quarta-feira, 20 de abril de 2011

REAL MADRID LIQUIDA O BARCELONA

Em um duelo de dois tempos distintos e decidido apenas na prorrogação, o Real Madrid venceu o Barcelona, por 1 a 0, com gol de Cristiano Ronaldo, e conquistou o seu 18º título da Copa do Rei da Espanha após 18 anos. Antes do triunfo desta quarta-feira no estádio Mestalla, em Valência, a última vez que o time merengue havia levantado a taça do torneio havia sido em 1993, na final contra o Zaragoza.


Em um jogo que o Real foi melhor no primeiro tempo, e o Barça superior na segunda etapa, o título foi decidido apenas no tempo extra. Méritos para o oportunismo do português Ronaldo e para o sólido esquema bem armado pelo técnico José Mourinho. Em sua 37ª decisão da Copa do Rei, o time da capital espanhola ganhou pela 18ª vez, enquanto a equipe da Catalunha perdeu a sua 10ª final em 26 disputadas.

Após o empate por 1 a 1 pelo Campeonato Espanhol, no último sábado, o Real levou a melhor no segundo confronto entre a equipes. No próximo dia 27 e no dia 3 de abril, os rivais ainda duelam pela semifinal da Champions League.

O jogo - As duas equipes começaram se estudando bastante, mas logo se soltaram e as chances foram aparecendo. No primeiro tempo, foi o Real Madrid que teve as melhores oportunidades de abrir o placar, enquanto o Barcelona encontrava dificuldades para encontrar espaços na forte marcação armada por Mourinho. A tensão pela rivalidade entre as duas equipes também ficou evidente desde os primeiros minutos. Primeiro, desentendimento entre Arbeloa e David Villa, depois chegada dura de Pepe em Mascherano, e muitos empurrões entre os jogadores.

Sergio Ramos e Arbeloa comemoram junto com Cristiano Ronaldo, autor do gol do título do Real Madrid

O primeiro gol do duelo quase saiu aos 12 minutos, quando Cristiano Ronaldo recebeu pela direita e chutou cruzado, mas Mascherano salvou quase em cima da linha. O atacante português teve outra boa chance aos 36 minutos, mas o goleiro Pinto fez a defesa. A melhor de todas as oportunidades aconteceu aos 44: Özil cruzou da direita e o zagueiro Pepe cabeceou na trave.

Na segunda etapa, os papéis se inverteram, foi o Barcelona que dominou as ações ofensivas e encurralou o rival. O técnico Guardiola passou a usar mais Daniel Alves pela lateral direita e Pedro aberto pela ponta esquerda, descongestionando o meio-campo.

Aos 24 minutos, a rede chegou a balançar e a torcida catalã comemorou, mas o atacante Pedro estava em posição de impedimento depois de passe de Messi. Logo depois, Mourinho titou Özil e colocou o atacante Adebayor. Mas o Barça continuou atacando, e o goleiro Casillas fez duas boas defesas em dois minutos, em finalizações de Messi e de Pedro Rodríguez. Iniesta também criou bons lances pelo meio, mas o Real se segurou como pôde.

Em um contragolpe, aos 42 minutos, em uma das raras vezes que o time merengue chegou à frente após o intervalo, Cristiano Ronaldo foi travado por Daniel Alves. Aos 44, foi a vez do argentino Di María exigir uma grande defesa do goleiro Pinto.

Com o empate por 0 a 0, a final foi para a prorrogação. A partir daí, a supremacia do Barcelona não era mais tão grande, e o Real Madrid incomodava bastante nos contragolpes. Aos 8 minutos, Ronaldo chutou cruzado e a bola passou bem perto da trave.

Então, aos 12 minutos a torcida madridista explodiu no Mestalla. O brasileiro Marcelo tabelou na esquerda com Di María, que cruzou na área para Cristiano Ronaldo. O português subiu mais do que a zaga e cabeceou para o gol: 1 a 0 Real.

Após o intervalo do tempo extra, bem que os catalães tentaram ir ao ataque, mas a sólida marcação do time da capital espanhola prevaleceu. Di Marían, após falta dura, ainda foi expulso nos acréscimos. Festa branca pelo título da Copa do rei e promessa de mais dois grandes duelos pela semifinal da Champions League.

Fonte: Estadão

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