fonte alternativa e sustentável de proteína.
A proposta de Arnold van Huis, detalhada em artigo publicado na revista The Scientist, não é nova.
Em 1885, o insectólogo britânico Vincent M. Holt escreveu um pequeno livro intitulado Why not eat insects? (em tradução livre, por que não comer insetos?).
Os argumentos dos dois especialistas, no entanto, ganham força num momento em que o mundo procura soluções para a crise dos alimentos.
Na Grã-Bretanha, um estudo sobre alimentos e o futuro da agricultura encomendado pelo governo e divulgado nesta semana pede ação urgente para evitar a fome global.
Segundo o relatório, dentro de 20 anos, serão necessários 40% mais alimentos, 30% mais água e 50% mais energia para suprir as necessidades da população do planeta.
O sistema atual de produção, além de não ser sustentável, não será capaz de suprir a demanda, argumentam os autores do estudo, realizado pelo centro de estudos Foresight.
Relatórios como esse tendem a ser usados como base para argumentos a favor do uso de técnicas de engenharia genética para produzir alimentos.
A saída oferecida por van Huis, da Wageningen University, na Holanda, é mais direta e evita a questão polêmica dos transgênicos.
Nutritivos
Em entrevista por e-mail à BBC Brasil, o insectólogo não quis recomendar um inseto em especial, dizendo que tudo depende da forma como são preparados.
Ele disse que algumas espécies têm sabor semelhante ao das oleaginosas (como o gergelim, por exemplo) e ressaltou que nem todas as espécies são comestíveis, já que algumas são venenosas.
"Insetos venenosos são consumidos nos trópicos, mas a população local sabe como lidar com isso, removendo o veneno", explicou.
Quanto ao seu valor nutritivo, a carne do inseto é comparável às tradicionais, como a de porco, vaca, carneiro e peixe.
Segundo van Huis, o conteúdo proteico de um inseto varia entre 30 e 70%, dependendo da espécie.
Eles também são ricos em ácidos graxos essenciais e vitaminas, especialmente as do complexo B.
Em seu artigo, o insectólogo diz que mais de mil espécies de insetos são comidas nos países tropicais, entre elas, larvas de borboleta, gafanhotos, besouros, formigas, abelhas, cupins e vespas.
E as baratas? Elas também são comestíveis?
Van Huis disse à BBC Brasil que, em suas viagens, nunca viu ou ouviu relatos de pessoas comendo baratas. Mas acrescentou:
"Um colega, que está fazendo um inventário de insetos comestíveis, encontrou baratas comestíveis".
Em seu artigo na revista The Scientist, Van Huis escreve, no entanto, que os ocidentais se enganam quando pensam que os povos dos trópicos comem insetos porque estão passando fome.
"Pelo contrário", ele diz. "Um petisco de inseto é com frequência considerado uma iguaria".
Este seria o caso, no Brasil, da formiga tanajura. Segundo especialistas brasileiros, essa formiga, fêmea ovada das saúvas, é considerada uma verdadeira guloseima no Brasil.
Crise da Carne
Segundo o insectólogo, o consumo mundial de carne quase triplicou desde 1970 e deve dobrar até 2050.
Ele diz que 70% da terra cultivada já é usada para alimentar rebanhos. Van Huis diz que uma intensificação ainda maior na pecuária em escala industrial poderia aumentar os custos para o meio ambiente e para a saúde.
Criações de rebanhos de grande densidade favorecem o surgimento de doenças.
Rebanhos consomem grandes quantidades de água e emitem grandes quantidades de gases responsáveis pelo efeito estufa - como o gás metano, por exemplo.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), as criações de rebanhos respondem por 18% das emissões desses gases.
Cupins, baratas e certas espécies de besouro também produzem metano, mas a maioria dos insetos comestíveis, não.
E a carne de insetos ainda apresenta uma outra vantagem em relação à carne tradicional, explica van Huis.
"Eles convertem o alimento em massa corporal de maneira mais eficiente", diz o especialista. "Para produzir 1 kg de carne, grilos precisam de 1,7 kg de alimento. Muito menos do que o frango (2,2 kg), o porco (3,6 kg), o carneiro (6,3 kg) e a vaca (7,7 kg).
Portanto, por que não comer insetos? - ele pergunta.
E conclui seu artigo sugerindo que governos e empresas deveriam explorar o incrível potencial dos insetos como fonte de carne, promovendo essa indústria. "No sul da África", ele diz, "este já é um negócio de US$ 85 milhões".
Brasil
Em declaração à BBC Brasil, o biólogo Eraldo Medeiros Costa Neto, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na Bahia, disse concordar positivamente com a proposta de van Huis.
"No entanto, muitas espécies de insetos apresentam compostos farmacologicamente ativos e, assim, os efeitos tóxicos potenciais dos insetos comestíveis precisam ser investigados com mais atenção", acrescentou.
Costa Neto explica que a FAO está realizando um inventário das atividades relacionadas ao consumo de insetos pelo homem.
"A FAO acredita que o papel específico dos insetos comestíveis e seu potencial na segurança alimentar, qualidade dietética e alívio da pobreza está severamente subestimado", diz o biólogo.
"Com esse inventário, será formulada uma estratégia para promover o consumo de insetos em nível mundial".
Pesquisas feitas por Costa Neto no Brasil revelaram que insetos fazem parte da dieta de vários grupos indígenas, comunidades urbanas, populações ribeirinhas do Amazonas, grupos de pastores e de pescadores e comunidades afro-brasileiras.
O cardápio desses grupos inclui pelo menos 135 tipos de insetos.
Fonte: BBC Brasil

ECONOMIA SERÁ O TEMA DO DISCURSO DE BARACK OBAMA NESTA TERÇA-FEIRA


A economia, e em particular a criação de empregos, será o assunto dominante nesta terça-feira no discurso do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre o Estado da União.

