quarta-feira, 13 de abril de 2011

BEIJAR FAZ BEM À SAUDE E AO CORAÇÃO

Como já disse um poeta, “beijo não mata a fome mas abre o apetite”. O ato de beijar além de ser muito bom ainda faz bem à saúde. O beijo é tão importante para a cultura Ocidental que até ganhou uma data comemorativa: 13 de abril. Muitos beijos, neste dia!

O beijo ativa centros de prazer do hipotálamo e também aumenta a produção de beta-endorfinas, além de relaxar os músculos ainda promove a ativação do sistema vascular.

Depois do sexo, a prática sexual preferida dos brasileiros é o beijo na boca. Os homens valorizam mais o beijo do que as mulheres. O beijo ultrapassa a teoria de que quem beija bem tem 90% de chances de conquistar a pessoa beijada, beijar é uma excelente terapia, o beijo movimenta 39 músculos e elimina cerca 12 a 15 calorias por beijos de duração de um minuto.

A ciência já comprovou os benefícios do beijo, a psicologia também. Mas é preciso tomar cuidado para não fazer dele um ato mecânico que só serve para satisfazer um impulso sexual momentâneo. Beijar não só ativa os músculos e libera hormônios, mas afeta diretamente os sentimentos.

Alguns dos principais tipos de beijo:

- Erótico: este tipo de beijo pode ser dado em todas as áreas erógenas que o casal permitir. A pressão e o esfregar com os lábios fechados, com a boca aberta, movimentando a língua;

- Francês: um beijo muito conhecido, ou seja,o tradicional beijo de língua. Elas se procuram e se acariciam. Este é o beijo mais comum e o que as pessoas mais gostam.

- Água com açúcar: sob o ponto de vista do macho, o homem se apodera da mulher, de uma forma devoradora, e ela se rende passivamente

- Amizade: é um essencial terapêutico, podendo devolver esperança, fé, confiança e serenidade.

- Romântico: este beijo representa o sentimento de admiração de um pelo outro, como a relação de dádiva e oferenda.

- Tântrico: neste beijo, o leito é o templo do amor e permite uma maior integração física e conexão energética.

Fonte: Correio do Brasil

ODEBRECHT COMPRA FÁBRICA DE MÍSSEIS

O grupo Odebrecht, que recentemente comprou uma fabricante brasileira de mísseis para atuar na área deDefesa, ainda estuda novas oportunidades na área e tem meta de liderar o setor no Brasil. A empresa se destaca na área da construção civil, como uma das maiores empreiteiras do país, com obras em outros países latino-americanos. Em entrevista à agência inglesa de notícias Reuters, o presidente da Odebrecht Defesa e Tecnologia, Roberto Simões, afirmou que para qualquer eventual novo parceiro o grupo impõe como condição ter a gestão ou, no mínimo, ser co-gestor do negócio.

Defesa
Falando durante a LAAD, maior feira de defesa da América Latina, Simões ressalvou, porém, que são poucas as boas oportunidades de aquisições no setor no Brasil e não descartou investidas da empresa em companhias do exterior.

– A indústria nacional de defesa tem muito poucas oportunidades, são empresas geralmente pequenas e sem muitas alternativas”, avaliou. “Estamos abertos a analisar qualquer um, pode ser fora do Brasil também. A prioridade são empresas dentro do Brasil – comentou.

O executivo disse ainda que a nova companhia da Odebrecht pretende, além de vender produtos no Brasil, exportar aos países em que o grupo já atua, principalmente na América Latina e Ásia. O setor de defesa no Brasil tem sofrido um processo de consolidação, com aquisições pela Odebrecht Defesa e Tecnologia e pela Embraer Defesa e Segurança. Nesta quarta-feira, a italiana Avio anunciou a compra da brasileira Focaleng, especializada em manutenção de aeronaves militares.

Simões reconheceu que a concorrência com a unidade de defesa da gigante de aviação, que anunciou na terça-feira novas parcerias na área de sistemas e controle, um dos focos da Odebrecht, tem encarecido o mercado.

– Eu acho que já encareceu as primeiras. Esperamos que não encareçam nas próximas (aquisições) – disse.

O executivo disse que a meta da Odebrecht, que recentemente comprou a fabricante de mísseis Mectron, é se tornar a principal empresa do setor de defesa do Brasil. Ele, no entanto, não disse quando a companhia pretende atingir essa meta nem o montante de recursos que será investido para tanto. Além da aquisição da Mectron, a Odebrecht também é parceira do estaleiro francês DCNS, para a venda de submarinos à Marinha, e também tem parceria na área da Defesa com a francesa EADS Defense.

Fonte: Correio do Brasil

OBAMA ANUNCIA REDUÇÃO DE US$ 4 TRILHÕES DO DÉFICIT AMERICANO

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs nesta quarta-feira um pacote de aumento de impostos e corte de gastos para reduzir o deficit orçamentário do país em US$ 4 trilhões até 2023.

Em discurso em Washington, Obama defendeu a proposta, que se baseia na redução de gastos na área da defesa e no aumento de impostos para os mais ricos.

