segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ENQUANTO DILMA AVANÇA, SERRA AFUNDA NAS PESQUISAS

Dilma subiu mais um ponto no tracking Vox Populi/Band/IG, aferido hoje, e Serra caiu um, aumentando a diferença entre eles para 32 pontos percentuais. Dilma tem agora 54% das intenções de voto, contra 22% do tucano.

Assim como Serra, Marina também caiu um ponto, e está agora com 8%. Brancos e nulos são 4% e os indecisos somam 11%.

Considerando os votos válidos, Dilma venceria a eleição no primeiro turno, com 63,53%, contra 25,88% de Serra. Marina teria 9,41% dos votos.

O tracking Vox Populi/Band/IG vem sendo feito diariamente desde o dia 1 de setembro, com uma amostra de 2000 entrevistas. A cada dia, são realizadas 500 novas entrevistas, o que renova totalmente a base após quatro dias.

PS: Detalhamento divulgado pelo IG diz que Dilma lidera em todas as regiões do país, com melhor desempenho no Nordeste, onde tem 74% das intenções de voto contra 14% de Serra. Na pesquisa espontânea, Dilma tem 44% contra 17% do tucano.

Fonte: Tijolaço

SERRA SAI DERROTADO DO DEBATE


Na opinião de um grupo de 25 pessoas que analisaram o debate, Marina Silva (PV) se saiu melhor, seguida de perto por Dilma Rousseff (PT). Já Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), que protagonizou os melhores momentos, recebeu porém a pior avaliação.

Das 25 pessoas, Marina foi a melhor para 10, e Dilma, para 9. Plínio foi o pior para 13. O debate serviu para definir votos: os indecisos eram 14 antes do embate, mas, ao final, restava apenas um.

Dilma foi quem conquistou mais votos: ela começou o debate com 4 eleitores e terminou com 10. Marina começou com 3 e ao final tinha 7.

José Serra (PSDB), que foi o melhor para só duas pessoas, perdeu um de seus eleitores: tinha 4 e acabou com 3. Plínio, que começou sem nenhum eleitor, acabou com 4.

No primeiro bloco, Marina teve o melhor desempenho (segundo 9 pessoas), seguida de Plínio (6). Serra e Dilma tiveram 3 citações cada um.

Já no segundo bloco Dilma foi a mais bem avaliada (8 indicações), contra 4 de Marina, 3 de Serra e 2 de Plínio. A dureza com que Dilma rebateu acusações sobre a quebra de sigilo foi bem recebida. Essa discussão dominou o bloco, mas o grupo não avaliou bem as declarações de Serra.

O terceiro bloco, quando Dilma e Serra se atacaram diretamente, não foi bem recebido pelo grupo: a troca de farpas entre a petista e o tucano teve média abaixo de 60 no “índice de gostabilidade”: “Eles estão lavando roupa suja”, disse um avaliador.

Os vencedores do bloco foram Marina (7 indicações) e Plínio (6). Plínio se destacou ao ironizar a compra de navios pela Petrobras e a “Bolsa Banqueiro”, e Marina, ao falar de desastres naturais.

No quarto bloco Dilma e Serra empataram: 7 menções cada um. Marina e Plínio tiveram 3. A resposta de Dilma sobre o caso da Receita não animou o grupo, mas Serra também não entusiasmou ao falar do uso da imagem de Lula no seu programa.

Dilma e Serra venceram o quinto bloco. Marina não se saiu bem ao questionar Dilma sobre o escândalo da Receita, que não é bem visto pelas 25 pessoas do grupo.

O pior momento de Dilma em todo o debate ocorreu quando ela disse que pretendia continuar o que o governo Lula fez em saneamento.

As considerações finais foram mal recebidas quando trataram de temas pessoais e bem avaliadas quando tratavam de temas nacionais.

Dilma, quando falou do neto Gabriel, teve avaliação média abaixo de 50. Seu desempenho melhorou quando começou a falar sobre o país.

A fala de Marina sobre segundo turno e sobre ética chegou a ter média de 75.

Ao pedir votos para outros candidatos de seu partido, Plínio fez sua avaliação cair de 60 para abaixo de 50. A fala de Serra, mais propositiva, foi bem recebida, com índice perto de 65.

Fonte: Folha.com

MEU NOME É DESESPERO


Nos momentos que antecedem a eleição de 2010 para a presidência da República, a cúpula do PSDB, partido em ampla desvantagem em todos os institutos de pesquisas, decidiu utilizar-se dos mais variados golpes baixos numa sucessão presidencial. Apoiado diretamente pela grande mídia do país, o candidato do PSDB, José Serra, vem de forma deliberada e constantemente acusando, sem provas, a candidata apoiada pelo governo, Dilma Rousseff. A situação de Serra se torna pior pois esta poderá ser a sua última tentativa de chegar ao seu tão sonhado troféu, a presidência do Brasil. Vendo-se cada vez mais rejeitado pela população, o candidato do PSDB se utiliza dos factóides expostos pela revista Veja, Folha de São Paulo e Estadão para acusar Dilma Rousseff de promover quebra de sigilo. Além disso, a revista Veja, disposta a não perder as regalias (diga-se contratos) que o PSDB sempre a agraciou, lança agora de maneira caluniosa uma falsa acusação sobre a chefe da casa civil, Erenice Guerra. O que se vê, em verdade, é a falência de um partido e de um conglomerado midiático que se perde ao não oferecer mais uma nova possibilidade de leitura ao novo público que busca, na Internet, novas referências. Perdidos, mídia e PSDB não tem outra solução que plantar e alimentar factóides, além de denegrir a imagem de pessoas, pouco importando o resultado. Lamentavelmente esta é a mídia que temos. Que estas eleições sirvam para desinfetar a nossa imprensa deste câncer que a acomete. Quanto ao PSDB, o que podemos esperar é que o IBAMA salve os tucanos da extinção, afinal a oposição responsável é imprescindível na democracia.