sábado, 19 de novembro de 2011

MORRE AOS 22 ANOS ILYA ZHITOMIRSKIY, COFUNDADOR DA REDE SOCIAL DIASPORA, UMA ANTI-FACEBOOK


Ilya Zhitomirskiy, cofundador da rede social Diaspora, uma das alternativas ao domínio do Facebook entre os consumidores, morreu no final de semana passado em San Francisco, Califórnia, aos 22 anos, informou nesta segunda-feira o site do canal de televisão ABC.

Nascido na Rússia, Zhitomirskiy fundou a Diaspora com outros colegas. Foto: Wikimedia /Reprodução

Sua morte foi "um possível suicídio", segundo disse ao canal a oficial de polícia de San Francisco Alvie Esparza. A policial afirmou que no sábado pela noite seu departamento recebeu uma ligação de aviso e que o corpo de Zhitomirskiy foi transferido para um centro médico de San Francisco para ser submetido a uma autópsia que permita esclarecer o ocorrido. Um representante do escritório legista de San Francisco esclareceu que os resultados serão conhecidos apenas após algumas semanas.

Zhitomirskiy foi um dos quatro estudantes da Universidade de Nova York que criaram a Diaspora em 2010, uma rede que classificaram como menos centralizada e mais particular que Facebook, Twitter e Google+.

O anúncio da nova plataforma foi divulgado em abril de 2010 e recebeu doações superiores a US$ 200 mil em pouco mais de um mês através do site Kickstarter, inclusive de Mark Zuckerberg, o criador de Facebook, que não pareceu se incomodar com os jovens aproveitando a polêmica em torno da configuração de privacidade de sua rede social para promover o próprio produto. "Acredito que seja bom que as pessoas tentem fazer as coisas por conta própria. Vejo algo de mim neles", disse Zuckerberg ao site Wired.com em maio do ano passado.

Em um vídeo publicado em abril de 2010, Zhitomirskiy descrevia seu projeto como a alternativa aos grandes nomes da indústria. "Já não será necessário aguentar os caprichos das grandes companhias que garantem que compartilhar conteúdos e manter a privacidade não são compatíveis", afirmava rodeado por seus companheiros Raphael Sofaer, Dan Grippi e Max Salzberg.

Fonte: Terra

CHARLES PARAVENTI FOI PRESO POR AGREDIR A EX-MULHER


O ator Charles Adrian Paraventi Essabbá, de 42 anos, foi preso, no início da noite de sexta-feira, 18, no Rio, após agredir, com um tapa no rosto, a ex-mulher, com quem ainda vive, em um apartamento em Ipanema, na zona sul da capital fluminense. Essa teria sido a terceira vez que ele agride a ex-mulher, com a qual tem uma filha. A discussão, que se iniciou verbalmente e partiu para a agressão física, foi motivada por dinheiro, segundo depoimento da vítima.
Paraventi já foi levado à delegacia em outras duas ocasiões, ambas por porte de maconha - Divulgação
Divulgação
Paraventi já foi levado à delegacia em outras duas ocasiões, ambas por porte de maconha
Depois da agressão, a mulher procurou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher e foi orientada a fazer um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. O resultado deu positivo. Preso e encaminhado à 5ª Delegacia, de Mem de Sá, na região central do Rio, o ator foi autuado em flagrante na Lei Maria da Penha. Como Charles não pagou a fiança estipulada pela Polícia Civil, o delegado enviou ofício à justiça, a quem cabe agora o recebimento do valor. O ator, até as 4 horas deste sábado, 19, permanecia preso na carceragem de Mem de Sá.
Paraventi já foi detido em pelo menos outras duas ocasiões: em 28 de abril de 2006, por PMs do 23º Batalhão, do Leblon, após comprar três trouxinhas de maconha na localidade conhecida como Via Ápia, uma das vias de acesso à Favela da Rocinha; e em 18 de dezembro do mesmo ano, quando foi flagrado pela PM portando um cigarro de maconha. Entre os trabalhos do ator, está a participação dele, como o professor Afrânio, em "Malhação", na TV Globo, e no filmes "Cidade de Deus", onde atuou como um traficante de armas, e "De Pernas Para o Ar", além do norte-americano "Chamas de Vingança".
Fonte: Estadão

VAZAMENTO NA BACIA DE CAMPOS PODE AFETAR MIGRAÇÃO DE ANIMAIS MARINHOS

No meio do caminho, havia óleo. Obstáculo difícil de superar por baleias como jubarte, minke-antártica, baleia-de-bryde e entre 20 e 25 espécies de golfinhos e pequenos cetáceos que usam a Bacia de Campos como rota migratória. O óleo que vazou por pelo menos seis dias pelo poço no Campo de Frade, operado pela Chevron Brasil, chegou a cobrir uma superfície de 163 quilômetros quadrados – ou 16,3 mil campos de futebol.

