segunda-feira, 9 de maio de 2011

PETROBRÁS É A MARCA MAIS VALIOSA DA AMÉRICA LATINA

O Brasil domina a lista das marcas mais valiosas da América Latina, segundo levantamento BrandZ Top 100, divulgado nesta segunda-feira pela Millward Brown. Dos oito nomes listados, seis são de marcas brasileiras.

A Petrobras aparece em primeiro lugar, avaliada em US$ 13,4 bilhões (aproximadamente R$ 22 bilhões), um crescimento de 39% em relação a 2010. No ranking mundial, a estatal brasileira ocupa a 61ª posição.

O segundo lugar ficou com a mexicana TelCel, com marca no valor de US$ 11,5 bilhões (R$ 18,5 bilhões), um avanço de 6,7% no ano.

O banco brasileiro Itaú ficou com a terceira colocação no ranking da América Latina, com marca estimada em US$ 9,6 bilhões (R$ 15,5 bilhões), o que representa um crescimento de 29% frente a 2010.

O Bradesco ficou com a quarta posição, com US$ 8,6 bilhões (R$ 13,8 bilhões). O número representa aumento de 15% em comparação com 2010.

Em seguida, figuram a marca mexicana de cerveja Corona (US$ 5,4 bilhões), a brasileira Natura (US$ 4,6 bilhões), e as cervejas brasileiras Skol (US$ 4,6 bilhões) e Brahma (US$ 2 bilhões).

Segundo o levantamento, a Apple superou o Google e se tornou a marca mais valiosa do mundo, com valor estimado em US$ 153 bilhões (aproximadamente R$ 246 bilhões).

Fonte: IG

BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL TEM SUPERAVIT DE 126% EM RELAÇÃO A 2010

A balança comercial brasileira registrou superavit de US$ 969 milhões na primeira semana de maio e acumula US$ 5,998 bilhões em 2011. Na comparação do acumulado do ano, 2011 registra um resultado 123,6% superior ao resultado de 2010 (US$ 2,682).

O resultado foi divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento e compreende o período que vai de 1º de maio ao dia 8. O saldo comercial é resultado da diferença entre exportações e importações.

Na primeira semana de maio, as vendas brasileiras ao mercado externo foram da ordem de US$ 5,290 bilhões, com média diária de US$ 1,058 bilhão. Enquanto as importações chegaram a US$ 4,321 bilhões, com média diária de US$ 864,2 milhões.

A média das exportações de maio deste ano (US$ 1,058 bilhão), é 25,5% superior ao resultado do mesmo mês do ano passado (US$ 843 milhões). Já na comparação com a média diária de abril deste ano (US$ 1,061 bilhão), houve redução de 0,4%.

Fonte: Folha

SÃO PAULO LIDERA CASOS DE BULLYING NO PAÍS

Quase metade dos estudantes do Sudeste do País (47%) já viu algum colega sofrer bullying, definido como uma agressão feita de forma sistemática, praticada pelo menos três vezes contra a mesma pessoa num mesmo ano. Esse índice, o maior do País, é o dobro em relação à taxa do Norte, onde o número cai para 23,7%.

A região Sudeste também apresenta a maior taxa de alunos que admitem terem sido vítimas de maus-tratos na escola ao menos uma vez na vida: 40%. No Brasil, cerca de 70% dos estudantes dizem já terem presenciado cenas de violência em suas unidades de ensino.

Os números pertencem à pesquisa Bullying escolar no Brasil, publicada no ano passado pela ONG Plan Brasil, com base em dados referentes a 2009. Foram ouvidos 5.168 alunos de escolas públicas e privadas brasileiras, de 10 a 15 anos. Três instituições da capital paulista e uma de São José do Rio Preto, no interior do Estado, compõem o panorama do Sudeste.

