domingo, 1 de janeiro de 2012

MORRE O PILOTO ARGENTINO JORGE MARÍNEZ BOERO NO PRIMEIRO DIA DO RALI DACAR


O argentino Jorge Marínez Boero, 38, morreu no primeiro dia de Rali Dacar. O piloto de moto sofreu um acidente na metade da primeira etapa, entre Mar del Plata e Santa Rosa, na Argentina.

O piloto ainda foi socorrido e levado de helicóptero ao hospital, mas não resistiu ao traumatismo no tórax e a uma parada cardíaca sofrida na queda. Ele foi atendido em menos de cinco minutos.

"Estes são os riscos da competição. Lamentavelmente esta má notícia mancha um pouco a competição neste início", disse Ignacio Crotto, coordenador regional do Dacar-2012 ao canal de TV argentino TN.

Juan Mabromata - 31.dez.11/France Presse
O argentino Jorge Martinez Boero com sua moto antes da largada do Rali Dacar deste ano
O argentino Jorge Martinez Boero com sua moto antes da largada do Rali Dacar deste ano

Esta era a segunda participação de Boero na prova. Em 2011, ele também sofreu um acidente e demorou oito horas para ser resgatado.

Segundo agências de notícias, já são cerca de 60 mortes no Dacar desde 1979, quando a competição começou a ser disputada.

Desde 2009, por motivos de segurança, a prova automobilística deixou de ser disputada entre a Europa e a África e se transferiu para a América do Sul. Este ano, a largada foi na Argentina e a chegada é no Peru.

A Argentina acolherá cinco etapas, assim como o Chile, e o Peru terá as quatro últimas, num total de 14 dias de competição, dois a mais que no ano passado.

Nas três edições anteriores, o rali saía de Buenos Aires, partia para o Chile e voltava para capital argentina, mas em 2012 será disputada de Mar de Plata até Lima, no Peru.

Fonte: Folha

CORPO DE DANIEL PIZA É ENTERRADO EM SÃO PAULO


corpo do jornalista Daniel Piza, morto na última sexta-feira (30), foi enterrado por volta das 11 horas deste domingo (1º), no Cemitério de Congonhas, em São Paulo.

Piza tinha 41 anos e morreu após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) em Gonçalves (MG), onde passava as festas de fim de ano com a família.

Paulistano, o jornalista nasceu em 1970, estudou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP) e começou sua carreira de jornalista em "O Estado de S. Paulo" (1991-92), onde foi repórter do Caderno2 e editor-assistente do Cultura.

Juca Varella - 4.abr.2005/Folhapress
Piza tinha 41 anos e morreu vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), em Gonçalves (MG)
Piza tinha 41 anos e morreu vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), em Gonçalves (MG)

Trabalhou em seguida na Folha (1992-95), como repórter e editor-assistente da "Ilustrada", cobrindo especialmente as áreas de livros e artes visuais. Foi editor e colunista do caderno Fim de Semana da "Gazeta Mercantil" (1995-2000).

Em maio de 2000, retornou para o jornal "Estado" para ocupar o cargo de editor-executivo. Atualmente, trabalhava no veículo como colunista.

Traduziu seis títulos, de autores como Herman Melville e Henry James, e organizou seis outros, nas áreas de jornalismo cultural e literatura brasileira, segundo informa o site que mantinha.

Escreveu 17 livros, entre eles "Jornalismo Cultural" (2003), a biografia Machado de Assis "Um Gênio Brasileiro" (2005), "Aforismos sem Juízo" (2008) e os contos de "Noites Urbanas" (2010). Fez também os roteiros dos documentários "São Paulo - Retratos do Mundo" e "Um Paraíso Perdido - Amazônia de Euclides".

O jornalista deixa a mulher, a também jornalista Renata Piza, e três filhos, Letícia, 14, Maria Clara, 10, e Bernardo, 6.

Fonte: Folha

ESPUMA MISTERIOSA SE ESPALHA POR CIDADE INGLESA



Parece neve, mas não é. Uma misteriosa espuma se espalhou com a força dos ventos pela orla da cidade de Cleveleys, na Inglaterra.

Especialistas acreditam trata-se de fenômeno natural em que a espuma é resultado da decomposição de algas, de acordo com o jornal britânico "The Guardian".

Fonte: IG

TERREMOTO ABALA O JAPÃO, MAS NÃO PROVOCA VÍTIMAS

Um terremoto de 7,0 graus de magnitude sacudiu o Japão, mas não provocou vítimas, neste domingo, dia em que o imperador Akihito discursou à nação para expressar a mensagem de Ano Novo, na qual pediu apoio à reconstrução do país após o terremoto e tsunami de março do ano passado.