E o dano ambiental é difícil de mensurar. No acidente provocado por uma explosão na plataforma de perfuração da British Petroleum, no Golfo do México, em abril do ano passado, 800 milhões de litros de óleo vazaram por 87 dias.

Somente 2% das carcaças dos animais atingidos chegaram ao litoral, aponta o biólogo Salvatore Siciliano, coordenador do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (GEMM-Lagos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“A nossa informação sobre o impacto do acidente sempre vai ser muito limitada. A maior parte das carcaças vai afundar. O que vai chegar na praia é o piche, que suja o pé. Mas o que está por trás disso é de uma escala enorme. As empresas têm de estar preparadas para esse risco. O ônus não pode caber a todo mundo. Elas têm de monitorar e sanar o problema”, afirma.

As baleias jubarte, por exemplo, estão retornando para o Polo Sul. Depois de se alimentar durante o verão, no inverno elas nadaram em direção à linha do Equador, em busca de águas mais quentes para se reproduzir. Agora, voltam para a Antártica acompanhadas de seus filhotes.

O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, viu três delas nadando perto da mancha – uma a menos de 300 metros de distância.

“Elas ainda não voltaram a se alimentar. Estão frágeis e mais suscetíveis à contaminação. Esses animais precisam vir à tona para respirar e podem ingerir esse óleo. O contato com a pele também pode interferir no isolamento térmico, afetar os filhotes, que têm ainda menos proteção”, afirma o oceanógrafo David Zee, professor da Universidade do Estado do Rio (Uerj).

Além dos mamíferos, o dano para as aves é agudo. Acredita-se que elas confundam a mancha de óleo com cardumes e, por isso, mergulhem no petróleo.

“Para as aves, esse encontro com a mancha é fatal. A pena absorve o óleo. Elas agonizam porque tentam limpar as penas com o bico e acabam ingerindo o petróleo. O quadro piora por causa do dano no aparelho digestivo”, explica Siciliano.

Ele conta que algumas têm o comportamento migratório dos cetáceos, como albatrozes e petreis. Outras são residentes daquela região. É o exemplo de atobás, fragatas e algumas gaivotas.

Pequenos

Mesmo os organismos microscópicos são atingidos pela poluição. Na superfície, o óleo se espalha e impede a troca gasosa entre o mar e a atmosfera. Também não permite a passagem da luz solar. Nessa camada estão os fitoplânctons, base da cadeia alimentar marinha.

“Há o impacto agudo, mas o que nos preocupa é essa exposição crônica aos compostos de petróleo, que são carcinogênicos. Parte desse óleo evapora e é inalado. Outra parte afunda, vai ficar no sedimento, na coluna d’água, vai ser assimilado pelo peixe. O golfinho ingere esse peixe. É o que a gente chama de bioacumulação”, afirma Siciliano.

Ele critica a falta de planos de contingência e salvamento das espécies depois dos vazamentos. “Estamos às vésperas do Rio +20 e o Brasil está seguindo na contramão ambiental muito séria. Voltamos ao tempo do desenvolvimento a qualquer custo. Estamos pensando no pré-sal mas ainda não conseguimos lidar com vazamentos”, afirma o coordenador do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos.

Fonte: Estadão

PRESIDENTA DILMA DIZ QUE POBREZA NO BRASIL É NEGRA E FEMININA

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sábado que “a pobreza no Brasil tem face negra e feminina”. Daí a necessidade de reforçar as políticas públicas de inclusão e as ações de saúde da mulher, destacou, ao encerrar, em Salvador, o Encontro Ibero-Americano de Alto Nível, em comemoração ao Ano Internacional dos Afrodescendentes.

Em discurso, ela explicou por que as políticas de transferência de renda têm foco nas mulheres, e não nos homens: elas “são incapazes de receber os rendimentos e gastar no bar da esquina”. Dilma destacou que, nos últimos anos, inverteu-se uma situação que perdurava no país, quando negros, índios e pobres corriam atrás do Estado em busca de assistência. Agora, o Estado é que vai em busca dessas populações, declarou.

Ao defender a necessidade de ações de combate à pobreza, a presidenta citou o Programa Brasil sem Miséria, cujo objetivo é retirar 16 milhões de pessoas da pobreza extrema. No discurso, ela destacou ainda a criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em 2003, e a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, no ano passado, além da obrigatoriedade do ensino da história afrobrasileira nas escolas.