“Temos que viver com os nossos recursos, reduzir nosso deficit e voltar a um caminho que nos permitirá pagar nossa dívida”, disse o presidente.

“E temos que fazê-lo de uma forma que proteja a recuperação (econômica), e proteja os investimentos de que precisamos para crescer, criar empregos e ganhar o futuro.”

Antes, ao serem informados do teor da proposta, líderes parlamentares do Partido Republicano, de oposição, se manifestaram contra qualquer aumento de impostos.

Previdência e saúde

Segundo analistas, o crescente deficit americano será uma questão central na campanha para as eleições presidenciais de 2012. Há previsões de que ele alcance US$ 1,5 trilhão neste ano, e tanto democratas quanto republicanos disseram que cortar gastos é uma prioridade.

Obama ressaltou que os que está propondo cortes não devem prejudicar a rede americana de proteção social, como o sistema de previdência e programas de saúde para os pobres e mais velhos.

“Não seríamos um grande país sem esses compromissos”, afirmou. “Por boa parte do último século, nossa nação encontrou um jeito de arcar com esses investimentos e prioridades com os impostos pagos por seus cidadãos.”

Republicanos fizeram uma proposta ainda mais abrangente que a de Obama, com cortes de US$ 6,2 trilhões em gastos governamentais na próxima década. Os cortes se concentrariam em programas governamentais que atendem pobres e idosos.

Pela proposta, anunciada pelo congressista Paul Ryan, os impostos para americanos ricos seriam drasticamente reduzidos.

Em resposta aos planos republicanos, Obama disse: “Essa não é a visão da América que eu conheço.”

“Não há nada sério sobre um plano que defende reduzir o deficit ao promover US$ 1 trilhão em cortes de impostos para milionários e bilionários.”

Mas líderes republicanos, que souberam dos planos de Obama na manhã de terça-feira, rejeitaram sua ideia de aumentar impostos sobre americanos ricos.

A Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) deve votar a proposta republicana na sexta-feira.

“Não acreditamos que a falta de receitas seja o problema, então não vamos discutir aumentar impostos”, disse o líder republicano no Senado Mitch McConnell.

Orçamento

Impulsionados pelo Tea Party, movimento conservador e contrário a aumentos de impostos, os republicanos tiveram uma série de vitórias políticas recentes.

Para evitar a paralisação do governo devido a um impasse sobre o orçamento, o governo se viu obrigado a cortar US$ 38,5 bilhões em gastos previstos para o resto do atual ano fiscal.

Segundo analistas, Obama espera tomar dos republicanos a dianteira na questão orçamentária à medida que a campanha presidencial começe a esquentar.

A expectativa é de que o debate sobre o orçamento para o próximo ano fiscal, que se inicia em 1º de outubro, se intensifique já nos próximos dias.

Fonte: BBC Brasil

BRICs NÃO SE ENTENDEM QUANDO O TEMA É O COMÉRCIO GLOBAL

Ministros do Comércio das cinco nações do Brics reunidos nesta quarta-feira não deram sinais de estar prontos para fazer concessões que rompam o impasse de décadas nas conversas sobre a liberalização do comércio global.

A Rodada Doha de negociações, conduzida sob o respaldo da Organização Mundial do Comércio (OMC), fez poucos avanços após chegar à iminência de um acordo em 2008.

Entre as principais razões do fracasso na ocasião estiveram a recusa dos Estados Unidos e outros países ricos de reduzir ainda mais os subsídios agrícolas, e a rejeição das nações em desenvolvimento, lideradas pela Índia, a aumentar o acesso do Ocidente a seus mercados de bens e serviços.

Reunindo-se na véspera de uma cúpula dos Brics na ilha chinesa de Hainan, os ministros do comércio de Brasil, Rússia, Índia, China e o novo membro África do Sul soaram pessimistas com as perspectivas das conversas.

"O delicado equilíbrio de trocas alcançado em mais de 10 anos de negociações e contido no texto de esboço de julho de 2008 corre o risco de entrar em desordem", disseram os ministros em um comunicado à mídia.

Líderes do G20, que inclui nações avançadas e economias em desenvolvimento, declararam em novembro haver uma janela de oportunidade curta em 2011 para finalizar a rodada. Uma série de membros-chave da OMC, incluindo os EUA e a França, tem eleições em 2012.

Os Estados Unidos disseram no mês passado que as grandes economias emergentes precisam adquirir a coragem política de abrir seus mercados. Mas, ao endossar o projeto de acordo de 2008, os Brics deram a entender que cabe ao Ocidente o ônus de ceder.

"Os ministros continuam dispostos a concluir a rodada com base nas modalidades do rascunho", declararam no rascunho da declaração.

COOPERAÇÃO

O Ministério do Comércio da China disse que o encontro também clamou por uma melhor coordenação global das políticas econômicas para blindar a recuperação mundial e alcançar um crescimento robusto e equilibrado.

O poder econômico dos Brics está crescendo à medida que o mundo desenvolvido luta para abater suas dívidas, e os cinco países começam a operar como um bloco único no G20, fornecendo um contraponto aos Estados Unidos e outras potências tradicionais.