As estatísticas mostram que a própria escola, quando focada na competição, é um ambiente que pode propiciar atos de violência e humilhação. O assunto ganhou destaque sobretudo após o episódio de Realengo, interior do Rio de Janeiro, que completou um mês anteontem. Na ocasião, alegando ter sido vítima de bullying no passado, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola em que estudou na infância e matou a tiros 12 crianças.

“A escola valoriza a individualidade, a competição e não a solidariedade. Exalta só o aluno bom, o que chega na hora e cumpre as regras”, analisa Luciene Tognetta, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Moral (Gepem) da Unicamp.

O praticante de bullying, de acordo com especialistas, tem autoestima elevada, orgulha-se de ser violento e se acha bem-sucedido por agredir um colega para uma plateia que até o aplaude. O alvo, por sua vez, concorda, intimamente, com as humilhações. É o caso de jovens obesos ou portadores de deficiências, por exemplo: como sabem que essas características são malvistas socialmente, acabam intimidados pelas ofensas dos colegas.

“Por isso, têm tanta dificuldade de reagir”, explica Telma Vinha, doutora em Psicologia e professora da Faculdade de Educação da Unicamp. Para Telma, o problema está em considerar apelidos e brigas como comportamentos próprios da idade. “A agressão só é considerada grave contra a autoridade escolar. Entre pares, é tratada como se fosse ‘apenas’ brincadeira”, diz. Ou seja, as escolas “não apregoam o respeito mútuo, igual para todos”.

Exemplo disso é o relato de F.C.G., de 13 anos, de São Bernardo, no ABC. Ele foi expulso do colégio por ofender a diretora, após ser chamado de “marginal” por ela. E admite que já humilhou as meninas da turma, em outras ocasiões, e nunca foi punido.

“Paz não é ausência de conflito, mas conflito bem resolvido”, defende a psicóloga Isabel Leme, da Universidade de São Paulo. “A escola precisa desenvolver o diálogo, com respeito e sem punição”, diz.

Presidente da Fundação Criança, ONG de São Bernardo do Campo que lida diretamente com casos de bullying, Ariel de Castro diz que os professores precisam de ajuda. “Sozinhos, eles não têm condições de fazer mais esse trabalho. As escolas precisam de equipes multidisciplinares para detectar os conflitos e agir preventivamente”, acredita.

Fonte: Jornal da Tarde

ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS SÃO USADOS COMO MULAS DO TRÁFICO INTERNACIONAL

Estudantes de classe média de Belo Horizonte estão sendo recrutados para buscar drogas sintéticas da Europa e 13 envolvidos com o tráfico internacional já foram presos. Um dos identificados pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal fez seis viagens seguidas. A venda é facilitada pelos contatos dos estudantes na internet.

Segundo a polícia, eles têm vida confortável em endereços nobres da capital, acesso à cultura e ao conhecimento em cursos do ensino superior, mas desafiam o risco de ser presos por tráfico internacional. O jovem que se envolve com este tipo de negócio, de acordo com a PF, costuma ser usuário de ecstasy e LSD e abusa das redes sociais na internet para ampliar seus contatos. Diante da prisão de 13 jovens que se envolveram com tráfico nos últimos seis meses, a Delegacia de Repressão a Entorpecentes traçou um perfil dessa garotada. Para o delegado Bruno Zampier, responsável pelas investigações, o conceito de mula, apelido de quem faz transporte de drogas, está superado e virou quase uma profissão.

O delegado informa que, no Brasil, muitos se movimentam com cargas de cocaína, como é o caso da estudante mineira de 21 anos presa semana passada em Recife. Na quarta-feira, um jovem de Florianópolis foi detido ao desembarcar no aeroporto de Confins com 33 mil comprimidos de ecstasy, um recorde na apreensão. Ele vinha de Bruxelas, na Bélgica, produtor de drogas sintéticas, como a Holanda. De acordo com Zampier, o jovem que se oferece para transportar drogas vê no tráfico oportunidade de obter vantagem financeira e de conseguir manter o próprio consumo, já que parte do pagamento é feita com comprimidos de ecastasy ou pontos de LSD.