Dilma apontou também o fato de a data do evento coincidir com a da morte do líder negro Zumbi dos Palmares, com o Dia Nacional da Consciência Negra, a ser comemorado no domingo, e com os 123 anos do fim institucional da escravidão no país.

Nestes 123 anos, disse a presidenta, “sofremos as consequências dramáticas da escravidão” e foi preciso combater uma delas, a sistemática desvalorização do trabalho escravo, que resultou na desvalorização de qualquer tipo de trabalho no país. A característica mais marcante da herança da escravidão foi a invisibilidade dos mais pobres, enfrentada nos últimos anos a partir da certeza de que o crescimento do país só seria possível com distribuição de renda e inclusão social, acrescentou Dilma.

Para a presidenta, existe, no entanto, uma “boa herança” da escravidão, que é o fato de milhões e milhões de negros terem construído ao longo dos anos a nacionalidade brasileira, junto com as populações indígenas, europeias e asiáticas. Segundo Dilma, essa “biodiversidade” cultural é uma das maiores riquezas do país, uma grande contribuição para o mundo, especialmente quando ressurgem em várias países preconceitos contra imigrantes.

Ela ressaltou que, embora o Brasil tenha a segunda maior população negra do mundo, atrás apenas da Nigéria, a discriminação persiste: os afrodescendentes são os que mais sofrem com a pobreza e o desemprego.

No discurso, além de lembrar o papel central do Continente Africano na política externa brasileira, Dilma enfatizou o fato de a América do Sul ser um dos continentes que mais crescem, apesar da crise financeira que começou em 2008. De acordo com a presidenta, a adoção de políticas desenvolvimento do mercado interno pelos países sul-americanos tem sido uma barreira contra os efeitos da crise.

Fonte: Correio do Brasil

POLÍCIA APREENDE MUNIÇÕES, GRANADAS E COCAÍNA NA ROCINHA

Policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial apreenderam mais materiais do tráfico neste sábado, na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro.

Dinheiro, 400 munições, três granadas, material de endolação, balança de precisão, peneira, farda militar e cocaína pronta para venda foram encontrados em uma casa na localidade Vila Vermelha.

Segundo o delegado titular da especializada, Alessandro Thiers, os policiais chegaram ao local após denúncias de pessoas que ligaram para a delegacia avisando onde materiais do tráfico podiam ser encontrados.

BALANÇO

Desde domingo (13), foram apreendidas 134 armas de fogo --entre carabinas, espingardas, fuzis, lança-rojões, metralhadoras, pistolas, e submetralhadoras.

Segundo a Secretaria da Segurança, também foram encontrados 152 explosivos (bombas, granadas e rojões), mais de 166 kg de cocaína, mais de 60 kg de pasta base de cocaína e 138 kg de maconha, além de crack, ecstasy e material para refino de drogas.

Os policiais apreenderam ainda carros, motos, máquinas caça-níqueis, coletes à prova de bala.

Fonte: Folha

IRMÃS TRANSEXUAIS ABREM RESTAURANTE NA ARGENTINA


Carla Morales em frente ao restaurante Transeúntes (foto: Marcelo Escayola)

O restaurante das irmãs Carla e Mar Morales, no bairro de Barracas, em Buenos Aires, seria apenas mais um na capital argentina a servir a parrilla, a versão local do churrasco, a não ser por um detalhe incomum: as proprietárias são transexuais e pretendem formar uma equipe formada majoritariamente por transexuais, como forma de ajudá-los contra o preconceito.

Carla, de 31 anos, e Mar, de 26, contaram à BBC Brasil que sentiam dificuldade para encontrar emprego. Além de gerar o próprio trabalho, elas resolveram dar oportunidades para outros transexuais.

“Nós temos aparência feminina, mas quando mostrávamos o documento com nomes de homens, desistiam de nos contratar”, disse Carla.

As duas nasceram na província argentina de Salta, no norte do país, e mudaram-se há poucos anos para Buenos Aires, onde abriram há dois meses o restaurante Transeúntes.

A churrascaria é gerenciada pelas irmãs e possui dois funcionários, como contou Carla, um “transexual masculino e uma heterossexual, que é a cozinheira”.

Educação

Carla estuda desenho de moda na Universidade de Buenos Aires (UBA) e Mar é atriz de teatro.

“Acho que a educação é muito importante. Mas eu tenho curso de bolos e doces e não conseguia emprego por preconceito. Fiquei muito tempo parada. Um dia quando um rapaz ‘trans’ me pediu ajuda para conseguir emprego surgiu então a ideia do restaurante”, disse.