Tradicionalmente, este discurso diante da Câmara de Representantes e do Senado serve para enumerar as prioridades legislativas do presidente e marca a direção do curso político.

Nesta segunda-feira, no entanto, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, já apontou que desta vez o discurso não será "uma lista de compras".

Em seu lugar, Obama se concentrará de modo quase exclusivo em um só assunto: a economia, a grande preocupação dos americanos segundo as pesquisas e o tema que deverá ter a máxima atenção da Casa Branca nos próximos meses para chegar forte às eleições do ano que vem.

Em um vídeo enviado no fim de semana aos eleitores que o apoiaram em 2008, o presidente americano já apontou que "o foco número um" do seu discurso será "assegurar-nos de que somos competitivos, de que crescemos, de que achemos empregos não só agora, mas que seguiremos criando no futuro".

Neste sentido, Obama apontou que para alcançar este objetivo uma de suas metas será fomentar a competitividade dos EUA frente ao resto do mundo e aumentar as exportações.

Por isso, poderia incluir uma chamada ao Congresso para ratificar os tratados de livre comércio pendentes com a Colômbia e o Panamá, como já fez no ano passado.

Obama já tocou neste assunto nos últimos dias. Durante a visita de Estado do presidente da China, Hu Jintao, destacou os contratos de compras chinesas de produtos americanos, no valor de US$ 45 bilhões, como uma conquista que permitirá sustentar dezenas de milhares de postos de trabalho.

Um dos objetivos traçados pela Casa Branca é dobrar as exportações no prazo de cinco anos.

Com isso, espera reduzir de maneira significativa o índice de desemprego, atualmente em 9,4%, um nível elevado para os Estados Unidos.

Obama também se referirá em seu discurso, segundo antecipou a Casa Branca, ao forte déficit fiscal, de mais de US$ 1,3 trilhão, e à necessidade de reduzir a dívida.

Para isso, segundo admitiu a Casa Branca, será necessário cortar programas governamentais e atacar a ineficiência.

Sem dúvida nenhuma, a lista dos programas a serem cortados será objeto de uma intensa batalha com a oposição republicana, que desde o início de 2011 controla a Câmara de Representantes.

Os republicanos, que se impuseram nas eleições legislativas de novembro com a promessa de moderação fiscal, reivindicam cortes drásticos, enquanto a Casa Branca teme que uma grande redução de fundos afete a incipiente recuperação econômica.

Diante da iminência deste debate e das trocas de farpas entre republicanos e democratas, Obama aproveitará seu discurso para reiterar sua chamada a um discurso político civilizado e a uma colaboração entre os partidos.

Desta forma, retomará uma das ideias lançadas há duas semanas em seu discurso em Tucson, onde participou de um ato em homenagem às vítimas do tiroteio do dia 8. Na Ocasião, Obama incitou os partidos à unidade, indicando que "pode ser que não consigamos impedir todo o mal que há no mundo, mas sei que a forma de nos tratarmos depende totalmente de nós mesmos".

A convite da Casa Branca, na tribuna de convidados deste ano estarão junto à primeira-dama, Michelle Obama, alguns dos afetados pelo tiroteio do último dia 8.

Estarão presentes os pais da vítima fatal mais jovem, Christina Taylor Green, de apenas nove anos, e Daniel Hernández, que trabalhava como voluntário no escritório da deputada Gabrielle Giffords e cujos primeiros socorros provavelmente salvaram a vida da congressista.

O presidente americano chega ao discurso em um bom momento. As pesquisas indicam uma recuperação de sua popularidade, após a queda durante as eleições legislativas de novembro.

A continuação desta recuperação dependerá, em parte, de como o discurso desta terça-feira será recebido.

Fonte: EFE

CAI EM 0,5% O PIB DA GRÃ-BRETRANHA

A economia da Grã-Bretanha surpreendeu e registrou contração de 0,5 por cento nos últimos três meses de 2010, depois que uma forte temporada de neve em dezembro pesou mais que o esperado, mostram dados divulgados nesta terça-feira.
Os números representam uma má notícia para o governo que deve começar a cortar gasto público já no início deste ano e lançam dúvidas sobre as expectativas do mercado de que o Banco da Inglaterra vai aumentar taxas de juros no primeiro semestre deste ano.
A agência nacional de estatísticas afirmou que a economia da Inglaterra teria enfrentado dificuldades para registrar qualquer crescimento no quarto trimestre mesmo se não tivessem ocorrido interrupções na atividade pela neve.
Economias esperavam um crescimento de 0,5 por cento depois de 0,7 por cento de alta no terceiro trimestre, apesar da incerteza sobre o impacto da neve de dezembro ter feito as estimativas variarem de expansão de 0,1 a 0,6 por cento.
Fonte: Reuters