Os cinco Brics representaram pouco menos de 18 por cento dos 62 bilhões de dólares da economia global em 2010, embora o PIB da China tenha sido maior do que os outros quatro membros somados.

Como parte do esforço para fortalecer o comércio e o investimento entre si, os líderes devem assinar na quinta-feira um acordo para ampliar as linhas de crédito mútuas não mais em dólares, mas nas moedas locais dos Brics, de acordo com relatos da mídia indiana.

"Para o crescimento e o desenvolvimento futuros, os países Brics precisam fortalecer o comércio entre si", afirmou Lin Yueqin, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais em Pequim.

Lin observou que o comércio entre a China e a Rússia, por exemplo, ficou abaixo dos 60 bilhões de dólares por ano, uma fração dos 200 bilhões de dólares nas trocas entre China e Coreia do Sul.

Ele disse que a cúpula, que realiza sua terceira reunião anual, tem um longo caminho a trilhar antes de poder se equiparar o G7, grupo de economias desenvolvidas.

"Os Brics são mais um símbolo de cooperação do que um grupo de ação conjunta. Mas, como todo o resto, sem um começo humilde não se pode ter um grande futuro," disse Lin.

Fonte: Reuters

PARA FERNANDO HENRIQUE CARDOSO O PSDB DEVE ABANDONAR O POVÃO

FHC desagrada a tucanos e escancara viés elitista do PSDB
O polêmico artigo “O Papel da Oposição”, assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e divulgado nesta terça-feira (12), constrangeu lideranças do PSDB e acirrou a crise dos partidos oposicionistas. Num momento em que tucanos como o governador Geraldo Alckmin (SP) e o senador Aécio Neves (MG) tentam se aproximar das centrais sindicais e de segmentos populares, FHC apregoa, no texto, que o PSDB deve abrir mão tanto dos movimentos sociais quanto do “povão”.
Por André Cintra, no Vermelho
“As oposições se baseiam em partidos não propriamente mobilizadores de massas. A definição de qual é o outro público a ser alcançado pelas oposições e como fazer para chegar até ele e ampliar a audiência crítica é fundamental”, escreve o ex-presidente. Segundo ele, o PSDB tem de dialogar com “toda uma gama de classes médias” — único público que, a seu ver, não sofre a influência do “lulopetismo”.
“Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os ‘movimentos sociais’ ou o ‘povão’, isto é, sobre as massas carentes e pouco informadas, falarão sozinhos”, dispara FHC, numa crítica indireta aos atuais governadores e parlamentares tucanos. Para o ex-presidente, o governo Lula “aparelhou” e “cooptou” as centrais, “os movimentos organizados da sociedade civil”, as “massas carentes” e até a grande mídia (“com as verbas publicitárias”).
A reação ao artigo foi imediata. Acostumados a criticar as opiniões de FHC apenas nos bastidores, vários tucanos expressaram, publicamente, divergências frontais com o texto. Também o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), rebateu o ex-presidente e declarou que a oposição deve “sair do Congresso e ganhar as ruas”, para “ampliar sua capacidade de se comunicar com todos os segmentos sociais”.
Para o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), a “sensibilidade social” de uma legenda partidária “deve estar voltada justamente às camadas mais pobres da população. Essas camadas devem ser a prioridade do partido”. O desafio, segundo Dias, é “encontrar meios de falar às camadas mais pobres” sem passar pelos movimentos sociais.
Aécio Neves avalia que o PSDB precisa “se inserir no Nordeste” e se aproximar nacionalmente dos movimentos sociais. De acordo com senador, os tucanos já conseguiram tal feito em Minas Gerais — opinião mais do que discutível, já que, nas eleições presidenciais de 2010, o eleitorado mineiro preferiu Dilma Rousseff a José Serra (58,45% a 41,55%).
O artigo de FHC, de quebra, alimentou a imagem elitista do tucanato. Na opinião do jornalista José Roberto de Toledo, o texto “ficará lembrado como um reforço à imagem de demofobia do PSDB”, especialmente de Fernando Henrique. “A maioria das pessoas, as tais ‘massas carentes e pouco informadas’, vai entender: o PSDB deve esquecer o ‘povão’.”
Para Jairo Nicolau, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ, no Rio de Janeiro, “é uma fantasia imaginar uma volta ao poder sem uma base popular”. Fábio Wanderley Reis, da UFRJ, agrega: “É uma abdicação problemática. Um partido existir e governar, na democracia, tem a ver com maiorias. Abdicar do povão é condenar-se a ser minoria sempre”.
O sociólogo Humberto Dantas é mais taxativo. Ao comentar a expressão “pouco informadas” — usada por FHC —, ele aconselha o ex-presidente a “se perguntar o que o PSDB tem feito para educar politicamente esses eleitores”. E emenda: “Ao invés de abandonar o povão, candidatando-se a continuar oposição, o partido deveria entender o que esse povão quer e por que ele tem apoiado as políticas do governo.”
Fonte: Viomundo