Ela afirmou esperar que o restaurante cresça, que possa contratar mais gente, e que seu “sonho” é que um dia “vários lugares no mundo” tenham um restaurante como o delas.

“Mas nosso objetivo não é formar uma ilha para os transgêneros (transexuais). Mas o contrário, que o restaurante seja uma forma de inclusão dos transexuais”, disse.

Carla contou que o restaurante tem um público eclético, pessoas de diferentes sexos que trabalham nos escritórios do bairro de Barracas, no sul da cidade de Buenos Aires.

“Atendemos nas mesas do salão principal cerca de vinte pessoas por dia. Mas temos um pátio para os que nos contratam para eventos sociais”, disse. Ela afirmou que jamais percebeu preconceito dos clientes ou dos vizinhos desde que abriu o restaurante. “Temos casa cheia quase todos os dias, de segunda à sexta”, disse.

Identidade

Carla entrou com ação na Justiça argentina para mudar seu nome nos documentos. Ela disse que prefere não revelar seu nome de batismo, que aparece na certidão de nascimento e no documento de identidade.

“Ah, não, eu sou Carla Morales. E tenho esperanças de que a lei de identidade de gênero saia antes que a decisão sobre a minha ação na Justiça”, afirmou.

Recentemente, deputados argentinos apresentaram projeto de lei para estabelecer a identidade de gênero, já debatido e aprovado nas comissões da Câmara.

Assessores do deputado Miguel Angel Barrios, do Partido Socialista (PS), explicaram à BBC Brasil que antes de ser lei, o projeto final ainda deverá ser aprovado no plenário da casa, depois enviado para o Senado e ser sancionado pela presidente Cristina Kirchner.

No Uruguai, a chamada lei de ‘identidade de gênero’, que permite a mudança nos documentos, foi aprovada durante o governo do ex-presidente Tabaré Vázquez, em 2009.

Fonte: BBC Brasil

SAIF AL-ISLAM, FILHO DE KHADAFI, É CAPTURADO NA LÍBIA


Imagem que supostamente mostra Saif al-Islam (Reuters)

Saif al-Islam, filho de Muamar Khadafi capturado neste sábado, será tratado com humanidade e submetido a um processo legal justo, disse o premiê interino da Líbia, Abdurrahim el-Keib.

"Temos orgulho das capacidades legais da Líbia. Sabemos que elas não têm estado ativas, mas já foram ativadas", disse ele.

Pouco após o anúncio da captura de Saif, ocorrida enquanto tentava fugir do país, um porta-voz do Tribunal Penal Internacional (TPI), Fadi El Abdallah, disse à BBC que a Líbia teria obrigação legal de entregá-lo ao tribunal.

Ele é procurado por supostos crimes contra a humanidade cometidos durante o levante contra o governo de seu pai.

No entanto, o ministro da Justiça do governo interino líbio, Mohammed al-Alagy, disse que o o último membro importante da família Khadafi a ser preso ou morto deve ser julgado primeiro na Líbia.

"Nós respeitamos os direitos do judiciário líbio, que pode processar Saif al-Islam primeiro, e negociaremos a questão com o TPI para que o julgamento aconteça na Líbia", disse Al-Aagy.

A notícia da captura de Saif gerou celebrações em várias cidades do país. Na capital, Trípoli, várias pessoas foram às ruas, portando bandeiras.

Imagens exibidas na TV do país mostraram al-Islam deitado em um sofá, com alguns dedos da mão direita enfaixados, mas aparentando estar bem de saúde.

À agência Reuters, ele disse que os ferimentos foram causados há semanas por um bombardeio da Otan.

Segundo Al-Allagi, Saif al-Islam foi encontrado no deserto, perto da cidade de Obari, no sul do país.

No momento da prisão, ele estaria acompanhado de seguranças e tentando escapar para o Níger. Al-Islam foi levado de helicóptero para Zintan, no norte do país.

O filho de Khadafi estava foragido desde que as forças do CNT tomaram a capital líbia, em agosto.

Al-Islam chegou a ser visto como um possível sucessor de Khadafi devido à sua retórica durante as revoltas populares.

Ele era visto como o mais liberal dos filhos de Khadafi e foi cortejado por autoridades ocidentais.

O coronel Muamar Khadafi foi morto no dia 20 de outubro, durante uma batalha final em sua cidade natal, Sirte.

O governo interino da Líbia lançou um inquérito para apurar as circunstâncias de sua morte.

Fonte: BBC Brasil

CHINA IRÁ FLEXIBILIZAR A SUA MOEDA

A China tornará a cotação do iuan mais flexível e as últimas reformas para tornar a moeda mais orientada para o mercado já começaram a mostrar resultados, disse o primeiro-ministro Wen Jiabao neste sábado.

