terça-feira, 11 de janeiro de 2011

SATÉLITE EUROPEU PLANCK OBSERVA O UNIVERSO FRIO

Milhares de fontes de radiação muito frias no Universo formam o novo catálogo feito com os dados recompilados pelo satélite europeu Planck. Em seus primeiros resultados científicos, apresentados em París, esta semana, o satélite revelou uma população invisível de galáxias envolvidas em pó a milhares de anos e que formaram estrelas a um ritmo muito mais elevado do que vemos em nossa galáxia atualmente. 

O satélite foi lançado em 2009 para estudar a formação das primeiras estruturas em grande escala no Universo, de onde surgiram as galáxias. Estas estruturas são as que rompem a uniformidade da radiação de fundo de microondas, a que permanece como um eco do Big Bang, já que foram emitidas 380.000 anos depois, quando o Universo já estava esfriando.

Os dados recolhidos pelo satélite Planck confirmam a teoria de que esta névoa local de microondas procede de grãos de pó que giram sobre si mesmos a uma altíssima velocidade devido a colisões com átomos em movimento ou pacotes de ondas ultravioleta.

Resultados del satélite 'Planck'
Para Nabila Aghanim do CNRS e da Universidade Paris Sud "estas observações serão utilizadas como tijolos na construção do universo".

O satélite segue observando o Universo desde a sua órbita de Lissajous ao redor do segundo ponto de Lagrange do sistema Sol-Terra. Seus próximos dados serão publicados em  janeiro de 2013 e os seus responsáveis esperam que o fundo cósmico de microondas seja revelado em detalhes.

Fonte: El País.

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