“O perfil é de jovens entre 20 e 30 anos, filhos da classe média ou de famílias tradicionais, cooptados com a promessa de receber entre R$ 15 mil e R$ 20 mil por remessa de droga, o que na prática não ocorre. Como são usuários, eles têm acesso ao meio e muitos contatos, principalmente pela internet, nos sites de relacionamento e bate-papo. É a oportunidade de conseguir lucro fácil e drogas. Fazem por pura curtição, diferentemente do traficante do morro, que quer ascensão social e poder. Mula não é mais o coitadinho que se aventura para conseguir um dinheiro a mais. Os jovens que se envolvem fazem disso uma profissão. Chegam a fazer várias viagens como transportadores de drogas. Já identificamos um que fez seis viagens”, diz o delegado.

Haxixe

O delegado Bruno Zampier cita exemplos de jovens investigados que moravam nos bairros de Lourdes e Cidade Nova e no Conjunto Alphaville, em Itabirito. Um estudante de administração de 24 anos, do Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul, foi preso em janeiro, no aeroporto de Confins, com 14,8 mil pontos de LSD. Ele é acusado de ser o distribuidor da droga, que vinha de Bruxelas. Outra prisão feita pela DRE foi a de um rapaz que morava com os pais num apartamento de luxo na Rua Tomé de Souza, na Savassi, e distribuía haxixe. Toda negociação era feita na porta de casa.

“São pessoas novas, inteligentes, com bom nível de cultura e até empreendedoras, embora criem negócios ilícitos. São verdadeiros Johnnys (referência ao ex-traficante João Guilherme Estrella, de classe médica alta do Rio, preso pela PF na década de 1990 e cuja história virou filme)”, lembra.

Segundo o delegado, não existe mais a figura de um grande distribuidor, pois o jovem usuário, que tem uma grande rede de contatos na internet, descobre o fornecedor e passa a fazer a distribuição em seu próprio negócio. “Muitos viajam de férias e trazem para vender em festas, aos amigos e na faculdade. Outros ganham as passagens e ficam duas semanas na Europa com tudo pago pelo fornecedor, à espera do contato e da bagagem, que já vem pronta com a droga escondida. Eles têm conhecimento e mais meios de ludibriar o trabalho da polícia”, conta o delegado federal.

Redes sociais monitoradas

Para tentar identificar os mulas, policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes ensinaram técnicas de investigação aos funcionários da Receita Federal, o que resultou na enorme apreensão de ecstasy esta semana em Confins. Um grupo de agentes da delegacia trabalha exclusivamente no terminal, fazendo a triagem de passageiros. Cães farejadores são usados para fiscalizar bagagens. Há ainda policiais que se infiltram em festas e boates e monitoram redes sociais e sites de relacionamento em busca de informações sobre esses grupos.

“Observamos indícios e abordamos as pessoas. Na maioria das vezes, viajam sozinhas, compram passagens com dinheiro, pouco antes do embarque, saem por um aeroporto e voltam por outro e ficam nervosas diante dos agentes. Na rota do tráfico, que passa por todos os locais com voos internacionais, 100% do que chega é droga sintética; do que sai é cocaína.”

Zampier defende uma punição mais dura para o transportador da droga, a proibição das festas rave e ainda faz um alerta: “A sintética é a droga do momento. Vigora entre os jovens a falsa impressão de que o uso do produto não traz consequências para a saúde, o que é inverdade. Não causa dependência química, mas psíquica. A linha entre o traficante e o usuário é muito tênue”.

Estudiosa do assunto, a professora de pós-graduação do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Regina Medeiros diz que o interesse dos jovens no tráfico está relacionado a uma característica especial da sociedade contemporânea: o desejo de consumo. Segundo ela, jovens de classe média, com mais instrução, são recrutados porque têm facilidades com outros idiomas e conhecem o funcionamento dos aeroportos. A especialista concorda que o acesso fácil à informação favorece as relações criadas na rede para este tipo de negócio.