Um terremoto de 7,0 graus de magnitude sacudiu o Japão, mas não provocou vítimas, neste domingo, dia em que o imperador Akihito discursou à nação para expressar a mensagem de Ano Novo, na qual pediu apoio à reconstrução do país após o terremoto e tsunami de março do ano passado.

O forte terremoto foi registrado às 14H28 (3H28 de Brasília) e foi sentido na região de Tóquio, mas nenhum alerta de tsunami foi emitido, informou a Agência Meteorológica Japonesa.

O epicentro foi localizado nas proximidades de Torishima, ilha que fica 560 km ao sul da capital japonesa, no Oceano Pacífico, e a 370 km de profundidade, segundo a agência. Para o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), a profundidade foi de 348 km.

O terremoto balançou edifícios de Tóquio - em sua maioria construídos com o respeito das normas antissísmicas rígidas do país -, mas não interrompeu a final da Copa do Imperador de futebol no Estádio Nacional da capital.

Os trens e aviões não tiveram as chegadas e partidas alteradas em Tóquio.

No dia 11 de março de 2011, um terremoto de 9,0 graus provocou um gigantesco maremoto no nordeste do Japão. Ao atingir as costas, o tsunami destruiu tudo em sua passagem e atingiu a central atômica de Fukushima Daiichi, o que provocou o acidente nuclear mais grave desde o registrado em Chernobyl (Ucrânia) em 1986.

Mais de 20.000 pessoas morreram ou são consideradas desaparecidas em consequência da catástrofe.

Na mensagem de Ano Novo, o imperador Akihito declarou: "Nosso país atravessa tempos difíceis por causa do terremoto e de outros fatores. No entanto, espero que o coração do povo continue com aqueles que sofreram e que todos continuemos trabalhando juntos para construir um futuro melhor".

Fonte: Jornal do Brasil

BRASIL DEVE AUMENTAR A PRODIÇÃO DE CARNES E GRÃOS EM 40 ANOS


Projeções do Ministério da Agricultura para os próximos 40 anos indicam que o Brasil deve aumentar sua produção atual de grãos em 88% e a de carnes em 98%. A colheita de grãos, estimada em 159 milhões de toneladas para a safra 2011/2012, deve chegar a 299,5 milhões de toneladas em 2050. A produção de carnes, que este ano totalizou 26,5 milhões de toneladas, será de 52,6 milhões de toneladas, de acordo com a previsão.
Milho
As projeções para ospróximos 40 anos indicam que o Brasil deve aumentar sua produção atual de grãos em 88% e a de carnes em 98%

Segundo o coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Garcia Gasques, o aumento da produtividade, gerado principalmente pela adoção de tecnologias e pelo melhoramento do processo de gestão e da qualificação do agricultor, é o principal fator do incremento na produção. A taxa de aumento de produtividade da agricultura brasileira nos últimos anos atingiu uma média de 3,6%, enquanto a dos Estados Unidos, por exemplo, ficou em 1,95%.

Segundo Gasques, o crescimento na produção de grãos será acompanhado pelo aumento da área plantada, projetado em 39%. Assim, a área cultivada deve passar de 46,4 milhões de hectares para 64,5 milhões de hectares.

Fonte: Correio do Brasil

CABRAL TENTA DEFENDER EX-ALIADOS CITADOS NO LIVRO "A PRIVATARIA TUCANA"

Dono de um patrimônio político oriundo da direita, o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral Filho, saiu em defesa de seus antigos padrinhos do PSDB, hoje envolvidos nas denúncias contidas no livro de Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, sobre desvios bilionários durante o processo de privatização de empresa brasileiras como a Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional, entre outras.

– Acho uma bobagem esse discurso. O presidente Fernando Henrique fez muito bem ao Brasil ao abri-lo para investidores nacionais e estrangeiros, ao permitir, no caso da exploração do petróleo e do gás, a entrada de empresas nacionais e multinacionais, acabando com o monopólio da Petrobras, acabando com o monopólio da Telebrás e abrindo para investidores nacionais e as telecomunicações. Qualquer discurso caricato antiprivatização eu rejeito preliminarmente. Esse momento internacional permite um discurso falso, demagógico e arriscado, de que o Estado é capaz de tudo. Pelo contrário, o Estado precisa cada vez mais das parcerias público-privadas. A aliança PT-PMDB é muito positiva para o Brasil, para a governabilidade – disse Cabral em recente entrevista ao diário conservador paulistano Folha de S.Paulo.

