domingo, 27 de junho de 2010

CRISE: OS TUCANOS E OS DEM(OS) EM GUERRA DECLARADA

DEMÓSTENES TORRES DEFENDE O ROMPIMENTO COM O PSDB


Considerando-se alijados da campanha de Serra e tratados com desrespeito, lideranças do DEMos já defendem o rompimento da aliança nacional com os tucanos.

Caso a convenção nacional do partido decida por não coligar com Serra, ele perde cerca de um terço de seu tempo na televisão.

O senador Demóstenes Torres (DEMos/GO) afirma que não faz sentido para seu partido estar coligado com o PSDB sem ter a vaga de vice:

- Se eles não querem estar com o DEM, não há motivo para o DEM ficar com eles. Assim sairíamos da aliança formal e não apoiaríamos oficialmente ninguém, como acontece com outros partidos. [referindo-se ao PP]

Demóstenes lembrou que, hoje, em queda nas pesquisas, a candidatura tucana já não seduz:

- Se o vice fosse uma unanimidade nacional, como Dom Paulo Evaristo Arns, até poderíamos aceitar. Mas um nome como o de Alvaro, que é querido por todos nós, mas que com o seu perfil há vários no DEM, não há razão para ficarmos sem a vaga. Não queremos ficar só com o ônus da aliança, ainda mais hoje que a candidatura não é nenhuma Ferrari.

O deputado Ronaldo Caiado (DEMos-GO) foi no mesmo caminho, dizendo que, caso o PSDB insista com Alvaro, o DEMos pode sair da aliança nacional e investir seus esforços e tempo de TV na eleição de uma bancada parlamentar. E concluiu:

- Eles se acostumaram com um DEM que chia e depois se acomoda, dessa vez não vamos deixar isso assim. Ou reagimos ou a sigla acaba como partido, vira subalterna, e não parceira do PSDB.

Com informações do portal IG

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