“A classe alta quer ter mais dinheiro no banco, quer viajar mais e ter um carro melhor. E o público jovem, interessado na droga, acompanha o desejo de quanto mais se consome, mais ele acha que precisa. Isso é determinante para a escolha do caminho que seguem, mais arriscado e de ganho fácil. No campo das drogas, a internet garante ao sujeito confiabilidade para negociar com quem quiser. Ali, ele vende, compra, distribui. Não é um desvio de comportamento, é o estilo de vida da sociedade. O desvio está na ilegalidade da atividade. Acho que falta vontade política para discutir a questão e propor medidas”, avalia a professora.

Fonte: Estado de Minas

MULHERES TRAFICAM NAS CADEIAS E PRESÍDIOS NO BRASIL

O arrependimento já veio há algum tempo, em forma de tristeza, mágoa, revolta e saudade dos quatro filhos que deixou do lado de fora da Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. Entretanto, durante cinco anos, Jani Fernandes de Jesus, 28, “achava muito fácil entrar com a droga” no Complexo Penitenciário da Papuda, onde levava entorpecentes para o marido, detido por assalto à mão armada. A sensação de impunidade, aliada à oportunidade do lucro e ao que ela defendia ser “fidelidade amorosa”, alimentou o tráfico. Mas o resultado foi desastroso. Após ser denunciada pela própria sogra, em 2009, Jani foi presa e condenada a seis anos de cadeia. 

Jani Fernandes  passou cinco  anos levando  maconha para o  marido na Papuda  e foi denunciada  pela própria sogra: dinheiro usado para pagar as contas (Fotos: Gustavo Moreno/CB./D.A Press)
JANI FERNANDES PASSOU 5 ANOS LEVANDO DROGAS PARA O MARIDO PRESO 
NA PAPUDA
Casos como o de Jani, segundo as autoridades, são recorrentes. Apenas na Colmeia, existem outras 136 mulheres detidas sob a mesma acusação — 27% das atuais 524 internas foram autuadas por levarem drogas aos companheiros ou parentes presos em outras instituições. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, esse percentual está em ascensão. Em maio de 2009, a proporção era de 22%. Só no mês passado, segundo a Subsecretaria do Sistema Penitenciário, 63% das mulheres presas no DF foram autuadas por tráfico.

No restante do país, o retrato é parecido. O último levantamento do Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça (MJ), aponta que 42% das 34.807 mulheres detidas em dezembro de 2010 respondiam por tráfico de drogas. De acordo com o MJ, a proporção de presas no país por envolvimento na venda de entorpecentes é maior do que o percerntual de homens (19%). Os números mostram que a tendência é que a quantidade de mulheres detidas por esse tipo de crime cresça cada vez mais.

Apesar do ato da revista, inspeção obrigatória para o ingresso e a saída de estabelecimentos penais, parte dos flagrantes ocorre não apenas por evidências materiais, mas pelo nervosismo ou até a “inexperiência” das visitantes, relata Jani. “Só fui presa porque minha própria sogra me denunciou. Mas a maioria das mulheres que levam drogas sabe do risco que correm. Mesmo que não tenham conhecimento no início, elas vão aprendendo na convivência com o companheiro”, afirma. 

Jani levava maconha para o marido “por necessidade”, e a droga acabava sendo vendida para outros internos. Com o dinheiro que recebia nas visitas, ela pagava o aluguel, as contas e as compras de casa. “Ele estava preso e eu estava sozinha com os filhos. Como a droga é valorizada dentro da cadeia, o tráfico representava um jeito de ganhar dinheiro”, conta. 

Segundo a delegada Deuselita Martins, diretora da Colmeia, muitas mulheres se envolvem com a venda de entorpecentes e especialmente no tráfico em área de segurança a partir do relacionamento com um parceiro já vinculado ao crime. “Elas se deixam levar por um amor doentio e correm o risco por eles. Agora, estão mais espertas, mas muitas que vêm para a penitenciária em função deles continuam se relacionando, mesmo que eles estejam presos também”, diz.