Cabral mantém estreitos laços com o empresariado fluminense e chegou a repassar verbas destinadas às obras de contenção de encostas, preservação ambiental e saneamento, no total de R$ 24 milhões, à Fundação Roberto Marinho, pouco antes de uma série de desabamentos de grandes proporções, em vários pontos do Estado, causar a morte de mais de 600 pessoas, há um ano. Atualmente no PMDB, Cabral manteve seus laços políticos com o tucanato, dono dos grandes meios de comunicação no país, e de amizade com o senador Aécio Neves (PSDB-MG); além de empresários beneficiados com o fornecimento de bens e serviços ao governo estadual.

A defesa de Cabral aos antigos correligionários, no entanto, não tem sido suficiente para evitar o aprofundamento da crise no ninho tucano, como aponta a colunista Mônica Bergamo, na mesma Folha de S. Paulo. Segundo a colunista, duas semanas após ter sido lançado, a obra está entre as mais vendidas das livrarias de todo o país e pessoas que convivem com o ex-governador paulista José Serra afirmam que “a mágoa por Aécio Neves – que teria acendido uma faísca para as investigações – aumentou”.

Saia justa

A resposta de Cabral à entrevistadora do diário paulistano, de propriedade de aliados do governador José Serra, não chega ao foco de Privataria Tucana, que aponta evidências de fraudes gigantescas no processo de privatização consolidado nos dois governos de FHC. O fato, explorado à larga na pré-campanha eleitoral de 2002, pouco antes de Serra ser escolhido candidato à sucessão de FHC e o governador fluminense concorrer ao seu primeiro mandato, também não teve repercussão na campanha de outrora.
privatização
Capa de Veja, em 2002

Na época, as denúncias ficaram restritas à disputa intestina que se desenvolvia na direita, entre o antigo e hoje extinto Partido da Frente Liberal (PFL) e o PSDB. Na imprensa, ganhou as páginas da revista semanal de ultradireita Veja, em pesadas tintas contra as mesmas personagens que, agora, frequentam as páginas do livro de Amaury Jr. Quem conduzia a pena de Veja, na ocasião, era o então senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), adversário ferrenho de Serra.

Diante de uma saia justa histórica, hoje a revista não tem como contestar o conteúdo do livro, pois além das provas documentais, a apuração de Amaury Jr. aprofunda a apuração da própria Veja, de maio de 2002, sobre a existência de um propinoduto na privatização da Vale e das teles. As denúncias, que ganharam a capa da revista na época, recaiam sobre o comprador da Vale, Benjamin Steinbruch. Descobriu-se, logo depois, que os tucanos Paulo Renato de Souza, ex-ministro da Educação de FHC, e Mendonça de Barros, então presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram as fontes da reportagem, sempre falando em Off para os repórteres.

Veja também publicou denúncias envolvendo Ricardo Sérgio e Gregório Preciado, chefes do esquema desvendado no livro de Amaury Jr., e com as mesmas denúncias, reforçadas desta vez com provas documentais, e acrescida a participação da filha e genro de José Serra. Atualmente, a revista tem guardado um silêncio suspeito sobre os fatos descritos na obra atual. A exemplo do governador fluminense, a publicação também adota o expediente de avaliar o escândalo sob pontos de vista diversos, na tentativa de minimizar a gravidade dos atos criminosos cometidos à época.

Fonte: Correio do Brasil

CINCO APOSTADORES DIVIDIRÃO A MEGA SENA DA VIRADA

A Caixa divulgou na noite deste sábado, 31, os números do concurso número 1350, da Mega Sena da Virada. As dezenas sorteadas foram: 03, 04, 29, 36, 45 e 55. O prêmio, de R$ 177,6 milhões, superou as expectativas.

Cinco vencedores de cinco Estados diferentes dividirão o prêmio recorde, levando cerca de R$ 35 milhões cada.

De acordo com a Caixa, 88 milhões de bilhetes foram vendidos. Os R$ 177,6 milhões, se aplicados em uma poupança, renderiam cerca de R$ 35 mil por dia.

Fonte: Estadão

CORAÇÃO DE COMERCIANTE VOLTA A BATER SOZINHO DEPOIS DE FICAR PARADO POR DOIS MESES

Era a tarde do dia 12 de agosto quando o coração do comerciante Sérgio Alexandre Genaro, de 48 anos, voltou a bater sozinho depois de passar por quatro cirurgias e ficar dois meses completamente parado, funcionando graças a um coração artificial, que pesava 600 gramas e estava preso pelo lado de fora do corpo.

