quarta-feira, 4 de maio de 2011

BOLSAS AMERICANAS RECUAM PELO 3º DIA CONSECUTIVO

Fracos dados macroeconômicos aumentaram a inquietação dos investidores do mercado acionário em relação ao recente rali, o que derrubou as bolsas de valores norte-americana pelo terceiro dia seguido nesta quarta-feira.

O índice Dow Jones caiu 0,66 por cento, para 12.723 pontos. O Standard & Poor's 500 recuou 0,69 por cento, para 1.347 pontos. O Nasdaq registrou desvalorização de 0,47 por cento, para 2.828 pontos.

Setores que tiveram bom desempenho recentemente, como os de energia e industrial, foram os mais atingidos, e um importante índice dos temores de investidores subiu pelo quarto dia consecutivo, no que alguns dizem ser a senha para mais fraqueza no mercado acionário.

"Acho que há uma chance de que o mercado já tenha atingido sua máxima no ano", disse Doug Kass, fundador e presidente da Seabreeze Partners Management, na Flórida.

"Os investidores deveriam assumir uma postura mais conservadora e aumentar suas posições de caixa", acrescentou.

O índice de energia do S&P, que acumula alta de quase 12 por cento em 2011, caiu 1,6 por cento nesta quarta-feira, enquanto o de matérias-primas recuou 1,7 por cento, e o industrial perdeu 1,4 por cento.

As ações da Caterpillar, componente do Dow Jones, perderam 2,2 por cento, mas ainda acumulam alta de 18,3 por cento este ano.

Relatórios mostraram uma desaceleração na atividade do setor de serviços nos Estados Unidos em abril. O indicador desacelerou a 52,8 no mês passado, ante 57,3 em março. O número veio bem abaixo das previsões de economistas, de 57,4. Leituras acima de 50 indicam expansão.

No mesmo período, as contratações do setor privado foram mais fracas do que o esperado. O relatório da ADP Employer Services mostrou que geração de 179 mil empregos, menos que as expectativas de economistas, que esperavam geração de 198 mil postos.

O índice de novas encomendas na pesquisa de gerentes de compras atingiu o menor nível desde dezembro de 2009. O indicador caiu para 52,7 em abril, contra 64,1.

Os relatórios "colocam em dúvida a noção otimista de uma recuperação regular e autossustentável", disse Kass.

Os números também ditaram cautela antes do relatório de emprego a ser divulgado na sexta-feira, um dos indicadores econômicos observados mais de perto.

Fonte: Reuters

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