Quando a mulher é presa, mas o companheiro está solto, elas costumam ser abandonadas. “Na penitenciária feminina, a grande maioria das visitas são de mulheres. Os homens arranjam outras parceiras e acabam deixando as que perderam a liberdade”, conta Deuselita. O marido de Jani Fernandes, por exemplo, que já foi solto, nunca a visitou na Colmeia.

Obrigação

Antes de ser presa, Jani trabalhava como cabeleireira — atividade que também exerce na Colmeia. Ela conta que chegou a conseguir sustentar a família legalmente, mas se via obrigada a continuar traficando. “Meu marido virou um viciado. Não comia sem a droga e teve dois princípios de convulsão no presídio. Tinha medo que ele morresse. Eu era pressionada”, desabafa. “Não me vejo como criminosa. Na verdade, acho que não sou nem traficante. Sou uma mula, fui usada.”

Outro fator que agrava o problema ocorre sob a vigilância das próprias autoridades: o aliciamento de mulas. Uma visitante que não quis se identificar, abordada pela reportagem do Correio em dia de visita na Papuda, revela que a prática é recorrente: “Já me ofereceram R$ 1 mil para eu entrar com drogas dentro do presídio. As traficantes de verdade não entram, pagam as mulas para correrem o risco por elas”. Segundo a visitante, “é mais fácil encontrar entorpecentes dentro do presídio do que fora”.

Apoio ao crime

O sociólogo Ignácio Cano, do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), lembra que, historicamente, as mulheres são usadas para fazer o transporte de drogas. “Em geral, a mulher no tráfico tem um papel de complementação, de apoio. A prisão de mulheres no tráfico internacional, por exemplo, é comum porque elas são menos suspeitas e mais recorridas.” De acordo com o sociólogo, as polícias vêm fazendo um esforço de processar as mulheres dos traficantes, ainda que por outros crimes que estejam vinculados à prática. Em relação ao tráfico de substâncias e objetos ilícitos para dentro das penitenciárias, Cano lembra que, mais nociva do que a entrada das drogas é o ingresso de armas e de celulares. 

Fonte: Correio Brasiliense

BRILHO DIFERENTE EM OLHO DE BEBÊ LEVA A DIAGNÓSTICO DE CÂNCER

Ativistas querem que pais sejam alertados sobre uma forma rara de câncer que pode ser detectada através de sinais no olho da criança.

O retinoblastoma, um tumor maligno da retina que afeta crianças com menos cinco anos de idade, pode levar à remoção do olho se houver demora no tratamento.

Detectar a presença do tumor o mais rápido possível pode acabar sendo decisivo - o que pode ser feito com ajuda de uma mera fotografia.


Ilustração de retinoblastoma (BBC)
O sinal mais claro do retinoblastoma é um tipo de brilho branco na pupila do olho, causado pelo reflexo da luz do tumor na parte posterior do olho do bebê. Ele pode ser detectado em fotos do rosto da criança, especialmente quando a cor branca de um olho contrasta com a cor do outro olho.

Ali Fryer, mãe do pequeno Darcey, deve à observação de uma amiga o diagnóstico de sua filha de seis meses, que se deu em fevereiro.

“Uma ex-aluna de piano minha viu um pequeno brilho no olho direito de Darcey (em uma foto) e sugeriu que eu a levasse ao médico. Eu a levei na manhã seguinte e nosso médico nos conduziu diretamente para a emergência. Naquela tarde mesmo (o diagnóstico) foi confirmado’’, conta a mãe.

Ali nunca havia ouvido falar dessa condição. Ela e seu marido não tinham ideia do futuro que seria reservado à sua filha. Foi uma época confusa e penosa.

“Se o tumor tivesse sido um pouco maior, o olho dela teria de ser removido. No momento há um chance de que em seis meses a quimioterapia possa salvar seu olho’’, conta a mãe.

