terça-feira, 17 de agosto de 2010

LULA AFIRMA: SERRA NÃO TEM DISCURSO


Em visita à cidade pernambucana de Petrolina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que o candidato à Presidência José Serra (PSDB) terá dificuldades para afinar um discurso na disputa eleitoral.
"Às vezes, ele (Serra) fica tentando dizer coisas na área da Saúde. Ele fala, fala, mas essas pessoas esquecem que, para se vingar de mim, acabaram com a CPMF. Tiraram por pura vingança", afirmou Lula em entrevista a rádios locais.
Lula disse ainda que, para disputar a Presidência da República, é preciso "colocar o pé no barro". "Só no gogó, não dá. Tem que colocar o pé no barro. Esse Brasil não é a avenida Paulista. Isso eu sei que incomoda", alfinetou.
Durante o mês de agosto, o candidato tucano concentrou sua agenda no Estado de São Paulo, com aparições em diversos pontos da cidade, como os bairros da Liberdade, do Grajaú e na favela de Heliópolis, além de uma passagem pela cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
O presidente Lula também disparou contra seu antecessor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), acusando-o de privilegiar apenas correligionários durante seus dois mandatos.
"Pergunte ao governo de São Paulo, ao governo do Rio Grande do Sul. Eu desafio. Coloquei muito mais dinheiro nos governos Serra e Alckmin do que o Fernando Henrique Cardoso, (isso) porque a minha relação não é entre partidos políticos, é de governabilidade e respeito com o povo brasileiro", afirmou Lula.
Lula esteve em Pernambuco para inspecionar as obras atrasadas da ferrovia Transnordestina. Após conceder entrevista coletiva a emissoras de rádio, o presidente seguiu para Salgueiro, também no interior do Estado, onde irá inaugurar a fábrica de dormentes que irá abastecer as obras da ferrovia.

Fonte: Reuters
DILMA NA GARUPA DE LULA

E SERRA, NA DE QUEM?

MAIS UM NOVO RECORDE NA ARRECADAÇÃO FEDERAL

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou, em julho, R$ 67,973 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira,17. A arrecadação do mês de julho representou mais um recorde neste ano, em que todos os meses a marca foi quebrada.

O resultado foi 10,54% superior a junho deste ano (em ternos reais considerando o IPCA) e representou alta (real) de 10,76% em comparação com julho de 2009.

A arrecadação administrada pela Receita Federal em julho somou R$ 64,213 bilhões, com alta (real) de 6,64% ante junho e 10,16% sobre julho de 2009. As demais receitas totalizaram R$ 3,759 bilhões, com alta real de 194,3% ante junho e 22,01% sobre julho de 2009.

No acumulado do ano, a arrecadação federal soma R$ 447,464 bilhões, com alta real de 12,22% ante igual período do ano passado.

Fonte: Estadão

LUCRO RECORDE DO BANCO DO BRASIL


O Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido de R$ 2,327 bilhões no segundo trimestre, com alta de 13,2% em relação ao mesmo período de 2009. O banco também anunciou ganho de R$ 2,725 bilhões, que inclui vários eventos extraordinários, como a venda de participação na bandeira de cartões Visa e a reversão de provisão para devedores duvidosos.

No semestre, o BB atingiu um lucro líquido de R$ 4,383 bilhões, com alta de 34,9% na comparação com igual período de 2009.

O presidente do BB, Aldemir Bendine, atribui a melhora do resultado à expansão da carteira de crédito e ao aumento de renda da população brasileira. Segundo ele, nos últimos anos foram incorporados ao sistema financeiro 30 milhões de pessoas, que passaram a tomar crédito e usar serviços bancários.

A carteira de crédito total do BB fechou junho em R$ 326,5 bilhões, com crescimento de 29% em 12 meses e de 6,9% ante o primeiro trimestre de 2009. O destaque foi a expansão dos empréstimos para pessoas físicas, que aumentaram 48% em 12 meses. Essa carteira superou a marca histórica de R$ 100 bilhões.

Nesse segmento, ganhou relevância o crescimento da carteira de crédito consignado (37%) e das operações de financiamento a veículos (178%). O forte crescimento das operações de crédito para veículos é influenciado pela incorporação da carteira do Banco Votorantim, banco especializado no segmento.

Sem o Votorantim, a carteira teria crescido 19%. Os dados do banco passaram a ser consolidados no resultado do BB a partir do segundo semestre de 2009. No consignado, a expansão foi influenciada pela compra do banco paulista Nossa Caixa e pelos contratos de exclusividade com prefeituras e governos.

Já nos empréstimos para empresas, o BB fechou junho com saldo de R$ 135,6 bilhões, expansão de 31,2% em 12 meses e de 5,9% sobre o trimestre anterior. Os empréstimos para médias e grandes empresas foram os que mais aumentaram.

Calote

Mesmo com o crescimento do crédito, a taxa de calote caiu no período e voltou para níveis de dezembro de 2008. A taxa de inadimplência, para créditos em atrasos com mais de 90 dias, fechou junho em 2,7%, abaixo dos 3,1% de março e dos 3,3% do mesmo período de 2009.

Bendine projeta nova queda do índice de inadimplência. Para ele, o indicador pode cair para o nível de 2,6%, registrado antes da crise financeira de 2008.

A queda do calote levou o BB a reduzir as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa. No segundo trimestre, essas despesas chegaram a R$ 2,871 bilhões, queda de 5,1% ante o trimestre anterior e de 9,5% comparada com os meses de abril a junho de 2009. Para o executivo, o foco do banco em carteiras menos arriscadas, como consignado, imóveis e financiamento de veículos, explica a melhora dos números.

As receitas de prestação de serviços somaram R$ 3,954 bilhões no segundo trimestre, evolução de 15,1% ante igual período de 2009. O desempenho foi beneficiado, segundo o BB, pela consolidação de receitas do Banco Votorantim e da Nossa Caixa.

Dentre os serviços oferecidos pelo banco, os que mais renderam receitas foram as operações de crédito e cartões. As tarifas cobradas nos empréstimos e na conta corrente cresceram, respectivamente, 19,8% e 14,1% ante igual trimestre de 2009. A alta ocorreu sem aumento de tarifa, informou o BB.

Expansão do crédito

R$ 326,5 bi foi o saldo da carteira total do banco no primeiro semestre do ano

48% foi quanto aumentou o saldo de empréstimos a pessoas físicas em 12 meses até junho

178% foi o crescimento de financiamentos para veículos

Fonte:Estadão