O desfecho inesperado fez Genaro ser o primeiro paciente do Brasil com indicação para transplante cardíaco cujo órgão voltou a bater espontaneamente.

"Não há outros casos como esse registrados no Brasil. A literatura internacional aponta que isso ocorre em cerca de 1% dos casos", afirmou o cirurgião cardíaco Alexandre Siciliano, do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), responsável pelo implante do coração artificial.

Genaro entrou na mesa de cirurgia no dia 2 de junho para operar o coração - que estava com quatro artérias completamente entupidas. Apesar de sentir cansaço e falta de ar, o comerciante nunca havia suspeitado que poderia haver algo errado com o seu coração.

O problema só foi descoberto quando ele fazia os exames pré-operatórios para uma cirurgia de pedra nos rins: os resultados demonstraram que Genaro já havia sofrido microinfartos silenciosos e o seu coração poderia entrar em colapso a qualquer momento, caso não fosse operado.

"Fui encaminhado direto para o INC. Lá soube que meu coração funcionava com apenas 30% da capacidade e disseram que minha cirurgia teria de ser feita com urgência", diz.

A parada

Por causa da gravidade do problema no coração, o comerciante precisou receber quatro pontes (duas safenas e duas mamárias) para ajudar o fluxo sanguíneo. O coração, entretanto, não suportou a circulação extracorpórea e parou de bater.

"O risco de o coração não voltar depois da cirurgia é pequeno, mas existe. Colocamos um dispositivo para manter a oxigenação e dar assistência para o coração e o pulmão. Era a única alternativa para pensarmos nos próximos passos", explica Siciliano.

Surpreendendo os médicos a cada minuto nessa fase crítica, Genaro manteve todas as funções preservadas, até mesmo as neurológicas. O comerciante entrou para a lista de transplante e, para suportar a espera, a equipe decidiu implantar o coração artificial - que ficou conectado ao órgão natural de Genaro.

O coração artificial é um equipamento descartável usado em pouquíssimos casos para dar uma assistência ao paciente. É ele que faz o serviço de bombear o sangue do coração para o corpo, substituindo as funções do órgão debilitado.

Parte dele é conectada ao ventrículo esquerdo do paciente e parte fica presa para fora do corpo (mais informações nesta página). O aparelho funciona ligado à energia elétrica, mas também possui uma carga de bateria que pode mantê-lo funcionando por algumas horas. Também é possível fazer bombeamento manual.

Ao acordar e saber que estava com um coração artificial para fora do corpo, Genaro se assustou. "Pedi para ninguém encostar porque era aquilo que estava me mantendo vivo. Foi horrível ver aquela borracha saindo do meu corpo e o sangue circulando. Achei que aquilo não ia suportar esperar o transplante."

E não foi fácil. O comerciante permaneceu internado e, aos poucos, seus órgãos começaram a ficar comprometidos. Ele chegou a precisar de respiração mecânica e a fazer hemodiálise. "O aparelho faz um barulho horrível, é ruim para dormir. E eu tinha de ficar isolado por causa do risco de infecção", diz.

Aos poucos, os médicos perceberam que o coração natural de Genaro estava recuperando as funções. Entusiasmados, começaram a diminuir a capacidade de suporte do aparelho, até que o órgão natural voltou a bombear sangue sozinho. "Chorei muito quando soube, foi um presente de Deus. Eu nasci de novo."

Raro

Segundo o cirurgião Siciliano, apenas dez pacientes usaram o aparelho em seis anos - três foram para o transplante, seis morreram enquanto esperavam a cirurgia e apenas Genaro conseguiu se livrar do equipamento espontaneamente.

"Hoje ele está livre do aparelho, da insuficiência cardíaca e da necessidade de transplante. É raríssimo. A literatura aponta que apenas em 1% dos casos o coração volta a bater. E é muito menos comum em pessoas que haviam tido um infarto, já que, neste caso, as células morrem", diz Siciliano.

Genaro recebeu alta no dia 10 de outubro e se recupera na casa da irmã. Faz acompanhamento mensal das funções cardíacas e teve de se adaptar a uma rotina com remédios, dieta e exercícios físicos. Seus dedos dos pés e das mãos, que ficaram necrosados por falta de circulação e quase tiveram de ser amputados, estão voltando ao normal aos poucos.

O comerciante está afastado do trabalho e ainda depende de perícia do INSS para saber se poderá retomar as atividades. "Eu quero e consigo voltar a trabalhar", finaliza.

Fonte: Estadão

FELIZ 2012 PARA TODOS !!!