Tratamento

Darcey foi submetida a quimioterapia e a exames regulares sob anestesia, para avaliar o seu progresso.

A criança conta com uma chance de 50% de manter o seu olho direito. Há o perigo de que o tumor se propague para o olho esquerdo – mas é raro que isso aconteça.

No momento, a quimioterapia vem reduzindo o retinoblastoma e Darcey está lidando bem com os efeitos colaterais.

A mãe conta que foram prescritos remédios que visam amenizar os efeitos colaterais do tratamento, como uma solução de lactose para combater a constipação, e "um creme maravilhoso para prevenir o ressecamento da pele e a perda de cabelo". "Bem, ela só tem alguns fios, de qualquer maneira", afirma Ali.

A família vem recebendo a visita de enfermeiras duas vezes por semana. Elas monitoram a quimioterapia e realizam testes sanguíneos.

Na Grã-Bretanha, a retinoblastoma afeta um em cada 20 mil bebês por ano e representa 3% dos tipos de câncer no país.

A boa notícia é que 98% das crianças submetidas a tratamento sobrevivem. Mas cerca de 80% das crianças afetadas acabam tendo o olho removido porque a maior parte dos casos não é diagnosticada cedo o suficiente.

Prevenção

Ashwin Reddy, cirurgião ocular infantil e perito em retinoblastoma do Royal London Hospital diz que o tumor é capaz de matar.

“Detectar o reflexo branco ou brilho branco no olho pode fazer uma diferença vital porque, assim, o tumor não vai estar tão evoluído e nós não seremos obrigados a remover o olho’’, afirma.

A quimioterapia é o tratamento padrão para o retinoblastoma, mas também podem ser usados terapia a laser e radioterapia.

Um tipo relativamente novo de quimioterapia no qual medicamentos são submetidos diretamente ao olho por meio de uma artéria na perna evita as tradicionais complicações decorrentes da quimioterapia tradicional, que é aplicada através de uma linha intravenosa central.

Mas ainda não há garantias de que novos tratamentos sejam bem-sucedidos.

Crianças que acabam tendo de ter seu olho removido podem tê-lo substituído por um olho artificial aplicado seis semanas após a operação.

Ali Fryer adverte para a a necessidade de detectar os sinais da retinoblastoma ainda no estágio inicial.

“Se você constatar algo incomum no olho de seu bebê ou de sua criança, por favor leve-a ao médico. Pode muito bem não ser nada e você poderá permanecer tranquilo. Ou pode ser algo que exige tratamento. E se for retinoblastoma, você poderá salvar os olhos de sua criança, se não a própria vida dela.’’

Fonte: BBC Brasil

EXPORTAÇÕES ALEMÃS SOBEM 7,3 % EM UM MÊS

A Alemanha registrou em março o maior valor já assinalado de suas exportações, segundo dados divulgados nesta segunda-feira.

As exportações em março somaram 98,3 bilhões de euros (cerca de R$ 225 bilhões), uma alta de 7,3% em relação ao desempenho de fevereiro e de 15,8% em relação a março do ano passado.

É o montante mais elevado desde que o nível de exportações começou a ser medido, em 1950.

O valor das importações em março também foi o maior desde 1950, tendo alcançado um total de 79,4 bilhões de euros, alta de 3,1% em relação a fevereiro e de 16,9% comparado a março do ano passado.

"Década de ouro"

A Alemanha é o segundo maior exportador mundial, ficando atrás apenas da China.

''A Alemanha está à beira de uma 'década de ouro''', afirmou Chrstian Schulz, do Banco Berenberg.

Outro analista do setor financeiro, Cartsen Brzeski, da consultora ING, disse que a economia alemã ''está agora transitando com suavidade''.

As cifras recordistas da Alemanha são sinais fortes de que há ''duas marchas'' na zona do euro.

Enquanto as economias da Alemanha e da França continuam a crescer de forma robusta, outras, como as da Grécia e de Portugal estão lutando contra um cenário de elevadas dívidas públicas.