As declarações não devem significar uma ampliação iminente da banda diária de negociações do iuan, mas destacam a intenção de Pequim de introduzir flutuações em ambas as direções, suavizando expectativas de que a moeda chinesa só vá subir.

Apontando para as apostas recentes nos mercados estrangeiros que fizeram com que o iuan atingisse o fundo de sua banda de negociações várias vezes, Wen disse que a queda no yuan "não poderia ter sido engendrada."

"A China vai continuar a monitorar de perto os movimentos do iuan e vai fortalecer a flexibilidade de comercialização do iuan em qualquer direção," disse o premiê em um boletim de notícias noturno transmitido pela CCTV.

Wen também disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que o desequilíbrio comercial entre os dois países era uma questão estrutural e que manter o desenvolvimento saudável do comércio bilateral era fundamental para ambos os países e para o mundo, segundo a CCTV.

As declarações de Wen sobre o iuan estavam de acordo com as últimas iniciativas do banco central para encorajar que o valor da moeda flutue de forma mais livre dentro da banda diária de negociações. O Banco do Povo da China (PBOC) permite que o iuan aumente ou caia 0,5 por cento do seu ponto médio diário.

Alguns analistas e corretores argumentam que o banco central está preparando o terreno para uma ampliação da banda de negociações, o que permitiria à China dizer, diante da renovada pressão norte-americana, que está de fato avançando com a reforma para afrouxar o controle sobre a moeda.

A moeda chinesa subiu cerca de 40 por cento desde que Pequim abandonou sua paridade com o dólar norte-americano, em 2005.

Líderes chineses rejeitaram várias vezes pedidos dos EUA e de outros países ricos para que permitissem uma valorização mais rápida do iuan.

Fonte: Reuters

ACIDENTE COM 52 CARROS DEIXAM TRÊS MORTOS NA ALEMANHA


Um acidente com 52 carros deixou três mortos e 35 feridos em uma estrada no norte da Alemanha. Não está claro o que provocou a colisão, que aconteceu na noite de sexta-feira perto da cidade de Gronau, na fronteira com a Holanda.
De acordo com a polícia, no momento do acidente havia neblina no local. Entre os feridos, 14 foram levados para hospitais próximos. Os demais tiveram ferimentos leves.
Foto: AP
Acidente com 52 carros aconteceu em uma estrada perto de Gronau, no norte da Alemanha

Fonte: IG

POLÍCIA FEDERAL DENUNCIA QUE A CHEVRON NÃO ESTÁ RECOLHENDO O PETRÓLEO DERRAMADO NA BACIA DE CAMPOS


O delegado da Polícia Federal Fábio Scliar, que investiga o vazamento de petróleo da Chevron na Bacia de Campos, vai indiciar a empresa por dois crimes ambientais. O primeiro será pelo vazamento, em si, e o segundo porque, segundo Scliar, a Chevron não está recolhendo o petróleo derramado. Em vez de remover o óleo do ambiente, a empresa tem utilizado uma técnica para que o combustível desça para o fundo do mar.

Foto: ANP
Técnicos do Ibama e da ANP sobrevoaram região afetada pelo vazamento, na Bacia de Campos
“Esse método que estão utilizando, de jogar areia no petróleo para que se precipite e volte para o fundo, para mim tem nome: crime ambiental. Eles deveriam estar recolhendo o petróleo, que, em vez disso pode cair sobre corais, por exemplo”, disse ao iG o delegado.
O vazamento ocorreu há 12 dias em uma área de exploração da Chevron. Apesar de evitar falar sobre o assunto, a petroleira admite que houve um erro de cálculo na pressão.
Scliar afirma ainda que a empresa apresentou um relatório com informações falsas para as autoridades públicas. De acordo com o delegado, a Chevron declarou ter mais embarcações dedicadas ao recolhimento de petróleo do que de fato havia no local.
“Eles prepararam um relatório no dia 15 dizendo que tinham 17 embarcações fazendo o trabalho, mas a minha equipe só viu uma”, afirmou o delegado.
“Ainda não indiciei, mas eles (Chevron) devem ser indiciados agora, em dois crimes ambientais distintos. O primeiro por fazer o petróleo vazar e o segundo por mandar o petróleo para o solo do oceano. Sem dúvida eles serão indicados pelos dois, entre outros crimes que aparecerem durante o inquérito”, disse.
Procurada pelo iG, a Chevron ainda não se posicionou sobre o assunto.

Foto: satélite Envisat
Mancha é visível no canto inferior direito de imagem de satélite divulgada pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais)


Fonte: IG