domingo, 24 de abril de 2011

MAIS DE 500 PESSOAS JÁ MORRERAM EM CONFLITOS NA NIGÉRIA

Mais de 500 pessoas morreram nos conflitos que se seguiram à eleição na semana passada, principalmente no norte do país, região predominantemente muçulmana, disse neste domingo, 24, um grupo de apoio aos direitos humanos da Nigéria. O grupo também advertiu que pode haver mais violência durante as eleições estaduais da próxima terça-feira.

Jovens realizaram protestos nas cidades do norte depois que Goodluck Jonathan, um cristão do sul, foi declarado o ganhador da eleição, vencendo o ex-ditador militar e muçulmano do norte Muhammadu Buhari.

Observadores e muitos nigerianos dizem que o pleito foi o mais justo na populosa nação africana em várias décadas e líderes do mundo todo já parabenizaram e reconheceram a vitória de Jonathan. Mas Buhari diz que houve fraude na contagem dos votos e seus seguidores recusaram-se a aceitar o resultado.

O Congresso dos Direitos Civis (CRC, na sigla em inglês) da Nigéria disse que mais de 500 pessoas foram mortas na segunda-feira e na terça-feira em apenas três cidades: Zonkwa, Kafanchen e Zangon Kataf, na parte sul do estado de Kaduna. "As vítimas foram rodeadas e atacadas e suas casas foram queimadas", disse à Reuters o presidente do CRC, Shehu Sani, num relatório baseado em testemunhos de um grupo de membros das comunidades.

Igrejas, mesquitas, casas e lojas foram incendiadas durante os conflitos. Apesar de um toque de recolher imposto pelo Exército ter reduzido a violência em algumas das maiores cidades depois de apenas um dia, os soldados estão demorando mais a chegar às cidades mais distantes.

Sani disse que o CRC - que tem sede em Kaduna - confirmou a morte de 316 pessoas em Zonkwa, 147 em Sangon Kataf e 83 em Kafanchan. "Os soldados só chegaram lá depois", disse ele.

Uma contagem dos números registrados por autoridades da Cruz Vermelha, de funcionários de saúde e de testemunhas que visitaram os hospitais mostram que houve pelo menos 130 mortos. Mas isso foi apenas em algumas das maiores cidades e não inclui aquelas mencionadas no relatório do CRC. Os conflitos deixaram mais de 40 mil refugiados.

Fonte: Reuters

KUBICA DEIXA O HOSPITAL APÓS 76 DIAS INTERNADO

O piloto polonês Robert Kubica deixou o hospital na noite de sábado, após ficar 11 semanas internado para se recuperar do grave acidente que sofreu durante a disputa do Rali Ronde di Andora, no dia 6 de fevereiro, na Itália. Apesar da alta hospitalar, ele passará por um longo tratamento de fisioterapia antes de poder voltar às pistas, o que ainda não tem data para acontecer.

Considerado um dos maiores talentos da Fórmula 1 na atualidade, Kubica teve várias fraturas pelo corpo e quase perdeu a mão direita no acidente. Desde que foi internado no Hospital Santa Corona, na cidade italiana de Pietra Liguria, ele passou por quatro cirurgias. Mas vem conseguindo fazer uma boa recuperação, o que permitiu que tivesse alta na noite de sábado.

Segundo o boletim médico, as condições de Kubica 'são boas e ele vai começar uma nova fase de recuperação fora do hospital'. Inicialmente, o piloto de 26 anos passará alguns dias em sua casa em Mônaco. Mas ele deve voltar logo para a Itália, onde fará o tratamento com o fisioterapeuta Riccardo Ceccarelli e realizará consultas regulares no Santa Corona.

Na última quinta-feira, Kubica utilizou o site da Renault, sua equipe na Fórmula 1, para se comunicar com os fãs. Ele fez um agradecimento emocionado pelo apoio que vem recebendo desde o acidente e comemorou a boa recuperação. 'Estou começando a me sentir muito bem agora. As coisas estão definitivamente melhorando dia após dia', contou o polonês.

Por conta do grave acidente, Kubica não está disputando a temporada da Fórmula 1 - foi substituído pelo alemão Nick Heidfeld na Renault. Mas ele revelou na quinta-feira que acompanhou as três primeiras etapas do campeonato e elogiou a performance de sua equipe. E também prometeu voltar ainda mais forte para a categoria, sem, no entanto, estipular um prazo para isso.

Fonte: Estadão