Fonte: BBC Brasil

MERCADO REDUZ PREVISÃO DE INFLAÇÃO PARA 2011

O mercado reduziu sua previsão de inflação neste ano após oito semanas de alta, e voltou a elevar o cenário para a taxa de juro no ano que vem, segundo o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.

A estimativa para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2011 caiu para 6,33 por cento, ante 6,37 por cento na semana anterior. O prognóstico para 2012 manteve-se em 5 por cento.

A meta do governo para ambos os anos para a inflação tem centro em 4,5 por cento e tolerância de dois pontos percentuais.

A previsão para a inflação em 12 meses caiu pela segunda semana, para 5,27 ante 5,34 por cento.

A previsão para a taxa Selic neste ano ficou estável em 12,50 por cento, enquanto a em 2012 foi elevada de 12 para 12,25 por cento.

Para o crescimento do Produto Interno Bruto, a previsão do mercado para 2011 foi mantida em 4,00 por cento, enquanto que a estimativa para 2012 foi ligeiramente reduzida para 4,21 por cento, de 4,25 por cento.

O prognóstico para a taxa de câmbio neste ano ficou estável em 1,62 real. A projeção para o dólar em 2012 ficou em 1,70 real.

Fonte: Reuters

GOVERNADOR JAQUES WAGNER RETIRA A BARBA POR 500 MIL REAIS

No fim desta manhã de domingo, 8, o governador Jaques Wagner cumpriu a promessa de retirar a barba e doar os R$ 500 mil pagos pela Gillette para o investimento em projetos do Instituto Ayrton Senna na Bahia. O local escolhido foi a Escola Tertuliano de Gois, no Alto das Pombas, uma das quatro unidades de ensino que serão beneficiadas com a iniciativa. "É a barba da educação", disse, ao aparecer de barba feita após 34 anos.

Antes e depois: Jaques Wagner retirou a barba por R$ 500 mil pagos pela Gillette
Segundo o governador, tudo começou como uma brincadeira, que ele esperava se tornar realidade. Segundo ele, a única preocupação é com a reação da primeira-dama, Fátima Mendonça. "Tá me esperando em casa e eu espero que goste", torceu.

A decisão por doar os recursos para a educação se deveu à promessa feita no último Fórum Econômico de Comandatuba, no mês passado, de ajudar o Instituto Ayrton Senna, entidade ligada à causa. O local foi escolhido, segundo o governador, pelo trabalho de combate à violência que está sendo implementado na região do Calabar e do Alto das Pombas.

Fonte: A Tarde

SAÍDA DE BORNHAUSEN APROFUNDA A CRISE NO DEM

Presidente de honra do Partido dos Democratas (DEM), Jorge Bornhausen(SC) divulgou, nesta sexta-feira, sua disposição de abandonar a legenda de ultradireita mas afirmou, no entanto, que seu destino não será o PSD, partido idealizado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Por enquanto, prefere ficar sem partido.

– Vou me desfiliar, mas não tenho razão para continuar participando da atividade partidária – disse.

Bornhausen aproveitou uma palestra do vice-presidente Michel Temer sobre reforma política, organizada pela Associação Comercial de São Paulo, em um hotel na capital paulista, para avisar aos seus aliados que não pretende mais continuar na legenda que, em plena crise, tende a desaparecer. O prefeito Kassab também estava presente no evento e ambos conversaram animadamente.

O advogado, líder de extrema direita, chega aos 73 anos depois de passar por legendas como o PDS, que apoiava a ditadura militar, depois o o PFL (atual DEM), que ajudou a fundar, em 1985, após ocupar uma cadeira no Senado Santa Catarina entre 1999 e 2007. Bornhausen também governou Santa Catarina entre 1979 e 1982, foi ministro da Educação em 1986 e 1987 e embaixador do Brasil em Portugal, durante os primeiros quatro anos do governo de Fernando Henrique Cardoso.

Fonte: Correio do Brasil